sábado, 30 de novembro de 2013

Orar e perseverar no bem, exorcismo, ações dos demônios e outras coisas que muitos negligenciam.

Orar sempre, sem desanimar

Padre Duarte Lara

Jesus, no Evangelho de hoje, disse uma palavra sobre a necessidade de orarmos sempre sem desanimar. Este é o segredo: rezar sempre sem desanimar. A oração é a "gasolina" da sua vida espiritual. Imagine um homem que tem seu carro e sai sem ver o combustível; uma hora o carro vai parar.

Uma frase de Santo Afonso Maria de Ligório diz que: "Quem reza se salva e quem não reza se condena". É importante a oração na nossa vida, da mesma forma que a água o é para o corpo. Um corpo não pode viver sem água, e uma alma não pode viver sem oração.

Lá na Europa existe um tipo de loteria que sorteia milhões de euros. Na minha paróquia, eu já perguntei a alguns fiéis: "Se você tivesse que escolher entre receber Jesus na Eucaristia ou receber o prêmio da loteria, qual escolheria?" Algumas pessoas dizem: "É, padre, eu gostaria de receber as duas coisas" (risos).

Existem coisas para as quais nós não damos o devido valor. Se você precisasse fazer todo o sacrifício para receber Jesus na comunhão uma única vez, já valeria a pena.

Eu vi uma frase do monsenhor Jonas Abib da qual gostei muito: "Quem não adorar não vai aguentar". Isso é muito certo, porque o mundo está cada vez mais violento contra os filhos de Deus, e os cristãos já são o grupo religioso mais perseguido do mundo. Em muitos países ainda existe certa liberdade religiosa, mas a cultura já está começando a se tornar hostil à religião. Um padre amigo meu, dos Estados Unidos da América, relatou que há alguns anos as pessoas pediam a bênção a ele quando o encontravam, mas, hoje, ele me disse, com tristeza, que muitas delas cospem nele quando o veem.

Sabe quais são os remédios mais vendidos em Portugal? Três tipos de antidepressivos, porque vivemos numa cultura que está banindo Deus de seu meio. A humanidade está virando as costas para Deus e agora sofre as consequências disso. Em Fátima, numa época em que não havia TV, não tinha cinema, não tinha internet, Nossa Senhora disse: "Muitas almas vão para o inferno". Imagine nos tempos de hoje.

Dizer que se iria faltar à Santa Missa do domingo era um absurdo naquela época, e hoje muitas pessoas vão à Missa na terça-feira para não irem aos domingos.

"A cultura está se tornando hostil ao Cristianismo", afirma padre Duarte Lara
Foto: Natalino Ueda/cancaonova.com

O tempo em que vivemos é de grande mentira, no qual se prega que o mal é um bem. "Tudo é bom", dizem, o homossexualismo, todas as religiões, o aborto, a eutanásia, etc., etc. Tudo isso faz parte de uma "catequese" do mundo.

São Paulo, na segunda Carta a Timóteo, fala dos tempos dolorosos:

"Nota bem o seguinte: nos últimos dias haverá um período difícil. Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados,desalmados, desleais, caluniadores, devassos, cruéis, inimigos dos bons, traidores, insolentes, cegos de orgulho, amigos dos prazeres e não de Deus, ostentarão a aparência de piedade, mas desdenharão a realidade. Dessa gente, afasta-te!" (II Tim 3, 1-5)
São Paulo nos dá uma fotografia dos tempos de hoje e ainda alerta: "Pois todos os que quiserem viver piedosamente, em Jesus Cristo, terão de sofrer a perseguição" (II Tim 3, 12). Por isso se você não colocar a oração, como centro de sua vida, não vai aguentar esta perseguição do mundo.

Esta força para suportar as tribulações vem da constância na oração. Por essa razão me incomoda muito a vida dos primeiros cristãos, quando professar a fé em Jesus era algo ilegal, sem dizer a quantidade de ídolos dos quais estavam rodeados e, mesmo assim, não os adoravam. Quantos mártires foram produzidos nesse cenário! Diante disso perguntamos: temos coragem de dar a vida por Jesus como fizeram os primeiros cristãos?

No Império Romano eles obrigavam os cristãos a sacrificarem animais em nome do "deus imperador"; e os cristãos diziam: "Obedecemos você como autoridade civil, mas jamais como Deus. Se quiser me matar pode matar". Olhe que fé!

Nós vivemos num mundo "fácil", onde até a religião é aquela que você mais gosta; é só ver a Nova Era, com a doutrina da reencarnação, as energias e tudo o mais... Estes venenos têm se espalhado pelo mundo rapidamente. Então recordamos que, neste mundo, diante deste contexto, quem não rezar não vai aguentar.

"É preciso colocar a oração no centro da vida!", exorta o sacerdote português
Foto: Natalino Ueda/cancaonova.com

Jesus nos pede hoje que tomemos uma decisão: rezar todos os dias. Quem puder, procure ir à Missa todos os dias, reze o terço diariamente, procure um sacerdote e faça a confissão, estes são e sempre foram o segredo dos santos. Deus não vai permitir que se percam tantas almas, Ele vai dar uma "sacudida" no mundo, mas você não precisa esperar por isso, abra os olhos agora!

A confusão vai aumentar ainda mais no mundo. Agora, na Inglaterra, estão colocando em prática uma lei que obriga todas as agências de adoção a entregarem crianças para casais homossexuais. O problema é que, na Inglaterra, a maioria das agências são católicas, e se elas não as entregarem para adoção desses casais estarão cometendo um crime. No Canadá um padre foi preso por pregar Romanos 2 na Santa Missa.

Onde estão os soldados de Cristo? Nós temos dois bilhões de cristãos que estão calados! Quem vai lutar pela Palavra do Senhor? Deus chama você! E se um dia você levar um tiro por defender a Palavra de Deus, glória a Deus! Você vai para o céu direto.

O inimigo de Deus está pegando muitas almas pelos pecados da carne. Jacinta [Três Pastorinhos] já dizia, há quase cem anos, antes de morrer, que os pecados mais graves são os da luxúria, os pecados de ordem sexual. O mundo hoje trata a sexualidade como um esporte. Os cristãos devem se levantar para uma "cruzada" a favor da pureza.

Toda superstição é um pacto com o demônio

Pe. Duarte Lara

Deus muda o nosso coração com a oração
. Ontem falei um pouco sobre a virtude da religião, que é como a justiça aplicada a Deus. Jesus nos disse: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22). “E o que é de Deus, padre?” É dar a Ele o que Lhe é devido: a honra, a glória, a adoração. Isso também é uma virtude, uma disposição interior, de dar a Deus o que pertence a Ele.

Como toda virtude, ela [a virtude da religião] cresce com o exercício. Uma pessoa que quer andar de bicicleta, por exemplo, tem que treinar. Da mesma forma, quem quer tocar violão, deve tocar um dia, dois dias, três dias; ninguém nasce aprendendo a tocar violão. Quem me ensinou a rezar? Minha mãe. A religião é uma virtude que se aprende; e a Igreja é esta grande família que nos ensina a rezar, é só olhar a vida dos santos.

De duas grandes formas se pode pecar contra essa virtude: sendo omisso, ou seja, não dando a Deus o que Lhe é devido, ou fazendo aquilo que é contrário a Ele. Deste último temos o pecado da irreligião e o de superstição.

O pecado de irreligião é não ter respeito ou aversão ao que é sagrado. Por exemplo: jogar futebol é uma coisa boa? Sim. E jogar futebol dentro da igreja? Claro que não, isso seria um sacrilégio. Jesus, por exemplo, ficou irado e expulsou os vendilhões do templo quando viu que faziam comércio na casa de Deus, no templo de Jerusalém.

Mas, hoje, gostaria de falar de um pecado que está crescendo muito no mundo, o da superstição. Por este pecado o demônio adquire um domínio maior sobre nós do que por intermédio de outros pecados. A superstição é divinizar o que, na realidade, não é divino. E existem três grandes formas de superstição: a idolatria, a adivinhação e a magia.

Na adivinhação você coloca verdade e confiança em algo que não vem de Deus, como, por exemplo, nos búzios, nas cartas, nos adivinhos, entre outros. Na magia, você faz algo muito parecido, mas não em termos de conhecimento, mas sim de poder, ou seja, você busca uma força que não é a de Deus, é oculta, não vem de Jesus de Nazaré. Você vai a um bruxo, vai a um curandeiro ou cartomante para buscar algo que só Deus pode lhe dar. O povo de Israel chamava esta prática de adultério para com Deus. Tem gente que vai à Missa num dia e no outro vai ao terreiro [de práticas ocultas].
Cuidado, meu irmão, isso é muito perigoso! Isso é um pecado de irreligião, ou seja, é como se você estivesse dizendo para Deus: "Olha, aquilo que só o Senhor poderia me dar eu estou buscando em outro lugar, pois eu não confio no Seu poder".

"O demônio engana muita gente!", alerta padre Duarte Lara.
Foto: Wesley Almeida/Cancaonova.com

Nós perdemos esta sensibilidade espiritual, e ainda dizemos: "Ah! Mas isso não vai fazer mal a ninguém!". A Palavra de Deus diz que estas práticas [ocultas] são abomináveis! (cf. Dt 10, 12). Ao praticá-las você estará traindo o seu Deus! O Catecismo da Igreja Católica afirma que toda forma de adivinhação deve ser rejeitada.

O demônio engana muita gente, dizendo que não tem problema frequentar estes lugares, buscar um bruxo, etc., mas depois ele lança o veneno, divide os casais, faz a pessoa pecar contras as coisas sagradas.

Santo Tomás de Aquino ensina que “toda adivinhação é obra de demônio", e Santo Agostinho escreveu um livro inteiro condenando a prática da adivinhação, afirmando que recorrer a estas práticas é fazer pactos com o demônio. Estes cultos de adivinhação trazem implícito um pacto com o demônio, e para ser liberto desse pacto é preciso uma renúncia explícita. Adivinhação é quando você pede ajuda ao demônio para conhecer coisas futuras ou coisas escondidas. “O demônio sabe das coisas futuras, padre?” Não, ele age como um meteorologista, ele faz cálculos para dizer o que vai acontecer.

Santo Afonso Maria de Ligório, bispo e doutor da Igreja, alerta que quem busca adivinhos ou invocação dos mortos (necromancia) faz um pacto explícito com os demônios. Esse santo afirma que os supostos espíritos que falam nos médiuns são, na verdade, os demônios. As pessoas ficam espantadas porque os médiuns falam com a voz do pai, da mãe, de um ente querido que morreu, porque o demônio também conhece os nossos entes queridos. Abra o olho porque aquele que fala ali não é a pessoa que já morreu, mas sim o demônio!

Todo tipo de adivinhação ou invocação de mortos é pecado grave e deve ser confessado, nos ensina a Igreja. São estes pactos que abrem as portas para a ação do demônio em nossas vidas. Daí começam a acontecer coisas em você, no seu corpo, doenças que não têm explicação, desmaios, etc. Isso porque você foi mexer com fogo, foi buscar solução em lugares que não vêm de Deus.

A ação do demônio

Padre Duarte Lara
Foto: Fotos CN / Wesley Almeida
Não tem graça maior do que esta: receber Jesus na Eucaristia! Que graça é poder participar da Santa Missa todos os dias! Outra graça é poder buscar o sacramento da reconciliação. Precisamos, com frequência, confessar os nossos pecados. É uma necessidade para nossa alma, da mesma forma que é uma necessidade para o nosso corpo um banho regenerador e purificador. Nossa Senhora pede que nos confessemos, ao menos, uma vez a cada mês! Não deixe de buscar este sacramento de cura e libertação que a Igreja nos oferece.

Na Primeira Carta de São João está escrito que Jesus veio "para destruir as obras do diabo" (I João 3,8b).

Vejo dois erros graves dentro desta dimensão do combate espiritual que enfrentamos todos os dias. O primeiro erro é o daqueles que dizem: “Padre, eu acredito em Deus, mas não acredito na existência do demônio”. Ora, meus irmãos, quantas vezes a Palavra de Deus nos testemunha a respeito da ação dos anjos e dos demônios! São muitos os que acreditam mais na ciência do que na Palavra de Deus. E aquilo que a ciência não consegue explicar, ela simplesmente nega.

Muitos, até mesmo dentro da Igreja, não acreditam na existência dos anjos. Veja o que nos ensina o Catecismo da Igreja Católica no número 328: “A existência dos seres espirituais, não corporais, a que a Sagrada Escritura habitualmente chama anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura é tão claro como a unanimidade da Tradição”.

Se a ciência diz que algo é verde, mas Deus afirma que é azul, quem está certo? Deus, meus irmãos! Ele não erra jamais. É verdade que, hoje, conhecemos tantas coisas a respeito daquilo que outrora não conhecíamos. Mas também é verdade que existe o mundo dos espíritos. Vivemos num constante combate espiritual.

O segundo erro grave que vejo é o de se supervalorizar a ação do demônio. São aqueles que veem o diabo em tudo. Não, meu irmão, ele não é deus; é uma criatura. Jamais será maior do que o Senhor nosso Deus.

"Estando na graça de Deus é que prevalecemos sobre as insídias do demônio", ensina padre Duarte Lara
Foto: Fotos CN / Wesley Almeida

Portanto, existem dois erros bem sérios: o de negar a existência do demônio e o de dar-lhe um poder que ele não possui.

