quarta-feira, 25 de março de 2015

A Missa de Lutero.

Conferência de Dom Lefebvre

Florence - 15 de fevereiro de 1975

Esta noite, falarei da Missa de Lutero e da Missa do novo rito. Por que essa comparação entre a Nova Missa e a Missa de Lutero? Porque a história o diz; a história objetiva não é criação minha. (Sua Excia. mostra então um livro sobre Lutero, publicado em 1911, “DO LUTERANISMO AO PROTESTANTISMO” de Léon Cristiani) Ele fala sobre a reforma litúrgica de Lutero. Trata-se de um livro escrito em um tempo, em que o autor nem conhecia nossa crise, nem o novo rito; portanto não foi escrito com segundas intenções.

Primeiramente desejo fazer uma síntese dos princípios fundamentais da Missa, para trazer à nossa memória a beleza, a profunda grandeza espiritual de nossa Missa, o lugar que nossa Missa ocupa na Santa Igreja. Que coisa mais bela Nosso Senhor legou à humanidade, que coisa mais preciosa, mais santa concedeu à Sua Santa Igreja, à Igreja sua Esposa, no Calvário, quando morria na Cruz? Foi o Sacrifício de si mesmo.

O Sacrifício de si mesmo. Sua própria Pessoa, que continua seu Sacrifício. Ele o deu à Igreja, quando morreu na Cruz. A partir desse momento, esse Sacrifício estava destinado a continuar, a perseverar através dos séculos, como Ele o havia instituído, juntamente com o Sacerdócio.

Quando na Santa Ceia, Jesus instituiu o Sacerdócio, Ele o instituiu para o Sacrifício, o Sacrifício da Cruz, porque esse Sacrifício é a fonte de todos os méritos, de todas as graças, de todos os Sacramentos; a fonte de toda a riqueza da Igreja. Isso devemos recordar, ter sempre presente essa realidade, divina realidade.

Portanto, é o Sacrifício da Cruz que se renova sobre nossos altares, e o Sacerdócio está em relação com ele, em relação essencial com esse Sacrifício. Não se compreende o Sacerdócio sem o Sacrifício, porque o Sacerdócio foi feito para o Sacrifício. Poder-se-ia dizer também: é a Encarnação de Jesus Cristo, séculos a fora: usque ad finem temporum (1) , o Sacrifício da Missa será oferecido.

Se Jesus Cristo quis esse Sacrifício, quis também ser nele a vítima, uma vez que é o Sacrifício da Cruz que continua, Ele quis que a vítima fosse sempre a mesma, quis ser Ele próprio a vítima. Para ser a vítima, Ele tem que estar presente, verdadeiramente presente nos nossos altares. Se Ele não estiver presente, se não houver a Presença Real nos nossos altares, não haverá vítima, não haverá Sacerdócio. Tudo está ligado: Sacerdócio, Sacrifício, Vítima, Presença Real, portanto TRANSUBSTANCIAÇÃO.

Aí está “o coração” do tesouro – o maior, o mais rico – que Nosso Senhor concedeu à Sua Esposa, a Igreja e a toda a humanidade. Assim podemos compreender que, quando Lutero quis transformar, mudar esses princípios, começou por combater o Sacerdócio; como o fazem os modernistas. Pois Lutero bem sabia que se o Sacerdócio desaparecesse, não mais haveria Sacrifício, não mais haveria Vítima, não haveria mais nada na Igreja, não mais haveria a fonte das graças.

Como procedeu Lutero para dizer que não haveria mais Sacerdócio? Dizendo: “Não existe diferença entre padres e leigos. O Sacerdócio é universal”. Tais eram as idéias que ele propagava. Ele dizia que há três muros de defesa cercando a Igreja. O primeiro muro é essa diferença entre padres e leigos. (Sua Excia. então lê): “A descoberta de que o Papa, os bispos, os padres, os religiosos compõem o Estado Eclesiástico, ao passo que os príncipes, os senhores, os artesãos, os camponeses formam o estado secular, é pura invenção, uma mentira”. Essa diferença entre padres e leigos é então uma invenção, uma mentira. Eis o que diz Lutero: “Na realidade, todos os cristãos pertencem ao estado eclesiástico”. Não há diferença, a não ser a diferença de funções, de serviço. Todos têm o Sacerdócio a partir do Batismo; têm-no em razão do caráter batismal, todos os cristãos são padres e os padres não têm um caráter especial, não há um sacramento especial para os padres, mas seu caráter sacerdotal lhes vem do caráter do Batismo. Assim também se explica esta laicização dos padres; eles não querem mais ter uma veste particular, não querem mais se distinguir dos fiéis, porque todos são padres; e são os fiéis que devem escolher os padres, eleger os seus padres.

Tais foram os princípios de Lutero, que prossegue: “Se um Papa ou um Bispo confere a unção, faz tonsuras, ordena, consagra ou dá uma veste diferente aos leigos ou aos padres, está criando enganadores”. Todos são consagrados padres, a partir do Batismo. Os progressistas do nosso tempo não descobriram novidades.

Há um novo livro sobre os Sacramentos, aparecido em janeiro deste ano em Paris, sob a autoridade do Arcebispo, o Cardeal Marty. Saiu há pouco. Seus autores descobriram oito sacramentos, não mais sete, porque o oitavo sacramento é a profissão religiosa. Eles dizem claramente, nesse livro, que todos os fiéis são padres e que o caráter sacerdotal vem do caráter do Batismo. Os autores, por certo, devem ter lido Lutero, transformado para eles em Padre da Igreja.

Lutero deu também outro passo à frente, após a supressão do Sacerdócio. Ele não acreditou mais na Transubstanciação, nem no Sacrifício. E disse claramente que a Missa não é um Sacrifício. A Missa é uma Comunhão. Podemos então chamar a Missa de Comunhão, Ceia, Eucaristia, tudo, menos Sacrifício. Não há, portanto, Vítima, nem Presença Real, mas apenas uma presença espiritual, uma recordação ou comunhão. Foi por isso que Lutero sempre combateu as Missas privadas; foi uma das primeiras coisas feitas por ele, porque uma Missa privada não é uma Comunhão. É preciso que os fiéis comunguem. A Missa privada, então, não está conforme a verdade, é preciso suprimir todas as Missas privadas.

Ele chamava a Eucaristia de “Sacramento do Pão”. A Eucaristia, (dizia ele), tornou-se uma lamentável maldade. Essa “maldade” da Missa provém de terem feito dela um Sacrifício. Somos forçados a constatar que não se fala mais de Sacrifício da Missa nos boletins diocesanos ou paroquiais, mas de Eucaristia, de Comunhão, de Ceia. Que singular semelhança com as teses de Lutero!

Além disso, Lutero faz ainda uma distinção entre os fins do Sacrifício da Missa. Ele diz que um dos fins do Sacrifício da Missa é render graças a Deus. A Eucaristia é um SACRIFICIUM LAUDIS, mas não um SACRIFICIUM EXPIATIONIS, não um Sacrifício de expiação, mas de louvor, de eucaristia. Por isso é que se certos protestantes ainda falam de Sacrifício, nunca o é no sentido de sacrifício expiatório, que remite os pecados. No entanto se trata de um dos principais fins do Sacrifício da Missa, a remissão dos pecados.

