sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pregadores de mentiras: driblando os demônios modernos.


Pregadores sedutores.


*Pe. Inácio José do Vale


São Paulo Apóstolo afirma: “O Espírito Santo diz expressamente que nos últimos tempos alguns renegarão a fé, dando atenção a espíritos sedutores e a doutrinas demoníacas” (1 Tm 4,1).


Quem são os pregadores sedutores?

São aqueles seduzidos pelo poder do diabo, pregam doutrinas de demônios e são desviados da verdade ensinada por Nosso Senhor Jesus Cristo e seus santos apóstolos (Ef 2,20-22; 2 Tm 1,12-14).


São Paulo exorta de moda radical a não ter contato com tais pregadores: “Evita o palavreado vão e ímpio, já que os que o praticam progredirão na impiedade; a palavra deles é como uma gangrena que corrói entre os quais se acham Himineu e Fileto. Eles se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já se realizou; estão pervertendo a fé de vários” (2Tm 2,16-18).
São Paulo diz que esses pregadores são: “egoístas, gananciosos, soberbos, rebeldes, ingratos, sem afeto, cruéis, inimigos do bem, traidores e atrevidos” (2 Tm 3,1-5).


Com tais pregadores São Paulo teve experiência. Demas abandonou o apóstolo Paulo e a verdade cristã pela ganância e por amor as coisas mundanas (2 Tm 4,10). Alexandre por sua ingratidão e maldade largou a missão paulina causando muitos males (2 Tm 4,14).


Esses pregadores vivem arte da dissimulação, do engano e da falsa fé. Pregam em nome de Deus, de Jesus, do Espírito Santo, e até milagres e curas podem acontecer, não pelo seu mérito, mas devido o poder do nome de Jesus que eles usam. Não podemos esquecer que o diabo pode realizar tais prodígios para enganar multidões (2 Cor 11,13.14).
Esses pregadores não acreditam no que pregam e nem tem o temor de Deus e de seu juízo. Escreve São Paulo: “Afirmam conhecer a Deus, mas negam-no com os seus atos, pois são abomináveis, desobedientes e incapazes para qualquer boa obra” (Tt 1,16).


Esses pregadores são homens hereges, pervertidos e condenados pelos seus próprios atos pecaminosos (Tt 3,10.11).São Paulo e São João chamam esses pregadores condenados de “cães” (Fl 3,2; Ap 22,15).

Seduzir para o mal


Escreve São Pedro Apóstolo: “Houve, contudo, também falsos profetas no seio do povo, como haverá entre vós falsos mestres, os quais trarão heresias perniciosas. Muitas seguirão as suas doutrinas dissolutas. Por avareza, procurarão, com discursos fingidos, fazer de vós objeto de negócios; mas seu julgamento há muito está em ação e a sua destruição não tarda” (2 Pd 2,1-3).


No dicionário de Aurélio a palavra “seduzir” significa: inclinar artificiosamente para o mal ou para o erro; desencaminhar; atrair, fascinar. Subornar para fins sediciosos.


Por que esses pregadores seduzem tanta gente ao erro?


1.A lei do país favorece. Qualquer pessoa pode abrir o seu comércio religioso.


2.O povo é carente dos benefícios do Estado. As questões sociais são argumentos para os pregadores apocalípticos.


3.O povo é mal informado e mal catequizado. O sistema aliena, manipula e escraviza muita gente para cultura do boçal.


4. Toda engenharia do diabo na arte do engano. Ele é o pai da mentira (Jo 8,44), o deus deste mundo que obscurece a inteligência das pessoas (2 Cor 4,4), armador de ciladas destruidoras (Ef 6,11; 1 Pd 5,8) e o mundo está sob o seu poder (1 Jo 5,19).


5. O maligno capacita esses pregadores. São espertos, sagazes e carismáticos. São bons artistas que convencem. A mídia, discursos bem preparados, templos belos, literaturas de auto-ajuda, músicas bonitas e a sua apresentação como líder ricaço atrai, fascina multidões.


Eles sabem vender muito bem o seu produto religioso, mesmo contendo veneno no centro de suas mercadorias. Sabem negociar promessas vazias e esperança ilusória. Qualquer defeito no produto ou demora em receber, eles mandam reclamar a Deus.
O pior de todos os enganos é o de caráter religioso. Porque usam o nome sagrado de Deus em vão. Usam e abusam da fé dos outros e brincam com o futuro da alma.


Vivemos o tumultuado mundo de falsos profetas, pastores, evangelistas, missionários, mestres, gurus, magos, bispos e apóstolos.


Num mundo que está tomado por vários tipos de crises, de conflitos, de perdas e de medo, fica claro, aberto e oportuno para os charlatões, curandeiros, estelionatários e fraudulentos líderes religiosos darem os golpes da fé nos sofredores, nos doentes e nos desorientados.


Nosso Senhor Jesus Cristo disse para nossa firme orientação: “Atenção para que ninguém vos engane” (Mt 24,4).


A fraude da prosperidade


“Rogo-vos, entretanto, irmãos, que estejais alerta contra os provocadores de dissensões e escândalos contrários ao ensinamento que recebestes. Evitai-os. Porque estes tais não servem a Cristo, nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e com palavras bonitas e lisonjeiras seduzem os corações dos inocentes” (Rm 16,17.18).


As palavras de São Paulo Apóstolo são atuais para o quadro que estamos vivendo no patamar do engano religioso.


Em nossa era surgiram as denominações neopentecostais, igrejas em células, igrejas apostólicas na visão do G12, ministérios personalísticos, movimento do show gospel e igrejas eletrônicas.


Tudo isso tem como fundamento a herética teologia da prosperidade e seus ensinamentos como: literatura de auto-ajuda, batalha espiritual, visualização, determinação para tomar posse da bênção, sacrifícios por meios de dízimos e ofertas para obter curas e riquezas, resgate da antiga Lei, das tradições judaicas e idolatria pela cidade de Jerusalém.


Há uma crise terrível no protestantismo, principalmente por uma vertente contaminada com modismos eclesiais e teológicos.


O bispo da Igreja Metodista Paulo de Tarso Lockmann diz: “Dinheiro e poder continua a ser vergonha da igreja brasileira, rompendo a comunhão, acabando com o amor entre os irmãos, enfraquecendo a intrepidez com que a Igreja deveria pregar o evangelho”.

“Disso devemos aprender a lição da precariedade do crescimento evangélico”, afirma o sociólogo e pesquisador da igreja evangélica brasileira Paul Freston (1).

No campo religioso da pós-modernidade é tremendamente marcado com cismas, heresias, escândalos, idolatria do poder econômico e o descaso da dignidade da pessoa humana.
O resultado de tudo isso é milhões de desviados e sem religião e sem igreja.
O Evangelho e Cristo ficam escandalizados! Não resta a menor dúvida que a fraude da teologia da prosperidade é hoje a maior armadilha destruidora do mundo religioso. Essa é a principal ferramenta dos pregadores sedutores para demolir o sentimento de fé de milhões de pessoas.


Conclusão

Em Gênesis 3,4 está escrito: “Mas a serpente respondeu à mulher: “De modo algum morrereis”. Pelo contrário, Deus sabe que, no dia que comerdes da arvore, vossos olhos abrirão, e sereis como Deus, conhecedores do bem e do mal”.


Desde a criação, o homem é terrivelmente tentado a ser como Deus, adorar o Senhor Deus e o diabo, via os ídolos, poder religioso e econômico.


Por quê? Porque a idolatria não está no objeto e sim no seu coração.


O diabo com toda a sua máquina e proposta, tudo oferece ao homem, cabe a ele responder com o seu coração. Tudo se projeta no coração: a ânsia pelo exibicionismo, pelo glamour, status e todo poder mundano.


É do coração que procede o bem e o mal, o culto verdadeiro e o falso, e tudo isso é vivido pela arte da dissimulação. Ninguém melhor sabe interpretar essa arte do que os pregadores sedutores.
A falsa adoração e o culto a personalidade em nossa geração religiosa se faz presente na teologia da prosperidade, nas divisões denominacionais, no movimento gospel, nos títulos pomposos dos líderes eclesiásticas, na mídia, na literatura de auto-ajuda e no esquema da Nova Era.


Hoje mais do que nunca, necessitamos de proclamadores do evangelho de Jesus Cristo que preguem mais pelo seu testemunho evangélico do que com as suas palavras e que apontem toda honra, glória, louvor e adoração, ardente a majestade da Santíssima Trindade.


*Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo, Professor de História da Igreja na Faculdade de Teologia de Volta Redonda
E-mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com
Nota:
(1) Ultimato, Março-Abril de 2009, pp. 14 e 32.

As três maiores mentiras do mundo.

O diabo é o criador das três maiores mentiras do mundo. Ele é o pai da mentira (Jo 8,44). Ele é o mestre na arte do engano (Gn 3,13; Ap 20,10).
A missão do diabo é matar, roubar e destruir (Jô 10,10; 1 Pd 5,7.8).


“É mais fácil as grandes massas do povo se tornarem vítimas de uma grande mentira do que de uma mentira pequena” disse o ditador alemão nazista Adolf Hitler (1889-1945).


O político e revolucionário comunista russo Vladimir Lênin (1870-1924), afirmou: “Uma mentira repetida com suficiente freqüência torna-se verdade”.


O diabo é o auto de todo engodo, fábulas, superstições, crendices e heresias. Ele é o mentor das grandes ideologias e pensamentos filosóficos contrários às doutrinas cristãs.


Graças a Deus, que somos bem informados dessas falácias diabólicas.
Escreve São Pedro Apóstolo: “Com efeito, não foi seguindo fábulas sutis, mas por termos sido testemunhas oculares da sua majestade, que vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Pd 1,16). Também nos ensina São Paulo Apóstolo: “Tomai cuidado para que ninguém vos escravize por vãs e enganosas especulações da “filosofia”, segundo a tradição dos homens, segundo os elementos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2,8).

A grande mística e Doutora da Igreja Santa Teresa de A’vila dizia: “Terríveis são os ardis e manhas do demônio, para que as almas não se conheçam, não progridam, nem entendam o caminho a seguir”.


Realmente, toda obra do diabo é para desviar o ser humano do seu conhecimento como imagem e semelhança de Deus e do caminho da verdade que é Cristo, Senhor nosso.

