segunda-feira, 14 de maio de 2012

Florilégio de D.Lefebvre.


Florilégio de textos de M.Lefebvre. (Pelos dominicanos de Avrillé).


O Fundamento de nossa posição.

A verdadeira oposição fundamental é o reino de N.S.J.Cristo.”Oportet
illum regnare”, é preciso que ele reine, nos diz S.Paulo. N.Senhor
veio para reinar. Eles dizem não, e nós, nós dizemos sim, com todos os
papas.N.Senhor não veio para ser escondido no interior das casas sem
sair delas. Por que os missionários tanto se fizeram massacrar?Para
pregar que N.S.J.Cristo é o único verdadeiro Deus, para dizer aos
pagãos de se converter. Então os pagãos quiseram fazê-lo desaparecer,
mas eles, não hesitaram em dar sua vida para continuar a pregar
N.S.J.Cristo. Então, agora seria preciso fazer o contrário, dizer aos
pagãos: “Vossa religião é boa, conservai-a desde que sejais bons
budistas, bons muçulmanos ou bons pagãos!”É por isto que não podemos
nos entender com eles(Roma), porque obedecemos a N.Senhor dizendo aos
apóstolos: “Ide ensinar o evangelho até as extremidades da terra.” É
porque não é preciso espantar-nos que não cheguemos a nos entender com
Roma. Não é possível enquanto Roma não voltar à fé no reino de
N.S.J.Cristo, enquanto ela der a impressão que todas as religiões são
boas. Nós nos chocamos sobre um ponto da fé católica, como se chocaram
o cardeal Bea e o cardeal Ottaviani, e como se chocaram todos os papas
com o liberalismo. É a mesma coisa, a mesma corrente, as mesmas idéias
e as mesmas divisões no interior da Igreja. (1)

Nós devemos ser incólumes do todo compromisso, tanto a respeito dos
sedevacantistas quanto a respeito daqueles que querem absolutamente
ser submetidos à autoridade eclesiástica. Queremos permanecer ligados
a N.S.J.Cristo. Ora, o Vaticano II descoroou N.Senhor. Queremos
continuar fiéis a N.Senhor, rei, príncipe e dominador do mundo
inteiro. Não podemos mudar nada nesta linha de conduta. Quando nos
colocam a questão de saber quando haverá um acordo com Roma, minha
resposta é simples: quando Roma recoroar N.S.J.Cristo. Não podemos
estar de acordo com aqueles que descoroaram N.Senhor. No dia em que
eles reconhecerão de novo N.Senhor rei dos povos e nações, não serão
nós que religarão, mas a igreja católica na qual permanecemos.(2)

Recomendações de M.Lefebvre antes das sagrações.

Duas semanas antes das sagrações de 30 de junho de 1.988, M.Lefebvre
convidou em Écone os quatro padres designados para colocar em ordem os
preparativos da cerimônia. Por cerca de dois ou três dias que eles
passaram no seminário neste momento, dirigiu-lhes dois discursos
privados, no pequeno quarto do seminário ao lado do seu, que é agora o
oratório S.Marcel. A partir de nossos apontamentos, enquanto ele
falava com sua habitual calma e doçura, pode-se reconstituir o texto
aproximado do que ele disse. É de um grande interesse;estas palavras
revelam o estado de espírito no qual este gigante da história da
Igreja colocou este ato que foi, para a tradição católica, sua
“passagem de Rubicon” e para o próprio M.Lefebvre, como o coroamento
de sua gloriosa carreira a serviço de N.S.J.Cristo.

12 de junho.

M.Lefebvre: Acabou. Sem colóquios. Quanto mais se reflete, mais nos
damos conta que as intenções de Roma não boas. A prova: o que se
passou com D.Agustin e o padre de Blignières.(3). Eles querem tudo
juntar ao Concílio, deixando-nos um pouco de tradição. M.de
Saventhem(4) pretende que ainda há modo de se entender com Roma. Mas
não se trata aqui de coisas pequenas. Em Roma, eles continuam o que
são; não se pode colocar-se nas mãos destas pessoas. Não queremos nos
deixar comer. É uma ilusão de D.Gérard(5) pensar que um acordo nos
daria um imenso apostolado. Sim, mas em um quadro equívoco, ambíguo,
que nos corromperia. Dizem-nos: “Vocês terão mais vocações se
estiverem com Roma.” Mas estas vocações, se dissermos o que quer que
seja contra Roma, se oporiam e se corromperiam nos seminários. E os
bispos lhes diriam: “Então, vinde conosco!”Muito docemente, a mistura
se faria. As irmãs de S.Michel-em Brenne, os dominicanos de Fanjeaux e
de Brignolles são todos contra um acordo:”Não é preciso depender de
Ratzinger, dizem. Imaginai: se ele viesse nos fazer conferencias!...e
nos dividir!” E se alguns nos deixam? Não seria tão grave quanto em
1.977. Os clérigos Blin, Gottlieb e Cie estão hoje reunidos e
dispersados. (6)