Por isso é que os protestantes modernos aceitam o novo rito da Missa, porque, dizem eles, (isso saiu publicado em uma revista da Diocese de Estrasburgo, noticiando uma reunião de protestantes da Confissão de Augsburgo), agora, com o novo rito, é possível rezar com os católicos. (L’Eglise en Alsace de 8-12-1973 e 1-1-1974). “De fato, com as atuais formas de celebração eucarística da Igreja Católica, e com as presentes convergências teológicas, muitos obstáculos que podiam impedir que um protestante participasse da celebração eucarística estão desaparecendo e agora vai se tornando possível reconhecer na celebração eucarística católica, a Ceia instituída pelo Senhor. Temos à disposição novas orações eucarísticas, que têm a vantagem de apresentar variações à Teologia do Sacrifício”. Isso é evidente! Há duas semanas atrás, estando eu na Inglaterra, soube que um bispo anglicano adotou, ultimamente, o novo rito católico para toda a sua diocese. E declarou: “Este novo rito é muito conforme com as nossas idéias protestantes.” É pois evidente que para os protestantes, não há mais dificuldades para admitir o novo rito. Por que eles não tomam o antigo rito? Foi o que o Senhor Salleron perguntou aos padres de Taizé: “Por que dizeis que hoje podeis admitir este novo rito e não o antigo?” Portanto há uma diferença entre o novo e o antigo e esta diferença é essencial; não é uma diferença acidental, porque eles não aceitam usar o antigo rito, com todas as orações dotadas de precisão e que esclarecem realmente a finalidade do Sacrifício: propiciatório, expiatório, eucarístico e latrêutico. Esta é a finalidade do Sacrifício da Missa católica que, claro no antigo rito, não o é mais no novo rito, porque não há mais Ofertório. E é também por isso que Lutero não quis Ofertório no rito dele.

Vejamos como Lutero inaugurou sua nova Missa, sua reforma. A primeira missa evangélica foi levada a efeito na noite de 24 para 25 de dezembro de 1521. Nessa primeira missa evangélica, depois da pregação sobre a Eucaristia, eles falaram sobre a Comunhão sob as duas espécies como obrigatória e sobre a Confissão como inútil, bastando a fé. A seguir, Karlstadt, seu discípulo, apresentou-se no altar, com vestes seculares, recitou o Confiteor, começou a Missa como era antes, mas somente até o Evangelho; o Ofertório e a Elevação foram supressos (pág.282), o que quer dizer que tudo o que significava idéia de Sacrifício foi retirado. Após a Consagração veio a Comunhão e muitos assistentes haviam bebido e comido e até tomado aguardente, antes de comungar; comungaram sob as duas espécies e o pão consagrado, (dado) nas mãos.

Uma das hóstias escapole e cai em cima da roupa de um assistente. Um padre a recolhe. Uma outra cai no chão e Karlstadt diz aos leigos para apanhá-la; e como eles se recusam, por respeito ou temor, ele declara: “Que ela permaneça onde está, pouco importa, contanto que não se pise em cima”. Pouco depois ele próprio a apanhou (pág.282). Muitos leigos, inúmeras pessoas estavam contentes com a novidade e eram muitos os que vinham assistir a essa nova Missa evangélica, porque uma parte era dita em língua alemã, e eles diziam que compreendiam melhor. Então os mosteiros começaram a se esvaziar. Lutero tinha declarado: “Eu conservarei o meu hábito, meu modo de me apresentar como monge”, mas muitos monges saíram; alguns ficaram nos mosteiros, mas a maioria se casou. Reinava grande anarquia entre os padres. Cada um celebrava sua missa como queria. O Concelho não sabia mais o que fazer (pág.285), tomando então a resolução de fixar uma nova liturgia, de não mais deixar a liberdade e de por um pouco de ordem. A maneira de celebrar a Missa deveria ser então a seguinte: Intróito, Glória, Epístola, Evangelho, Sanctus. Depois havia uma pregação; Ofertório e Cânon ficavam supressos; o padre então pronunciava a instituição da Ceia, que ele proferia, em voz alta, em alemão e distribuía a Comunhão sob as duas espécies. Depois vinha o Agnus Dei e o Benedicamus Domino, para terminar.

As modificações da Consagração introduzidas no Novus Ordo são semelhantes às que foram introduzidas por Lutero; as palavras essenciais da Consagração não são mais unicamente as palavras da forma, tais como sempre tinham sido conhecidas: “HOC EST CORPUS MEUM. HIC EST CALIX SANGUINIS MEI,” e as palavras que lhe seguem. Não! A partir de então, as palavras essenciais começam nos seguintes termos: “Ele tomou o pão”, até as palavras após a consagração do vinho: “HOC FACITE IN MEAM COMMEMORATIONEM”. Lutero disse a mesma coisa. Por que? Porque se lê a narrativa da Ceia. “É uma narrativa, não uma ação, não um Sacrifício, não uma ação sacrifical, mas um simples memorial”. Por qual razão nossos inovadores o copiaram de Lutero?

Lutero diz também: “As Missas e as Vigílias estão encerradas. O Ofício será conservado, assim como as Matinas, as Horas menores, as Vésperas, Completas, mas somente o Ofício ferial. Não se comemorará mais santo algum que não esteja expressamente nomeado na Escritura”. Desse modo, ele mudou completamente o Calendário, exatamente como foi feito atualmente (pág.309).

Donde podemos concluir: A atual transformação é idêntica à de Lutero. Um último exemplo, o das palavras da Consagração do pão: “HOC EST CORPUS MEUM, QUOD PRO VOBIS TRADETUR”. Também Lutero acrescentou essas últimas palavras, porque, justamente são palavras da Ceia, pois ele pretendia que a Ceia não fosse um Sacrifício, mas uma refeição.

Ora, o Concílio de Trento diz explicitamente: Quem disser que a Ceia não é um Sacrifício seja anátema. A Ceia foi um Sacrifício. E nossa Missa é a continuação da Ceia, porque a Ceia foi um Sacrifício. Isso já se constata na separação prévia do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. O Sacrifício já estava significado por essa separação, no entanto Lutero afirma: “Não. A Ceia não é um Sacrifício”, é por isso que nós devemos repetir todas as palavras que Nosso Senhor disse na Ceia, ou seja: “HOC EST CORPUS MEUM QUOD PRO VOBIS TRADETUR”, que será entregue por vós sobre a Cruz.

Por que imitar tão servilmente a Lutero na Nova Missa? A única razão que se pode aduzir é a do Ecumenismo. Pois sem esse motivo, nada se pode compreender dessa reforma. Ela não tem absolutamente vantagem alguma, nem teológica, nem pastoral. Nenhuma vantagem a não ser a de nos aproximar dos protestantes. Podemos legitimamente pensar, que foi por isso que os protestantes foram convidados para a Comissão da Reforma Litúrgica; para ficarmos sabendo se estavam satisfeitos ou não, ou se havia alguma coisa que lhes não agradava, se eles podiam ou não rezar conosco. Eu penso que não pode existir outro motivo para esta presença dos protestantes na Comissão de reforma da Missa. Mas como podemos pensar que protestantes, que não têm nossa fé, possam ser convidados para uma Comissão destinada a fazer uma reforma de nossa Missa, de nosso Sacrifício, daquilo que temos de mais belo, de mais rico em toda a Igreja, o objeto mais perfeito de nossa fé?!

Lutero, em janeiro de 1526, promoveu a impressão de um novo ritual para as cerimônias da Missa. No seu pensamento, ele queria a liberdade total. E dizia (pág.314): “Se possível, eu gostaria de dar total liberdade aos padres, para fazerem o rito que quiserem; mas há o perigo de abusos, então é preciso estabelecer regras”. Seu pensamento, porém era de liberdade total. E também de igualdade entre os padres e os fiéis. E assim, todos os fiéis sendo padres, poderiam, também eles, ter idéias de como criar o culto. Então, todos juntos, aqueles que são padres, aqueles que têm uma função especial, aqueles que são escolhidos dentre os fiéis, todos juntos podem demonstrar sua criatividade no culto.

Mas como era um pouco difícil, acabaria havendo bastante desordem, então ele escreveu um ritual. Nessa ocasião ele dizia também: “O uso do latim é facultativo”. Ele não era absolutamente contra o latim. Queria até que as crianças aprendessem latim. Mas também dizia: “O desejo dos leigos comuns de ter uma Missa em alemão é perfeitamente legítimo. Contudo há pessoas que vão à Igreja para ver novidade, para ver coisas novas. Esses, no entanto, não são verdadeiros cristãos, são curiosos, como se fossem aos turcos ou aos pagãos.