Temos que combater nossas más inclinações. Precisamos buscar constantemente nossa conversão interior. Mas afirmar que tudo o que nos acontece é por causa do demônio torna-se um erro. Outra coisa importante: não podemos ter medo do inimigo de Deus. Ele age em nossa vida por meio das tentações que enfrentamos. Até mesmo Jesus teve de combatê-las no deserto. Se nesta vida não tivéssemos de enfrentar as tentações, viveríamos deitados numa espécie de “sofá espiritual”. Mas não é isso! Cada tentação que superamos nos leva ao crescimento da fé. Jesus não deixou de se deparar com as tentações. Mas o que fez Nosso Senhor? Ele pediu ao Pai: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal”.

A ação do demônio pode acontecer sobre pessoas, coisas e lugares. A Palavra de Deus nos dá muitos exemplos disso. O beato João Paulo II nos alertou que quem não acredita na existência do demônio, também não acredita na existência de Deus.

Uma pessoa atacada pelo inimigo de Deus sofre distúrbios físicos e psicológicos. Sente como que “agulhadas” no seu corpo, dores inexplicáveis, dentre tantos outros sintomas. Mas o mais importante, meus irmãos, é termos a consciência de que diante do combate espiritual que vivemos, o melhor remédio é estarmos sempre na graça de Deus.

Precisamos viver na presença de Deus! Conheço o caso de um jovem que ingressou numa seita satânica e começou a fazer sacrifícios para conquistar as coisas que queria. Pois bem, este rapaz se apaixonou por uma jovem que ele havia conhecido. Começou, então, a fazer vários sacrifícios satânicos para possui-la, mas nada dava certo! Ele não conseguia nada com essa jovem. Sabe por quê? Porque aquela moça rezava o santo terço todas as manhãs e participava da Santa Missa todos os dias. Eis as nossas armas, meus irmãos! Estando na graça de Deus é que prevalecemos sobre as insídias do demônio.

Essa moça acabou levando o rapaz para a Igreja. E ali o demônio foi perdendo sua força e sua influência sobre aquele jovem e a conversão aconteceu. Glória a Deus!

Padre Pio gostava de chamar o santo terço de “a arma”. Certa vez, uma mulher disse ao santo a respeito de como estava surpresa ao vê-lo rezar tantos terços diariamente. Ao que o santo italiano respondeu: “O que me surpreende é como a senhora reza tão poucos terços!”.

Acima do santo rosário, está a Eucaristia. 90% das pessoas que procuram a ajuda de um exorcista não estão vivendo na graça de Deus. São pessoas que se afastaram da Eucaristia, não participam da Celebração Eucarística, não se confessam há anos, não rezam o santo terço com frequência. Se você tirar o pecado da sua vida, o inimigo de Deus não encontrará espaço para agir.

Dou a vocês esses preciosos conselhos: uma boa confissão ao menos uma vez por mês, Santa Missa e comunhão diárias. A Santa Missa é um “energético espiritual”. Precisamos nos encher de Deus todos os dias. Afastemo-nos do pecado! E nos esforcemos em caminhar diariamente na graça do Pai.

FONTE: http://comosercristacatolica.blogspot.com.br/

O modo de estudar, segundo Santo Tomás de Aquino.


O modo de estudar, segundo Santo Tomás de Aquino

“Já que me pediste, frei João ‒ irmão, para mim, caríssimo em Cristo ‒, que te indicasse o modo como se deve proceder para ir adquirindo o tesouro do conhecimento, devo dar-te a seguinte indicação: deves optar pelos riachos e não por entrar imediatamente no mar, pois o difícil deve ser atingido a partir do fácil. E, assim, eis o que te aconselho sobre como deve ser tua vida:

“1. Exorto-te a ser tardo para falar e lento para ir ao locutório.

“2. Abraça a pureza de consciência.

“3. Não deixes de aplicar-te à oração.

“4. Ama freqüentar tua cela, se queres ser conduzido à adega do vinho da sabedoria.

“5. Mostra-te amável com todos, ou, pelo menos, esforça-te nesse sentido; mas, com ninguém permitas excesso de familiaridades, pois a excessiva familiaridade produz o desprezo e suscita ocasiões de atraso no estudo.

“6. Não te metas em questões e ditos mundanos.

“7. Evita, sobretudo, a dispersão intelectual.

“8. Não descuides do seguimento do exemplo dos homens santos e honrados.

“9. Não atentes a quem disse, mas ao que é dito com razão e isto, confia-o à memória.

“10. Faz por entender o que lês e por certificar-te do que for duvidoso.

“11. Esforça-te por abastecer o depósito de tua mente, como quem anseia por encher o máximo possível um cântaro.

“12. Não busques o que está acima de teu alcance.

“13. Segue as pegadas daquele santo Domingos que, enquanto teve vida, produziu folhas, flores e frutos na vinha do Senhor dos exércitos.

“Se seguires estes conselhos, 
poderás atingir o que queres.”


FONTE: BLOG GLÓRIA DA IDADE MÉDIA.

Inquisição Protestante.

. INQUISIÇÃO PROTESTANTE
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Autor: Fernando Nascimento
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Introdução
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O artigo que segue, revela em rica bibliografia, os números de mortos e requintes de crueldade dos incomparáveis tribunais eclesiásticos protestantes. E deixará claro que as levianas acusações protestantes contra a Igreja Católica, sorrateiramente mudaram o significado da palavra “inquisição”, que quer dizer apenas: “sindicância”, “investigação”, em sinônimo de “matança de pessoas”.

Ainda hoje, esse erro circula no meio protestante. Tal quimera caiu por terra, quando o renomado historiador Agostino Borromeo, após demorado estudo sobre a inquisição, concluiu que não chegaram a cem, o número de mortes, cometidas por católicos que em desobediência ao Papa, empregaram pena de morte contra os inquiridos.

Antes, abramos um parêntese, para de fato mostrarmos conforme os historiadores, que muita calúnia se lançou contra a Igreja Católica, no que concerne a falsa acusação de matança de “centenas”, “milhares” e até “milhões” de pessoas. Pura lenda, que na verdade não passava de mentira estratégica protestante, fomentada por anticatólicos como: Russel Hope Robbins, o apostata Doelling, Jules Baissac, Jean Français e Reinach.

O próprio Rui Barbosa quando principiante inexperiente, traduziu “O Papa e o Concílio” uma obra de um deles, do Doelling, e se arrependeu mais tarde, proibindo no prefácio a publicação da mesma, pelas calúnias apaixonadas. Dizia mais tarde Rui Barbosa, quando maduro e experiente: “Estudei todas as religiões do mundo e cheguei a seguinte conclusão: religião ou a Católica ou nenhuma.” (Livro Oriente, Carlos Mariano de M. Santos (1998-2004) artigo 5º).

Publicou a Agência européia de notícias Zenit: [CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 16 de junho de 2004 (ZENIT.org).

- [Atualmente, os pesquisadores têm os elementos necessários para fazer uma história da Inquisição sem cair em preconceitos negativos ou na apologética propagandista, afirma o coordenador do livro «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».

No volume, Agostino Borromeo, historiador, recolhe as palestras do congresso que reuniu ao final de outubro de 1998, no Vaticano, historiadores universalmente reconhecidos especializados nestes tribunais eclesiásticos.«Hoje em dia --afirmou essa terça-feira, em uma coletiva de imprensa de apresentação do livro, o professor da Universidade «La Sapienza» de Roma-- os historiadores já não utilizam o tema da Inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja».

Diferentemente do que antes sucedia, acrescentou o presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos, «o debate se encaminhou para o ambiente histórico, com estatísticas sérias».O especialista constatou que, à «lenda negra» criada contra a Inquisição em países protestantes, opôs uma apologética católica propagandista que, em nenhum dos casos, ajudava a conseguir uma visão objetiva.

Isto se deve, entre outras coisas --indicou--, ao «grande passo adiante» dado pela abertura dos arquivos secretos da Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), ordenada por João Paulo II em 1998, onde se encontra uma base documental amplíssima.

Borromeu ilustrou alguns dos dados possibilitados pelas «Atas do Simpósio Internacional “A Inquisição”».

Revela o historiador sobre os processos e condenação referentes ao tribunal católico: “dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 «bruxas». Na Itália, acrescentou, foram 36 e em Portugal 4. Se somarmos estes dados --comentou o historiador-- não se chega nem sequer a cem casos...” A Inquisição na Espanha, afirmou o historiador, em referência ao tribunal mais conhecido, celebrou entre 1540 e 1700, 44.674 julgamentos. Os acusados condenados à morte foram 1,8% e, destes, 1,7% foi condenado em «contumácia», ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos].(1) Até aqui a notícia de ZENIT.org.

Outro historiador, o protestante, Henry Charles Léa, cita 47 bulas, nas quais a Santa Sé continuamente insiste na jurisprudência que deve se observar nos tribunais eclesiásticos católicos.

Alertam para não cair na violência e injustiças freqüentes dos juizes leigos. Basta folhear a monumental obra do próprio Léa, para convencer-se que na realidade as bruxas foram perseguidas e condenadas mais pelos detentores do poder civil e pelos protestantes do que pelo tribunal católico. (2)

Também o historiador Daniel Roups, é categórico nos seus registros: ”Foram numerosos os cânones dos concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas”. (3)

João Paulo II enviou uma mensagem com motivo da apresentação das «Atas» do Simpósio Internacional sobre a Inquisição, na qual sublinha a necessidade de que a Igreja peça perdão pelos pecados cometidos por seus filhos através da história. Ao mesmo tempo, declarava, «antes de pedir perdão é necessário conhecer exatamente os fatos e reconhecer as carências ante as exigências cristãs». (Zenit).

Pelos filhos da Igreja Católica, que em desobediência cometeram alguns crimes, o Papa João Paulo II pediu perdão. Mas, quando o protestantismo cessará de deturpar, omitir e caluniar, reconhecendo finalmente os extermínios que cometeu e atribui maldosamente aos católicos? Fecha parêntese.

VEJAMOS ENTÃO, A VERDADE DOCUMENTAL, E A CRUELDADE SEM PRECEDENTES DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES.

A quantidade de registros literários dos próprios protestantes é vasta, porém, estranhamente ocultada pelos livros escolares, pela imprensa e mídia em geral. Muitas vezes vemos o que é omitido pelo lado protestante sendo por esses veículos, atribuídos maldosamente à Igreja Católica.

O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de lançar-se em revolta aberta, dizia:“(...) os hereges não são bem acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a Igreja há de figurar como ruim em tudo.” (Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed. Pág. 200).

Uma vez no protestantismo, já ensinava Lutero aos protestantes: "Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).

Logo a mentira, a omissão e o falso testemunho se tornaram as colunas das doutrinas dos pseudos “reformadores” protestantes.

A crueldade foi especialmente severa na Alemanha protestante. As posições de Lutero, contra os anabatistas, causaram a morte de pelo menos 30.000 camponeses (4). Foram as palavras de Lutero:“Eu, Martinho Lutero, exterminei os camponeses revoltados, ordenei-lhes os suplícios, que o seu sangue recaia sobre mim, mas o faço subir até Deus, pois foi ele quem me mandou falar e agir como agi e falei”.

Centenas de rebeldes, segundo Goethe, foram torturados, empalados, esquartejados e queimados vivos. A Alemanha, disse o autor de Hermann e Dorothéia, “parecia um açougue onde a carne humana tinha preço vil”.

Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar, médico descobridor da circulação sanguínea. Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em Lyon, na França. Conseguiu evadir-se da prisão e quando se dirigia para a Itália, através da Suíça, foi novamente preso em Genebra, julgado e condenado a morrer na fogueira, por decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do próprio Calvino. A sentença foi cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de 1553. Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi queimado vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade. (5)

O luterano Benedict Carpzov, foi legista brilhante e figura esclarecida, até hoje ocupando lugar destacado na história do Direito Penal. Mas perdia a compostura contra a bruxaria, que considerava merecedora de torturas três vezes intensificadas com respeito a outros crimes, e cinco vezes punível com pena de morte. Protestante fanático, afirmava, quando velho, ter lido a Bíblia inteira 53 vezes. Assinou sentença de morte contra 20.000 bruxas, apoiando-se principalmente na "Lei" do Antigo Testamento. Não compreendendo o verdadeiro significado da Bíblia, considerava o Pentateuco como lei promulgada pelo próprio Deus, Supremo Legislador.

Carpzov, para condenar a morte, usava (Lv 19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5), citava de preferência o Êxodo (22,18); "Não deixarás viver a feiticeira". (6)

Outro famoso perseguidor de bruxas na Alemanha, foi Nicholas Romy, considerado grande especialista e que escreveu um longo tratado sobre bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas. (7)

Já Froehligh, reitor da Universidade de Innsbruck e catedrático de Direito, que chegou a ser chanceler da Alta Áustria, insistia em que não só as supostas bruxas fossem condenadas, senão também seus filhos! E não se precisava muito para ser considerada bruxa, pois o seria qualquer pessoa que não tivesse um olhar franco.(8)

Naquele ambiente de superstição, crueldade e pânico perante as bruxas, foi possível o aparecimento de um Franz Buirmann, pervertido magistrado protestante e degenerado inimigo da bruxaria. Era um juiz itinerante. Referindo-se a ele dizia seu contemporâneo Hermann Loher: "Preferiria mil vezes ser julgado por animais selvagens, cair numa fossa cheia de leões, de lobos e ursos, do que cair em suas mãos".