Vejamos as Mentiras:

1º Deus não existe. “Diz o insensato em seu coração: “Deus não existe!” Suas ações são corrompida e abomináveis: não há um que faça o bem (Sl 14,11).


O ateísta, materialista e marxista alemão Ludwig Feuerback (1804-1872), disse: “Não foi Deus que criou o homem; ao contrário, foi o homem que criou Deus”.


O naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), autor da teoria da evolução, disse: que tudo que existe é obra de um processo evolutivo.
Falando sobre cientistas que acreditam que o Universo e a vida nele resultam dum planejamento inteligente, uma resenha no mais importante jornal do mundo o The New York Time comentou: “Eles têm doutorado e ocupam cargos importantes em algumas das universidades de maior prestígio. Seus argumentos contra o darwinismo não se baseiam na autoridade das Escrituras Sagradas; antes, baseiam-se em argumentos científicos”.


Vários cientistas concluíram que as evidências a favor da evolução são demasiadamente fracas e contraditórias. O engenheiro aeroespacial Luther D. Sutherland escreveu em seu livro Darwin’s Enigma (O Enigma de Darwin): “A evidência cientifica indica que sempre que qualquer espécie básica de vida surgia na Terra; desde protozoários monocelulares até o homem, cada forma de vida era completa, e seus órgãos e estruturas, inteiramente funcionais. A conclusão inevitável a ser tirada desse fato é que havia algum tipo de inteligência antes de surgir a vida na terra”.
Depois de uma longa vida de pesquisas e trabalhos científicos bem-sucedidos, o astrônomo Allan Sandage declarou: “Foi o estudo da ciência que me fez chegar à conclusão de que o mundo é muito mais complexo do que a própria ciência pode explicar. É somente por meio do sobrenatural que consigo entender o mistério de tudo que existe”.


O biólogo americano Francis Collins é um dos cientistas mais notáveis da atualidade. Diretor do Projeto Genoma, foi um dos responsáveis por um feito espetacular da ciência moderna: o mapeamento do DNA humano, em 2001. Autor do livro de grande sucesso internacional “A Linguagem de Deus”. Nas 300 páginas da obra, o renomado cientista conta como deixou de ser ateu para se tornar um fervoroso cristão.
Afirma Collins: “As sociedades precisam da ciência como da religião. Elas não são incompatíveis, mas complementares”. Afirma mais: “O ateísmo é a mais irracional das escolhas” (1).

2º O diabo não existe. Dentro dessa mentira, contém a negação do pecado, do inferno e da condenação.


O poeta francês e autor da obra: As flores do Mal, Charles Pirre Baldelaire escreveu: “A maior astúcia do diabo é convencer-nos de que ele não existe”.
Afirmação semelhante é do erudito cardeal e arcebispo de Milão Dom Dionigi Tettamanzi: “Não te esqueças de que o diabo existe, ‘porque sua primeira postura’ é fazer-nos crer que ele não existe”.

O filósofo existencialista francês Jean Paul Sartre (1905-1980) disse: “Tudo é absurdo, nada tem sentido. O inferno, são os outros”.


O diabo tem incutido na mente do homem pensamentos de descrenças de si mesmo e do transcendental. O sentido da vida e do espiritual é um trabalho que o homem se completa na sua dimensão holística, porém mentes inspiradas pelo diabo, trabalham fortemente contra o abissal do espírito.


Mentes racionalistas e materialistas penetram até na teologia para minar a fé dos cristãos.
O diabo é tão astuto que não basta só usar as correntes filosóficas, mas também as teológicas para negar, ou matar a sua existência, como à de Deus.


O teólogo protestante americano William Hamilton afirma, enfaticamente: “Deus está ausente. O homem perdeu-o irreparavelmente, ou melhor, Deus está realmente morto”.
No seu livro Holy Hatred: Religious Conflicts of the 90’s (Santo Ódio: Conflitos Religiosos dos Anos 90), o autor James A. Haught faz a seguinte observação chocante: “Uma grande ironia dos anos 90 é que a religião - que deveria ser uma fonte de bondade e preocupação humanitária - tomou a dianteira como o principal fator que contribui para o ódio, a guerra e o terrorismo”.

Não, Deus não está morto e o diabo está muito vivo e atuante no mundo (Jó 2,1-10; Jo 12,31; 2 Cor 4,4; 1 Jo 5,19) usando teólogos, lideres em todo seguimento social, intelectuais e a religião para lutarem contra Deus, a sua Igreja, a Bíblia e a destruição do ser humano.


O diabo sabe da sua condenação para o inferno junto com seus anjos, todavia, a sua revolta contra Deus é vingativa em cima de toda obra criada por Deus (Mt 25,41; Ap 20,10).

A sua missão é enganar o mundo inteiro e levar o ser humano à perdição (Mt 4,8.9; Ap 12,9).


Como posso ter Deus ao meu lado para ficar livre das armadilhas do diabo? Quem responde é o grande teólogo e Doutor da Igreja Santo Agostinho: “É muito simples: põe-te do lado de Deus”. Diz mais: “Deus é mais profundo no homem do que o mais íntimo do próprio homem”.

3º Tudo é matéria. Tudo acaba com a morte. Nada existe além túmulo.


O famoso poeta latino e pensador epicurismo Horácio (65-8 a. C.) dizia: “Coronemus nos rosis donec marcescant: coroemo-nos de rosas enquanto não murcham”.

O poeta quer dizer que o mais importante da vida é gozar o prazer sem se preocupar com a morte.


Os antigos filósofos gregos Sócrates e Platão afirmavam que deve haver algo inerentemente imortal dentro do ser humano - uma alma que sobrevive à morte e nunca morre realmente.


Em Eclesiastes 12,7 está escrito: “E o pó volte a terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu”.
É desde o princípio que a ideologia diabólica trabalha contra a verdade divina (Jo 8,44).
De um lado filósofos materialistas, do outro lado, filósofos transcendentais e no centro a verdade da Revelação Divina.


O que é o materialismo? É um falso sistema filosófico que considera a matéria como a única realidade e todos os acontecimentos no mundo como o resultado da matéria em evolução. Nega tudo que não for matéria, portanto a alma e Deus. A inteligência humana seria segundo este sistema a ação da matéria organizada.


O materialismo dialético, histórico e econômico teve seus expoentes máximos em dois filósofos alemães: Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895). São os pais do comunismo.
O materialismo teórico aplicado à vida prática colocou grande número de países asiáticos e europeus sob a tirania de governos que negam a Deus, a alma, os valores espirituais e se esforçam por arrancá-los da consciência humana destruindo assim a fonte de luz que pode explicar o mistério do universo e o destino do homem.


A prática materialista é diametralmente contrária aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Que proveito tem o homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Mc 8,36).
“E direi à minha alma: Minha alma, tem uma quantidade de bens em reserva para muito anos; repousa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe diz: “Insensato, nesta mesma noite ser-te-á reclamada a alma. E as coisas que acumulaste, de quem serão? Assim acontece aquele que ajunta tesouros para si mesmo, e não é rico para Deus (Lc 12,19-21).

Afirma o cientista Francis Collins: “A busca por Deus sempre esteve presente na história e foi necessária para o progresso. Civilizações que tentaram suprimir a fé e justificar a vida exclusivamente por meio da ciência como, recentemente, a União Soviética de Stalin e a China de Mao - falharam”.

MENTIRAS DERROTADAS


Através da história, o ser humano tem sofrido dor, revolta e angústia, resultantes da guerra, crueldade, crime, ódio, injustiça, traição, pobreza, doença e perda do ente querido. Só no século XX, as guerras mataram mais de cem milhões de pessoas. Outras centenas de milhões sofreram ferimentos ou perderam seu lares e seus bens.
“Nos seus piores momentos, esse foi o século de Satanás. Em nenhuma época anterior as pessoas demonstraram tanta aptidão e vontade de matar milhões de outros por motivos de raça, religião ou classe social”.
O 50º aniversário da libertação de vítimas inocentes dos campos de extermínio nazista foi o motivo do comentário acima num editorial no jornal The New York Times, de 26 de Janeiro de 1995. O Holocausto - um dos genocídios mais amplamente conhecidos da História - eliminou mais de seis milhões de judeus. Quase três milhões de poloneses que não eram judeus pereceram no que é chamado de “Holocausto Esquecido”.
O sargento Laurem Nash, da III Divisão do Exército americano, disse o seguinte no dia da libertação do campo de concentração de Buchenwald: “Parecia um abatedouro de animais, não fossem todos humanos ali dentro”. (2).
O filósofo alemão Fridrich Nietzsche (1844-1900). Depois de haver proclamado a morte de Deus no século XIX, profetizou que o século XX seria um século de guerras.
“A guerra é uma das constantes da História”, escreveram os renomados historiadores americanos Will e Ariel Durant, “e não tem diminuído, apesar da civilização e da democracia”.
Algumas pessoas ficam tristes e revoltadas e acham que, se existe Deus, ele não se importa conosco. Ou até mesmo acham que Deus não existe. Mas é justamente isso que o diabo quer.
Ele está por detrás de toda monstruosidade, atrocidade, desgraças, misérias, violências e desesperança. Escreve São Paulo Apóstolo: “Não deis lugar ao diabo” (Ef 4,27). Ora, o homem dando espaço na sua vida ao diabo, torna-se uma máquina destruidora para si e para sociedade.
Disse Jesus: “O diabo foi homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade” (Jo 8,44). Aqui está todo fundamento da sua missão e sua pretensão é fazer de todos os seus discípulos via as três mentiras. Estas são as mais poderosas ferramentas ideológicas do diabo para destruir a fé, o amor e a verdade divina nos corações das pessoas.


Inspirados pelo diabo, o relativismo, o racionalismo, o materialismo e o ateísmo ensinam que Deus é uma criação da imaginação humana e o diabo é uma criação mitológica da religião que serve para amedrontar e alienar as pessoas.


Todo esse esquema ideológico satânico não convence bilhões e bilhões de seres humanos, por que?