Nos domingos se celebra a Missa. Mas Lutero conserva a palavra Missa com certa repugnância. As vestes sagradas, as velas são ainda mantidas provisoriamente. Começa-se com o Intróito em alemão, depois o Kyrie, depois uma Oração cantada pelo celebrante, ainda voltado para o altar, não para o povo. Mas para a Epístola e para o Evangelho, cantados em alemão, se voltará para o povo, quando então todos cantam o Credo em língua vulgar (pág.316).

O celebrante dirá uma paráfrase do Pater, uma exortação à Comunhão, depois vem a Consagração, que será cantada, em alemão, assim: “Na noite em que foi traído, Nosso Senhor Jesus Cristo tomou o pão, rendeu graças e o partiu e apresentou a seus discípulos e disse: Tomai e comei, isto é o meu Corpo que é dado por vós”. – HOC EST CORPUS MEUM QUOD PRO VOBIS TRADETUR; estas são as palavras exatas –. “Fazei isto todas as vezes que o fizerdes, em memória de mim. Do mesmo modo, Ele tomou também o cálice, após a Ceia e disse: Tomai e bebei dele todos, este é o cálice, um novo Testamento em meu Sangue, que é derramado por vós, para a remissão dos pecados”. Não disse PRO VOBIS ET PRO MULTIS, fez desaparecer as palavras PRO MULTIS e também MYSTERIUM FIDEI. (pág. 317)

Mysterium fidei e pro multis desapareceram... “Que é derramado por vós, para a remissão dos pecados, fazei isso todas as vezes que beberdes esse cálice em memória de mim”. Essas palavras que Lutero dizia ser a consagração, portanto as palavras essenciais, correspondem exatamente às palavras do documento da Congregração do Culto. A única expressão a mais é pro multis, que restou no documento do Vaticano. Mas todas as palavras, assim como as que são ditas antes: “Na noite em que foi traído, Nosso Senhor tomou o pão”, essas palavras não são da forma; nunca a Igreja disse que as palavras, que precedem a Consagração, fazem parte da forma do Sacramento.

Depois da elevação, que Lutero conservou até 1542, vinha a Comunhão na mão. Uma última oração – a coleta – terminava a Missa como a Postcomunio dos católicos (págs.317-318).

Evidentemente Lutero não aceitou o celibato e lutou contra os votos dos religiosos. Ele queria o fim desses costumes da Igreja. Mas, coisa bastante curiosa, ele sempre teve certo medo das reformas que ele tinha feito. Seus discípulos iam na vanguarda, mais depressa do que ele; ele sempre estava um pouco ansioso. Dizia a seus discípulos: “Eu condeno a nova prática de dar a Eucaristia de mão em mão, bem como o uso irrefletido da Comunhão sob as duas espécies”. Isso nos primeiros tempos, depois ele aceitou; mas logo de começo lhe parecia que essa Comunhão na mão não era boa coisa.

Depois de ter dito que a Confissão não era necessária, mesmo para aqueles que tinham pecados graves, hesitou e disse: “A Confissão é boa, mas se o Papa me pedir para me confessar, eu me recusarei a fazê-lo, eu não me quero confessar. Nem por isso eu aceito que alguém me proíba essa confissão secreta. Eu não a cederei nem por todos os tesouros da terra, porque eu sei o que ela já me proporcionou de força e de consolação...”

Lutero estava roído de remorsos, no entanto vivia devorado pela necessidade de fazer novidades, de mudar tudo, de ir contra o Papa, contra a Igreja Romana, contra o dogma. Por isso ele continuou sua reforma.

É evidente que a reforma litúrgica atual se inspira na reforma de Lutero. Eu disse isso, em Roma, a muitos Cardeais: “Vossa nova Missa é a Missa de Lutero!” A isso me foi respondido: “Mas então ela é herética!” E eu respondi: “Não, ela não é herética, mas é ambígua, equívoca, pois um pode celebrá-la com a fé católica integral do Sacrifício, da Presença Real, da Transubstanciação e outro pode celebrá-la sem ter essa intenção e, nesse caso, a Missa não será mais válida. As palavras que ele pronuncia e os gestos que ele faz não o contradizem. Ela é equívoca, sim, equívoca. E certamente Lutero, durante muitos anos, a celebrou validamente, quando ele ainda não estava contra o Sacrifício, quando ele era ainda mais ou menos católico. Porém, mais tarde, quando ele recusou o Sacrifício, o Sacerdócio, a Presença Real, então sua Missa passou a não ter mais validade.

Mas como uma Missa pode ser assim equívoca? É impossível fazer isso com o antigo rito, porque ele é claro, ele é claro. O Ofertório todo diz com clareza o que nós realizamos. O Ofertório é uma verdadeira definição do Sacrifício da Missa. Por isso é que Lutero era contra o Ofertório, porque ele era por demais claro, e foi por isso que ele fez aquelas mudanças no Cânon para não deixar perceber se é uma narração ou uma ação; mas nós, nós sabemos que a Consagração é uma ação sacrifical.

Eles sabem que em nossos antigos Missais, antes do Communicantes, está escrito INFRA ACTIONEM, pois não se trata de uma narração, nem de um memorial, uma simples recordação. É uma ação. Uma ação sacrifical.

Todas essas mudanças no novo rito são realmente perigosas, porque, pouco a pouco, sobretudo para os padres novos, que não têm mais a idéia do Sacrifício, da Presença Real, da Transubstanciação, para os quais tudo isso não significa mais nada, esses padres novos perdem a intenção de fazer o que a Igreja faz, e não celebram mais missas válidas; não há mais a Presença Real.

Certamente os padres idosos, quando celebram conforme o novo rito, conservam ainda a fé de sempre. Celebraram a Missa no antigo rito, durante tantos anos, que conservam as mesmas intenções; então se pode crer que a Missa deles é válida. Mas na medida em que essas intenções se vão, desaparecem, nessa mesma medida as Missas deixarão de ser válidas.

Eles quiseram se aproximar dos protestantes, mas foram os católicos que se tornaram protestantes e não os protestantes que se tornaram católicos. Isso é evidente, ninguém pode dizer o contrário.

Quando cinco Cardeais e quinze Bispos compareceram ao “Concílio dos Jovens”, em Taizé, como esses jovens poderiam saber o que é catolicismo e o que é protestantismo? Alguns receberam a Comunhão das mãos dos protestantes, outros dos católicos.

Quando o Cardeal Willebrands esteve em Genebra, no Concelho Ecumênico das Igrejas, declarou: “Temos que reabilitar Lutero”.Ele o disse, como enviado da Santa Sé.

Vede a Confissão. Em que se transformou a Confissão, o Sacramento da Penitência, com essa absolvição coletiva? É acaso pastoral esse modo de dizer aos fiéis: “Nós demos a absolvição coletiva, os senhores podem comungar; quando tiverem oportunidade, se tiverem pecados graves, confessem-se no prazo de seis meses a um ano...” Quem pode dizer que esse modo de proceder é pastoral? Que idéia se poderá fazer do pecado grave?

E a Confirmação. O Sacramento da Confirmação também está numa situação idêntica. Realmente eu penso que as palavras do livro dos Sacramentos da Comissão do Arcebispo de Paris, que constituem a forma, tornam o Sacramento inválido. Por que? Porque não há mais a significação do Sacramento na forma. O Bispo, quando confere o Sacramento da Confirmação, diz: “Signo te, signo Crucis et confirmo te Chrismate salutis, in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti” e “CONFIRMO TE CHRISMATE SALUTIS”. A Confirmação: “CONFIRMO TE.”

Agora estão dizendo: “Eu te assinalo com a Cruz e recebe o Espírito Santo”. É obrigatório esclarecer qual a graça especial do Sacramento, no qual se confere o Espírito Santo. Se não se diz esta palavra: “Ego te confirmo in nomine Patris...” Não há o Sacramento! Eu o disse também aos Cardeais, porque eles me declararam: “O senhor confere a Confirmação sem ter o direito de o fazer”. - “Eu o faço, porque os fiéis têm medo que seus filhos fiquem sem a graça da Confirmação, porque eles têm dúvida a respeito da validade do Sacramento, que é conferido atualmente nas igrejas. Não se sabe mais se é verdadeiramente um Sacramento ou não. Então, ao menos para ter essa certeza de ter realmente a graça, me pedem para crismar, e eu o faço porque me parece que eu não posso recusar aos que me pedem a Confirmação válida, pois ao menos eles recebem a graça, mesmo que não seja lícito, porque nós estamos num tempo em que o direito divino natural e sobrenatural passa à frente do direito positivo eclesiástico, já que este se lhe opõe, em vez de lhe servir de canal”.