Deste impiedoso juiz se afirma que somente em duas incursões que realizou por pequeninas aldeias ao redor de Bonn, que perfaziam um total de 300 pessoas contando-se crianças e velhos, queimou vivas nada menos que 150 pessoas! Consta que ao menos em duas oportunidades (da viúva Boffgen e do Alcaide de Rheinbach), o juiz se apoderou de todos os bens dos condenados à fogueira (o Alcaide de Rheinbach era seu inimigo político. . .).(9)

Em Bamberga, sob a administração de um bispo protestante, queimou-se 600 pessoas. Na Genebra protestante, foram queimadas 500 pessoas durante a gestão de Calvino. (10)

Se os protestantes do passado nenhum valor davam a essas muitíssimas vidas ceifadas no fogo, muito menos valor dão os protestantes de hoje, que por ignorância, orgulho ou omissão, se escusam de um simples pedido de perdão, para não ter que admitir as iniqüidades que falaciosamente atribuem aos outros.

A técnica, é a mesma do gatuno que bate uma carteira e grita: “pega ladrão!!!” Baseados no grito do gatuno, as mal informadas e ou mal intencionadas editoras de livros didáticos, a imprensa e a mídia, fazem o resto do trabalho sujo. Tudo contribui para a perdição do que não busca conhecer a verdade.

Dizia Marcus Moreira Lassance Pimenta: “Ao ignorante, basta uma mentira bem contada para que a tenha como verdade. E ao sábio, não há mentira que o impeça de buscar a verdade”.

Bibliografia:

1. Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM.

2. Henry Charles Léa, A History of the inquisition of the Middle Ages, 3 vols. Nova Yorque, Happer, 1888, principalmente vol. I, pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie de L’Inquisition au Moyen-Áge. Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé de l’auter, 3 vols., Paris, 1900-2 vol. 3.

3. Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606.

4.. VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.

5. http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm

6. Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Tres Partes Divisão, Wittenberg, 1635.

7. Nichólas Romy, Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt, 1597.

8. Johan Christopher Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck, 1696; tradução: Animismes, Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.

9. Cf.. Jacques Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers (Bélgica), Gerard, 1972; tradução de Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical, 1973, p. 41.

10. W. Bommbeg, The mind of man: the history of man’s conquest of mental illness, 2ª ed., Nova Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires, 1940.




A SEVERIDADE DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES


Foram terríveis os genocídios causados pelos protestantes na Alemanha. A então Alemanha estava dividida em mais de trezentas circunscrições, cada uma delas com seu próprio Supremo Tribunal civil e seu Direito particular. A perseguição às bruxas e a severidade dos castigos, dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada região, que governavam com muita independência e poder quase absoluto.

Dentro de cada região, havia oscilações pendulares inclusive extremas, segundo os critérios subjetivos do mesmo senhor e segundo os conceitos das diversas sucessões no poder através dos anos e dos séculos. Daí a dificuldade em se calcular o número de pessoas condenadas à fogueira e à forca na Alemanha. Mas, das crônicas e processos regionais que chegaram até nós, cabe deduzir, que as vítimas se contaram por milhares. Gardner calcula 9 milhões (1). Morrow simplesmente diz que foram milhões (2).

W. A. Schoeder, contemporâneo aos fatos, anotou que nas localidades de Bamberg e Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se realizaram nada menos que 900 processos de bruxaria. Deles (numa exceção), 236 terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo, foram queimadas 300 bruxas (3); em total nesta região, as atas apresentam l.200 condenações à morte (4).

Em 20 anos, de 1615 à 1635, em Estrasburgo, houve 5.000 queimas de bruxas (5).

Em cidades pequenas como a imperial Offenburg, que só tinha entre dois e três mil habitantes, se desenvolveram acérrimas perseguições às bruxas durante três decênios, e em só dois anos, segundo as atas, foram queimadas 79 pessoas (6).

Segundo o VERITY MURPHY em 16/6/2004, da BBC de Londres, o novo e mais completo relatório da inquisição, indica que, no auge da Inquisição, a Alemanha protestante matou mais bruxas e bruxos que em qualquer outro lugar.

Na Suíça, quando protestante, os casos de condenação de bruxas descritos nas crônicas conservadas, chegam a 5.417 (7). Nos Alpes Austríacos, as mortes chegaram ao menos a 5.000 (8).

Era absolutamente falsa a afirmação de muitos autores protestantes ingleses, de que a Inglaterra foi uma exceção dentro da bruxomania geral.

Segundo Ewen, (9), que cita documentos oficiais, o número de condenados à pena de morte por bruxaria, na Inglaterra protestante, exatamente de 1541 a 1736, teria sido menos de mil. As condenações à morte teriam sido menos de 30% das acusações. Mesmo assim, o comportamento inglês não fugiu ao ditado de que não há regras sem exceções.

Na Inglaterra destacava-se o protestante Mathew Hopkins que se autodenominava "descobridor geral de bruxas". Parece que era um sádico encoberto. Quando encontrava uma mulher que excitava seus instintos sexuais anormais, obrigava-a a despir-se na sua presença e começava a fincar com uma agulha, as diversas partes do corpo dela (assim se procuravam áreas insensíveis, o que seria sinal de possessão demoníaca).

Mas... ele mesmo diante de outros protestantes, foi acusado de possuir estranhos poderes. Submetido às provas de bruxaria que empregara, foi condenado e morto (10).

Na Inglaterra não era necessário aplicar torturas — às vezes se deram! — porque a condenação freqüentemente era sentenciada sem necessidade de confissão por parte do acusado (11).

Em 1562 a rainha Elizabeth, e a versão definitiva do Witch Act ou “lei contra os bruxos”, de Jacques I em 1604, condenavam à morte a pessoa que tivesse feito qualquer malefício pretendendo acabar com a vida ou danar o corpo de alguém. Mesmo que não se percebesse efeito nenhum do malefício! Esta lei se manteve em vigor na Constituição até 1736.

Os protestantes do Reino Unido foram lentos. Na Inglaterra do século XVII, na área da interpretação dos fenômenos misteriosos ainda grassava a superstição demonológica, e houve várias condenações. O último juízo por bruxaria foi já entrado o século XVIII, em 1717, (12). E ainda demorariam mais vinte anos para abolir o estatuto inglês contra as bruxas, em 1736 (13).

A última morte por condenação como bruxa, na Escócia, foi em 1738. Na Irlanda, a lei contra bruxaria não foi abolida até 1821!
Em 1863, segunda metade do século XIX!, o povo inglês ainda linchou um velho por considerá-lo bruxo.

As perseguições protestantes atravessaram o Atlântico, e chegaram aos EUA. O primeiro corpo de estatutos — The Body of Liberties — que houve em Massachusetts, é de 1641 (14). Nele se diz: "Se algum homem ou mulher é bruxo que manifesta ou consulta um espírito familiar(?), será enviado à morte" (15).

A revisão de 1649 reiterava a mesma lei com pena capital (16). De sua vigência é um exemplo famoso,“o processo das bruxas de Salem,” em 1692. Como resquício, ainda hoje em alguns estados americanos, a pena de morte é vista com naturalidade, aos condenados gravemente pela justiça. Mudaram apenas os réus e a forma de exterminar.

O pânico da população perante as bruxas e a ira contra elas, refletem-se no caso de Ann Hibbins. Parece que foi acusada por motivos meramente socioeconômicos. Era irmã de um rico comerciante e antigo assistente da colônia, Richard Beilingham, que fora governador da Baía de Massachusetts. O júri a condenou. Os juizes não aceitaram o veredicto. O caso foi levado à Corte Geral. Foi fácil incitar a opinião pública. Tanto pressionaram a Corte que Ann Hibbins foi condenada à morte (17).

ATÉ CRIANÇAS ERAM QUEIMADAS PELOS PROTESTANTES

No ano 1670, na Suécia, houve um processo deplorável: Como conseqüência das declarações, arrancadas pelas interrogações feitas pelos teólogos protestantes, foram queimadas 70 mulheres, açoitadas mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e outras 40 foram açoitadas (18).

Na Alemanha protestante, o poder civil condenou Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como bruxa em 1759.

No dia 18 de junho de 1782, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça (19).

Agora os protestantes têem aqui reunidos, grande parte dos números de mortes, nomes e documentos, para a própria cruel “inquisição” de seus tribunais, que tanto omitem. E isso não é tudo.

Atacado por um diabólico ódio racial, Lutero antes de sua morte, lançou o panfleto “Contra os judeus e as suas mentiras.” onde pregava aos alemães, toda sorte de desumanidade contra os judeus, culminando no holocausto nazista. Esta obra, está reproduzida na “História do anti-semitismo”, de Leon Poliakov.

Dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma, cerca de quarenta mil homens espalharam na Cidade Eterna o terror, a violência e a morte. Eram seis mil espanhóis, quatorze mil italianos e vinte mil alemães, quase todos luteranos, esses últimos, indivíduos perversos, gananciosos, desprovidos de qualquer escrúpulo. Gritavam:
E no Brasil? Encontra-se facilmente nas enciclopédias que, os protestantes calvinistas em 15 de julho de 1570, mataram 40 jesuítas, entre eles Inácio de Azevedo, morto a CUTILADAS (golpe de espada) quando, segurando num quadro da Virgem Maria, animava a tripulação a resistir ao ataque protestante, que degolou a todos, (Enc. Microsoft Encarta 99, verbete: “Inácio de Azevedo, beato”).

Todo esse genocídio com requintes de crueldade, parece encontrar doce justificativa nas palavras de Lutero, pai do protestantismo do “somente a fé”:

“... Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda...Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar...Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”. (Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521 (American Edition, Luther's Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963).

Esta "fé", de Lutero, apesar de dirigida pela vontade, é um simples ato do intelecto. Apesar de necessária à salvação, não é suficiente. Tiago diz que até mesmo os demônios têm esta fé (Tg 2,19). É por este motivo que ele diz: "Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé?" (Tg 2,24). Infelizmente, Lutero designou esta carta do Apóstolo de "Carta de Palha". Ele não entendeu o que Tiago esta querendo dizer (sobre a fé de Abraão): "Vês como a fé cooperava com as suas obras e era completada por elas" (Tg 2,22). Sob o erro do pai do protestantismo, as seitas evangélicas ainda hoje, pregam que seus seguidores já estão “salvos”, só porque simplesmente “crêem” em Jesus. Se assim fosse, iriam encontrar Lúcifer no céu.

Agradecimentos especiais ao padre Oscar G. Quevedo, S.J, pelos brilhantes estudos iniciais.

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Bibliografia:

1. Gerald B. Gardner, Ursprung und Wirklichkeít der Hexen, Weilheim, 1965, pp. 30s.

2. F. Morrow, no prólogo e Montagne Summers, The history of wttchcraft and
demonology, 2a ed., Nova Iorque, 1956.

3. Citado por Merzbacher, Die Hexenprozesse in Franken, Munique, 1975, p. 43.

4. Kurt Baschwitz, Hexen und Hexenprozesse. Die Geschichte eines Massenwalms und Bekampfung, Munique, 1963; uso a tradução de Ana Grossman, Brujas y proceso de brujeria, Barcelona, Luiz de Caralt, 1968, p. 261.

5. Cf. Wilhelm Gottieb Soldan, Geschichte der Hexenprozesse aus der Quellen dargestellt, Stutgard, 1843; 2º edição revisasda: Soldan-Ludwig Julius Heppe, Geschichte der Hexenprozesse, 2 vols. Stuttgard, 1880; 3º edição revisada: Soldan –Heppe-Max Bauer, com o mesmo título, Munique, 1012, tomo I, p. 530.

6. Idem, Soldan –Heppe-Max Bauer, ibidem, p. 251.

7. Na tese doutoral de G. Bader, Die Hexenprozesse in der Schweiz, Zurique, 1945, p. 219.

8. Fritz Byloff, "Hexenglaube und Hexenverfolgung in der õsterreichischen Alpenlander"
in Quellen zur deutschen Volkskunde, 1934, caderno 6, p. 159.

9. C. L. Ewen, Witccraft and demonianism, Londres, Muller, 1970; Witch hunting witch trial, Londres, 1062; Nova Iorque, Harper, 1971.t.

10. Ramiro A. Calle, La magia negra y el ocultismo (técnicas para el conocimento de si mismo y de los demás), Barcelona, Cedel, 1968, p. 271s.

11. Cf. Ronald Seth, Children against witches, Londres, Robert Hale, 1969, p. 14; Davies, Four centuries…, op. cit.

12. Mair, La brujería..., op. cif, p. 216.

13. Fox, Science..., op. cit., p. 25; sobre a Bruxaria na Inglaterra, Peter Haining, A circie of witches - An anthology of victorian witchcraft stories, Londres, Robert Hale, 1971; idem, The anatomy o f witchcraft, Londres, Souvenir, 1972; tradução de René Cárdenas Barrios, La anatomia de Ia brujería, México, Diana, 1976.

14. The body of liberties é reproduzido por William Witmore (ed.), The Colonial Laws of Massachusetts. Reprinted from the edition of 1660, with suplements to 1672. Containing also the Body of Liberties of 1641, Boston, City Council, 1889.