Quem responde com categoria é o ilustre teólogo beneditino Dom Estevão Bettencourt: “O ser humano foi feito para a verdade. Traz em si a sede natural da verdade. Ora a natureza, sábia como é, não pode frustrar o homem. Não raro a pessoa humana pode errar, mas reconhecendo seus erros, vai-se aproximando da verdade, que lhe é dado atingir nos pontos essenciais à orientação de sua vida” (3).
Realmente, o homem tem dentro de si uma sede, que só o faz feliz e realizado, quando esta está conectada em Deus seu criador.


CONCLUSÃO


Não podemos e não devemos temer o sistema ideológico do império do diabo.


O príncipe das trevas (Jo 12,31; Cl 1,13) não vence jamais os filhos da luz (Ef 5,8 e 13; Tg 1,17.18).

Os demônios estremecem diante de Deus (Tg 2,19). E o bispo e Doutor da Igreja Santo Ambrósio de Milão diz: “Quem se entrega a Deus não teme ao demônio”.


Com Cristo e seu poder podemos resistir e vencer as insídias do diabo. Pois o nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os Principados, contra as Autoridades, contra os Dominadores deste mundo de trevas, contra os Espíritos do Mal, que povoam as regiões celestiais. Por isso devemos vestir a armadura de Deus, para podermos resistir no dia mau e sairmos firmes de todo o combate (Ef 6,10-17).


A armadura de Deus é: a oração, o jejum, retiros espirituais, estudo da Palavra de Deus, estudo do Catecismo, estudos teológicos e a prática freqüente a Santíssima Eucaristia.


Para reforçar mais a nossa armadura, a poderosa oração do Patriarca São Bento:

A Cruz Sagrada seja a minha luz!
Não seja o dragão o meu guia,
Retira-te Satanás,
Nunca me aconselhes coisas vãs,
É mal que tu ofereces
Bebe tu mesmo o teu veneno
Amém.


Pe. Inácio Jose do Vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda

Impacto da Educação Monástica


Por Pe. Inácio José do Vale


"Assim como é suprema tolice exprimir uma verdade intempestiva, a pior das faltas de habilidade é ser sábios fora de hora."Erasmo de Rotterdam (1466-1536)


O princípio da rica educação monástica solucionaria praticamente toda desordem e violência de nossa sociedade se fossem aplicada em cada pessoa.

Hoje mais do que nunca, o ser humano cava a sua própria sepultura, não com as mãos, e sim com a língua.“A morte e a vida estão em poder da língua’’ (Pr 18,21)”. Está bem conectado o barulho da língua, das balas, dos golpes, do trânsito e da abertura das sepulturas. Esse é um tipo de zoada que causa dó, dor, doenças depressão e morte.“Quem guarda a boca e a língua guarda-se da angústia” (Pr 21,23).


O grande patriarca dos monges do Ocidente São Bento de Núrsia (480-547), denominou a estupenda obra e a beleza do mosteiro de “Casa de Deus’’.São Bento dá para Casa de Deus três poderosas colunas como fundamentos: a obediência, o silêncio e a humildade.Desde os primeiros capítulos da sua santa Regra, São Bento toma como base essas três grandes virtudes para a vida santa de seus monges.“É a você que se dirige minha palavra, quem quer que você seja que, renunciando ás vontades próprias, assumindo as fortíssimas e gloriosas armas da obediência, para combater junto a Cristo Senhor, o verdadeiro Rei” (Prólogo da Santa Regra).


A obediência é a prática das ovelhas - os monges - para seu pastor - o abade.Na obediência fazemos à vontade de Deus e o progresso da nossa santificação.O obediente sabe viver bem pelo bom senso do cumprimento da Lei e do amor.


“Não gostar de falar muito” (Regra, cap.4). “Os monges devem em todo o tempo esforço-se por guardar o silêncio, mais principalmente nas horas noturnas’’ (cap.42)”.O silêncio ensina tudo. “Até o tolo, quando se cala, será reputado por sábio; e o que cerrar os seus lábios, por sábios ’’ (Pr 17,28)”.Verdadeiramente, o sábio aprende com o abissal silêncio’’. O silêncio preserva a vida e nos protege de muitos moles.O que falta de silêncio em nossa sociedade, sobra uma infinidade de desgraças...


Por último, a humildade.“Portanto, irmãos se quiserem atingir o cume da suprema humildade e chegarmos rapidamente àquela altura celestial á qual se sobe na vida presente pela humildade” (cap. 7).A quem perguntasse a São Bento qual das três ele julgava mais importante, a resposta seria: a humildade.Na santa Regra, São Bento enumera doze degraus da humildade ( Cf. Cap. 7 ).Nosso Senhor Jesus Cristo disse: “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt 11,29).Quem aprende com Cristo e São Bento, vive bem, encontra equilíbrio e salvação. Quem não aprende com a humildade vive mal, perturbado, preso e perdido.As três virtudes ensinadas por São Bento nos ensinam a perfeição da vida, como colocar a verdade em pontos complicado, complexos e polêmica e nos ensina a sermos sábios na hora certa, com o assunto certo e com pessoas certas. Erasmo viveu essa realidade e como viveu...
TEMPO PARA CALAR E FALAR
‘’Há um momento para tudo e um tempo para todo propósito debaixo de céu. Tempo de calar e o tempo de falar “(Ecl 3,1 e 7).


A rainha Vitória (1819-1901) passou por grandes provas: aos 42 anos perdeu sua mãe e seu marido, 16 anos mais tarde morreu sua querida filha Alicia e, por fim, em 1884, morreu seu filho, o duque de Albany.Certo dia, ela ficou sabendo que uma mulher havia perdido o filho e estava desconsolada.Quis expressar sua simpatia e foi visitá-la.Depois de um bom tempo, quando a rainha já tinha ido embora, os vizinhos perguntaram o que ela dissera:-- Nada. Ela simplesmente colocou minhas mãos entre as dela e choramos juntas. Admiramos esse comovente e humilde gesto dessa grande soberana. Talvez através das provas ela tenha experimentado que as palavras ás vezes são incapazes de trazer consolo. Só Deus pode fazer isso: ‘’Eu vos consolarei... Te tomarei pela mão e te guardarei” ( Isaías 66, 13; 42,6).É o nosso dever orar muito pedindo sabedoria ao Divino Espírito Santo para calar no exato momento e falar no momento exato.Desejar ardentemente que a nossas palavras como o silêncio tenha a unção do Espírito Santo. O método eficaz é aprender com a educação monástica.Que a nossa instrumentalidade esteja, total na direção do Santo Espírito de Deus.


O PODER DA PALAVRA


“Isso podeis saber com certeza, meus amados irmãos. Que seja cada um de vós pronto para ouvir, mas tardio para falar e tardio para encolerizar-se: Pois a cólera do homem não é capaz de cumprir a Justiça de Deus’’. “Aquele que não pecar no falar é realmente um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo” (Tg 1,19; 13,2)”.

“De todas as poderosas armas destruição que o homem foi capaz de inventar, a mais terrível – e a mais covarde – é a palavra”.Punhais e armas de fogo deixam vestígios de sangue. Balas abalam edifícios e ruas. Venenos terminam sendo detectados.Mas a palavra destruidora desperta o mal sem deixar pistas. Crianças são condicionadas durante anos pelos pais, artista são impiedosamente criticados, mulheres são sistematicamente massacradas pelos comentários dos maridos, fiéis são mantidos longe da religião por aqueles que se julgam capazes de interpretar a voz de Deus. Procure ver se você esta utilizando essa arma, e ver se estão utilizando essa arma em você. “E não permita nenhuma das duas coisas”, escreve o escritor Paulo Coelho.São Paulo Apóstolo de modo magistral exorta os cristãos de Éfeso: “Não saia de vossos lábios nenhuma palavra inconveniente, mas, na hora oportuna, a que for boa para edificação, que comunique graça aos que a ouvirem” (Ef 4,29).Diz mais: “Toda palavra pesada e injuriosa assim como toda malícia, sejam afastadas de entre vós” (Ef 4,31) dentro do sistema doutrinário monástico esse mal é cortado pela raiz.“Guardar sua boca das palavras, más ou depravadas” (RB Cap. 04).Também é abissal o ensinamento do patriarca dos monges do Oriente São Basílio Magno (329-379):“É bom para os noviços também a prática do silêncio. Se dominam a língua, darão simultaneamente boa prova de temperança. Com o silêncio aprendeu junto dos que sabem usar da palavra, com concisão e firmeza, como convém perguntar e responder a cada um. Há um tom de voz, uma palavra comedida, um tempo oportuno, uma propriedade no falar, peculiares e adequadas aos que praticam a piedade” (Regra de São Basílio, questão 13).Para São Basílio: “O monge há de ser o cristão autêntico e generoso, o cristão que se esforça por viver em plenitude o cristianismo e praticar com mais fidelidade todas as virtudes do Evangelho”.


ALMA E CÉREBRO


“Um claustro sem livros é um é um castelo sem arsenal”.São Bernardo de Claraval (1090-1153)

Abade e Doutor da Igreja


Rezar, estudar e trabalhar é o lema monástico.

Cada monastério deve ter sua biblioteca e cada monge uma pena e material para escrever. Consagrados aos ideais de piedade e estudo os monges foram os guardiões da civilização quando o mundo exterior foi devastado pela ignorância e selvageria dos bárbaros.A Igreja e o mundo têm no monasticismo a rica escola da vida espiritual, intelectual, profissional e de uma vasta cultura.O célebre François-René Chateaubriand (1768-1848), historiador, escritor, político e diplomata francês; considerado o fundador do romantismo na literatura francesa, afirmou com categoria: “Os conventos converteram-se numa espécie de fortaleza em que a civilização se abrigava debaixo da bandeira de um santo: ali se conservou o cultivo da inteligência”.Realmente, olhando para os monges, podemos vê-los como os anjos. Nos monges contemplamos a firmeza da fé em Deus e as alegrias celestiais.O Papa Pio XII em sua encíclica sobre São Bento (1947), recomenda que as normas de caridade e santidade com que São Bento iluminou a Europa em suas horas mais tenebrosas, fossem de novo aceitadas pelo mundo ferido pela guerra para sua salvação e reconstrução.