Estamos em uma crise extraordinária. Nós não podemos seguir essas reformas. Onde estão os frutos dessas reformas? Eu, de fato, me pergunto! Reforma litúrgica, reforma dos seminários, reforma das congregações religiosas, todos esses capítulos gerais! Onde eles estão colocando essas pobres congregações atualmente? Tudo se acabando...! Não há mais noviços, não há mais vocações...!

Eles próprios reconhecessem que não há mais vocações. O Cardeal Arcebispo de Cincinatti o reconheceu também no Sínodo dos Bispos, em Roma: “Em nossos países (ele representava todos os países de língua inglesa), não há mais vocações, porque não sabem mais o que é o padre”.

Nós devemos nos conservar na Tradição. Só a Tradição nos concede realmente a graça, nos proporciona realmente a continuidade na Igreja. Se abandonarmos a Tradição, passaremos a contribuir para a demolição da Igreja.

Também isso eu disse àqueles Cardeais! “Não vedes que o Esquema da Liberdade Religiosa do Concílio é um esquema contraditório? Na primeira parte do Esquema está dito: “Nada muda na Tradição”, e , dentro do Esquema, está tudo ao contrário da Tradição. O contrário do que disseram Gregório XVI, Pio IX e Leão XIII”.

Portanto é preciso escolher! Ou estamos de acordo com a liberdade religiosa do Concílio e então somos contrários ao que esses Papas disseram, ou então nos conservamos de acordo com esses Papas e então nos recusamos a concordar com o que está contido no Esquema sobre a Liberdade Religiosa. É impossível estar de acordo com os dois. E acrescentei: EU ME ATENHO À TRADIÇÃO, EU SOU PELA TRADIÇÃO, E NÃO POR ESSAS NOVIDADES QUE CONSTITUEM O LIBERALISMO. NÃO É ABSOLUTAMENTE OUTRA COISA SENÃO O LIBERALISMO, QUE FOI CONDENADO POR TODOS OS PONTÍFICES, DURANTE SÉCULO E MEIO. ESSE LIBERALISMO PENETROU NA IGREJA ATRAVÉS DO CONCÍLIO: A LIBERDADE, A IGUALDADE, A FRATERNIDADE.

A LIBERDADE: a liberdade religiosa; A FRATERNIDADE: o Ecumenismo. A IGUALDADE: a Colegialidade. E estes SÃO OS TRÊS PRINCÍPIOS DO LIBERALISMO, ORIGINADO DOS FILÓSOFOS DO SÉCULO XVIII, E QUE LEVOU A EFEITO A REVOLUÇÃO FRANCESA.

FORAM ESSAS IDÉIAS QUE ENTRARAM NO CONCÍLIO, POR MEIO DE PALAVRAS EQUÍVOCAS. E AGORA VAMOS À RUÍNA, A RUÍNA DA IGREJA, PORQUE ESSAS IDÉIAS SÃO ABSOLUTAMENTE CONTRA A NATUREZA E CONTRA A FÉ. NÃO EXISTE IGUALDADE ENTRE NÓS. NÃO EXISTE VERDADEIRA IGUALDADE. O PAPA LEÃO XIII DISSE ISSO BASTANTE CLARO, EM SUA ENCÍCLICA SOBRE A LIBERDADE.

A FRATERNIDADE TAMBÉM! SE NÃO HOUVER UM PAI, COMO ACHAREMOS FRATERNIDADE? SE NÃO HÁ PAI, SE NÃO HÁ DEUS, COMO PODEMOS SER IRMÃOS? COMO SE PODE SER IRMÃO, SE NÃO HOUVER UM PAI COMUM? IMPOSSÍVEL! DEVEMOS ENTÃO ABRAÇAR TODOS OS INIMIGOS DA IGREJA, OS COMUNISTAS, OS BUDISTAS E TODOS OS OUTROS QUE SÃO CONTRA A IGREJA, OS MAÇONS?

ESSE DECRETO DE UMA SEMANA ATRÁS, QUE DIZ QUE AGORA NÃO HÁ MAIS EXCOMUNHÃO PARA UM CATÓLICO QUE ENTRE NA MAÇONARIA. MAS ONDE ESTÁ A IGREJA? ISSO É IMPOSSÍVEL! OS MAÇÕES SÃO OS INIMIGOS TRADICIONAIS DA IGREJA, SÃO AQUELES QUE QUEREM DESTRUIR OS PAÍSES CATÓLICOS! QUEM DESTRUIU PORTUGAL? QUEM ESTAVA NO CHILE? E AGORA NO VIETNAM DO SUL! PORQUE ESSES PAÍSES SÃO CATÓLICOS! E QUE SERÁ DA ESPANHA DENTRO DE UM ANO, DA ITÁLIA, ETC...? PORQUE A IGREJA ABRE OS BRAÇOS A TODA ESSA GENTE QUE SÃO INIMIGOS DELA?

Na verdade temos que rezar, rezar; é um assalto do demônio contra a Igreja, como jamais se viu igual. Devemos rezar a Nossa Senhora, a Bem-Aventura Virgem Maria, para que Ela venha em nosso socorro, porque realmente nós não sabemos o que será de amanhã. E realmente parece que toda essa ruína trará conseqüências terríveis ao mundo. É impossível que Deus aceite todas essas blasfêmias, sacrilégios que são praticados contra Sua Glória, Sua Majestade!

Ele tem muita paciência, mas virá o dia (quando virá, eu não sei), virá o dia do castigo, porque todas essa legalizações, leis sobre o aborto, que vemos em tantos países, o divórcio na Itália, toda essa ruína da lei moral, ruína da verdade, realmente é difícil acreditar que tudo isso se possa fazer, sem que Deus fale um dia!

Então temos que pedir a Deus misericórdia por nós e por nossos irmãos. Mas também temos que lutar, combater. Combater para conservar a Tradição e não ter medo. Conservar, acima de tudo, o rito de nossa Santa Missa, porque Ela é o FUNDAMENTO DA IGREJA e da civilização cristã. Quando não houver mais uma verdadeira Missa na Igreja, a Igreja acabará.

Portanto temos que conservar esse rito, esse Sacrifício. Todas as nossas igrejas foram construídas para esta Missa, não para uma outra Missa; para o SACRIFÍCIO DA MISSA, não para uma Ceia, para uma Refeição, para um Memorial, para uma Comunhão, não! para o Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, que continua sobre nossos altares! Foi por isso que nossos pais construíram essas belas igrejas, não para uma Ceia, não para um Memorial, não!

Conto com vossas orações por meus seminaristas, para fazer de meus seminaristas VERDADEIROS PADRES, que tenham FÉ e que possam assim, ministrar SACRAMENTOS VERDADEIROS e o VERDADEIRO SACRIFÍCIO DA MISSA. Obrigado.

+ MARCEL LEFEBVRE, ARCEBISPO.

SUPERIOR DA FRATERNIDADE S. PIO X.

1. Até o fim dos tempos - (Nota do Tradutor).

domingo, 15 de março de 2015

A Mensagem de Fátima.

O Grande Castigo Iminente Revelado no Terceiro Segredo de Fátima

I Parte

Pelo Padre Paul Kramer, B.Ph., S.T.B., M. Div., S.T.L. (Cand.)



A Mensagem de Fátima, e particularmente o Terceiro Segredo, revela o Grande Castigo pelo qual Deus punirá todo o mundo pelos crimes da humanidade pecadora, se as pessoas não se arrependerem e deixarem de O ofender. Em 13 de Outubro de 1917, em Fátima, momentos antes do grande Milagre do Sol, a Santíssima Virgem disse: "É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados. Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor, que já está muito ofendido."