15. Ibidem, Liberty, 94, Capital Lawa, p. 55.

16. Cf. Winfield S. Nevins, Witchcraft in Salem Village in 1692, Salem-Massachusetts, Salem-Press, 1916, pp. 29s.

17. Thomas Hutchinson, History of the Colony of Massachusetts Bay, Londres, Thomas and John Fleet, 1764, p. 187; William F. Poole, "Witchcraft in Boston" in Justin Windsor (ed.), Memorial history of Boston, Boston, Tickner, 1881, tomo 2, p. 130.

18. B. Bekker, De betoverde wereld, Amsterdã, p. 576-587; trad.: Le monde enchaté, 6 vols. Paris, 1964.

19. Mair, La brujería..., op. cif, p. 216.

http://fimdafarsa.blogspot.com.br/2008/04/inquisio-protestante.html

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Parábolas.

Como interpretar a passagem em que Jesus diz falar em parábolas para que alguns ouvindo não compreendam ?



O texto a que alude a pergunta, se encontra em Mt 13,10-15 ; Mc 4,10-12 e Lc 8,9-10 (paralelos).



Segundo São Marcos e São Lucas, Jesus falava em parábolas para obcecar o coração dos ouvintes, ou seja, para que não compreendessem. São Mateus ao contrário, omitindo a conjunção final e substituindo-a por uma causal, refere que Jesus falava em parábolas porque o povo estava mal disposto, nutria preconceitos que o impediriam de compreender outro tipo de catequese.



Na verdade, Marcos e Lucas não dizem outra coisa que Mateus. É o que se percebe, se se leva em conta o idioma em que Jesus pregou; em São Marcos (4,10-12) e São Lucas (8,9-10) o Senhor se serve de um autêntico semitismo; o texto de São Mateus já interpreta esse semitismo, tornando-o acessível à compreensão de leitores não-judeus (conhecem-se outros casos em que o texto de Mateus esclarece as expressões difíceis de Marcos ; comparem-se, por exemplo, Mc 6,5-6 e Mt 13,58 ; Mc 8,12 e Mt 16,4; Mc 10,8 e Mt 19,16-17). De resto, a passagem de Isaías (6,9-10), redigida em estilo estritamente semita e citada por Jesus, terá concorrido para dar à afirmação do Senhor em Mt e Mc o seu cunho desconcertante.



Qual será, pois, o sentido do trecho evangélico ?



Cristo mesmo declarou que veio procurar e salvar o que perecera (cf- Lc 19,10). De acordo com este propósito, falava ao povo rude em parábolas, método de ensino simples e vivaz, para lhe chamar a atenção, despertar o seu interesse ; acomodava-se assim ao estado de ânimo dos ouvintes; com efeito, os judeus, imbuídos de falsas expectativas, não teriam entendido o plano de Deus se este lhes tivesse sido revelado imediatamente em toda a sua realidade grandiosa e misteriosa o paradoxo da cruz, de um Messias padecente bem alheio às concepções farisaicas que norteavam a maioria dos israelitas. Por conseguinte, as imagens das parábolas ilustravam a doutrina do Salvador de maneira atraente ; eram escolhidas para ajudar o entendimento, manifestar a verdade, não para ocultá-la ; Jesus não terá procedido diversamente do que Ele ensinava em Mt 5,15 : não veio acender uma lâmpada para colocá-la debaixo do alqueire, mas a fim de que a luz, a verdade, postas em evidência, iluminassem e alegrassem a todos os que quisessem entrar na casa, no círculo dos seus discípulos dóceis.



Note-se a propósito a observação de Mc 4,33 : “Mediante muitas parábolas desse gênero Ele lhes anunciava a palavra na medida em que eram capazes de entender”



As vezes, a verdade de ordem superior contida nas parábolas era por si evidente, mesmo aos ouvintes mais infensos; tal foi o caso dos fariseus que compreenderam muito bem as imagens dos vinhateiros homicidas, da pedra angular rejeitada pelos construtores, sem que o Senhor tivesse que as elucidar (cf. Mc 12,12). Em geral, porém, as parábolas apenas esboçavam uma doutrina mais elevada. Este ensinamento inicial devia excitar os ouvintes a pedir ulteriores explicações. Contudo o povo permanecia indiferente; pouco desejoso de conhecer a verdade, não interrogava o Mestre. Ao contrário, os discípulos de Jesus, animados por boa vontade, pediam a interpretação autêntica das parábolas (cf. Mt 13,36; Mc 4,10); o Senhor então lhes explicava (Mc 4,34), pois estavam abertos para receber a doutrina.



Em consequência, para os corações mal dispostos, o remédio (parábolas) se tornava veneno; o Senhor, diante da multidão, geralmente não elucidava todo o sentido das figuras, pois é consoante à sabedoria divina não salvar o homens sem que o queiram e sem que para isto cooperem livremente. Portanto, acidentalmente, quase “contra as intenções do Salvador”, as parábolas permaneciam estéreis, e o ensinamento concebido como meio de salvação se fazia ocasião de ruína.



É neste sentido que se pode dizer (na base do texto de São Marcos e São Lucas) que o Senhor endurecia e obcecava o povo: oferecia-lhe, sim, um remédio, que, não sendo devidamente aceito, redundava em perdição. Esta ruína, porém, se devia ao mau acolhimento dispensado pela criatura, não à ação direta do Criador. — Sabemos, aliás, que os judeus não distinguiam explicitamente entre ação direta e ocasional, mera permissão, causalidade indireta de Deus ; atribuíam todos os efeitos igualmente à intervenção do Criador. É o que explica as expressões fortes de Is 6,9-10, que Jesus cita e que contribuem para dar um caráter aparentemente desapiedado aos textos evangélicos. Cf. E. Bettencourt, Para Entender o Antigo Testamento 155-156.



Em última análise, porém, não se poderá negar que a pregação em parábolas é um aspecto da misteriosa dispensação da graça divina, a qual quer salvar todos os homens sem violentar a nenhum.





Dom Estêvão Bettencourt (OSB)

Ecumenismo.

“Não há maior inimigo da Imaculada e de Seu Reinado que o ecumenismo de hoje, o qual todo Cavaleiro [da Imaculada] deve não só combater, mas também neutralizar, por uma ação diametralmente oposta e, finalmente, destruir” (S. Maximiliano Maria Kolbe).

terça-feira, 26 de novembro de 2013

A revelação de Cristo é superior a Maomé e sua doutrina islâmica.

8 coisas sobre o Senhor Jesus Cristo presentes no Alcorão

Nota: O Alcorão não é um livro inspirado por Deus, mas Ele pode usar tudo o que Ele bem entender para atrair as almas para o Seu Livro, a Bíblia.
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Em seu livro “Encontrei a Cristo no Alcorão”, recentemente publicado em espanhol, Mario Joseph, que foi imã muçulmano na Índia e hoje é católico, explica, exactamente, o que o Alcorão diz sobre Jesus Cristo e o que o levou a fé cristã.

Mario, ao deixar o Islão, conta que fez com que sua vida sofresse grandes complicações, pois sofreu perseguições, incompreensões e rejeições, mas afirma que aceita tudo isso, pois ‘Cristo também as viveu, e advertiu que isso faria parte da vida cristã’.

Uma em cada cinco pessoas no mundo, conhece alguma coisa sobre Jesus através do Islão e do Alcorão.

Os muçulmanos, inclusive os poucos letrados, acreditam conhecer Jesus o suficiente, eles o tem integrado em sua cosmovisão, como um profeta a mais. Mario acredita que o Alcorão não leva muito mais muçulmanos ao cristianismo é porque muitos muçulmanos não conhecem com detalhes o Alcorão e não fazem perguntas sobre isso.

O muçulmano comum conhece e professa Jesus, segundo o Alcorão foi um grande profeta antes de Maomé, que Deus o milagrosamente gerou em Maria sem contacto masculino, que fez milagres, etc. A chave que perturbou a Mario Joseph é que até que ponto Jesus é grande, sobre tudo quando se compara com o que o Alcorão diz de Maomé. Usar o Alcorão para comprovar as diferenças de Jesus e Maomé é algo que esta começando a se espalhar. No âmbito cristão protestante, o teólogo e apologia evangélico Norman L. Geisler, e observa em 6 pontos a comparação entre ambos ‘profetas’, segundo o Alcorão.

1) O Alcorão reconhece que Jesus nasceu de uma mulher virgem, enquanto Maomé não (a tradição islâmica conhece bem os pais de Maomé, Abdulá e Amina).

2) O Alcorão reconhece que Jesus não pecou, não tinha pecado nele, enquanto reconhece que Maomé era um pecador.

3) No Alcorão, Jesus é chamado de ‘Messias’, isto é, o Ungido, um titulo muito alto que Maomé não recebeu.

4) No Alcorão Jesus é chamado de “a Palavra de Deus’, um titulo poderoso e elevado, que Maomé também não recebeu.

5) No Alcorão é afirmado várias vezes que Jesus fazia milagres, enquanto neste livro Maomé nada fez.

6) Jesus no Alcorão é ascendido ao céu com seu corpo; coisa que o Alcorão não reconhece sobre Maomé.

Mario Joseph, quando ainda era um imã muçulmano e se chamava Suleimán, sem conhecer nada sobre Geisler e sua exposição, já havia notado esses aspectos que os perturbavam.

E quando perguntava aos seus mestres, se isso não significava que Jesus era maior que Maomé, talvez muito maior, eles não sabiam responder com razões. Mas Mario Joseph aponta alguns detalhes interessantes.

7) O nome de Maomé aparece no Alcorão apenas 4 vezes, sob dois nomes: Ahmed e Mohammed. No entanto Jesus é mencionado no Alcorão com 4 títulos poderosos: Kalimathullahi (Palavra de Deus), Ruhullahi (Espírito de Deus), Isá al-Masih (Jesus o Messias) e finalmente, Ibnu Mariam (filho de Maria, titulo poderoso porque Maria é a mais excelentes das mulheres, protegida de Deus, um exemplo para todos, etc…)

8) O capitulo 19 do Alcorão, intitulado ‘Maria”, canta louvores surpreendentes a Jesus que Mario não via atribuídas em Maomé a saber:

- Jesus é a Palavra de Deus
- Jesus é o Espírito de Deus
- Deu vida a pássaros de barro (a história Corão leva o Evangelho apócrifo de Tomé, ou os Filhos do segundo século ) .
- Ele curou doenças incuráveis
- Ele deu vida aos mortos
- É Omnisciente
- “Ele revelou todos os segredos ”
- “Subiu ao céu ”
- “Todavia esta vivo”
- “Cristo voltará ”

Como encaixar tudo isso com a suposta autoridade de Maomé?

E isso se refere somente o que se encontra registado no Alcorão: e nos Hadith e outras fontes de tradição islâmica, se vê claramente por exemplo, que os demónios não se aproximavam de Jesus e Maria, devido a sua pureza e santidade, enquanto hostilizavam a Maomé. Não faz isso Jesus alguém muito superior?

Maomé peca, Jesus não.

Maomé tem que pedir perdão por suas faltas

Embora os clérigos muçulmanos e lideres religiosos islâmicos falem maravilhas de Maomé, no Alcorão é visto, por exemplo, como na Sura 47, que diz ao ‘profeta’: “Sabe, portanto, que não há mais divindade, além de Deus e implora o perdão das tuas faltas” e mais adiante, “Para que Deus perdoe as tuas faltas, passadas e futuras, agraciando-te e guiando-te pela senda reta.” (em 48,2)

Em vez disso, Jesus, nem no Corão ou no Evangelho nunca pede perdão a Deus, Ele que insiste sobre a humildade, nunca reconheceu ter pecado. Nem cristãos nem muçulmanos atribuem pecado para Jesus.

Maomé é somente um apóstolo, Jesus é Ungido

E o título de “Messias” (Ungido) de Jesus, pode soar muito mais forte do que o de Maomé, que para o Alcorão é somente um ‘enviado’ (ou seja, ‘apóstolo’ em grego), o profeta (embora o Alcorão o chama de “o apostolo de Deus e o selo dos profetas” em 33,45).

Além disso,o título de que Jesus é a Palavra de Deus ressoa com força, já que Maomé não é nunca chamado assim. Um cristão fala com um muçulmano e insiste em que Jesus é Logos, a Palavra, algo eterno que está eternamente unido a Deus, não um mero homem, poderá avançar o bastante.

O corpo de Maomé está em Meca; e o de Jesus, no céu

Por outro lado, os muçulmanos não duvidam que o corpo de Maomé está enterrado em Meca, onde peregrinam. Também peregrinam nos túmulos de muitos outro profetas e homens santo e milagreiros. Mas sabem que não há um tumulo de Jesus, e que o corpo de Jesus não esta enterrado, e que o Santo Sepulcro não tem nenhum de seus restos mortal, como sabem também os cristãos. O Alcorão mesmo diz que Deus elevou a Jesus acima no céu. E acrescenta assim que “não o mataram nem o crucificaram, embora isso lhe pareça para eles” (Sura 4:157-158)

“E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Deus, embora não sendo, na realidade,certo que o mataram, nem o crucificaram, senão que isso lhes foi simulado. E aqueles que discordam, quanto a isso, estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, abstraindo-se tão-somente em conjecturas; porém, o facto é que não o mataram.