CONCLUSÃO


A nossa sociedade recebe muitas ideologias perniciosas e destruidoras, causando rebeldia em vários setores do segmento social. Poluição sonora e visual que agridem a moral e os bons costumes. O consumismo do capital financeiro com os pecados capitais são caminhos de perdição.Fala-se muito em choque de ordem, revolução cientifica e tecnológica, idéias criativas e transformadoras e inteligência espiritual. Com certeza, o sistema de educação monástica completa toda essa dimensão.A sociedade precisa de choque para despertar e acordar no impacto tridimensional da: oração, do trabalho e da intelectualidade monástica.O resultado da riqueza da educação monástica é a sólida formação do ser humano para fidelidade ao Senhor Deus e o respeito pela dignidade da pessoa humana. A cultura de vida passa pelo sistema monástico.No discernimento e na ação e da tridimensionalidade monástica faz eliminar da nossa sociedade se aplicada toda futilidade, banalidade, consumismo e relativismo.Alma instruída pela educação monástica, não abre e não tem espaço para as coisas medíocres e carnais.Quantos belos mosteiros têm no Brasil, cuja espiritualidade está acima de todo o tesouro do mundo.Monumental é a sua regra, sua história, sua arquitetura, seus santos, sua cultura, sua liturgia, e sua educação. No entanto, boa parte dos brasileiros desconhece.Vamos discípulos e missionários de Jesus Cristo propagar rica educação monástica! O mundo precisa conhecer a esplendida tradição da cultura monástica cristã para ser impactado.


BIBLIOGRAFIA


A Regra de São Bento, tradução: de D. Abade Basílio Penido, osb.Mosteiro da Santa Cruz, Juiz de Fora – MG, 2000.

As Regras Monásticas de São Basílio Magno.Tradução: Ir. Hildegardis Pasch e Ir. Helena Nagem Assad, Petrópolis-RJ: Vozes, 1983.

Erasmo Rottherdam. Elogio da loucura, São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Aquino, Felipe Rivaldo Queiroz de. Uma história que não é contada - o trabalho da Igreja Católica para salvar e construir a nossa civilização, Lorena–SP: Cléofas, 2008.

Rops, Henri-Daniel. A Igreja dos Tempos Bárbaros, vol II, São Paulo: Quadrante, 1991.

*Pe. Inácio José do ValePároco da Paróquia São Paulo ApóstoloProfessor de História da IgrejaFaculdade de Teologia de Volta Redonda

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Ativismos homossexual e feminista: a farsa diabólica gerando ódio e divisão entre as pessoas.

A autora, psicóloga protestante, desmascara, em seu blog, a farsa do ativismo homossexual e põe às claras as conspirações para a "desconstrução social" ( muitas das quais rotuladas e ridicularizadas - para serem desacreditadas - como "teorias de conspiração").
Por ser corajosa defensora da verdade, encontra-se perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia por questionar "verdades inatacáveis da psicologia" ( mais um "dogmatismo intolerante" daqueles que atacam o dogmatismo católico, só que acadêmico, dessas anticiências que transbordam das universidades, que nem sabem o que é dogma - uma conclusão final verdadeira chegada depois de muito considerar).

http://rozangelajustino.blogspot.com/2009/08/o-movimento-pro-gay-x-neo-nazista.html

O que não mudou e que ficou mais claro para nós, que observamos os movimentos sociais ligados à liberação sexual é a sua estreita relação semelhante aos ideais do NAZISMO, ou seja, com o projeto de auto e hetero destruição, como os próprios pesquisadores do movimento da desconstrução social ‘queer’ relatam.
Segundo a Dra. Guacira Lopes Louro (2001) e outros estudiosos, tal movimento social não está mais preocupado com a pessoa e nem com a garantia de direito - o alvo dessa política e dessa teoria não seriam propriamente as vidas ou os destinos de homens e mulheres homossexuais, mas em se divertir com o poder do seu movimento desconstrutor e o prazer em ser contra o sistema de crenças e valores instituídos pela sociedade que denominam “conservadora”.
Visto que DESCONSTRUIR é minar, escavar, abalar os alicerces, derrubando-os até destruí-los, tais movimentos acabam impondo a cultura da morte aos atacados ao planejarem o extermínio do homem macho heterossexual, como afirmou o Dr. Sócrates Nolasco, em 2001, e com ele, todos os demais seres humanos. Semelhantemente ao tempo da “inquisição” ( verificar nossas publicações sobre a inquisição neste blog - comentário em parêntesis da Confraria ) o que se pretende agora é “colocar os heterossexuais na fogueira” juntamente com toda a humanidade, inclusive os que vivenciam a homossexualidade. Não foi o que o próprio Hitler fez? Na época, Hitler que evidenciava características de pessoa na condição homossexual não poupou nem os seus semelhantes.

O MOVIMENTO PRÓ-GAY X(?) NEO-NAZISTA
Por Rozangela Justino
Agosto de 2003.
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”(Romanos 12,2)