Nossa Senhora avisou-nos das gravíssimas consequências de este aviso não ser atendido. A maior consequência e o supremo castigo para as almas que não se arrependerem é o eterno castigo do inferno. Foi para evitar a condenação eterna das almas redimidas pelo Sangue do Nosso Divino Salvador Jesus Cristo que a Sua Santíssima Mãe veio a Fátima. Assim explicou na aparição de 13 de Julho de 1917:

"Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no Mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz."

O pedido que a Santíssima Virgem fez, de que as pessoas "se emendassem e pedissem perdão dos seus pecados", não foi escutado. Nossa Senhora de Fátima disse à Beata Jacinta: "as guerras são castigos dos pecados do mundo.1" Foi revelado ao santo sacerdote Père Lamy que a Primeira Guerra Mundial era um castigo específico da "blasfêmia, da profanação do casamento e do trabalho no Domingo." Na aparição de 13 de Julho de 1917, Nossa Senhora anunciou: "A guerra vai acabar. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior."

Infelizmente, as pessoas não deixaram de ofender a Deus, e a guerra pior, a Segunda Guerra Mundial, foi desencadeada no papado de Pio XI.2

Nossa Senhora revelou à Irmã Lúcia o sinal que indicaria que o castigo estava iminente:

"Quando virdes uma noite alumiada por uma luz desconhecida, sabei que é o grande sinal que Deus vos dá de que vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre."

Na noite de 25 de Janeiro de 1938, a Irmã Lúcia viu a ameaçadora luz vermelha que Nossa Senhora tinha dito que seria o grande sinal de que Deus iria "punir o mundo ... por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre". No dia seguinte, o estranho fenómeno da "noite alumiada" foi noticiado em jornais por toda a Europa e América do Norte.3 A Irmã Lúcia compreendeu que o castigo do mundo iria começar, e algumas semanas mais tarde, em Março de 1938, Hitler invadiu a Áustria e anexou-a à Alemanha, um acto que iniciou a escalada de acontecimentos que transformaram as várias agressões da Alemanha, Itália e Japão na Segunda Guerra Mundial.

A Segunda Guerra Mundial podia ter sido evitada se os pedidos de Nossa Senhora de Fátima tivessem sido atendidos. Ela já tinha prometido: "Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz." Nossa Senhora sublinhou que a única maneira de alcançar a paz é obedecer aos Seus pedidos, quando Ela pediu que rezassem o Rosário todos os dias "em honra de Nossa Senhora do Rosário, para obter a paz no mundo ... porque só Ela vos pode ajudar."

Foi precisamente para evitar o castigo do mundo, "por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre", que Nossa Senhora de Fátima pediu a consagração da Rússia e a devoção dos Cinco Primeiros Sábados. As Suas palavras exactas foram: "Para o impedir, virei pedir a consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração, e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados." A promessa ligada a este pedido é: "Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas e terão paz."

É da maior importância ter presente que a Segunda Guerra Mundial foi apenas o começo dos castigos anunciados. Se as pessoas não se arrependerem e emendarem as suas vidas, seguir-se-ão castigos mais severos. Nossa Senhora anunciou em particular o castigo da Segunda Guerra Mundial quando disse: "A guerra vai acabar. Mas se não deixarem de ofender a Deus, no reinado de Pio XI começará outra pior." Este castigo já teve lugar.

O anunciado castigo do mundo "por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre" é um aviso profético muito mais geral, que só se cumpriu parcialmente. Se vier a concretizar-se ou não depende de os pedidos de Nossa Senhora serem ou não atendidos. O castigo está revelado na sua totalidade na terceira parte, ainda por publicar, do Segredo, embora esteja mencionado em termos gerais na segunda parte. O que Nossa Senhora disse sobre ele na segunda parte do Segredo é o seguinte:

"Se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja. Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas."

Foi em 13 de Junho de 1929, em Tuy, Espanha, que a Santíssima Virgem apareceu à Irmã Lúcia, cumprindo a Sua promessa de que viria "pedir a consagração da Rússia", a ser feita pelo Papa em união com todos os Bispos do mundo. As palavras de Nossa Senhora, pedindo a consagração, foram escritas pela Irmã Lúcia: "É chegado o momento em que Deus pede para o Santo Padre fazer, em união com todos os Bispos do Mundo, a Consagração da Rússia ao Meu Imaculado Coração, prometendo salvá-la por este meio ..."4 Este acto solene de consagração da Rússia, a ser realizado pelo Papa e por todos os Bispos do Mundo ao mesmo tempo, nunca foi feito. Nunca houve qualquer acto de consagração da Rússia (ou do Mundo, ou nem mesmo do que quer que seja) feito pelo Papa e por todos os Bispos do Mundo ao mesmo tempo. Nenhum dos actos de consagração levados a cabo por Pio XII, Paulo VI ou João Paulo II foram feitos por todos os Bispos do Mundo ao mesmo tempo. Trata-se de um facto histórico claramente estabelecido de forma irrefutável — contra factos não há argumentos.5

Era vontade de Deus que o acto de consagração pedido fosse cumprido sem mais demoras. Em 21 de Janeiro de 1935, a Irmã Lúcia escreveu: "Há cerca de três anos, Nosso Senhor estava muito ofendido porque o Seu pedido não tinha sido atendido, e eu disse-o ao Bispo numa carta ... por uma conversa íntima com Ele, creio que Ele está pronto a mostrar misericórdia para com a Rússia, tal como prometeu há cinco anos, e que Ele deseja tanto salvar." Em 19 de Agosto de 1931, Nosso Senhor Jesus Cristo apareceu à Irmã Lúcia com esta mensagem: "Participa aos Meus ministros que, dado seguirem o exemplo do Rei de França na demora em executar Meu mandato, tal como a ele aconteceu, assim o seguirão na aflição."6

Isto é um aviso muito rigoroso, dado pelo próprio Jesus Cristo, visto que o exemplo a que Ele se refere é a desobediência do Rei francês, que não chegou a consagrar a França ao Seu Sagrado Coração. Esse pedido foi feito directamente por Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi revelado a Santa Margarida Maria, que o comunicou ao Rei Luís XIV. Nem Luís XIV nem Luís XV o cumpriram, e por fim, Luís XVI, já na prisão, tentou obedecer à ordem de Deus, mas não podia fazer o acto público e solene requerido; e em 1793 foi guilhotinado.

Nosso Senhor tornou inequivocamente claro que foi dado ao Papa um certo período de tempo para fazer a consagração da Rússia, passado o qual, se a consagração ainda não tiver sido devidamente feita, alguns dos pastores da Igreja pagarão com as suas vidas por esta omissão. Isto depreende-se claramente da visão do Terceiro Segredo, publicada em 26 de Junho de 2000. Naquela visão, o Papa é morto por um grupo de soldados, e outros prelados de altas dignidades são igualmente mortos.

O aparelho de Estado do Vaticano tentou interpretar a visão do ‘Bispo vestido de branco’ como uma previsão do atentado falhado contra a vida do Papa João Paulo II, em Maio de 1981. A revista The Fatima Crusader demonstrou amplamente que a interpretação da visão, publicada pelo Cardeal Ratzinger em 26 de Junho de 2000, é uma tentativa fraudulenta de colocar no passado a realização dos acontecimentos futuros relatados na visão. O motivo para esta interpretação fraudulenta é promover a ideia de que a consagração da Rússia já foi feita e, portanto, como disse o Arcebispo Tarcisio Bertone, "encerra um pedaço de história, marcado por trágicas veleidades humanas de poder e de iniquidade." Por outras palavras, o que Nossa Senhora pediu já foi feito, e portanto não temos necessidade de pensar mais nisso.