Outrossim, Deus fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo.” (Sura 4:157-158).

Para entender Alá, passe pela Bíblia

Em seu emocionante testemunho, Mario conta que orou a Alá pedindo orientação sobre como deveria entender e tratar a Jesus; depois foi ao Alcorão e leu: “Porém, se estás em dúvida sobre o que te temos revelado, consulta aqueles que leram o Livro antes de ti. Sem dúvida que te chegou a verdade do teu Senhor; não sejas, pois, dos que estão em dúvida.” (Sura 10, Jonás, verso 94). Mario entendeu assombrado, que qualquer que tenha duvida sobre o Alcorão é referido pelo mesmo Alcorão ao que liam as escrituras anteriores, cristãos e judeus! Ou seja, para obter a perfeição do Alcorão, deve obter se na Bíblia.

Em seu depoimento (leia aqui) Mario conta como isso o levou, sendo um jovem Imã, a perguntar a uma monja em uma parada de ônibus, e como ela lhe encaminhou para a Divine Retreat Centre, Muringoor, onde hoje ele é um pregador católico, não sem passar por duras provas que explica em seu livro.

Fonte: http://perigoislamico.blogspot.com.br/2013/11/8-coisas-sobre-o-senhor-jesus-cristo.html

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A Cruz e a Glória.

A cruz e a glória

Dando prosseguimento à transcrição de trechos do livro Pensamentos Consoladores, de São Francisco de Sales,(*) seguem alguns outros, nos quais o santo aconselha a receber como uma honra os sofrimentos por amor de Deus

Fonte: http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/A50D5B4E-F126-649A-14477CAFA5281142/mes/Setembro2013

Felizes os que sofrem as perseguições por amor à justiça. Esta bem-aventurança, a última na categoria é a primeira na estima, e considero-a como a suprema felicidade da vida presente. Os que são injustamente perseguidos têm mais semelhança com o Salvador e levam uma vida oculta com Jesus Cristo em Deus. [...]

Sofrer é quase o único bem que neste mundo podemos praticar; porque raramente praticamos algum bem que lhe não juntemos o mal. [...]

Bem-aventurados os crucificados! Neste mundo a nossa herança é a cruz; mas na outra será a glória. Tudo passa. Após poucos dias desta vida mortal que nos restam, virá a infinita eternidade. Pouco nos importa que tenhamos aqui comodidades ou não, contanto que sejamos felizes por toda a eternidade. Seja nossa consolação a eternidade santa que nos espera, e o sermos cristãos, filhos de Jesus Cristo regenerados com o seu sangue, porque a nossa glória consiste em Jesus Cristo ter morrido por nós.

Bem-aventurados os que sofrem as perseguições por amor à justiça, porque a sua vida está oculta com Jesus Cristo em Deus e conforme à sua imagem, porque Ele foi toda sua vida perseguido. “Sereis muito felizes, diz Nosso Senhor, quando os homens disserem toda a qualidade de males contra vós por causa de mim”.

“Se o mundo, diz São Paulo, nada tivesse de dizer contra nós, não seríamos verdadeiros servos de Deus”. Não vos importeis com o que o mundo disser de vós e tereis paz interior; esperai o juízo de Deus e julgareis então os que vos tiverem julgado.

Se o mundo nos despreza, regozijemo-nos, porque tem razão, visto sermos tão dignos de desprezo. Se nos estima desprezemos a sua estima e juízo, porque é cego. Importai-vos pouco com o que o mundo pensa; não vos dê isso cuidado; desprezai o seu louvor e seu desprezo e deixai que ele diga o bem ou o mal que quiser. [...]

Que é a reputação, visto que tantos se sacrificam a esse ídolo? Afinal de contas é um sonho, uma opinião, uma fumaça, um louvor no qual a memória morre com o som, uma estima que é tão falsa que muitos se admiram que lhe louvem as virtudes, quando têm os vícios opostos; e que lhe censurem os vícios de que estão isentos.

Convém que estimemos ser censurados, porque se o não merecemos por uma forma, merecemo-lo por outra. [...]

Considerando isso, deveis receber com paciência e doçura as tribulações que tiverdes por amor d’Aquele que as permite unicamente para vosso bem.

Elevai, pois, o coração a Deus; pedi-lhe auxílio e fundai a consolação na felicidade de lhe pertencerdes. Poucas serão para vós as ocasiões de desgostos se tiverdes um tal amigo, auxílio e refúgio.

_________________

(*) São Francisco de Sales, Pensamentos Consoladores, Livraria Salesiana Editora, São Paulo, 1946, pp. 213 a 221.

Irmãos de Jesus?



Quem eram os irmãos de Jesus ?



Os “irmãos de Jesus” na Sagrada Escritura são um grupo de varões — Tiago, José (ou Joset), Judas e Simão — que aparecem vinculados a Cristo por íntimo parentesco (cf. Mt 13,55 ; Mc 6,3). Além disto, acompanham frequentemente a Mãe do Senhor, como narram Mt 12,46; Mc 3,31; 7,19; Jo 2,12.



Qual será esse parentesco ?



O termo “irmão” (ah em hebraico, adelphós na tradução grega dos LXX) designava na linguagem dos hebreus não somente os filhos do mesmo leito conjugal, mas também um familiar ou um consanguíneo próximo. Lote, por exemplo, sobrinho de Abraão, é chamado “irmão” deste em Gên 13,8] 14,16. Algo de análogo se dá com Jacó, sobrinho de Labã (cf. Gên 29,12.15). Em Lev 10,4 Moisés manda a Misael e Elisafã façam sair da frente do santuário seus “irmãos” que, no caso, eram propriamente seus primos. Os primos são designados como “irmãos” também em 1 Crôn. 23,21-22, onde se lê:



“Os filhos de Merari foram Moholl e Musi. Os filhos de Moholi foram Eleázaro e Cis. Eleázaro morreu sem ter filhos, mas apenas filhas; os filhos de Cis, seus Irmãos, as tomaram por mulheres”.



Ora no Santo Evangelho os “irmãos de Jesus” não significam em absoluto os filhos da mesma genitora, Maria Santíssima. Com efeito, entre as mulheres que assistiram à crucifixão de Cristo, Mt 27,56 menciona Maria, mãe de Tiago e José. Essa Maria, conforme Jo 19,25, não é esposa de São José, mas de Cleófas e, segundo a interpretação mais óbvia, a irmã de Maria, mãe de Jesus :



“Estavam junto à Cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria (esposa) de Cleófas, e Maria de Mágdala”.



Pois bem ; os nomes Cleófas e Alfeu designam a mesma pessoa ; Klopas parece ser a forma grega do apelativo aramaico Chalphai, ao passo que Alphaios ou Alfeu é a transcrição direta desse vocábulo aramaico. Como refere Hegesipo (séc. 2"), o mais antigo historiador da Igreja, Cleófas ou Alfeu era irmão de São José.



Cleófas, portanto, e Maria de Cleófas eram os genitores de Tiago e de José ; tinham um terceiro filho, Judas, o qual no início da sua epístola se apresenta como irmão de Tiago (este Tiago só pode ser o filho de Cleófas, não de Zebedeu, pois não era irmão de João Evangelista ; confira-se Mt 13,55, onde Tiago, Judas e José, não João, são chamados irmãos).



Quanto a Simão, o quarto dos irmãos de Jesus, Hegesipo o apresenta também como filho de Cleófas. Por conseguinte, os quatro irmãos do Senhor seriam primos de Jesus por descenderem de uma irmã de Maria Santíssima, também chamada Maria, irmã casada com Cleófas, irmão de São José, Há quem não aceite que duas irmãs, vivendo contemporaneamente, tenham tido o mesmo nome “Maria”. A dificuldade, porém, perde muito do seu peso se se levam em conta os costumes dos antigos : entre outros, pode-se citar o caso de Otávia, irmã do Imperador Augusto, a qual tinha quatro filhas vivas ao mesmo tempo : duas delas chamavam-se “Marcella” sem cognome,.e as duas outras “Antonia”. O nome “Maria” era, de resto, muito frequente na Galiléia. — Outros objetam que Maria não podia ter irmã, devia ser filha única, única herdeira ; isto explicaria que haja sido obrigada a tomar esposo, e a escolhê-lo dentro da sua parentela, a fim de que a herança continuasse em poder da mesma linhagem. Quem, na base destes argumentos, não queira admitir que Maria, esposa de Cleófas, tenha sido irmã de Maria, esposa de José, poderá muito bem interpretar o texto de Jo 19,25, acima transcrito, como se quatro, e não três, mulheres tivessem estado ao pé da cruz ; distinguir-se-iam então Maria mãe de Jesus, a irmã anônima desta, a seguir, Maria esposa de Cleófas, e Maria de Mágdala. Neste caso, os filhos de Cleófas ainda seriam ditos com razão “primos” de Jesus, pois Cleófas era irmão de São José, pai putativo ou legal de Jesus.



Eis, pois, como esquematicamente se representaria o parentesco vigente entre Jesus e “seus irmãos”:



HELI (Lc2,23): Maria + Cleofas ou Alfeu e São José + Maria Santíssima



São José + Maria Santíssima: Jesus Cristo



Maria + Cleofas: Tiago menor (1º bispo de Jerusalém), José ou Joset, Judas Tadeu, Simão (2º bispo de Jerusalém)





Neste esquema fica aberta apenas a questão : Maria, esposa de Cleófas, era irmã de Maria, mãe de Jesus ?



Em apoio de quanto foi dito acima, observe-se mais o seguinte:



Maria Santíssima nunca é chamada nas Escrituras “mãe dos irmãos de Jesus”, mas apenas “mãe de Jesus” (cf. Jo 2,1); em Mc 6,3 Jesus é precisamente dito “o filho de Maria” (com artigo!), em oposição aos seus “irmãos”, os quais, segundo a lógica, não podiam ser igualmente filhos de Maria : “Não é este o carpinteiro, o filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão ?”



É preciso outrossim considerar que, se Maria tivesse tido algum filho além de Jesus, o Senhor na cruz não a teria confiado a João, filho de Zebedeu; os filhos propriamente ditos seriam os primeiros indicados como arrimo materno. A fórmula mesma com que Jesus se refere a João, dá a entender que este seria para Maria o representante e, de certo modo, substituto do seu único Filho ; “Mulher, eis o filho teu” (Jo 19,27); o artigo teria sido omitido se Maria tivesse outro filho.



Quanto ao fato de que Maria é frequentemente mencionada com os “irmãos de Jesus” nos Santos Evangelhos (cf. Mt 12,46; Mc 3,31; Lc 8,19; Jo 2,12; At 1,14), explica-se bem pelas íntimas relações que uniam as famílias de Cleófas e São Jose : provavelmente este Santo Patriarca morreu antes do início da vida pública de Jesus ; parece então que Maria Santíssima se retirou com seu Divino Filho para a casa de seu cunhado, de sorte que as duas famílias se fundiram como que numa só. Outros pensam que foi Cleófas quem primeiro morreu; em consequência, José teria recebido em sua casa a viúva e seus filhos, primos de Jesus.



Em debates sobre o nosso tema, é por vezes citado o texto de São Paulo, 1 Cor 9,5: “Não temos o direito... como os outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Cefas?”. Esta passagem não implica que os irmãos do Senhor devam ser excluídos do grupo dos Apóstolos ; em tal caso, Cefas também não poderia ser considerado Apóstolo. São Paulo faz a tríplice enunciação acima apenas para realçar o grau de dignidade progressiva dos que compunham o grupo dos Apóstolos.



A titulo de ilustração, vão aqui referidas duas sentenças que de pouca ou nenhuma probabilidade gozam no assunto; os “irmãos de Jesus” seriam filhos de São José nascidos de um primeiro matrimônio do Patriarca ou seriam filhos adotivos do mesmo. Não há necessidade de estudo demorado dessas teses, hoje não mais em voga.



Conclui-se, pois, que a famosa expressão bíblica, devidamente analisada, não cria dificuldade à prerrogativa da perpétua virgindade de Maria, Mãe de Jesus e Mãe dos homens.





Dom Estêvão Bettencourt (OSB)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Igreja promoveu a cultura e a ciência.

Lista de clérigos-cientistas católicos
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Muitos clérigos da Igreja Católica ao longo da história fizeram contribuições significativas para a ciência. Dentre esses clérigos-cientistas estão nomes ilustres tais como Nicolau Copérnico, Gregor Mendel, Alberto Magno, Roger Bacon, Pierre Gassendi, Ruđer Bošković, Marin Mersenne, Francesco Maria Grimaldi, Nicole Oresme, Jean Buridan, Robert Grosseteste, Christopher Clavius, Nicolas Steno, Athanasius Kircher, Giovanni Battista Riccioli, William de Ockham, e muitos outros. Centenas de outros nomes têm feito contribuições importantes para a ciência desde a Idade Média até os dias atuais.

Na verdade, pode-se perguntar por que a ciência se desenvolveu em um ambiente majoritariamente católico. Esta questão é considerada pelo padre Stanley Jaki em seu livro The Savior of Science. Jaki mostra que a tradição cristã identifica Deus como racional e ordenado. Ele identifica os escolásticos da Alta Idade Média pela sua despersonalização da natureza.