O movimento pró-gay (movimento sócio-político-cultural para a transformação do mundo em gay) está mudando os costumes brasileiros – filmes e novelas já mostram cenas de relações entre casais que “estão” homossexuais, tanto masculinos quanto femininos. Há revistas que já exaltam a “beleza” do “tipo gay”. As passeatas gays estão se transformando em festa folclórica brasileira. Como o movimento de defesa das mulheres e de crianças/adolescentes têm trabalhado contra o marketing do cenário brasileiro associado às “mulatas rebolantes” devido ao tráfico/prostituição de mulheres/crianças/adolescentes, as passeatas gays se transformaram na bola da vez para atrair o turista nacional e internacional. Nestas, famílias levam seus filhos para apreciarem/divertirem-se às custas da miséria humana, embora os ativistas gays acreditem que as passeatas sejam medidas para melhor aceitação social de sua condição.
O termo “gay” é o adotado pelo movimento pró-gay. Consideram discriminatórias e preconceituosas as palavras homossexualidade, especialmente homossexualismo.
Prefiro utilizar a palavra homossexualidade, pois designa o estado da pessoa, passível de mudança e não homossexualismo porque o radical “ismo” sugere doença. O manual de Classificação Internacional de Doenças-CID tem abolido a palavra “doença” e trocado-a pela “transtorno” para designar um conjunto de sintomas ou comportamentos associados a sofrimento com disfunção pessoal. Os termos atuais mais utilizados para falar sobre a homossexualidade são comportamento homossexual (atos) e orientação sexual (impulsos, fantasias, desejos homossexuais, heterossexuais e bissexuais).
Pessoas com a orientação sexual hétero, em situações especificas, quando da ausência das do sexo oposto, tais como prisão, serviço militar e outras, eventualmente, poderão praticar relação sexual com as do mesmo sexo. Em função destas experiências, algumas poderão desenvolver a orientação bissexual.
Assim como a bissexualidade poderá ser desenvolvida, a partir de relações homossexuais na idade adulta, a homossexualidade poderá ser aprendida e desenvolvida ao longo da vida.O comportamento homossexual é mais fácil de mudar - deixar de namorar homo, de freqüentar "points" gays ou namorar e casar com alguém do sexo oposto. Podemos dizer que a orientação seja mais “visceral”, conforme compartilhou comigo uma pessoa que vivencia a homossexualidade. A pessoa pode mudar o comportamento e lutar com a orientação. É possível a mudança da orientação homossexual, além do comportamento, embora a orientação possa levar mais tempo que o comportamento.Quando alguém abandona a homossexualidade, a mídia divulga que a pessoa sofreu lavagem cerebral, foi obrigada pela igreja, família e sociedade - sofre discriminações por isto e é estimulada a se rebelar contra o seu próprio sistema de crenças e valores.
Se um “corajoso(a)” apresenta o seu depoimento de mudança, publicamente, a tendência é ser levantada alguma suspeição acerca da pessoa - se a mudança realmente se concretizou ou não. Por estas razões, faz-se necessária a ampliação do nosso entendimento observando o contexto social, grupal e individual em que nos encontramos.
CONTEXTUALIZANDO
Vivemos num mundo em que, por um lado, nos deparamos com o movimento sócio-político-cultural dos ativistas gays e, por outro, o movimento dos neo-nazistas (grupos com raízes nazistas) - ambos influenciam toda a sociedade.Os ativistas gays propagandeiam as maravilhas da vida gay - conquistaram a mídia, e usam o mundo acadêmico (parte das “Ações Afirmativas das minorias sociais para a garantia dos Direitos Humanos) para realizarem o projeto de “homossexualização da sociedade”. Os neo-nazistas atuam de forma a limpar, purificar e higienizar. Prontos para exterminarem os que vivenciam a homossexualidade da face da terra é possível que sejam os responsáveis por assassinatos diversos aos mesmos.No passado, os neo-nazistas estiveram mais fortalecidos – certamente vão continuar utilizando formas mais sutis de discriminação. Será que serão “exterminados” pelo movimento pró-gay? Não. Tanto as idéias neo-nazistas, quanto as pró-gays continuam vivas no contexto social, que por sua vez atravessam os diversos contextos grupais e individuais e se influenciam mutuamente. De que maneira podemos identificar estas manifestações?
Contexto Social Brasileiro e Contextos Grupais
Dentro dos grupos pró-gays quando alguém se mostra insatisfeito com a homossexualidade há uma constante pressão para que se mantenha fiel ao movimento gay – há grupos de mútua-ajuda para as pessoas se fortalecerem e vencerem as pressões sociais/familiares e aceitarem a homossexualidade como algo que faz parte da sua natureza. Existem trabalhos, inclusive, com o apoio do Ministério da Saúde para que as pessoas “saiam do armário” (assumam a homossexualidade) para a família e sociedade. Os “gays” que não concordam com o trabalho e filosofia do movimento pró-gay são considerados “traidores”. Construíram a idéia de que aqueles que vivenciam a homossexualidade nasceram assim e não vão mudar. A estratégia é fundamentar conceitos de forma que o maior número possível de pessoas que “estão” homossexuais acreditem que “são” homossexuais.Notícias sobre os neo-nazistas são veiculadas nos meios de comunicação e revelam que um dos seus modos de sua atuação tem sido através de gangues de jovens que aterrorizam pessoas que vivenciam a homossexualidade, especialmente, nas grandes cidades brasileiras. Através do Disque-Defesa, idealizado pelos ativistas-gays, diversas denúncias de agressão são recebidas, diariamente. Pessoas são agredidas a bofetadas, quando não são assassinadas, além de sofrerem agressões verbais.Como os ativistas gays são bem articulados e parecem apresentar forte interesse político/econômico em manter os grupos de oposição para se apresentarem como vitimizados suspeita-se das estatísticas que apresentam, bem como de que muitos grupos de agressores estejam a serviço dos próprios ativistas gays, pois se não há agressores e denúncias, os ativistas gays não poderão justificar a necessidade de defesa da sua ideologia política e nem poderão sustentar financeiramente as suas ongs, empenhadas na construção sócio-político-cultural para a transformação do mundo em gay.Sócrates Nolasco, em seu livro “De Tarzan a Homer Simpson”, Ed. Rocco, 2001, realiza estudos sobre a violência masculina em sociedades contemporâneas ocidentais e faz um alerta quanto ao sistema político-social-cultural que vem sendo construído, onde o homem (macho e heterossexual) é apresentado como um ser violento, representante do próprio mal. Pautado em diversos autores, dentre eles o Jean Baudrillard (um francês considerado um dos mais provocativos pensadores da contemporaneidade), declara que o homem heterossexual está sendo enfraquecido/exterminado - o que já constatamos. Nolasco aponta como possíveis responsáveis por detonar o homem neste momento da história mundial: os grupos feministas e o movimento ativista gay. “O homem heterossexual, considerado herdeiro direto do sistema patriarcal, foi colocado como inimigo do propósito de liberação sexual representado pelo movimento de mulheres e gay.” (NOLASCO, 2001, p.187). Também nos alerta para o perigo da humanidade ser destruída, pois se o homem heterossexual for destruído, toda a humanidade também o será, pois a destruição do outro sempre gera a sua própria.
Leonardo Boff, no livro “Feminino e Masculino – uma nova consciência para o encontro das diferenças”, Rio de Janeiro, Ed. Sextante (GMT Editores Ltda.), 2001, embora com outro enfoque, apresentam as mesmas preocupações de Nolasco: “A humanidade está passando inegavelmente por uma crise que atinge os fundamentos da sua subsistência na Terra.” (BOFF, 2001, p.17). Interessante é que Leonardo Boff faz parceria neste livro com a Rose Marie Muraro, que é conhecida pelas suas idéias feministas e pró-gays.A preocupação de Boff está em convocar homens e mulheres para unirem forças e encontrarem um meio de sobrevivência diante do que está sendo vivido. Parte das considerações acerca dos gêneros masculino e feminino e declara que os estudos constatam que há uma diferença entre o homem e a mulher e que estas foram construídas pela cultura e sociedade, assim como as relações de dominação entre os sexos e os conflitos advindos desta construção. Por estas razões, para Boff faz-se necessária uma redefinição das relações de gênero para “(...) junto com outras forças, nos ajudem a construir uma alternativa salvadora para a humanidade e para a própria Terra.” (BOFF, 2001, p.18)O psiquiatra Fábio Damasceno, no artigo publicado no Boletim de Psicoteologia do CPPC-Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos, em janeiro de 1989, denominado ”Modelos Familiares” analisa o Patriarcado Formal e as suas conseqüências, assim como os modelos Matriarcado e o Creantiarcado e propõe o “Patriarcado Informal”. Neste, a família é centrada na relação co-participativa entre o casal e relação vertical/horizontal quando no papel de pais na relação com os filhos. Assim, o direcionamento da família parte dos pais ao mesmo tempo em que mantém um canal de diálogo com os filhos. Parece que a co-participação traz maior harmonia para o casal, além de propiciar uma base segura para o desenvolvimento da identidade dos filhos.
(...)
O Neo-Nazismo nas Igrejas:
Observa-se o neo-nazismo nas igrejas quando é conhecida a existência dos que vivenciam a homossexualidade e não há espaço para que possam falar sobre os seus conflitos - o que pode gerar “morte” para estas pessoas. Nega-se a realidade de que nas igrejas há quem necessite de libertação da homossexualidade e pensa-se que ela está “limpa”, “purificada” deste tipo de pecador.As idéias neo-nazistas também são constatadas nas pregações quando todos os que apresentam fantasias, desejos homossexuais e/ou vivem vida dupla são condenados pelo pregador a irem para o fogo do inferno – é uma forma de exterminar a quem já se desistiu de ajudar por não sentir que a igreja tem competência para tal.Uma outra forma de extermínio na igreja é quando se evita o contato com as pessoas que vivenciam a homossexualidade com medo da “contaminação” através delas. Homens têm medo de conviver com outros que estão sob suspeição de estarem homossexuais ou quando apresentam trejeitos homossexuais – afinal, se for amigo destas pessoas o que vão pensar a seu respeito?Observamos muitas outras formas de extermínio a pessoas que vivenciam a homossexualidade nas igrejas, mas uma muito comum é a exclusão de membros quando se torna pública a sua homossexualidade. Sem qualquer preocupação da igreja em ajudar a estas pessoas - simplesmente são colocadas para fora, a fim de limpar o espaço, como se dentro das igrejas não tivessem tantos outros pecadores que persistem em seus pecados praticando a injustiça, idolatria e outros pecados.
O Potencial Terapêutico e Restaurador da Igreja:
A igreja tem um grande potencial terapêutico e curativo para todo e qualquer pecador. Seria viável a restauração das pessoas que vivenciam a homossexualidade, se não fosse a ignorância de muitas igrejas, o medo do desconhecido e a forma de proceder, incoerente com os ensinamentos de Jesus Cristo. Na verdade, estas, em vez de se constituírem um espaço de refrigério e restauração para as pessoas acabam afastando-as, trazendo-lhes mais sofrimento.Stu Weber, em seu livro “Um Abraço Amigo” da Editora Quadrangular, 1995, embora tenha sido escrito para homens que não vivenciam a homossexualidade, as suas afirmações são aplicadas a estes. Weber nos aponta um caminho para a restauração e fortalecimento dos homens: Homens aprendem a ser homens na relação com outros homens, quando criam e realizam projetos juntos, são afetivos uns para com outros e permitem-se abraçar de forma afetuosa uns aos outros.Homens/mulheres que vivenciam a homossexualidade necessitam da aceitação pessoal e confirmação da sua masculinidade/feminilidade, principalmente por parte de pessoas do mesmo gênero. Apresentam uma carência incomum do amor por pessoas do mesmo sexo e precisam ser amados(as) e acolhidos(as) como um pai/mãe ama e acolhe a um(a) filho(a). Carecem do carinho, respeito e consideração, sem que abusos sejam cometidos em proveito das suas fragilidades e carências emocionais.Constata-se que na experiência de diversos rapazes que deixaram a homossexualidade masculina, quando os homens da sua igreja, espontaneamente, os acolheram, sentiram-se supridos, emocionalmente, e aprenderam a separar o afeto do sexo, assim como a estabelecer vínculos saudáveis nas relações com os do mesmo sexo.O que acontece é que o medo e o desconforto dos homens faz com que se afastem dos que “estão” homossexuais. Só lhes resta o convívio com os que têm as mesmas dificuldades que eles onde se sentem mais à vontade, compreendidos e aceitos. Incorrem, então, no risco da mistura do afeto com o sexo na relação com os iguais, enquanto não estiverem completamente restaurados.
Ativismo gay nas igrejas:
Notamos que a igreja está sob a influência do pensamento ativista gay quando declara que todo pecado é passível de perdão, mas na prática, não acredita que o pecado da homossexualidade possa ser abandonado e perdoado – é como se as Escrituras não se aplicassem a este exemplo de pecador – acredita-se que o pecado da homossexualidade seja como o pecar contra o Espírito Santo – não há perdão.Um outro exemplo é quando perguntamos à igreja quantos gêneros Deus criou: ela irá responder que masculino e feminino até se deparar com alguém que vivencia a homossexualidade – na realidade prática, as pessoas pensam como os ativistas gays: a homossexualidade é um terceiro sexo, uma nova raça.A influência pró-gay é percebida na igreja de maneira sutil, velada – a forma declarada ocorre através do movimento gay-cristão. Neste, reúnem-se aqueles que não acreditam que a homossexualidade possa ser um comportamento abandonado, muito pelo contrário, procura-se respaldo bíblico para o mesmo.O desejo de ser aceito e amado por Deus, o não ter encontrado espaço na igreja para compartilhar as suas angústias, as incertezas de que seria acolhido com afeto se abrisse o seu coração para os irmãos, associado ao fato de que para deixar a homossexualidade, necessariamente, teria que entrar em contato com o sofrimento no enfrentamento das verdades motivadoras ao desenvolvimento da sua homossexualidade, se não for uma pessoa persistente em objetivos à longo prazo, desiste de lutar contra a homossexualidade. Como deseja muito a comunhão com Deus e carece do amor dEle, passa a tomar como verdade que a Graça e aceitação de Deus são suficientes, sem necessidade de qualquer mudança em seu comportamento, que o que Deus quer é a nossa felicidade, ... e concluem que não há mal na homossexualidade.
Reflexo do neo-nazismo/ativismo gay dentro e fora das igrejas:
Uma vez tendo recebido o “rótulo homossexual” é muito difícil a pessoa ser olhada como um homem e/ou mulher criados à imagem e semelhança de Deus, lavada e remida pelo sangue de Jesus, restaurada para a eternidade. Os sobreviventes que deixaram a homossexualidade e estão nas igrejas são verdadeiros heróis, merecedores de respeito e consideração, pois enfrentaram/enfrentam todo tipo de discriminação através das ações neo-nazistas e ativistas gays dentro e fora das igrejas. São apontados como o “ex-gay”/“ex-lésbica” e não como um homem ou mulher que um dia esteve homossexual, mas que não é e nunca foi “homossexual” (gay ou lésbica), mas homem ou mulher criados à imagem e semelhança de Deus e que, por algumas razões, desenvolveu a homossexualidade.Este é o único pecador que carrega o rótulo homossexual para o resto da vida em sua comunidade ou tem que estar sempre provando de alguma maneira que deixou a homossexualidade (comportamento e orientação homossexual). O fato de ter deixado este comportamento não significa que a pessoa tenha desenvolvido a heterossexualidade, mas elas são cobradas a provarem que saíram da homossexualidade através de ações próprias dos que desenvolveram a heterossexualidade como casar-se, ter filhos, etc.
Contexto Individual
Ao nascer a criança não tem consciência do seu sexo biológico e nem do papel social masculino e feminino ligado a sua pessoa. Quando começa a perceber o Eu diferente do TU, assim como as diferenças sexuais pode entrar em contato com a realidade de que não escolheu ter nascido menino ou menina.A aceitação do seu sexo biológico e o sentimento de pertencimento ao mesmo gênero irá depender de diversos fatores psico-sócio-cultural-familiar associados à própria percepção e leitura do mundo que cada um faz. Também está relacionado ao aspecto afetivo ligado à aceitação/carinho de sua pessoa como um todo, bem como se as pessoas do mesmo gênero são bem vistas ou não por aquelas a quem está ligado afetivamente.Pessoas que vivenciam a homossexualidade queixam-se de terem sofrido “bullying’ na infância e/ou adolescência. Bullying é uma palavra inglesa que representa todas aquelas situações desagradáveis provocadas por uma criança e/ou adolescente contra um(a) outro(a), causando dor, tristeza ou humilhação. Podemos citar como exemplos de Bullying as seguintes ações: botar apelidos; agredir (bater, chutar, empurrar, beliscar, etc); excluir ou isolar do grupo; roubar ou tirar pertences; rasgar ou quebrar o material escolar/brinquedo; discriminar (não respeitar as diferenças entre as pessoas); perseguir; ameaçar; inventar histórias falsas sobre alguém; etc. Portanto, Bullying pode ser entendido como zoar, gozar, sacanear, implicar, ‘pegar no pé’, perseguir, encarnar, etc.” (ABRAPIA, 2002).O bullying é aplicado para diversos tipos de violência (física, psicológica e sexual) cometido entre os pares na infância e/ou adolescência com conseqüências para a vida adulta. Pessoas que vivenciam a homossexualidade continuam sofrendo bullying na vida adulta ou vivem estressadas devido ao receio da repetição de tais violências.Realizei uma pesquisa exploratória juntamente com a colega Sylvanir Castro, na PUC-Rio, em 2002, para verificar as violências sofridas na infância e/ou adolescência e os seus reflexos na vida adulta com diversos grupos, dentre eles o de pessoas que vivenciam/vivenciaram a homossexualidade. Este foi um dos que mais relatou ter sofrido violências na infância e/ou adolescência.As violências mais citadas foram as agressões verbais, discriminações e abusos sexuais e as demais: criação diferente da cultura/costumes do país ou lugar em que nasceu, opressão emocional e espiritual, presenciar cenas de violência, abandono, agressão física, negligência e exploração sexual.Rosa Cukier, psiquiatra, psicanalista e psicodramatista, em seu livro “Sobrevivência Emocional”, São Paulo, Agora, 1998, em seus estudos sobre as dores da infância revividas no drama adulto, declara que:“(...) quando uma criança percebe que um adulto está sendo injusto ou abusivo, sente raiva, mas nada pode fazer a não ser se submeter. Tal submissão forçada gera, por sua vez, sentimentos de vergonha, humilhação e inferioridade que jamais serão esquecidos, apesar de todos os esforços que fizer para negá-los, disfarçá-los e/ou modificá-los.Nestes momentos de tensão a criança decide algo secreto, como se fosse uma espécie de juramento consigo mesma, e que consiste basicamente num pacto de vingança e ou resgate da dignidade perdida. Algo como: ‘Quando eu crescer e tiver o poder físico que os adultos têm, nunca mais vou permitir que façam isso comigo ou com as pessoas que amo’.Em suma, por trás das dificuldades dos meus clientes adultos, comecei a perceber a existência quase que sistemática de uma criança com seus projetos de vingança e resgate da dignidade perdida, e que, exatamente pela perseverança do projeto infantil, acabava criando as dificuldades adultas atuais.” (CUKIER, 1998, p. 24)É possível que as violências sofridas na infância e/ou adolescência tenha favorecido o desenvolvimento da homossexualidade de muitas pessoas. O comportamento homossexual na vida adulta também poderá ser uma forma de repetir os jogos sexuais vividos na infância. No que se refere ao abuso sexual, no Brasil, 165 crianças ou adolescentes sofrem abuso sexual por dia ou 7 a cada hora e 50% das vítimas se tornam abusadores. (ABRAPIA. Abuso Sexual: mitos e realidade. Coleção Garantia de Direitos – escola e comunidade. 4a. edição. Petrópolis, RJ : Editora Autores e& Agentes e& Associados, 2002, p.7)Na pesquisa exploratória já citada acima, verificamos os sentimentos que as pessoas experimentaram com os abusos que sofreram. Quanto ao abuso sexual, o sentimento mais citado foi o prazer, seguido da vergonha, culpa, confusão e medo. Interessante que estes são os mesmos sentimentos que percebemos no cotidiano da maioria dos que vivenciam a homossexualidade.Parte destas pessoas parecem procurar o afeto na relação com o mesmo gênero; outras, são impulsionadas pelo prazer que o “jogo” da relação homossexual proporciona. Este prazer que acompanha a vida de algumas, é possível que tenha se iniciado a partir dos abusos que sofreram na infância e/ou adolescência.Há casos em que pessoas parecem ser movidas pelo sentimento de “liberdade” no intercurso sexual com os do mesmo sexo, onde também se sentem mais “compreendidas” e “aceitas”. Com o igual elas experimentam maior segurança, sabem o que fazer e acreditam que só com estes têm condições de sentir o prazer que desejam. Também há o mito de que estas “brincadeiras” só podem ser feitas entre o mesmo sexo - é como se houvesse alguma interdição quanto ao “brincar” com o sexo oposto.Tal interdição parece semelhante à cultura masculina hétero antiga. Entendem que os homens não podem ter liberdade sexual com as mulheres que se casam só com as prostitutas. As mulheres devem ser tratadas como mãe/irmã e as que se mostram mais fogosas, sexualmente falando, são olhadas com desconfiança como se fossem prostitutas. No caso dos que vivenciam a homossexualidade masculina estas sensações são mais intensas levando-os a perceberem todas as mulheres como mães/irmãs e as que se mostram erotizadas na relação com eles podem gerar em muitos deles verdadeiro pavor. Tudo isto reforçado pelo sentimento de menos-valia e falta de ressonância interna de sensações que confirmem a sua masculinidade. Daí o fato de muitas pessoas que praticam a homossexualidade acharem que só vão poder experimentar o prazer e a liberdade na relação com o igual.A homossexualidade parece fruto de um somatório de fatores, deixando muitas pessoas confusas e estas necessitam de uma rede de apoio, de um espaço relacional que favoreça a compreensão das mesmas. Todo este relato é para podermos entender melhor de que forma a influência neo-nazista/ativista gay atravessa o contexto individual.
A influência pró-gay e neo-nazista no contexto individual:
O Pr Víctor Orellana, em declarações às revistas Eclésia (Ed. Bompastor, ano 8, nº 86, 02/2003) e Época (Ed. Globo, nº 254, 31/03/2003) optou por sair da igreja Assembléia de Deus e montar a sua própria igreja gay-cristã, ou seja, aceitar a sua homossexualidade, após ter sido assediado pelo dirigente de sua igreja e pensou: “Por que eu me culpo a ponto de me anular, enquanto dentro da igreja há esse tipo de hipocrisia? (ÉPOCA, 2002, p.16)No imaginário de muitas pessoas não há nada demais em abusar sexualmente de pessoas que vivem a homossexualidade ou que estão na prostituição. É possível que para muitas delas Víctor Orellana continuou sendo a pessoa que precisava mudar o comportamento, pois já era do conhecimento da sua comunidade (pelo menos do seu conselheiro abusador) a sua vivência homossexual, mas, possivelmente, quem abusou sexualmente dele continuou na igreja, sem qualquer arrependimento, como se não tivesse pecado.As violências sofridas ao longo da vida trazem muitos reflexos negativos para a vida das pessoas em geral - nos que vivenciam a homossexualidade é comum a baixa auto-estima, ansiedade, depressão, comportamentos obssessivos-compulsivos e necessidade de auto-punição, devido a um forte sentimento de culpa que carregam. O sofrimento emocional acaba interferindo no físico, contribuindo para a baixa imunidade e vulnerabilidade à contração de doenças, infecções, inclusive a AIDS.Além da fragilidade emocional e a física, também existe a espiritual, pois está sempre confrontando os seus sentimentos com os seus próprios valores. A vida de muitos gira em torno destes sentimentos e emoções onde empregam toda a sua energia em detrimento de outras áreas como estudo, trabalho e convívio social.Os sentimentos advindos da influência pró-gay/neo-nazista são especialmente aflorados diante das situações de tensão. Muitos vão buscar alívio através da pornografia (revistas e internet), masturbação mútua, práticas sexuais com objetos e mais de uma pessoa, abuso de crianças e adolescentes. São comportamentos que acabam entrando num círculo vicioso: tensão-excitação-prazer-alívio; acrescenta-se, dependendo da pessoa: culpa- auto-punição.Os espaços anônimos como cines pornôs e banheiros públicos, são muito procurados por aqueles que “estão” homos, onde praticam sexo oral e anal com pessoas desconhecidas, colocando em risco a sua própria vida, bem como a vida do próximo. Quando a pessoa é casada poderá levar enfermidades de todo o gênero para o cônjuge. É uma forma de auto/hétero extermínio – é o ativismo gay/neo-nazismo entrando no contexto individual – uma forma de dizer: “eu não tenho mais jeito / eu nasci assim / vou acabar comigo e com o outro.” Vivem o que chamo de “Complexo de Gabriela: Eu nasci assim, eu cresci assim”. A crença de que a homossexualidade faz parte da natureza é a raiz tanto do pensamento pró-gay quanto do neo-nazista.Alguns adotam o uso do preservativo (camisinha), acreditando que seja confiável, porém diversos estudos apontam para o fato de que a camisinha não previne contra o vírus da Aids. Nem mesmo para impedir a gravidez é um método seguro. A verdade é que com ou sem a camisinha as pessoas colocam em risco as suas próprias vidas e a dos outros, tornando-se este um problema de saúde pública.
Vez por outra jornais e revistas noticiam: “Cinemas pornôs são reduto de sexo clandestino – salas viram palco de relações sexuais e freqüentadores são passíveis de detenção por prática de ato obsceno” (Jornal “O Globo”, 30/07/2000, RIO p.29) ; “Noites perigosas: o medo da aids diminui, a prevenção afrouxa e cresce a infecção entre os gays jovens” (= adolescentes e jovens) - Revista Veja, 25 de julho de 2001, p. 66. Estas notícias mostram que as pessoas são impulsionadas pela compulsão sexual – ausência de controle dos seus impulsos, fazendo com que coloquem em risco tanto a sua saúde física e emocional, quanto também a sua moral.Nos EUA e Suíça as propagandas preventivas estão voltadas para a reeducação do povo e para a abstinência sexual, porém, no Brasil, ainda se bate na tecla de que com o povo brasileiro não dá para trabalhar a prevenção de forma educativa. O brasileiro é visto pelas autoridades como ignorante e a camisinha tem sido exaltada como a grande “salvadora” da população brasileira, um povo que se deixa exterminar, especialmente aqueles que vivenciam a homossexualidade.Estes são como bodes expiatórios de seu contexto grupal e social. Por um lado a sociedade apóia os que vivenciam a homossexualidade tendo como pano de fundo os interesses políticos e econômicos. Por outro lado, as pessoas são tratadas como “o(a)” personagem da composição do Chico Buarque de Holanda: “Geni” – feita para apanhar, ser cuspida e considerada maldita.
Observações finais - O Fenômeno da Individuação – A Liberação Sexual
O mundo está sendo preparado para negar a importância da sexualidade heterossexual, conforme propósito do Criador e entrar na era da liberação sexual/individualização. O que importa é o máximo de prazer individual que cada pessoa pode obter, a auto-realização onde tudo pode, inclusive a homossexualidade, como vários pensadores e estudiosos dos movimentos sociais já têm denunciado.Não é casual a união entre os movimentos feministas (que querem exterminar os homens heterossexuais do modelo patriarcal), os movimentos pró-gays e a revolução cientifica, como nos chama a atenção Jean Baudrillard (1999), em seu livro, A Ilusão Vital, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, publicado em 2001: “A primeira fase da liberação sexual envolve a dissociação da atividade sexual da procriação, (...). A segunda fase, na qual começamos a entrar agora, é a dissociação entre a reprodução e o sexo. Primeiro, o sexo foi liberado da reprodução; hoje é a reprodução que é liberada do sexo, por meio de modos de reprodução assexuais e biotecnológicos, tais como a inseminação artificial ou a clonagem total do corpo.” (BAUDRILLARD, 1999, p. 16)Muitas pessoas entendem a homossexualidade como uma forma de se rebelar contra Deus. Baudrillard entende que a “A morte de Deus” representa mais do que a eliminação do princípio religioso como um princípio de organização social; ela corresponde à restrição de uso do universo simbólico ao tecnológico e ao mercadológico. Temos então a recriação do humano segundo a imagem e semelhança da máquina. Surge o transexual, o transeconômico, o trangênico e o transestético como representações pós-modernas do sujeito contemporâneo.” (BAUDRILLARD, J., Simulacros e Simulações (1991); Tela total (1997); A Transparência do Mal (1992), in NOLASCO, De Tarzan a Homer Simpson: banalização e violência masculina em sociedades contemporâneas ocidentais. Rio de Janeiro: Rocco, 2001, p. 115)
“E não vos conformeis com este mundo , mas transformai-vos ....”(Romanos 12,2)
Rozangela Alves Justino(psicóloga CRP 05/4917)
rjustino@urbi.com.br ourozangelalvesjustino@ig.com.brAgosto de 2003.