O Cardeal Sodano disse em 13 de Maio de 2000: "os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do ‘Segredo’ de Fátima parecem pertencer já ao passado..." A interpretação da visão dada por Sodano parece uma tentativa de enfiar uma cavilha quadrada num buranco redondo: explica de forma rudimentar a profecia de um acontecimento futuro, um Papa a ser morto por militares, isto é, por um grupo de soldados, em termos de um acontecimento passado, o atentado falhado contra a vida do Papa João Paulo II por apenas um pistoleiro civil. A interpretação de Sodano é claramente fraudulenta: o Cardeal Sodano alterou as palavras da profecia que se referem ao assassínio de um Papa, "prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz, foi morto por um grupo de soldados," para "também ele... cai por terra como morto." Uma profecia do assassinio de um Papa no futuro transformou-se assim, por uma habilidade verbal, numa predição de um atentado falhado contra a vida do Papa João Paulo II em 1981.

No folheto intitulado A Mensagem de Fátima, o Cardeal Ratzinger apresenta o seu primeiro princípio para interpretar a visão: "Antes de mais, devemos afirmar com o Cardeal Sodano: ...os acontecimentos a que faz referência a terceira parte do ‘Segredo’ de Fátima parecem pertencer já ao passado." Esta declaração é um logro deliberado: quando o Cardeal Ratzinger falou do ‘Terceiro Segredo’ na sua entrevista de 11 de Novembro de 1984 à revista Jesus, disse: "o conteúdo deste ‘Terceiro Segredo’ corresponde ao que é anunciado nas Sagradas Escrituras e que tem sido dito, muitas e muitas vezes, em várias outras aparições de Nossa Senhora ..."

É manifestamente evidente que estas palavras do Cardeal não se referiam ao atentado frustrado de há três anos atrás, que não estava anunciado nas Sagradas Escrituras nem previsto em muitas aparições marianas — nem se referiam especificamente à visão revelada em Junho de 2000. Pelo contrário, referiam-se a acontecimentos futuros preditos pela Santíssima Virgem, na "carta" de Janeiro de 1944 ao Bispo D. José Correia da Silva, "em que a Irmã Lúcia escreveu as palavras que Nossa Senhora confiou como um Segredo aos três pastorinhos na Cova da Iria."7 Este é o ‘Terceiro Segredo’ que a Irmã Lúcia revelou em 2 de Setembro de 1952 ao emissário do Papa Pio XII, o Padre Schweigl, que explicou que o ‘Terceiro Segredo’ é "a continuação das palavras [de Nossa Senhora]: Em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé etc."8 Este é que é o ‘Terceiro Segredo’ de que falou o Cardeal Ratzinger, dizendo que "o conteúdo deste ‘Terceiro Segredo’ corresponde ao que é anunciado nas Sagradas Escrituras e que tem sido dito, muitas e muitas vezes, em várias outras aparições de Nossa Senhora." Esta posição foi confirmada pelo sobrinho da Irmã Lúcia, o Padre José dos Santos Valinho, que apresentou claramente o seu ponto de vista em 14 de Fevereiro de 2003, no programa da TV italiana Enigma, segundo o qual a terceira parte do Segredo está estreitamente ligada à segunda parte. Diz respeito à Igreja: guerra, perseguição e a perda da fé. Haverá uma crise universal, tanto na Igreja como em todo o mundo.9 Isto corresponde às palavras da Santíssima Virgem na segunda parte do Segredo: "Os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas". Corresponde em especial à revelação de 13 de Julho de 1917, de que Deus ia "punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre". O Padre Valinho também afirma claramente que a terceira parte do Segredo é a continuação da segunda parte, que termina com as palavras "em Portugal se conservará sempre o dogma da Fé, etc."... Eis as suas palavras exactas: "os três pontinhos (depois do etc.) indicam que ‘aqui está a terceira parte que ainda não foi revelada’".

Também é importante considerar que, a partir de um certo ponto, tal como o início de uma guerra mundial, os pastores da Igreja poderão estar fisicamente incapacitados de fazer a consagração, como sucedeu com Luís XVI, que tentou, sem sucesso, levar a cabo a consagração da França depois de já ser tarde demais para a salvar da revolução e do Reino do Terror. Segundo o que Nosso Senhor revelou à Irmã Lúcia, parece que o castigo do mundo mencionado na segunda parte do Segredo e ilustrado na visão da terceira parte dar-se-á antes de se fazer a consagração. O que Nosso Senhor disse à Irmã Lúcia é isto: "O Santo Padre, rezai muito pelo Santo Padre, ele fá-lo-á, mas será tarde."

O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo explicou por que razão é tão necessário este acto de consagração. Numa carta datada de 18 de Maio de 1936, a Irmã Lúcia escreveu: "Sobre as outras perguntas, se for conveniente insistir para obter a consagração da Rússia ... Falei a Nosso Senhor sobre isso, e não há muito perguntei-Lhe porque é que não convertia a Rússia sem que o Santo Padre fizesse a consagração. (Respondeu) ‘Porque Eu quero que toda a Minha Igreja reconheça a consagração como um triunfo do Imaculado Coração de Maria, para que possa depois espalhar o seu culto e colocar a devoção a este Imaculado Coração a par da devoção a Meu Sagrado Coração ... Todavia, o Imaculado Coração de Maria salvará a Rússia, porque Lhe foi confiada.’ "

A finalidade suprema da consagração da Rússia não é a conversão da Rússia ou a paz mundial. A conversão da Rússia e a paz mundial são graças prometidas por Deus, a serem obtidas por meio da consagração, mas a finalidade suprema da consagração é salvar as almas do inferno, estabelecendo a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Foi Nossa Senhora quem disse: "Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração." Em 13 de Junho de 1917, a Santíssima Virgem disse que é Jesus Que quer estabelecer esta devoção: "Ele quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração. A quem abraçar esta devoção, prometo a salvação; aquelas almas serão acarinhadas por Deus, como flores colocadas por Mim para adornar o Seu Trono." É para a salvação das almas que o Céu pede a consagração da Rússia. "A salvação das almas ... é sempre a lei suprema da Igreja." (Can. 1752) Os que se opõem ou impedem a consagração, sejam quais forem os seus motivos, colocam-se em oposição à lei suprema da Igreja e são, portanto, criminosos perante Deus.

As consequências da desobediência aos pedidos do Céu serão incalculáveis e catastróficas. Os que dizem que os pedidos de Nossa Senhora já foram atendidos e que a consagração da Rússia já foi feita perderam a noção da realidade. Navarro-Valls, porta-voz do Vaticano, mencionou em Setembro de 2002 o facto de que a Igreja Católica está actualmente a ser perseguida na Rússia. Nossa Senhora de Fátima avisou que a Rússia iria perseguir a Igreja se os Seus pedidos não fossem atendidos. Disse que "se atenderem a Meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz ..."

Duzentos e cinquenta mil soldados americanos e um terço da Força Aérea britânica foram enviados para o Golfo Pérsico, em preparação para o ataque ao Iraque, e as forças armadas americanas estão a preparar-se para atacar também a Coreia do Norte e o Irão. Apesar disto, a Congregação para a Doutrina da Fé assegura-nos que "a decisão de Sua Santidade o Papa João Paulo II de tornar pública" a visão do ‘Bispo vestido de branco’, "encerra um pedaço de história, marcado por trágicas veleidades humanas de poder e de iniquidade."

Nossa Senhora de Fátima disse à Irmã Lúcia em Maio de 1952: "Participa ao Santo Padre que continuo à espera da Consagração da Rússia a Meu Imaculado Coração. Sem a Consagração, a Rússia não poderá converter-se, nem o mundo terá paz."10

Nosso Senhor disse que não converteria a Rússia sem que o Santo Padre fizesse a consagração (da Rússia), "Porque Eu quero que toda a Minha Igreja reconheça a consagração como um triunfo do Imaculado Coração de Maria." Até hoje, não há sinal desse triunfo, ou dessa conversão, porque os pedidos de Nossa Senhora não foram cumpridos, e portanto o mundo está a caminhar para O Grande Castigo através do qual Deus "vai punir o mundo de seus crimes, por meio da guerra, da fome e de perseguições à Igreja e ao Santo Padre."