Os jesuítas em particular têm feito inúmeras contribuições significativas para o desenvolvimento da ciência. Por exemplo, os jesuítas dedicaram estudo significativo sobre terremotos, tanto que a sismologia veio a ser conhecida como "a ciência dos jesuítas" 1 . Isto, porém, é apenas uma das muitas contribuições significativas. Os jesuítas têm sido descritos como "o contribuinte unitário mais importante para a física experimental do século XVII." 2 De acordo com Jonathan Wright em seu livro God's Soldiers, no século XVIII os jesuítas

contribuíram para o desenvolvimento de relógios de pêndulo, dos pantógrafos, barômetros, telescópios e microscópios a campos científicos tão variados quanto o magnetismo, ótica e eletricidade. Eles observaram, em alguns casos antes de qualquer outra pessoa, as faixas coloridas na superfície de Júpiter, a nebulosa de Andrômeda e os anéis de Saturno. Eles teorizaram sobre a circulação do sangue (independentemente de Harvey), a possibilidade teórica de vôo, o modo como a Lua afeta as marés, bem como a natureza ondulatória da luz. Mapas estelares do hemisfério sul, lógica simbólica, medidas de controle das enchentes dos rios Po e Adige, a introdução dos sinais de adição e subtração na matemática italiana – tudo isso são feitos típicos dos jesuítas, e cientistas tão influentes como Fermat, Huygens, Leibniz e Newton não estão sós em contar os jesuítas entre os seus correspondentes mais valorizados. 3

As contribuições dos clérigos da Igreja Católica para o estudo da astronomia também são notáveis. JL Heilbron, em seu livro The Sun in the Church: Cathedrals as Solar Observatories escreve que "A Igreja Católica Romana deu mais ajuda financeira e apoio ao estudo da astronomia ao longo de seis séculos, desde a recuperação da aprendizagem antiga, durante o final da Idade Média até o Iluminismo, do que qualquer outra e, provavelmente, todas as outras instituições. " 4 O fato de trinta e cinco crateras da lua terem sido nomeadas por cientistas e matemáticos jesuítas 5 mostra o compromisso da Igreja com a astronomia.


Nicolau Copérnico
Diagramas circulares de Roger Bacon relacionados com o estudo científico da ótica
Monsenhor Georges Lemaître, padre e cientista
Gregor Mendel, monge agostiniano e geneticista
De sphaera mundi de Sacrobosco
Marin Mersenne
Pierre Gassendi
William de Ockham
Ilustração de Steno de um artigo de 1667 comparando os dentes de uma cabeça de tubarão com um fóssil de dente
Nicole Oresme
Alberto Magno
Christopher Clauvius
Primeira página da Theoria Philosophiæ Naturalis de Boscovich
Mapa do Extremo Oriente feito por Matteo Ricci, em 1602
Nicolas de Cusa
Estátua de Roger Bacon no Museu da Universidade de Oxford
Nicolas Steno
machina meteorologic inventada por Václav Prokop Diviš, que funcionava como pára-raios
Athanasius Kircher
Representação medieval de uma Terra esférica
Roger Boscovich
Robert Grosseteste
Os cientistas clérigos
Índice

A

José de Acosta (1539-1600) - missionário jesuíta e naturalista que escreveu uma das primeiras descrições detalhadas e realistas do Novo Mundo
François d'Aguilon (1567-1617) - matemático jesuíta belga, físico e arquiteto.
Alberto da Saxônia (filósofo) (c. 1320-1390) - bispo alemão conhecido por suas contribuições à lógica e à física, com Buridan ele ajudou a desenvolver a teoria que foi um precursor da moderna teoria da inércia
Alberto Magno (c. 1206-1280) - "Um dos precursores mais famosos da ciência moderna na Alta Idade Média,". 6 padroeiro das ciências naturais. Trabalhos em física, lógica, metafísica, biologia e psicologia.
José María Algué (1856-1930) - meteorologista que inventou um barômetro para detecção de tempestades
José Antonio de Alzate y Ramírez (1737-1799) - cientista, cartógrafo, historiador, meteorologista, escreveu mais de trinta tratados sobre uma variedade de assuntos científicos
Francesco degli Castracane Antelminelli (1817-1899) - botânico que foi um dos primeiros a introduzir microfotografias para o estudo da biologia
Giovanni Antonelli (1818-1872) - Diretor do Observatório Ximenian de Florença, colaborou na concepção de um protótipo de motor de combustão interna
Nicolò Arrighetti (1709-1767) - Escreveu tratados sobre a luz, calor e eletricidade.
Giuseppe Asclepi (1706-1776) - astrônomo e médico, diretor do Observatório do Collegio Romano; A cratera lunar Asclepi foi nomeada em sua homenagem.

B

Roger Bacon (c. 1214-1294) - contribuições significativas para a matemática e ótica; precursor do moderno método científico.
Bernardino Baldi (1533-1617) - matemático e escritor
Eugenio Barsanti (1821-1864) - possível inventor do motor de combustão interna
Bartholomeus Amicus (1562-1649) - Escreveu sobre filosofia, matemática, astronomia e o conceito de vácuo e sua relação com Deus.
Daniello Bartoli (1608-1685) - Bartoli e companheiro o astrônomo jesuíta Niccolò Zucchi são creditados como tendo provavelmente sido os primeiros a ver o cinto equatorial do planeta Júpiter
Joseph Bayma (1816-1892) - conhecido por seu trabalho na estereoquímica e matemática
Giacopo Belgrado (1704-1789) - Trabalhos experimentais em física, professor de matemática e física
Mario Bettinus (1582-1657) - filósofo jesuíta, matemático e astrônomo; a cratera lunar Bettinus leva seu nome
Giuseppe Biancani (1566-1624) - astrônomo jesuíta, matemático e selenógrafo; responsável pela nomeação da cratera lunar Blancanus
Jacques de Billy (1602-1679) - produziu uma série de resultados em teoria dos números os quais foram nomeados em sua homenagem, publicou diversas tabelas astronômicas; responsável pela nomeação da cratera nular Billy.
Paolo Boccone (1633-1704) - botânico de Cister, que contribuiu para os campos da medicina e toxicologia
Bernard Bolzano (1781-1848) - Matemático e logicista; outros interesses incluíram o estudo de metafísica, idéias, sensações e a verdade.
Anselmus de Boodt (1550-1632) - Um dos fundadores da mineralogia
Teodorico Borgognoni (1205-1298) - Cirurgião Medieval que fez contribuições importantes para a prática de anti-sépticos e anestésicos
Christopher Borrus (1583-1632) - Matemático e astrônomo, que fez observações sobre a variação magnética da bússola
Ruđer Bošković (1711-1787) - Muitas vezes creditado como o pai da teoria atômica moderna, "Uma das grandes figuras intelectuais de todas as idades"; polímata, "o maior gênio que a Jugoslávia já produziu", escreveu muitos importantes tratados científicos; "desenvolveu o primeiro método geométrico para calcular a órbita de um planeta com base em três observações de sua posição." 7
Joachim Bouvet (1656-1730) - Jesuítas sinólogo e cartógrafo que desenvolveu o seu trabalho na China
Michal Boym (c. 1612-1659) - Um dos primeiros ocidentais a viajar dentro do continente chinês e autor de numerosas obras sobre a fauna asiática, flora e geografia.
Thomas Bradwardine (c. 1290-1349) - matemático que contribuiu para o teorema de velocidade média, um dos Calculistas de Oxford
Henri Breuil (1877-1961) - arqueólogo, etnólogo, antropólogo e geólogo.
Jan Brozek (1585-1652) - polímata polonês, matemático, astrônomo e médico, o mais proeminente matemático polonês do século 17
Louis-Ovide Brunet (1826-1876) - Um dos fundadores da botânica canadense
Francesco di Faà Bruno (c. 1825-1888) - matemático beatificado pelo Papa João Paulo II
Giordano Bruno (1548-1600) - filósofo dominicano, matemático e astrônomo que acreditava que o universo é infinito; foi queimado na fogueira por causa de pontos de vista heréticos.
Ismaël Bullialdus (1605-1694) - astrônomo e membro da Royal Society, a cratera Bullialdus é nomeada em sua honra
Jean Buridan (c. 1300 - depois de 1358) - idéias iniciais de impulso e movimento inercial, plantou as sementes da revolução copernicana na Europa

C

Niccolò Cabeo (1586-1650) - matemático jesuíta, a cratera Cabeus é nomeada em sua honra
Nicholas Callan (1799-1846) - Mais conhecido por seu trabalho sobre a bobina de indução
Jean Baptiste Carnoy (1836-1899) - fundador da ciência da citologia
Giovanni di Casali (morto em c. 1375) - apresentou uma análise gráfica do movimento dos corpos acelerados
Paolo Casati (1617-1707) - matemático jesuíta que escreveu sobre astronomia e aspiradores; A cratera lunar Casatus é nomeado em sua honra.
Laurent Cassegrain (1629-1693) – Provável nomeador do telescópio Cassegrain, A cratera Cassegrain é nomeada em sua honra
Benedetto Castelli (1578-1643) - matemático beneditino; amigo e apoiador de Galileu Galilei, que foi seu professor; escreveu um importante trabalho sobre fluidos em movimento
Bonaventura Cavalieri (1598-1647) - Ele é conhecido por seu trabalho sobre os problemas da óptica e do movimento, o trabalho sobre os precursores do cálculo infinitesimal, e a introdução dos logaritmos na Itália. O Princípio de Cavalieri na geometria parcialmente antecipou o cálculo integral, a cratera lunar Cavalerius é nomeada em sua honra
Antonio José Cavanilles (1745-1804) - espanhol, botânico taxonômista líder do século 18
Francesco Cetti - (1726-1778) - zoólogo jesuíta e matemático
Tommaso Ceva (1648-1737) - matemático jesuíta e professor que escreveu tratados sobre a geometria, a gravidade, e aritmética
Christopher Clavius (1538-1612) - Respeitado jesuíta astrônomo e matemático que liderou a comissão que produziu o calendário gregoriano, escreveu livros astronômicos influentes.
Guy Consolmagno (1952 -) - jesuíta astrônomo e cientista planetário
Nicolau Copérnico (1473-1543) - astrônomo renascentista famoso por sua cosmologia heliocêntrica que colocou em movimento a revolução copernicana
Vincenzo Coronelli (1650-1718) - cosmógrafo franciscano, cartógrafo, enciclopedista e criador de globos
George Coyne (1933 -) - astrônomo jesuíta e ex-diretor do Observatório do Vaticano
James Cullen (matemático) (1867-1933) - matemático jesuíta que publicou o que agora são conhecidos como Números de Cullen na teoria dos números
James Curley (astrônomo) (1796-1889) - primeiro diretor do Observatório de Georgetown, determinou a latitude e a longitude de Washington DC
Albert Curtz (1600-1671) - astrônomo jesuíta que expandiu os trabalhos de Tycho Brahe e contribuiu para o entendimento inicial da lua; A cratera lunar Curtius é nomeada em sua homenagem.
Johann Baptist Cysat (1587-1657) - matemático e astrônomo jesuíta, a cratera lunar Cysatus é nomeada em sua homenagem; publicou o primeiro livro impresso europeu sobre o Japão, um dos primeiros a fazer uso do telescópio recém-desenvolvido; A obra mais importante foi em cometas

D

Ignazio Danti (1536-1586) - matemático dominicano, astrônomo, cosmógrafo e cartógrafo
Armand David (1826-1900) - zoólogo e botânico que fez um trabalho importante em ambas as áreas na China
Charles-Michel de l'Épée (1712-1789) - Conhecido como o "pai dos surdos" estabeleceu a primeira escola livre para os surdos no mundo
Francesco Denza (1834-1894) - Meteorologista, astrônomo e diretor do Observatório Vaticano
Václav Prokop Divis (1698-1765) - Estudou o pára-raios independente de Franklin; construiu o primeiro instrumento musical eletrificado na história
Johann Dzierzon (1811-1906) - pioneiro apicultor que descobriu o fenômeno da partenogênese entre abelhas, e projetou a primeira colméia de quadro móvel; tem sido descrito como o "pai da apicultura moderna"

F

Honoré Fabri (1607-1688) - matemático e físico jesuíta
Jean-Charles de la Faille (1597-1652) - matemático jesuíta que determinou o centro de gravidade do setor de um círculo, pela primeira vez
Gabriele Falloppio (1523-1562) - Um dos mais importantes anatomistas e médicos do século XVI. As trompas de Falópio, que se estendem desde o útero até os ovários, são nomeadas em sua homenagem.
Gyula Fényi (1845-1927) - astrônomo jesuíta e diretor do Observatório Haynald, conhecido por suas observações do sol; A cratera lunar Fényi é nomeada em sua homenagem
Louis Feuillée (1660-1732) - Explorador, astrônomo, geógrafo e botânico
Plácido Fixlmillner (1721-1791) - padre beneditino e o primeiro astrônomo a calcular a órbita de Urano
Paolo Frisi (1728-1784) - matemático e astrônomo que fez um trabalho importante na hidráulica
José Gabriel Funes (1963 -) - astrônomo jesuíta e atual diretor do Observatório do Vaticano