Wednesday, August 12, 2009

"O CURRICULO GAY DEVERIA SE SUBMETER À CIÊNCIA"
Associação Americana de Pesquisa e terapia da Homossexualidade
NARTH
AtualFevereiro 13, 2009
Grande entrevista com membro do Comitê Consultivo Científico da NARTH , Dr. Rick FitzgibbonsPsiquiatra:
O Currículo Gay Deveria se Submeter à CiênciaPorJohn P. Connolly,
The BulletinPublicado: Quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Nota do Editor: Esta é a parte final da série sobre homossexualidade no currículo escolar ,em atraso devido aos feriados. A pressão para a educação de tolerância à homossexualidade nas salas de aula é conduzida pelo desejo de fornecer ambientes seguros e favoráveis para todos os alunos. O programa de educação é baseado no testemunho de professores de que a intimidação de crianças com atração pelo mesmo sexo é agressivo nas escolas e que o preconceito contra os gays é forte o suficiente para evitar que os professores "se assumam".Porém, um psiquiatra da Filadélfia disse nesta entrevista que muitos dos conceitos que levam à pressão pelo currículo que defende o estilo de vida homossexual não têm base nas descobertas científicas.O Dr. Rick Fitzgibbons é diretor do Instituto para a Recuperação Conjugal em West Conshohocken e trabalhou com milhares de pacientes nos últimos 30 anos. Ele palestrou no Instituto Internacional da Cultura sobre identificar e resolver conflitos emocionais em crianças. O Dr. Fitzgibbons disse que há uma ampla evidência de que as relações homossexuais não se assemelham às heterossexuais."As pessoas estã sendo ensinadas pela mídia e pelo governo que não há diferença entre o estilo de vida homossexual e o heterossexual" disse o Dr. Fitzgibbons. Mas ele afirma que não há provas científicas que sustentem esta afirmação.O Dr. Fitzgibbons e outros psiquiatras pesquisadores da Associação Americana de Pesquisa e Terapia da Homossexualidade (NARTH) compilaram informações de vários estudos científicos sobre a homossexualidade para questionar as afirmações sem base científica sobre as relações homossexuais."As relações homossexuais são abusivas entre 35 e 55% do tempo," disse o Dr. Fitzgibbons. "As relações heterossexuais têm cerca de 7% de abuso."
Joanne Glussman, líder do grupo Mainline Youth Alliance (MYA) (português: Aliança Principal Acesso Jovem), que se destina a ser um local de interação social de alunos que se identificam como homossexuais, promovendo iniciativas educacionais que endossem a homossexualidade. Ela citou uma pesquisa de 2008 feita pela Rede de Educação Gay, Lésbica e Heterossexual (GLSEN) com mais de 6.000 alunos do ensino fundamental e médio em que 9 entre 10 estudantes gays se sentiram prejudicados na escola no ano passado. Cerca da terça parte desses alunos disseram ter faltado um dia de aula no mês passado por não se sentirem seguros."É isso que acontece," disse Glusman. "Porque vocês saberiam, se tivessem feito suas pesquisas, que essas crianças têm um alto risco de assedio, dano físico e até morte."
O Dr. Fitzgibbons ainda apresentou pesquisas científicas para reforçar a sua posição. Os cientistas descobriram que as pessoas com atração pelo mesmo sexo apresentam muito mais risco de sofrer de outras desordns psicológicas, como depressão, abuso de drogas e pensamentos de suicídio. Esses estudos foram publicados no Jornal Americano de Saúde Pública, no Jornal Internacional de Epidemiologia e nos Anais de Medicina Doméstica.O Dr. Fitzgibbons disse que tais estudos indicam que as relações homossexuais têm problemas com compromisso e nem chegam perto dos níveis de comprometimento refltidos pelas relações heterossexuais. Esse cenário relacional, diz ele, vai contra o que as pessoas esperam dos relacionamentos."Fomos equipados para o compromisso", disse o Dr. Fitzgibbons. "Se você olhar as relações homossexuais , há uma falta de exclusividade; há uma falta de compromisso. A promiscuidade é excesiva."
A compreensão da atração pelo mesmo sexo pode ser adquirida na observação das causas do desenvolvimento e do ambiente que levam a ela. Enquanto não há evidências científicas que as pessoas nasçam com a atração pelo mesmo sexo, estudos mostram que muito da atração pelo mesmo sexo são produtos da Desordem de Identidade de Gênero (DIG), em que uma criança se associa com o comportamento do sexo oposto. Muitos casos de DIG começam com assuntos familiares ou com a rejeição dos pares.
"A atração pelo mesmo sexo é muito fluida, especialmente quando se é jovem", ele disse. "Pode-se tê-la por um período de tempo e depois deixá-la na maturidade. Um dos problemas, espcialmente com meninos, é a falta de coordenação esportiva. Vivemos em uma cultura obcecada por esportes. Se alguém não os pratica, é difícil sentir-se aceito no mundo masculino. Os meninos rejeitados por isso podem começar a se identificar com as meninas em vez dos meninos. "
O Dr. Fitzgibbons disse que devia-se ensinar às crianças sobre os riscos das relações homossexuais, e não que essas relações são tão estáveis e saudáveis como as heterossexuais."Acho que as crianças têm o direito de saber que se as pessoas escolhem este estilo de vida, suas chances de ser abusada é cinco vezes maior que no estilo de vida heterossexual", disse o Dr. Fitzgibbons. "E elas não estão aprendendo a verdade. Elas estão sendo educadas na mentira. Estão sendo colocadas em risco, pois os relacionamentos são profundamente instáveis, e as crianças merecem coisa melhor que isso. O melhor padrão para se educar as crianças é uma casa onde haja um pai e uma mãe que sejam estáveis. Uma mãe e um pai trazem um dádiva especial para a criança que dois pais ou duas mães não podem dar."
A Sra. Glusman disse a este Boletim que os perigos do bullyng são de suma importãncia para os programas que apoiam uma visão inclusiva dos relacionamentos homossexuais."Há muita pressão nas crianças hoje para seguirem um modelo e quando elas não o seguem acabam sofrendo danos" , ela disse.O Dr. Fitzgibbons admitiu que o bullying (intimidação) é um problema nas escolas, mas disse que as crianças tendem mais a intimidar as outras pela aparência delas."Queremos proteger as crianças do bullying, mas não queremos fazer isso apoiando um estilo de vida perigoso para a saúde emocional e física delas", continuou ele. "Temos sérios problemas com a raiva excessiva nas crianças. Há muitas razões para isso, originadas de problemas na família."O Dr. Fitzgibbons sustenta um retorno a uma abordagem mais positiva da psicologia, enfatizando forças e virtudes para construir um caráter entre as crianças."As maiores virtudes que superam o ódio são a ternura e o perdão", afirmou. "Isso precisa ser enfatizado."Thank you!
Tradução:LOURDES
DIASAUTORIZADA A DIVULGAÇÃO DESDE QUE CITADA A FONTE
The National Association for Research and Therapy of Homosexualitywww.narth.com

sexta-feira, 7 de agosto de 2009


12 Verdades contra os protestantes, que como autênticos cristãos, devemos conhecer.


Os "Protestantes" dizem:

1.- Já estou salvo e se morro vou pro céu, não posso perder a salvação.