É preciso uma segunda decisão contra a Roma neomodernista (depois da
primeira, em 1.976).Que quereis fazer?É mais grave desta vez? O
problema de fundo continua o mesmo: Roma quer aniquilar a tradição.
Quanto aos sedevacantistas, eles são rabujentos contra nós.

É em relação à Igreja, ao serviço da Fraternidade S.Pio X, que faço
estas sagrações, como estipulado no protocolo de 5 de maio. É a
Fraternidade que é o interlocutor válido perto de Roma. Caberá ao
Superior Geral retomar contato com Roma no tempo escolhido. O papel
dos bispos consagrados: as ordenações, as confirmações, e a manutenção
da fé(7) por ocasião das confirmações. Ser-vos-á preciso proteger o
rebanho. Será um grande sustento para a Fraternidade. Será preciso uma
grande compreensão, sem muitas iniciativas pessoais, por exemplo, em
caso de pedidos de ordenações. Não ordenais pessoas sós. E examinai
bem a comunidade de onde vêm os candidatos. Roma quer nos fazer mudar.
Depois de 30 de junho, fico aqui; terei acabado, tendo dado à
Fraternidade o quadro que lhe é preciso. Ao papa, eu digo: quando a
tradição voltar à Roma, não haverá mais problema.

A excomunhão? Ela não valerá nada, já que eles não procuram o bem da
Igreja. Mas excomungar vai lhes convir. Eles são um pouco desvairados
.Eles buscam atingir-me por todos os meios: de Saventhem , um bispo
tcheco, etc. Buscam impedir-me de agir. Quiseram enviar-me Madre
Teresa de Calcutá. Mas não vale a pena recebe-los. Não é preciso
lembrar indefinidamente sobre isso. É somente ler a carta do clérigo
C, que corrompeu nossos seminaristas afastando-os de nós: ele confessa
que os trata como parias, que os obriga a tirar a batina, que a gente
não os recebe. Ele descobriu o que é Roma. “Mater Ecclesiae” : eis o
que querem fazer de nós! (8) E Ratzinger, no momento deste negócio, se
alegrava da partida destes seminaristas. Então porque manteriam eles
hoje palavra conosco?Deus nos protegeu fazendo com que o acordo não
acontecesse.

13 de Junho.

M.Lefebvre: Sejam agradecidos da parte da Fraternidade. No fundo, Roma
não responde nunca à questão essencial. Eles nos pedem uma declaração,
obrigam-nos a aderir a um mínimo do que eles pensam, mas nunca é
questão de seu fundo liberal e modernista. Enquanto que eu, eu me
volto sempre sobre o tapete de seu modernismo.

A respeito da carta de 2 de junho(9).
Os colóquios, se bem que curtos, nos convenceram que o momento de um
entendimento ainda não veio. Falta-nos uma proteção contra o espírito
de Assis. Não temos nunca respostas às nossas objeções, nunca!Todas as
rixas não serviram de nada. Nós perseguimos, eles e nós, dois fins
diferentes nestes colóquios. Nós esperamos que a tradição volte à
Roma; mas eles nunca mudam. A resposta do Santo Padre à minha carta
diz isto(em substancia):”Preocupado com a unidade, faço fazer estes
colóquios. O 5 de maio(data da assinatura do protocolo)permitia à
Fraternidade de continuar na Igreja, segundo os 21 concílios, ali
compreendido o Vaticano II. “ Fiz uma resposta oral. Nenhuma resposta
de Roma até o momento.