II PARTE

O Grande Castigo que é revelado no Terceiro Segredo de Fátima é apresentado concisamente pela Irmã Lúcia na carta de uma só página que dirigiu ao Bispo D. José Correia da Silva, contendo o ‘Terceiro Segredo’. O Segredo a que o Cardeal Ratzinger se referiu na entrevista à Jesus está nessa carta. Quando disse: "Sim, eu li-o", Ratzinger estava a referir-se a essa carta, "em que a Irmã Lúcia escreveu as palavras que Nossa Senhora confiou como um Segredo aos três pastorinhos na Cova da Iria."11

Eram estas palavras de Nossa Senhora a que o Cardeal Ratzinger se referia, quando disse, na entrevista à Jesus, que o Terceiro Segredo se refere aos "perigos que ameaçam a Fé e a vida do Cristão, e, consequentemente, do mundo", acrescentando que "o conteúdo deste ‘Terceiro Segredo’ corresponde ao que é anunciado nas Sagradas Escrituras e que tem sido dito, muitas e muitas vezes, em várias outras aparições de Nossa Senhora ..." É examinando o que "tem sido dito, muitas e muitas vezes, em várias outras aparições de Nossa Senhora" que descobriremos os "perigos que ameaçam a Fé e a vida do Cristão, e, consequentemente, do mundo" que foram "anunciados nas Sagradas Escrituras" e preditos nas profecias.

Em 13 de Outubro de 1973, a Santíssima Virgem Maria apareceu em Akita, no Japão, à Irmã Agnes Sasagawa, e revelou: "Se os homens não se arrependerem ... O Pai fará cair um terrível castigo sobre toda a humanidade. Será um castigo maior do que o dilúvio, um castigo como ninguém viu antes. Cairá fogo do céu e destruirá uma grande parte da humanidade".

A Beata Anna Maria Taigi (†1837) escreveu o seguinte sobre o castigo que se aproxima: "Deus ordenará dois castigos: Um, na forma de guerras, revoluções e outros males, terá a sua origem na terra; o outro será enviado do Céu. Virá por sobre toda a terra uma escuridão intensa, que durará três dias e três noites (Joel 2:31)12 ... o ar ficará carregado de pestilência, que levará sobretudo, mas não exclusivamente, os inimigos da religião ..."

O primeiro castigo será ao mesmo tempo físico e espiritual: guerras e revoluções, etc. serão a substância do castigo físico; "várias nações serão aniquiladas"; e as "perseguições à Igreja e ao Santo Padre" serão o castigo espiritual: "os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer".

Em 1945, pouco tempo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, o Papa Pio XII disse na sua mensagem de Natal aos Cardeais: "O Mundo está à beira de um terrível abismo ... Os homens devem preparar-se para um sofrimento tal como a humanidade nunca viu." Haverá uma grande guerra mundial, muito mais destruidora do que as duas primeiras guerras. A Irmã Elena Aiello (†1961), de grande nomeada pelas suas profecias, ouviu de Nossa Senhora: "O Meu Coração está triste por tantos sofrimentos num mundo que se aproxima da ruína ... A ira de Deus está próxima. Em breve o Mundo será atormentado por grandes calamidades, revoluções sangrentas, horríveis furacões e inundações de rios e dos mares ... o Mundo será subvertido numa nova e mais terrível guerra. Armas excepcionalmente mortais destruirão povos e nações. Os ditadores da terra, espécimes infernais, demolirão as Igrejas e profanarão a Sagrada Eucaristia, e destruirão as coisas que nos são mais queridas. Nesta guerra ímpia, muito do que foi construído pelas mãos do homem serão destruídas ...

"Outra guerra terrível virá do leste para o oeste. A Rússia, com os seus exércitos secretos, lutará com a América; devastará a Europa. O rio Reno transbordará de cadáveres e de sangue. A Itália, também, será agitada por uma grande revolução, e o Papa sofrerá terrivelmente ...

"A Rússia marchará sobre todas as nações da Europa, em especial a Itália, e hateará a sua bandeira sobre a cúpula de S. Pedro. A Itália será experimentada severamente por uma grande revolução, e Roma será purificada dos seus muitos pecados, especialmente os da impureza ..."

Na aparição de Nossa Senhora do Bom Sucesso, que ocorreu em 2 de Fevereiro de 1634, a Mãe de Deus revelou à Madre Maria Ana de Jesus Torres: "Haverá uma guerra terrível, em que correrá o sangue de sacerdotes e de religiosos ... o mal parecerá ter triunfado." O mesmo foi predito pela Irmã Rose Asdente de Taggia (†1847): "Haverá uma grande confusão de povo contra povo, e nações contra nações. Os russos," explicou, "virão fazer guerra à Itália ... Padres e religiosos serão chacinados, e a terra, especialmente na Itália, será regada com o seu sangue."

Recordemos uma profecia escrita há séculos numa pedra tumular inglesa: "Quando os quadros parecerem vivos, com movimentos livres, quando os barcos nadarem como peixes pelo fundo do mar, quando os homens voarem pelo céu, superando os pássaros, então metade do mundo irá perecer, atolado em sangue." Parece, pois, que a cidade semi-destruída na visão de Fátima publicada em 26 de Junho de 2000 representa a destruição de metade do Mundo: metade do género humano, mais de três mil milhões (3,000,000,000) de seres humanos morrerão no castigo, como diz a profecia da pedra tumular. A Irmã Lúcia referiu-se a este tema em 26 de Dezembro de 1957, quando disse ao Padre Fuentes: "Diga-lhes, Senhor Padre, que a Santíssima Virgem repetidas vezes, tanto aos meus primos Francisco e Jacinta como a mim, nos disse que muitas nações desaparecerão da face da terra, que a Rússia seria o instrumento do castigo do Céu para todo o Mundo, se antes não alcançássemos a conversão dessa pobre nação."

Parece que o mundo está hoje, de facto, "à beira de um terrível abismo". As revelações proféticas feitas à Irmã Elena Aiello confirmam as profecias anteriores de S. João Bosco, da Beata Anna Maria Taigi e de outros, segundo as quais iria haver uma grande guerra contra as nações ocidentais, feita pela Rússia, pela China e pelas nações islâmicas. A maioria dos americanos não faz ideia de como a situação geopolítica é perigosa. Engoliram por completo a ideia de que os Estados Unidos são a única superpotência mundial, e portanto acreditam que os Estados Unidos podem impor a sua vontade onde quiserem.

Na realidade, só há uma superpotência militar no mundo, que é a Rússia. "A Rússia," explica Donald McAlvany, "(a ‘antiga’ União Soviética) ainda possui a maior máquina militar do mundo; o maior arsenal de mísseis nucleares ... o maior arsenal de tanques, veículos blindados, submarinos nucleares, mísseis intercontinentais (ICBM) e mísseis lançados de submarinos (SLBM), e de aviões militares do mundo."13

Conquistar todo o mundo continua a ser a intenção da Rússia Soviética. Num discurso feito na década de 1930 à Escola Lénine de Guerra Política, em Moscovo, Dimitri Manuilski declarou: "A guerra total entre o comunismo e o capitalismo é inevitável. Mas hoje somos demasiado fracos para atacar. A nossa vez chegará daqui a 30 - 40 anos. Mas primeiro devemos fazer adormecer as nações capitalistas com as maiores concessões de paz e desarmamento conhecidas na história. E então, quando abaixarem as defesas, esmagá-las-emos com o nosso punho fechado."

A Rússia Soviética sempre aderiu de forma inabalável a esta política, desde então até ao presente. Em Novembro de 1987, o Presidente soviético Mikhail Gorbachev afirmou, num discurso ao Politburo: "Senhores, Camaradas, não se preocupem com tudo o que ouvirem sobre glasnost e perestroika e democracia nos próximos anos. Tudo isso é sobretudo para consumo externo. Não haverá mudanças internas significativas na União Soviética, a não ser para fins cosméticos. O nosso fim é desarmar os americanos e deixá-los adormecer."