O Evangelho ensina:
1.- "Mas aquele que persevere até o final, esse se salvará" Mt 24,13

Os "Protestantes" dizem:

2.- Sou salvo somente pela fé, nem as obras nem a obediência nos salva.

O Evangelho ensina:
2.- "Não todos aqueles que me dizem: Senhor, Senhor, entrarão no Reino dos Céus: mas, sim aquele que fizer a vontade do meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, mas nós não profetizamos em teu nome, e em teu nome lançamos demônios, e em teu nome fizemos muitos milagres?E então lhes protestarei: "Nunca os conheci; apartem-se de mim, servidores do mal." (Mt 7,21-23)

"E quando o Filho do homem vir em sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se sentará sobre o trono da sua glória. E serão reunidas frente a Ele todas as gentes: e os separará uns dos outros, como separa o pastor as ovelhas das cabras. E colocará as ovelhas a sua direita, e as cabras a sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão a sua direita: Venham, abençoados do meu Pai, entrem no reino preparado para vocês desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; fui hóspede, e me aconchegastes; estive sem abrigo e me cubristes; doente, e me visitastes; preso, e viestes a mim." (Mt 25,31-36)

Os "Protestantes" dizem:

3.- Cristo não está presente na Eucaristia, isso é somente algo simbólico.

O Evangelho ensina:

3.- "Eu sou o pão vivo que desceu do céu: se alguém come deste pão, viverá para sempre; e o pão que lhes darei é minha carne, a qual darei pela vida do mundo." Então os judeus discutiam entre eles, dizendo: " Como pode este dar a sua carne para comer?" (Jo 6,51-52)

"E Jesus lhes disse: Em verdade, em verdade lhes digo: Se não comer a carne do Filho do homem, e não beber seu sangue, não terás vida em vós. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, tem vida eterna: e eu o ressuscitarei no último dia. Porque minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, permanece em mim, e eu nele." (Jo 6,53-56)

"E muitos dos seus discípulos escutando-o, disseram: Duro é esta palavra: quem pode ouvi-la?" (Jo 6,60)

"Desde então, muitos dos seus discípulos voltaram para trás, e já não andavam com Ele". Jo 6,66
"Disse então Jesus aos doze: Querem voltar atrás também? E respondendo-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iremos? Só o senhor tem palavras de vida eterna." (Jo 6,67-68)

Os "Protestantes" dizem:

4.- Tenho que me confessar direto com Deus, não com homens pecadores.

O Evangelho ensina:

4.- "Então lhes disse Jesus outra vez: A paz estejam com todos: como o Pai me enviou, assim também eu os envio. Recebam o Espírito Santo: Aos que perdoais os pecados, ficam perdoados: e a quem lhes reter, serão retidos." Jo 20,21-23

"Na verdade lhes digo que tudo o que vocês ligarem aqui na terra, será ligado no céu, e tudo o que desligarem na terra, será desligado no céu." Mt 18,18

Os "Protestantes" dizem:

5.- Não tenho que chamar de "Pai a ninguém", a Bíblia me proíbe.

O Evangelho ensina:

5.- "Então Ele, dando sua voz , disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e envia a Lázaro que molhe a ponta do seu dedo em água, e refresque minha língua; porque sou atormentado nesta chama." Lc 16,24

"Conheces os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não cometas roubo, não dês falso testemunho. Honra ao teu pai e a tua mãe." Lc 18,20

"Me levantarei, e irei ao meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti." Lc 15,18

Os "Protestantes" dizem:

6.- Tudo está escrito na Bíblia, se não está, não vale.

O Evangelho ensina:

6.- "E tem também muitas outras coisas que fez Jesus, que se fossem escritas cada uma delas, não caberiam no mundo tantos livros que se haveriam de escrever. Amém." Jo 21,25

"E lhes disse: Vão por todo o mundo; ensinem o Evangelho a toda criatura." Mc 16,15

"E eles, saindo, ensinaram em todas partes". Mc 16,20

Os "Protestantes" dizem:

7.- Não temos que batizar as crianças, elas não necessitam. Aliás, se deve fazer a imersão em um rio porque Jesus Cristo recebeu o Espírito Santo quando desceu na água.

O Evangelho ensina:

7.- " Respondeu Jesus: Na verdade, na verdade, te digo, que o que não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne, carne é; e o que é nascido do Espírito, espírito é." Jo 3,5-6

"E logo, saindo da água, viu abrir-se os céus, e ao Espírito como pomba, que descia sobre Ele" Mc 1,10.

Os "Protestantes" dizem:

8.- Maria é uma mulher como as outras, não deve ser venerada pois a Bíblia não a menciona.

O Evangelho ensina:

8.- "E entrando o anjo onde estava, disse, Ave, favorecidíssima! O Senhor esteja contigo: bendita tu es entre as mulheres ". Lc 1,28

"E aconteceu, que como escutou Izabel o cumprimento de Maria, a criatura pulou em seu ventre; e Elisabete ficou cheia do Espírito Santo, E exclamou em alta voz, e disse: Bendita tu es entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre". Lc 1,41-42

"Porque aqui, desde agora me dirão bem-aventurada todas as gerações". Lc 1,48

Os "Protestantes" dizem:

9.- Maria não pode fazer nada porque está morta igual aos santos, e aliás a Bíblia não diz que ela possa interceder por nós.

O Evangelho ensina:

9.- "Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaac, e o Deus de Jacob? Deus não é Deus dos mortos, senão dos vivos." Mt 22,32

"E lhes apareceu Elias com Moisés, que conversavam com Jesus." Mc 9,4

"E faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: O vinho acabou. e disse-lhe Jesus: Que tenho eu contigo, mulher? Ainda não é chegado minha hora. Sua mãe disse aos que serviam: Façam tudo o que ele disser... E como o mestre-sala gostou da água feita vinho". Jo 2,3-9

Os "Protestantes" dizem:

10.- Não se deve dizer as mesmas palavras ao rezar, como no terço. Repetir não é bíblico.

O Evangelho ensina:

10.- "E (Jesus) voltando a irse, orou, repetindo as mesmas palavras." Mc 14,39

Os "Protestantes" dizem:

11.- Todos os Apóstolos foram iguais. Isso sobre o Papa é um invenção que não está na Bíblia. Pedro foi igual aos onze.

O Evangelho ensina:

11.- "E lhe trouxe a Jesus. E olhando-o, Jesus, disse: Tu es Simão, filho de Jonas: tu serás chamado Cephas (que quer dizer, Pedra)". Jo 1,42

"Mas eu também te digo, que tu es Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E a ti darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus." Mt 16,18-19

"Disse também o Senhor: Simão, Simão, olha que Satanás pediu para crivaros como o trigo; mas eu roguei por ti para que tua fé não falte: e tu, uma vez de volta, confirma aos teus irmãos." Lc 22,31-32

"E veio e os encontrou dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? Não velastes uma hora?" Mc 14,37

"E quando comeram, Jesus disse a Simão Pedro: Simão, filho de Jonas, tu me amas mais que estes? Disse-lhe; Sim Senhor: tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta meus cordeiros. Volta a dizer-lhe a segunda vez: Simão, filho de Jonas, tu me amas? Respondeu-lhe: Sim, Senhor: tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta minhas ovelhas. Disse-lhe a terceira vez: Simão, filho de Jonas, tu me amas? Entristeceu-se Pedro de que Ele dissesse pela terceira vez: Me amas? e disse-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta minhas ovelhas." Jo 21,15-17

"Reuniram-se os apóstolos e os anciãos para tratar desta questão. (ver At 15) Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a seu respeito, dando-lhes o Espírito Santo, da mesma forma que a nós." At 15, 6-8

Os "Protestantes" dizem:

12.- A Igreja não importa, somente Cristo salva. É a mesma coisa estar em qualquer uma. O único necessário é aceitar a Cristo, não a Igreja.

O Evangelho ensina:

12.- " Aquele que os escuta, a mim escuta; e aquele que os despreza, a mim despreza; e aquele que a mim despreza, despreza aquele que me enviou." Lc 10,16

"Aquele que recebe a vocês, a mim me recebe; e aquele que a mim recebe, recebe ao que me enviou." Mt 10,40

"Por tanto, se teu irmão peca contra ti, vai, e redarguie-lhe entre ti e ele só: se te escuta, ganhaste ao teu irmão. Mas se não te escuta, consegue-te dois mais, para que na boca de dois ou de três testemunhas conste toda palavra. E se não escuta a estes, diga a Igreja: e se não escutar a Igreja, considera-o como publicano." Mt 18,15-17

"Mas eu também te digo, que tu es Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16,18

É tempo de nos decidir a aceitar o Evangelho Completo de Jesus Cristo tal como está e não adaptá-lo segundo o gosto de cada um.Jesus Cristo disse:"Qualquer um, pois, que escuta estas palavras, e as pratica, o compararei a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a Rocha" (Mt 7,24)

Se você é protestante, esse é o convite por parte de Nosso Senhor. Se você é católico, esse é o convite por parte do Nosso Senhor. Viva-o para ser um autêntico cristão.Da minha parte, como católico, em vez do credo dos grupos protestantes, prefiro o ensinamento do Evangelho. Mesmo que ao dizer isto aconteça como o Apóstolo Paulo disse:"Me tornei inimigo de vocês por haver dito a verdade?" Gal 4,16
Que a Virgem Maria interceda por cada um de nós para que sejamos fiéis ao Evangelho do seu Filho Jesus Cristo e fiéis a Igreja que Ele fundou: a Católica.

ZAVALA, Martin. Apostolado Veritatis Splendor: 12 VERDADES CONTRA OS PROTESTANTES. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/3333. Desde 19/09/2005.

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