Maomé e o Corão segundo Santo Tomás de Aquino:
“Maomé seduziu os povos prometendo-lhes deleites carnais. ....
“Introduziu
entre as poucas coisas verdadeiras que ensinou muitas fábulas e falsíssimas
doutrinas. Não aduziu prodígios sobrenaturais, único testemunho adequado da
inspiração divina. ....
“Afirmou
que era enviado pelas armas, sinais estes que não faltam a ladrões e
tiranos. Desde o início, não acreditaram nele os homens sábios nas coisas
divinas e experimentados nestas e nas humanas, mas pessoas incultas,
habitantes do deserto, ignorantes de toda doutrina divina. E só mediante a
multidão destes, obrigou os demais, pela violência das armas, a aceitar a sua
lei.
“Nenhum
oráculo divino dos profetas que o precederam dá testemunho dele; ao contrário, ele
desfigura totalmente o Antigo e Novo Testamento, tornando-os um relato
fantasioso, como o pode confirmar quem examina seus escritos.
“Por
isso, proibiu astutamente a seus sequazes a leitura do Antigo e Novo
Testamento, para que não percebessem a falsidade dele”.
“Summa
contra Gentiles”, L. I, c. 6.
São João Damasceno, Doutor da Igreja, sobre os
muçulmanos:
“Até o momento a superstição dos ismaelitas, arautos do Anticristo, continua a enganar os povos.
“São
descendentes de Ismael, filho de Abraão e de Agar; os ismaelitas são também
chamados comumente de agarianos.
“Eram
idólatras, adoravam a estrela Lúcifer e Vênus, que chamavam, Chabar ou grande,
até o tempo de Heráclio.
“Então
levantou-se entre eles um falso profeta, chamado Maomé, que havendo
encontrado os livros dos Antigo e Novo Testamentos, e tido contato com um monge
ariano, formulou uma heresia nova.
“Conseguido
o favor de seu povo por uma aparência de piedade, difundiu o rumor que os
escritos lhe vinham do céu.
“Escreveu
um livro eriçado de coisas ridículas, onde expõe a sua religião.
“Estabelece
um Deus do universo, que não foi engendrado, nem engendrou nada.
“Diz que
Cristo é o Verbo de Deus e seu Espírito, mas criado e servidor que nasceu sem
cooperação humana, de Maria, irmã de Moisés e de Aarão, por operação do Verbo
de Deus, que nela entrou; que os judeus, havendo querido, por um crime
detestável, pregá-lo numa cruz, apoderaram-se dele, mas não crucificaram senão
sua sombra: de sorte que Jesus Cristo não sofreu nem a cruz nem a morte, tendo
Deus, a quem era todo querido, arrebatado o Verbo aos céus”.
(Fonte: “Fount of Knowledge, part two entitled Heresies in Epitome: How
They Began and Whence They Drew Their Origin”, The Fathers of the Church, vol.
37 (Washington, DC: Catholic University of America Press, 1958), pp. 153-160).
FONTE: BLOG GLÓRIA DA IDADE MÉDIA.
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