domingo, 12 de dezembro de 2010

Inimigos do namoro e do casamento (e como superá-los).




Hoje em dia, graças à TV, revistas masculinas ou femininas (leia-se machistas ou feministas), à revolução cultural gramscista (promovida nas escolas, nos meios de comunicação, na música, nas artes e na literatura)e ao desleixo com a catequese (educação religiosa), fica fácil constatar um sério dano às relações entre homens e mulheres, inviabilizando o namoro e o casamento.

É como uma instigação para a luta entre quadrilhas rivais de bandidos: ambos os gêneros são atiçados um contra o outro com ódio, desconfiança, medo e desrespeito.

Os homens são ensinados a buscar o poder, o dinheiro, a força, a violência, e ensinados a ver as mulheres como um mero objeto de satisfação sexual a ser adquirido através de promessas apelativas para seus desejos (instigados) de conforto, badalações caras, bem-estar, admiração, carinho e afeto incondicionais, presentes caros, massagens no ego, relações românticas em que todos os seus desejos sejam satisfeitos, etc. Será o caminho mais rápido para aproximar-se e impressionar mulheres tolas que se deixam seduzir por tais promessas.

A palavra é esta: sedução, a arma do capeta.

Obviamente, as mulheres são ensinadas a acreditarem que têm direito a tudo isso (eis o perigo da "conscientização de seus direitos" = criação de falsas expectativas que serão inexoravelmente frustradas, levando à revolta, ao ódio, à desconfiança, à violência, ao ceticismo e ao cinismo).

E o homem que não lhes corresponda a tal expectativa será sumariamente descartado.

Já as mulheres, também são ensinadas a lidar com as fraquezas dos homens: sedução pela beleza, pelo sexo, por uma vida aconchegante e carinhosa e que satisfaçam as ilusões deles, igualmente instigadas pelos sedutores de plantão. As moças, então, investem num aparato de roupas provocantes e chamativas, maquiagens, cabelos bem tratados, etc. Tudo isso para que elas tenham acesso à satisfação de seus desejos. E, quando os homens se desapontam com uma interesseira, frustam-se da mesma maneira. Ai do tolo que morder a isca!

Necessidades se confundem com desejos e vice-versa, eis a tática do demônio para confundir as pessoas.

Os desejos são infinitos e nunca satisfazem o ser humano.

As necessidades são finitas e satisfazem o mínimo necessário para a vida. O resto, quem satisfaz, é Deus com Seu Amor e Sua Graça.

Mulheres necessitam de carinho e um ambiente acolhedor para que possam oferecer seu amor ao seu escolhido.

Homens querem oferecer um braço forte e amigo para poderem receber esse amor que tanto querem.

A necessidade é de amor. Só o amor satisfaz, e o amor de Deus é o único que satisfaz plenamente.

A confusão é confundir amor com oferta de sexo fácil (o que afasta os pretendentes, que não desejarão uma mulher frívola, fácil e leviana para um relacionamento sério, e os quais, por sua vez, abandonarão tais mulheres, as quais pensarão que homem só quer sexo e não quer compromisso). Outra armadilha é confundir poder, dinheiro e força com proteção: isso atrai as interesseiras, o que fará os homens terem uma péssima idéia das mulheres.

Como terminar o ciclo vicioso?

As pessoas estão encontrando dificuldade para se relacionarem, casarem-se e manterem seus casamentos por causa dessa desconfiança mútua.

A melhor política é comportar-se com decência, cultivando valores interiores espirituais, levando uma vida modesta e sem ostentação de beleza (mulheres) ou dinheiro e poder (homens). Assim, atrairão menos pessoas interesseiras e exibirão virtudes que poderão atrair pessoas bem intencionadas, que admirarão boas qualidades. Isso não afastará todas as pessoas interesseiras mas diminuirá o assédio por elas, ao passo que mais pessoas interessadas em valores mais profundos estarão mais atentas e desejarão a companhia desses virtuosos.

Invista no cultivo de uma personalidade de bom moço ou de boa moça: esses tipos sempre serão procurados e estão com alta cotação no mercado pois estão cada vez mais raros neste mundo massificado.

Um rapaz honrado e de comportamento decente sem vestimentas que o "vendam" como um playboy hedonista não passará sem ser percebido por uma boa moça, além de afastar as "piriguetes", "piranhas" e "barangas" de plantão.

Uma boa moça com bons modos, vestida de modo decente e delicado, sem deslumbramentos e com bons sentimentos afastará os "cachorros" interesseiros, e atrairá rapazes bem intencionados.

Suas chances aumentarão!

E, quando se encontrarem, nada os separará, pois a cobiça, o egoismo, o orgulho, a arrogância, a frivolidade, o materialismo e o utilitarismo, ausentes de suas vidas, é que causam toda separação.

A outra medida a ser tomada é...cair na real! É preciso voltar para a realidade e descobrir que promessas românticas de amores tórridos, sexo intenso, conforto garantido, etc são ilusões. Que os relacionamentos precisam levar à formação de uma família, em que valores como amor (cristão, agape, não o de filminhos açucarados, eros, nem uma philia de gostar), amizade, respeito, admiração mútua por suas qualidades, abandono de atitudes utilitárias de usar o outro como um meio para atingir uma mera satisfação de desejos, sabedoria, paz e bem-querer prevaleçam e o lar se torne um santuário: um por todos e todos por um!

Hoje em dia, namorado ou marido são as pessoas de quem se esperam homenagens, conforto, romantismo, dinheiro, badalações e tudo o que ultrapassa o limite das necessidades e entra no campo da satisfação de desejos mundanos.

Hoje em dia, namorada ou esposa são pessoas de quem se esperam sexo ardente, bom humor frequente, beleza eterna, algum conforto e tudo o que ultrapassa o limite das necessidades e entra no campo da satisfação de desejos mundanos.

Nada mais falso e afastado da realidade!

E ambos, ao não mais oferecerem o esperado, são descartados como coisas. Eis a degeneração total das relações humanas: tratar alguém como se fosse uma coisa, uma peça de reposição. Eis a frustração de quem usa e de quem é usado! Acordem para mais essa artimanha satânica!

O amor philia (gostar) é só uma ponte para o bem-querer (agape). O eros (desejar possuir) é só uma ilusão.

Os relacionamentos são campos de prova para o amor agape: caridade, misericórdia, apreço, bem-querer por uma criatura amada por Deus. É querer o bem da outra pessoa, mesmo que não gostemos do que ela faça ou de certas características suas. É perguntar-se: "o que posso oferecer?", e não "o que ganho com isso?". É amar como Jesus Cristo amou a todos os pecadores e aleijados. Aprenda com o Cristo!

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