G

Joseph Galien (1699 - c. 1762) - professor dominicano que escreveu sobre aeronáutica, chuvas de granizo e aeronaves
Jean Gallois (1632-1707) - estudioso francês e membro da Académie des Sciences
Pierre Gassendi (1592-1655) - astrônomo e matemático francês que publicou os primeiros dados sobre o trânsito de Mercúrio; mais conhecido pelo projeto intelectual que tentou conciliar o atomismo epicurista com o Cristianismo
Agostino Gemelli (1878-1959) - médico e psicólogo franciscano; fundador da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Milão
Johannes von Gmunden (c. 1380-1442) - matemático e astrônomo que compilou tabelas astronômicas; O asteróide 15955 Johannesgmunden é nomeado em sua honra
Carlos de Sigüenza y Góngora (1645-1700) - Polímata, matemático, astrônomo e cartógrafo, desenhou o primeiro mapa de toda a Nova Espanha
Andrew Gordon (beneditinos) (1712-1751) - monge beneditino, físico e inventor que fez o primeiro motor elétrico
Christoph Grienberger (1561-1636) - astrônomo jesuíta; a cratera lunar Gruemberger é nomeada em sua homenagem; verificou a descoberta de Galileu das luas de Júpiter.
Francesco Maria Grimaldi (1618-1663) - Descobriu a difração da luz, e na verdade inventou o termo "difração"; investigou a queda livre de objetos; construiu e utilizou instrumentos para medir as características geológicas da Lua
Robert Grosseteste (C. 1175-1253) - Um dos homens mais instruídos da Idade Média, tem sido chamado de "o primeiro homem a escrever um conjunto completo de etapas para a realização de um experimento científico." 8
Roberto Landell de Moura (1861 - 1928) Padre Brasileiro considerado o Patrono dos Radioamadores do Brasil e o Pai Brasileiro do Rádio. Foi possivelmente o primeiro a transmitir voz humana por rádio com sucesso
Paulo Guldin (1577-1643) - jesuíta matemático e astrônomo que descobriu o teorema Guldinus para determinar a superfície e o volume de um sólido de revolução
Bartolomeu de Gusmão (1685–1724) – Conhecido por seu trabalho pioneiro no projeto de dirigíveis mais leves que o ar

D

Johann Georg Hagen (1847–1930) – Diretor do observatório Georgetown e do Observatório Vaticano; A cratera lunar Hagen é nomeada em sua homenagem.
Nicholas Halma (1755–1828) – French mathematician and translator
Jean-Baptiste du Hamel (1624–1706) – Filósofo naturalista francês e secretário da Académie Royale des Sciences
René Just Haüy (1743–1822) – Pai de [cristalografia]
Maximilian Hell (1720–1792) – Jesuíta astrônomo e diretor do Observatório de Viena, a cratera lunar Inferno cratera é nomeada em sua homenagem.
Michał Heller (1936– ) – Ganhador do Prêmio Templeton e escritor prolífico sobre numerosos temas científicos
Lorenz Hengler (1806–1858) – Muitas vezes creditado como o inventor do pêndulo horizontal
Hermann of Reichenau (1013–1054) – Teórico da música, historiador, astrônomo e matemático
Pierre Marie Heude (1836–1902) – Missionário jesuíta e zoólogo que estudou a história natural da Ásia Oriental
Franz von Paula Hladnik (1773–1844) – Botânico que descobriu diversas novas espécies de plantas; certos gêneros foram nomeados em sua homenagem
Giovanni Battista Hodierna (1597–1660) – O astrônomo que catalogou objetos nebulosos e desenvolveu um microscópio primitivo
Victor-Alphonse Huard (1853–1929) – Naturalista, escritor, educador e promotor das ciências naturais

I

Maximus von Imhof (1758–1817) – Físico agostiniano alemão e diretor da Academia de Ciências de Munique
Giovanni Inghirami (1779–1851) – Astrônomo italiano; há um vale na Lua com o seu nome, bem como uma cratera

J

François Jacquier (1711–1788) – Matemático e físico franciscano; na sua morte, ele estava conectado com quase todas as grandes sociedades científicas e literárias da Europa
Stanley Jaki (1924–2009) – Sacerdote beneditino e escritor prolífico, que escreveu sobre a relação entre ciência eteologia
Ányos Jedlik (1800–1895) – Engenheiro beneditino, físico e inventor, considerado pelos húngaros e eslovacos como o pai desconhecido do dínamo e motor elétrico

K

Georg Joseph Kamel (1661–1706) – Missionário jesuíta e botânico que estabeleceu a primeira farmácia nas Filipinas
Otto Kippes (1905–1994) – Reconhecido por seu trabalho no cálculo da órbita de asteróides, o cinturão de asteróides Kippes 1780 foi nomeado em sua homenagem
Athanasius Kircher (1602–1680) – O pai da egiptologia; "Mestre de uma centena de artes", escreveu uma enciclopédia da China; uma das primeiras pessoas a observar os micróbios através de um microscópio
Wenceslas Pantaleon Kirwitzer (1588–1626) – Astrônomo jesuíta e missionário, que publicou observações de cometas
Jan Krzysztof Kluk (1739–1796) – Naturalista engenheiro agrônomo e entomologista que escreveu em polonês uma obra de vários volumes sobre a vida animal
Sebastian Kneipp (1821–1897) – Um dos fundadores do movimento da medicina naturopática
Marian Wolfgang Koller (1792–1866) – Professor que escreveu sobre astronomia, física e meteorologia
Franz Xaver Kugler (1862–1929) – Químico jesuíta , matemático que é mais conhecido pelos seus estudos de tabuletas cuneiformes e astronomia babilônica

L

Eugène Lafont (1837–1908) Jesuíta, físico, astrônomo e fundador da primeira Sociedade Científica na Índia
Antoine de Laloubère (1600–1664) – O primeiro matemático para estudar as propriedades da hélice
Bernard Lamy (1640–1715) – Filósofo e matemático que escreveu sobre a correlação de forças
Pierre André Latreille (1762–1833) Entomologista cujos trabalhos descrevendo insetos atribuíram muitos dos taxa de insetos ainda em uso hoje
Georges Lemaître (1894–1966) – Pai da Teoria do Big Bang
Thomas Linacre (c. 1460–1524) – Tradutor humanista e médico
Francis Line (1595–1675) – Produtor do relógio magnético e relógio de sol; não concordou com algumas das descobertas de Newton e Boyle
Juan Caramuel y Lobkowitz (1606–1682) – Prolífico escritor em uma variedade de assuntos científicos; um escritor dos primeiros escritores sobre sobreprobabilidade

M

Jean Mabillon (1632–1707) - Monge beneditino e erudito, considerado o fundador da paleografia e diplomática
James B. Macelwane (1883–1956) – "O mais conhecido sismólogo jesuítas"e "um dos praticantes mais honrados da ciênciade de todos os tempos", escreveu o primeiro livro em sismologia da América.
Paul McNally (1890–1955) – Jesuíta astrônomo e diretor do Observatório de Georgetown; A cratera lunar McNally leva seu nome.
Pierre Macq (1930– ) – Físico que foi galardoado com o Prémio de Ciências Exatas Francqui por seu trabalho em física nuclear experimental
Manuel Magri (1851–1907) – Etnógrafo jesuíta, arqueólogo e escritor, um dos pioneiros na arqueologia de Malta
Emmanuel Maignan (1601–1676) – Físico e professor de medicina, que publicou trabalhos sobre "gnomonics" e perspectiva
Charles Malapert (1581–1630) - Jesuíta escritor, astrônomo e proponente da cosmologia aristotélica, também conhecido por observações de manchas solares e da superfície lunar; a cratera lunar Malapert leva seu nome
Nicolas Malebranche (1638–1715) – Filósofo que estudou física, ótica e as leis do movimento; divulgador das idéias deDescartes e Leibniz
Marcin of Urzędów (c. 1500–1573) – Médico, farmacêutico e botânico
Joseph Maréchal (1878–1944) – Jesuíta filósofo e psicólogo
Marie-Victorin (1885–1944) – Botânico mais conhecido como o pai do Jardin Botanique de Montréal
Edme Mariotte (c. 1620–1684) – O físico que reconheceu a Lei de Boyle e escreveu sobre a natureza da cor
Francesco Maurolico (1494–1575) – Contribuições para os campos da geometria, ótica, cônicas, mecânica, música e astronomia; deu a primeira prova conhecida por indução matemática
Christian Mayer (astronomer) (1719–1783) – Astrônomo jesuíta mais notável pelo estudo pioneiro de estrelas binárias
Gregor Mendel (1822–1884) – Monge agostiniano e pai da genética
Pietro Mengoli (1626–1686) – Matemático que foi o primeiro a propor o famoso problema da Basiléia
Giuseppe Mercalli (1850–1914) – Vulcanólogo e diretor do Observatório do Vesúvio, mais lembrado hoje pela sua escala de Mercalli para medir terremotos, que ainda está em uso
Marin Mersenne (1588–1648) – Filósofo, matemático e teórico da música, que é muitas vezes referido como o "pai da acústica"
Paul of Middelburg (1446–1534) – Escreveu importantes obras sobre a reforma do calendário
Maciej Miechowita (1457–1523) – Escreveu a primeira descrição geográfica e etnográfica exata da Europa do Leste, também escreveu dois tratados médicos
François-Napoléon-Marie Moigno (1804–1884) - Jesuíta físico e matemático, foi um expositor da ciência e tradutor, em vez de um investigador original
Juan Ignacio Molina (1740–1829) – Jesuíta naturalista, historiador, botânico, ornitologista e geógrafo
Louis Moréri (1643–1680) – Enciclopedista do século 17
Théodore Moret (1602–1667) – Jesuíta matemático e autor da primeira dissertação matemática defendida em Praga; a cratera Moretus leva seu nome
Landell de Moura (1861–1928) – Inventor que foi o primeiro a realizar a transmissão da voz humana por uma máquina sem fio
Gabriel Mouton (1618–1694) – Matemático, astrônomo, e dos primeiros defensores do sistema métrico
Jozef Murgaš (1864–1929) – Contribuiu para telegrafia sem fio e ajudou a desenvolver as comunicações móveis e a transmissão sem fio de informações e da voz humana
José Celestino Mutis (1732–1808) – Botânico e matemático que liderou a "Expedição botânica real" do Novo Mundo

N

Antonio Neri (1576–1614) – Herbalista, alquimista, e vidreiro
Jean François Niceron (1613–1646) – Matemático que estudou óptica geométrica
Nicholas of Cusa (1401–1464) – Cardeal, filósofo, jurista, matemático e astrônomo, um dos grandes gênios e polímatasdo século 15
Julius Nieuwland (1878–1936) – Sacerdote da Santa Cruz , conhecido por suas contribuições à pesquisa de acetileno e sua utilização como base para um tipo de borracha sintética, o que eventualmente levou à invenção de neoprene pela DuPont
Jean-Antoine Nollet (1700–1770) – O físico que descobriu o fenômeno da osmose em membranas naturais

O

Hugo Obermaier (1877–1946) – Ilustres arqueólogo e antropólogo, que é conhecido por seu trabalho de estudo da difusão da humanidade na Europa durante a Idade do Gelo, e em ligação com a arte rupestre do norte espanhol
William de Ockham (c. 1288 – c. 1348) – Escolástico franciscano que escreveu obras importantes sobre lógica, física e teologia; conhecido pela Navalha de Ockham
Nicole Oresme (c. 1323–1382) – Um dos filósofos mais famosos e influentes da Idade Média, economista, matemático, físico, astrônomo, filósofo, teólogo e Bispo de Lisieux, e tradutor competente, um dos pensadores mais originais do século 14
Barnaba Oriani (1752–1832) – Geodeta, astrônomo e cientista; sua maior realização foi a investigação detalhada do planeta Urano; conhecido por teorema de Oriani

P

Luca Pacioli (c. 1446–1517) – Muitas vezes considerado como o Pai da Contabilidade; publicou vários trabalhossobre matemática
Ignace-Gaston Pardies (1636–1673) – Físico conhecido por sua correspondência com Newton e Descartes
Franciscus Patricius (1529–1597) – Teórico da cosmologia, filósofo e estudioso da Renascença
John Peckham (1230–1292) – Arcebispo de Canterbury e praticante pioneiro da ciência experimental
Nicolas Claude Fabri de Peiresc (1580–1637) – Astrônomo que descobriu a nebulosa de Orion; a cratera lunar Precious é nomeada em sua honra
Stephen Joseph Perry (1833–1889) – Astrônomo jesuíta e membro da Royal Society, fez observações freqüentes dos satélites de Júpiter, de ocultações estelares, dos cometas, meteoritos, das manchas causadas pelo sol e faculae
Giambattista Pianciani (1784–1862) – Jesuíta matemático e físico
Giuseppe Piazzi (1746–1826) – Teatino matemático e astrônomo que descobriu Ceres, hoje conhecido como o maior membro do cinturão de asteróides; também fez importante trabalho de catalogação de estrelas
Jean Picard (1620–1682) – Primeira pessoa a medir o tamanho da Terra a um grau razoável de precisão; também desenvolveu o que se tornou o método padrão para medir a ascensão reta de um objeto celestial; A missão PICARD, um observatório em órbita solar, é nomeada em sua honra
Edward Pigot (1858–1929) – Jesuíta sismólogo e astrónomo
Alexandre Guy Pingré (1711–1796) – Astrônomo e geógrafo naval francês, A cratera lunar Pingré é nomeada em sua homenagem, como o é o asteróide 12719 Pingré
Jean Baptiste François Pitra (1812–1889) – Cardeal beneditino, arqueólogo e teólogo notável por susas grandes descobertas arqueológicas
Charles Plumier (1646–1704) – Considerado um dos exploradores botânicos mais importantes do seu tempo
Marcin Odlanicki Poczobutt (1728–1810) - Jesuíta astrônomo e matemático, ganhou o título de Astrônomo do Rei; a cratera lunar Poczobuttcratera é nomeada em sua homenagem.
Léon Abel Provancher (1820–1892) – Naturalista dedicado ao estudo e descrição da fauna e da flora do Canadá; seu trabalho pioneiro lhe valeu a denominação de "Pai da História Natural do Canadá"