Um de nossos padres da Fraternidade me propôs fazer uma carta de
perdão. Mas respondi que, diante de Deus, somos que deveríamos lhes
pedir de pronunciar o juramento antimodernista e aceitar “Lamentabili,
quanta cura”Somos nós que devíamos questioná-los sobre a fé. Mas
eles não respondem. Não fazem mais que confirmar seus erros. Em 12 de
junho, M. de Saventhem disse-me: “É o senhor que levará a
responsabilidade.” Eu lhe respondi: “Veja a carta do clérigo C. sobre
Mater Ecclesiae. O clérigo escreve: “Lamento tudo.” Há igualmente sua
carta de súplica ao cardeal Ratzinger. Ele fez muitas cartas ao
cardeal: nenhuma resposta!Durante dois anos, zombaram destes jovens
que são obrigados a se alinhar.” Garrone, Innocenti, Ratzinger: é o
mesmo espírito em relação a nós...Fontgombault, Port-Marly, sempre a
mesma coisa: o bispo local tem razão, a tradição está errada.

Saventhem diz que são pequenos detalhes! Mas há toda uma porção de
conseqüências, atrás: eles desejam levar nossas obras para o espírito
conciliar. Se tivéssemos aceitado, estaríamos mortos! Não teríamos
durado um ano. Seria preciso viver em contato com os conciliares,
enquanto que atualmente, estamos juntos. Se tivéssemos dito sim, teria
sido a divisão no interior da Fraternidade; tudo nos teria dividido.
Novas vocações viriam porque estaríamos com Roma, nos dizem. Mas estas
vocações não suportariam nenhuma distancia com Roma, nenhuma crítica:
seria a divisão! Atualmente as vocações se escolhem por elas mesmas.
Vejam: M.Decourtray oferece ao clérigo Laffargue uma paróquia
tradicional, na condição de deixar a Fraternidade... Eles acolhem
nossos fiéis, nos levam ao Concilio...É porque salvamos a Fraternidade
e a tradição afastando-nos prudentemente. Fizemos uma tentativa leal,
nós nos perguntamos se podíamos continuar esta tentativa, estando
protegidos: isto se assegura impossível. Eles não mudaram, senão para
pior. Um exemplo: as diligencias de M.Casaroli em Moscou...Nossos
fiéis estarão loucos de alegria.Dirão: “A tradição continua.”Isto
estará fora em 90%. Não teríamos bispo para o 15 de agosto. M. Schwery
disse na televisão e no rádio que o Vaticano recusou nossos
candidatos. Então eles seriam recolhidos, recolhidos
indefinidamente....Em todo caso, M. de Saventhem raciocina como se ele
fosse dos deles.

Vosso papel, enquanto bispos seria dar os sacramentos e assegurar a
predição da fé. Estais a serviço da Fraternidade. Roma tratou comigo
por causa da Fraternidade que é um órgão válido. Tenhais uma grande
união entre vós para dar força à tradição. Caberá ao Superior Geral
tomar as decisões. Atenção às reordenações sob condição: quase todas
que estão neste caso, nos abandonam. É preciso mais reconfirmar que
reordenar.

O mesmo padre fez-me saber que, no Osservatore romano, Roma diz que
haverá uma declaração de excomunhão. Respondi ainda que consagrar
bispos não é em si cismático. A excomunhão não figuraria no antigo
código. Foi só depois de Pio XII e da consagração patriótica de bispos
chineses que isto foi declarado cismático. Em Roma, são muito
nervosos. Saventhem dá-me o número de telefax do cardeal Ratzinger.
Eles têm Aids espiritual. Não têm mais a graça, não têm sistema de
defesa. Não creio que se possa dizer que Roma não perdeu a fé. Os
desgostos das sanções diminuíram com o tempo. O povo simples compreenderá, é o clero que reagirá...As testemunhas da fé, os mártires, sempre tiveram que
escolher entre a fé e a autoridade. Nós vivemos o processo de Joana
D´Arc ; mas em nosso caso, não se passa de um só golpe, é sobre vinte
anos.


ANEXO

Roma e a reconciliação: a carta do clérigo C.

Eis os extratos da carta escrita por este seminarista que deixou Écone
pelo seminário Mater ecclesiae em Roma, carta a qual M. Lefebvre faz
alusão acima. Estabelecimento querido por João Paulo II, aberto por
ele em 15 de outubro de 1.986 e protegido por uma comissão
cardinalícia, Mater ecclesiae deveria acolher os seminaristas saídos
de Écone e “aqueles de sensibilidade análoga.” É o que descreve esta
carta, não é o que está sendo realizado pela Fraternidade S.Pedro e
aqueles que seguiram a mesma via, muito mais lentamente, sem dúvida, e
de maneira bem mais hábil?Com efeito, o papa não declarou a estes
últimos, por ocasião de sua recente peregrinação à Roma pelos dez anos
de “Mater Dei afflicta” que não era questão de voltar sobre a
experiência do Vaticano II e da reforma litúrgica? Eu lamento! Sim,
tenho tudo , absolutamente tudo a lamentar desta “empresa” Mater
Ecclesiae. Antes de minha despedida, por ter feito muitas petições e
com insistência, em favor por exemplo, da maior freqüência da missa de
S.Pio V, do hábito eclesiástico, da correção no seminário, dos cursos
da Universidade Angelicum, etc.... A reposta a estas petições, muitas
vezes reiteradas, foi o silencio e sobretudo o alinhamento progressivo
e hoje completo da casa e de cada um dos seminaristas. Toda empresa é,
neste dia, a zombaria dos progressistas, bispos franceses à frente, e
dos mais tradicionais!Dia após dia, vimos a situação se degradar, os
seminaristas se “desvestir”, fazer aceitar bispos renunciando a tudo,
estando prontos a tudo...Em seguida, foi o tempo das sanções: todos
aqueles que eram encarregados de nos ajudar, intimados pelas
autoridades de não mais se ocupar de nós...De hoje em diante, para
aquele que não quiser ter ligação com os bispos da França ou de outro
lugar, não há absolutamente solução...Vago! E o papa não fez nada, e
sem dúvida, no próximo ano a casa Mater Ecclesiae será fechada, o que
aliás será talvez bom. Muitas vezes tive ocasião de tornar a dizer, seja ao cardeal
Ratzinger, seja a certos monsenhores da cúria, que ai, era-se obrigado
a constatar que M.Lefebvre tinha razão sobre a maioria das coisas e
que eu me tinha enganado. Tenho muita pena de vos escrever estas
linhas, a idiotice de ter abandonado Écone malgrado vossos conselhos,
a negligencia das autoridades (peso minhas palavras)quando se trata de
tradição, e sua igual negligencia quando se trata de “ecumenismo” com
os outros, o abandono e a renegação de quase todos aqueles que se
tinham entretanto engajados a nada abandonar. Tudo, sim, tudo leva-me
a lamentar! (Roma, 2 de junho de 1.988)

A carta de M.Lefebvre ao papa

Écone, 2 de junho de 1.988.

Caro Santo Padre,

Os colóquios e entrevistas com o cardeal Ratzinger e seus
colaboradores, se bem que tiveram lugar em uma atmosfera de cortesia e
de caridade, nos convenceram que o momento de uma colaboração franca e
eficaz ainda não chegou. Com efeito, se todo cristão está autorizado a
pedir às autoridades competentes da Igreja que lhe guardem a fé de seu
batismo, que dizer dos padres, religiosos e religiosas? É para guardar
intacta a fé de nosso batismo que devemos nos opor ao espírito do
Vaticano II e às reformas que ele inspirou. O falso ecumenismo, que é
a origem de todas as inovações do Concílio, na liturgia, nas relações
novas da Igreja e do mundo, na própria concepção da Igreja, conduz a
Igreja à sua ruína e os católicos à apostasia. Radicalmente opostos a
esta destruição de nossa fé, e resolvidos a permanecer na doutrina e
na disciplina tradicionais da Igreja, especialmente no que concerne à
formação sacerdotal e à vida religiosa, experimentamos a necessidade
absoluta de ter autoridades eclesiásticas que desposem nossas
preocupações e nos ajudem a precaver contra o espírito do Vaticano II
e o espírito de Assis. É porque nós pedimos vários bispos, escolhidos
na tradição, e a maioria dos membros na comissão romana, afim de nos
proteger de todo compromisso. Sendo dado a recusa de considerar nossas
petições, e sento evidente que o fim desta reconciliação não é o mesmo para a Santa Sé que para nós, acreditamos preferível esperar tempos mais propícios ao retorno de Roma àtradição. É porque nós nos daremos nós mesmos os meios de prosseguir a
obra que a Providencia nos confiou, assegurada pela carta de Sua
Eminência o cardeal Ratzinger, datada de 30 de maio, que a consagração
episcopal não é contrária à vontade da Santa Sé, já que ela foi
acordada para 15 de agosto. Continuaremos a rezar para que a Roma
moderna, infestada de modernismo, retorne à Roma católica e reencontra
sua tradição bimilenar. Então o problema da reconciliação não terá
razão de ser e a Igreja reencontrará uma nova juventude. Digne-se
aceitar, caro Santo Padre, a expressão de meus sentimentos muito
respeitosos e filialmente devotados em Jesus e Maria.