R

Louis Receveur (1757–1788) – Naturalista franciscano e astrônomo, descrito como sendo o mais próximo que se poderia chegar a ser um ecologista no século 18
Franz Reinzer (1661–1708) – Escreveu um aprofundado compêndio meteorológico, astrológico e político, abordando temas como os cometas, meteoros, raios, ventos, os fósseis, metais,corpos de água, e os tesouros subterrâneos e os segredos da terra
Louis Rendu (1789–1859) – Bispo que escreveu um livro importante sobre os mecanismos de movimento glacial; as geleiras Rendu ( Alasca, EUA ) e Monte Rendu (Antarctica) foram nomeadas por ele
Vincenzo Riccati (1707–1775) – Matemático e físico italiano
Matteo Ricci (1552–1610) – Um dos fundadores da Missão Jesuíta da China, co-autor do primeiro dicionário chinês-Europeu
Giovanni Battista Riccioli (1598–1671) – Astrônomo que foi o autor da Almagestum novum", uma enciclopédia influente da astronomia; foi a primeira pessoa a medir a taxa de aceleração de um corpo em queda livre, criou um selenógrafo com o Padre Grimaldi que hoje adorna a entrada do "National Air and Space Museum", em Washington DC
Johannes Ruysch (c. 1460–1533) – Explorador, cartógrafo e astrônomo que criou a segunda mais antiga representação impressa conhecida da do Novo Mundo

S

Giovanni Girolamo Saccheri (1667–1733) – Jesuíta matemático e geômetra
Johannes de Sacrobosco (c. 1195 – c. 1256) – Monge irlandês e astrônomo que escreveu o texto de astronomia medieval "Tractatus de Sphaera"; o seu "Algorismus" foi o primeiro texto a introduzir os numerais arábicos e procedimentos no currículo universitário europeu; a cratera lunar Sacrobosco é nomeada em sua homenagem
Gregoire de Saint-Vincent (1584–1667) – Jesuíta matemático que fez importantes contribuições ao estudo da hipérbole
Alphonse Antonio de Sarasa (1618–1667) – Jesuíta matemático que contribuiu para a compreensão dos logaritmos
Christoph Scheiner (c. 1573–1650) – Jesuíta físico, astrônomo e inventor do pantógrafo, escreveu sobre uma vasta gama de assuntos científicos
George Schoener (1864–1941) – Tornou-se conhecido nos Estados Unidos como o "Pai das Rosas" por seus experimentos para melhorar a reprodução de rosas
Gaspar Schott (1608–1666) – Jesuíta físico, astrônomo e filósofo natural que é mais amplamente conhecido por seus trabalhos sobre os instrumentos mecânicos e hidráulicos
Franz Paula von Schrank (1747–1835) – Botânico, entomologista e escritor prolífico
Berthold Schwarz (c. 14th century) - Frade franciscano e inventor de renome de armas de pólvora e fogo
Anton Maria Schyrleus of Rheita (1604–1660) – Astrônomo e óptico, que construiu o telescópio Kepler
George Mary Searle (1839–1918) – Paulista astrônomo e professor que descobriu seis galáxias
Angelo Secchi (1818–1878) – Pioneiro na espectroscopia astronômica; foi um dos primeiros cientistas a afirmar com autoridade que o Sol é uma estrela
Włodzimierz Sedlak (1911–1993) – Pai da bioeletrônica polonês e da teoria eletromagnética da vida
Alessandro Serpieri (1823–1885) – Astrônomo e biólogo que estudou as estrelas cadentes, e foi o primeiro a introduzir o conceito de radiante sísmica
Gerolamo Sersale (1584–1654) – Jesuíta astrónomo e selenógrafo; seu mapa da lua pode ser visto no Observatório Naval de San Fernando, a cratera lunar Sirsalis é nomeada em sua homenagem
Benedict Sestini (1816–1890) – Astrônomo jesuíta, matemático e arquiteto, estudou as manchas solares e eclipses; escreveu livros sobre uma variedade de assuntos matemáticos
René François Walter de Sluse (1622–1685) – Matemático com uma família de curvas que leva seu nome
Lazzaro Spallanzani (1729–1799) – Biólogo e fisiologista que fez importantes contribuições para o estudo experimental das funções corporais e reprodução animal, e essencialmente descobriu a ecolocalização; a sua investigação da biogênese pavimentou o caminho para as investigações de Louis Pasteur...
Valentin Stansel (1621–1705) – Jesuíta astrônomo, que fez importantes observações de cometas
Johan Stein (1871–1951) – Jesuíta astrônomo e diretor do Observatório do Vaticano, o qual ele modernizou e mudou para Castel Gandolfo; a cratera lunar Stein no lado oculto da Lua é nomeada em sua homenagem
Nicolas Steno (1638–1686) – Muitas vezes chamado o pai de geografia e estratigrafia ("princípios de Steno"); beatificado pelo Papa João Paulo II
Pope Sylvester II (c. 946–1003) – Prolífico estudioso que recomendou e promoveu conhecimentos árabes de aritmética, matemática e astronomia na Europa, reintroduzindo o ábaco e a esfera armilar que tinham sido perdidos na Europa desde o fim da era greco-romana
Alexius Sylvius Polonus (1593 – c. 1653) – Jesuit astronomer who studied sunspots and published a work on calendariography
Ignacije Szentmartony (1718–1793) – Astrônomo jesuíta que estudou as manchas solares e publicou um trabalho sobre calendariografia

T

André Tacquet (1612–1660) – Jesuíta matemático cujo trabalho estabeleceu as bases para a eventual descoberta do cálculo
Pierre Teilhard de Chardin (1881–1955) – Jesuíta paleontólogo e geólogo que participou na descoberta do Homem de Pequim
Francesco Lana de Terzi (c. 1631–1687) – Referido como o Pai da Aeronáutica pelo seu pioneirismo, também desenvolveu a idéia que originou o Braille
Theodoric of Freiberg (c. 1250 – c. 1310) – Teólogo dominicano e físico que fez a primeira análise correta da geometria do arco-íris
Joseph Tiefenthaler (1710–1785) – Um dos primeiros geógrafos europeus a escrever sobre a Índia
Giuseppe Toaldo (1719–1797) – Cientista que estudou a eletricidade atmosférica e fez um importante trabalho com varas "lightnight"; o asteróide 23685 Toaldo é nomeado em sua homenagem
José Torrubia (c. 1700–1768) – Lingüista, cientista, colecionador de fósseis e livros, e escritor sobre temas históricos, políticos e religiosos
Franz de Paula Triesnecker (1745–1817) – Jesuíta astrônomo e diretor do Observatório de Viena, publicou uma série de tratados sobre astronomia e geografia; a cratera lunar Triesnecker é nomeada em sua homenagem

V

Basil Valentine (c. 15th century) – Alquemista a quem o autor James J. Walsh chama o pai da química moderna 9
Luca Valerio (1552–1618) – Jesuíta matemático que desenvolveu maneiras de encontrar volumes e centros de gravidade dos corpos sólidos
Pierre Varignon (1654–1722) – Matemático cuja principal contribuição foi à estática e mecânica; criou uma explicação mecânica da gravitação
Fausto Veranzio (c. 1551–1617) – Bispo, inventor polímata, e lexicógrafo
Ferdinand Verbiest (1623–1688) – Jesuíta astrônomo e matemático, desenhou o que alguns dizem ser o primeiro veículo auto-propelido - muitos afirmam que este foi o primeiro automóvel do mundo
Francesco de Vico (1805–1848) – Jesuíta astrônomo que descobriu ou co-descobriu um grande número de cometas; também fez observações de Saturno e as lacunas em seus anéis, a cratera lunar DeVico e o asteróide 20103 de Vico são nomeados em sua homenagem
Vincent of Beauvais (c.1190–c.1264) – Escreveu a enciclopédia mais influente da Idade Média
János Vitéz (archbishop) (c.1405–1472) – Arcebispo astrônomo e matemático

W

Martin Waldseemüller (c. 1470–1520) – Cartógrafo alemão que, junto com Matthias Ringmann, é creditado com o primeiro a usar o termo América de modo registrado
Godefroy Wendelin (1580–1667) – Astrônomo que reconheceu a terceira lei de Kepler aplicada aos satélites deJúpiter; a cratera lunar Vendelinus é nomeada em sua honra
Johannes Werner (1468–1522) – Matemático, astrônomo e geógrafo
Witelo (c. 1230 – after 1280, before 1314) – Físico, filósofo natural e matemático; a cratera lunar Vitello é nomeada em sua honra, sua "Perspectiva" influencioiu fortemente cientistas mais tarde, em especial Johannes Kepler
Julian Tenison Woods (1832–1889) – Passionista geólogo e mineralogista
Theodor Wulf (1868–1946) – Jesuíta físico que foi um dos primeiros a fazer um experimento para detectar excesso de radiação atmosférica

Z

John Zahm (1851–1921) – Padre da Santa Cruz e explorador da América do Sul
Giuseppe Zamboni (1776–1846) – Físico que inventou a pilha Zamboni, uma bateria elétrica semelhante à pilha de Volta
Francesco Zantedeschi (1797–1873) – Está entre os primeiros a reconhecer a absorção de luz vermelha, amarela e verde marcada pela atmosfera; publicou artigos sobre a produção de correntes elétricas em circuitos fechados, pela abordagem de retirada de um ímã, antecipando assim os experimentos clássicos de Michael Faraday de 1831
Niccolò Zucchi (1586–1670) – Tentou construir um telescópio de reflexão em 1616, pode ter sido o primeiro a ver os cinturões do planeta Júpiter; correspondeu-se com Kepler
Giovanni Battista Zupi (c. 1590–1650) – Astrônomo jesuíta, matemático e primeira pessoa a descobrir que o planeta Mercúrio tinha fases orbitais; a cratera lunar Zupus é nomeada em sua honra

Leitura recomendada

Barr, Stephen M. Modern Physics and Ancient Faith. Notre Dame, IN: University of Notre Dame, 2006.
Broad, William J. "How the Church aided 'Heretical' Astronomy," New York Times, October 19, 1999.
Gilson, Etienne, Reason and Revelation in the Middle Ages. New York: Charles Scribner's Sons, 1970.
Grant, Edward. The Foundations of Modern Science in the Middle Ages: Their Religious, Institutional, and Intellectual Contexts. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
Grant, Edward. God and Reason in the Middle Ages. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
Hannam, James. God's Philosophers: How the Medieval World Laid the Foundations of Modern Science. London: Icon, 2009.
Heilbron, J.L. The Sun in the Church: Cathedrals as Solar Observatories. Cambridge: Harvard University Press, 1999.
Horn, Stephan Otto, ed. Creation and Evolution: A Conference with Pope Benedict XVI in Castel Gandolfo. San Francisco, CA: Ignatius, 2008.
Jaki, Stanley. The Savior of Science. Grand Rapids: Eerdmans, 2000.
Jaki, Stanley. Science and Creation: From Eternal Cycles to an Oscillating University. Edinburgh: Scottish Academic Press, 1986.
Lindberg, David C. The Beginnings of Western Science. Chicago: University of Chicago Press, 1992.
MacDonnell, Joseph E. Jesuit Geometers. St. Louis: Institute of Jesuit Sources, 1989.
Schönborn, Christoph Cardinal. Chance or Purpose?: Creation, Evolution, and a Rational Faith. San Francisco: Ignatius, 2007.
Walsh, James J. Catholic Churchmen in Science: Sketches of the Lives of Catholic Ecclesiastics Who Were among the Great Founders in Science.
Walsh, James J. The Popes and Science. New York: Fordham University Press, 1911.
Woods, Thomas E. How the Catholic Church Built Western Civilization. Washington, DC: Regnery Pub., 2005. Print.

Notas

Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «List of Roman Catholic cleric–scientists», especificamente desta versão.

Referências

↑ Woods, Thomas E. How the Catholic Church Built Western Civilization. Washington, DC: Regnery Pub., 2005
↑ Lindberg, David C. and Ronald L. Numbers, eds. God and Nature: Historical Essays on the Encounter Between Christianity and Science. Berkeley: University of California Press, 1986.
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↑ Heilbron, J.L. The Sun in the Church: Cathedrals as Solar Observatories. Cambridge: Harvard University Press, 1999.
↑ Woods, Thomas E. How the Catholic Church Built Western Civilization. Washington, DC: Regnery Pub., 2005
↑ ibid
↑ ibid.
↑ ibid.
↑ Walsh, James J. Catholic Churchmen in Science: Sketches of the Lives of Catholic Ecclesiastics who were among the Great Founders of Science.

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