M.Marcel
Lefebvre.

Outros textos de M.Lefebre

O secretário para a unidade dos cristãos, por concessões mútuas – o
diálogo- conduziu à destruição da fé católica, à destruição do
sacerdócio católico, à eliminação do poder de Pedro e dos bispos. O
espírito missionário dos apóstolos, dos mártires, dos santos, foi
eliminado. Tanto que este secretariado guardará o falso ecumenismo
como orientação, e as autoridades romanas e eclesiásticas o aprovarão,
pode-se afirmar que eles se tornam em ruptura aberta e oficial com
todo o passado da Igreja e com seu Magistério oficial. É um dever
estrito para todo padre querendo continuar católico, de separar-se
desta Igreja conciliar enquanto ela não reencontrar a tradição do
Magistério da Igreja e da fé católica.

M. Lefebvre, Itinerário espiritual, capítulo 3.


Roma perdeu a fé, meus caros amigos. Roma está na apostasia. Não são
palavras, palavras ao ar que vos digo. É a verdade. Roma está na
apostasia. Não se pode ter confiança neste mundo. Ele deixou a Igreja,
eles deixaram a Igreja, eles deixam a Igreja. É certo, certo, certo.
Eu o resumi ao cardeal Ratzinger em algumas palavras. Eu disse-lhe:
Eminência, mesmo se o senhor nos concede um bispo, mesmo se nos
concede uma certa autonomia em relação aos bispos, mesmo se nos
concede toda a liturgia de 1.962, se nos concede continuar os
seminários da Fraternidade como o fazemos atualmente, não podemos colaborar, é impossível; porque trabalhamos em direções diametralmente opostas: o senhor trabalha pela descristianização da sociedade, da pessoa humana, da Igreja, nós
trabalhamos pela cristianização. Não podemos nos entender. O senhor
acaba de dizer-me que a sociedade não pode ser cristã.

M.Lefebvre, conferencia aos padres de Écone pela aposentadoria
sacerdotal. 01.09.1.977

Eu lhes conferirei esta graça(do episcopado)confiando que sem tardar a
Sé de Pedro será ocupada por um sucessor de Pedro perfeitamente
católico entre as mãos do qual podereis depositar a graça de vosso
episcopado para que ele a confirme.

M.Lefebvre, carta aos quatro futuros bispos, 28 de agosto de 1.987.



1. Conferencia em Sierre(Suíça)em 29 de novembro de 1.988 extraido de
Fideliter 89 (setembro de 1.982) p. 12.
2. Conferencia em Flavigny, dezembro de 1.988, extraído de Fideliter,
68 (março de 1.989)p.16.
3. O mosteiro beneditino de D.Augustin, foi pouco a pouco reunido à
nova missa em fins dos anos 1.980; a formação de terciários
dominicanos do padre de Blignières passou do sedevacantismo à reunião
com Roma e à liberdade religiosa.(NDLR).
4. Na época, presidente de Una Voce Internacional (NDLR).
5. Na época, prior do mosteiro S.Madalena du Barroux e que escolheu de
se reunir às propostas de Roma em 1.988.(NDLR).
6. M.Lefebvre faz alusão aos padres que o tinham deixado em 1.977;
foram recuperados pelas dioceses e dizem hoje a nova missa. (NDLR).
7. Sublinhado nas notas originais.(NDLR).
8. MLefebvre faz alusão a um empreendimento de recuperação
orquestrado por Roma( e o cardeal Ratzinger)em 1.986-1.987: um
seminário de “sensibilidade tradicional” , levando o nome de Mater
Ecclesiae, tinha sido aberto em Roma para recuperar os saídos de
Écone.O seminarista que tinha servido de instrumento para este
empreendimento, escreveu em Écone pouco tempo antes das sagrações de
1.988, para reconhecer que tinha sido enganado pelas autoridades romanas. Eis esta carta em anexo. (NDLR).
9. Trata-se da carta na qual M.Lefebvre significava ao papa que, em
consciência, não podia prolongar os colóquios devido à deslealdade de
Roma e porque o fim da reconciliação considerada “não é o mesmo para a
Santa Sé e para nós.” Ver esta carta em anexo. (NDLR).

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