Os chefes militares soviéticos são discípulos de Sun Tsu, autor da Arte da Guerra, que escreveu em 500 A.C.: "Avançamos retirando." A retirada foi o desmantelamento do estado estalinista, ineficiente e burocrático, a União Soviética, restruturando-o na forma do estado leninista actual, a Rússia Soviética. No número do Inverno de 1993 da revista The Fatima Crusader, escrevi:

A Europa está a afastar-se do equilíbrio de poderes, surgido no após-guerra, entre o bloco NATO-CEE e o bloco do Pacto de Varsóvia-COMECON. Gorbachev está a promover a dissolução dos blocos e o reordenamento da Europa numa só unidade. Uma Europa unida e neutra será uma aglomeração de pequenos estados dominados pelo gigante soviético. Com os seus vastos recursos, população e armas, a União Soviética será facilmente o senhor de toda a Europa. Não me surpreende que o novo slogan na Rússia seja "dominar da Sibéria à Ibéria".14

Os Soviéticos cumpriram o seu programa de dissolução dos blocos e do reordenamento da Europa numa só unidade, com a entrada da Rússia na aliança da NATO, com o estatuto de participante. Isto foi dito muito abertamente pelo Presidente soviético Vladimir Putin, quando afirmou em Roma em 28 de Maio de 2002, sobre a NATO: "havemos de nos chamar ‘a Casa dos Sovietes’." Putin conseguiu o que Brezhnev tinha promovido com a détente. Brezhnev promoveu a "détente" pela mesma razão de conquista que Manuilski tinha anunciado nos anos 30. Sabe-se que Leonid Brezhnev, falando confidencialmente a um grupo de membros influentes do Partido Comunista, disse em 1972: "Confiem em nós, camaradas, porque por volta de 1985, em consequência do que já estamos a conseguir com a détente, teremos alcançado a maior parte dos nossos objectivos na Europa Ocidental. Teremos consolidado a nossa posição ... E a mudança decisiva na correlação de forças será tal que, chegados a 1985, poderemos exercer a nossa vontade onde quer que precisarmos de o fazer..."

Demorou mais tempo do que Brezhnev tinha calculado para este plano se tornar realidade, mas a fidelidade constante dos dirigentes da Rússia Soviética ao programa anunciado por Manuilski colocou-os numa posição em que podem usar do seu poder onde quer que queiram. É sua intenção conquistar os Estados Unidos por meio de um plano militar conjunto russo-chinês. Em Fevereiro de 2002, Donald McAlvany anotou: "O plano para uma campanha militar conjunta contra a América, levada a cabo pela Rússia e pela China, foi concebido há muitos anos, e foi-me descrito em 1999 pelo desertor de maior patente da Direcção Central de Informações do Estado Maior General russo, o Coronel Stanislav Lunev."15

"Sobre a existência de um plano militar conjunto russo-chinês," continua McAlvany, "Lunev disse que, na sua última visita a Moscovo, antes da sua deserção de 1992, o Estado Maior General russo ainda estava incumbido de combater e vencer uma futura guerra nuclear contra a América. ‘O plano da guerra nuclear ainda está válido,’ disseram-lhe. Mas haveria algumas mudanças. As tropas russas já não seriam responsáveis pela invasão subsequente dos 48 Estados da metrópole americana. As forças russas encarregar-se-iam de ocupar ‘o Alaska e parte do Canadá.’ Os chineses seriam responsáveis pela ocupação dos 48 Estados."

A força de mísseis nucleares da Rússia Soviética e o imenso potencial humano da China Vermelha uniram-se num só punho fechado que forma o coração do Novo Eixo, a que também se poderia chamar Eixo Moscovo-Pequim. Richard Maybury inventou a expressão Novo Eixo em 1996. Não se limita à Rússia e à China, que assinaram o Tratado de Amizade Chinês-Russo em Julho de 2001 e afirmaram claramente os seus interesses estratégicos conjuntos contra os Estados Unidos, mas também inclui muitas outras nações que entraram numa aliança secreta contra os Estados Unidos e os seus aliados da NATO. Maybury explica no número de Fevereiro de 2003 do Early Warning Report que "o grupo consiste de, pelo menos, 12 membros," entre eles o Irão, o Iraque, a Coreia do Norte, a Síria, a Líbia, Cuba, etc.

O Governo dos Estados Unidos está ao corrente da existência do Novo Eixo: Em 10 de Outubro de 2002, o Vice-Secretário da Defesa, Paul Wolfowitz, disse que "A coisa que nos surgiu da Comissão Rumsfeld, a maior surpresa, foi compreender de que maneira estes agentes malignos (os estados do Novo Eixo) estavam a ajudar-se tanto uns aos outros, e além disso a quantidade de ajuda que vinha da Rússia e da China."

O Novo Eixo ultrapassa em muito o poder de armamentos e pessoal dos Estados Unidos. É intenção do Novo Eixo envolver os Estados Unidos em múltiplas guerras com os membros menos importantes do Eixo: primeiro no Afeganistão, depois no Iraque, em seguida talvez no Irão e na Coreia, e depois também, possivelmente, com a China por causa de Taiwan. Querem enfraquecer as forças armadas americanas, fazendo com que se espalhem por uma grande área e tenham falta de pessoal, e então atacarão com uma Blitzkrieg (guerra-relâmpago) enorme contra as nações europeias e a América do Norte. Isto será apenas o começo do Grande Castigo.

"Porque nação levantar-se-á contra nação e reino contra reino, e haverá terramotos em diversos lugares, e fomes. Estas coisas são o princípio dos sofrimentos." (Mark 13:8)

Continua...



Notas

(1) "As guerras não são senão castigos pelos pecados do mundo." Era um Senhora mais brilhante que o Sol; Pe. João de Marchi, 1996, Torres Novas, Portugal, p. 268.

(2) Algumas pessoas, tentando desacreditar a Mensagem de Fátima, sugeriram que a guerra começou com a invasão da Polónia em 1 de Setembro de 1939, durante o papado de Pio XII, mas isto é incorrecto. A verdade é que o conflito começou entre o exército japonês na Manchúria e as forças chinesas em 7 de Julho de 1937, na Ponte Marco Polo, junto a Pequim (Beijing). Os japoneses aproveitaram este incidente como pretexto para invadir o norte da China, de onde passaram ao leste e ao sul da China. A guerra só terminou quando o exército japonês na Manchúria (o Exército de Kwantung) se rendeu às tropas soviéticas, que estavam em guerra com o Japão apenas há 5 dias, em Agosto de 1945, depois do lançamento das bombas atómicas.

(3) Em 1971, o meu professor de Filosofia, Padre Robert Schubert, Ph.D., mostrou-me a sua colecção de recortes de jornais sobre a ‘luz desconhecida’. Houve cidades em que foram enviados carros de bombeiros para os arredores, pensando que havia um grande incêndio, mas tratava-se apenas da luz estranha de que falou Nossa Senhora. Houve quem dissesse, sem qualquer fundamento, que a ‘luz desconhecida’ era uma aurora boreal. Isto é claramente absurdo, porque não se assemelhava de forma alguma a uma manifestação de uma aurora boreal.

(4) Frère Michel de la Sainte Trinité, The Whole Truth About Fátima; Buffalo, Fort Erie, 1989, vol. II, p. 555. Estas palavras foram escritas pela Irmã Lúcia no seu diário.

(5) Os que dizem que a consagração já foi feita só apresentam os argumentos mais obtusos e de um simplismo pouco engenhoso, que não resistem à lógica, assim como as provas mais fracas e sem credibilidade, como postais e cartas de autenticidade mais que duvidosa, e relatórios anedotais baseados em rumores e boatos segundo os quais o Papa, ou a Irmã Lúcia, teriam dito que "a consagração estava feita." Demonstrámos à saciedade, em muitos artigos publicados anteriormente na revista The Fatima Crusader (disponíveis em www.fatima.org), que a consagração da Rússia ainda não foi feita. Apresentámos provas indisputáveis, que não admitem uma oposição legítima, que estabelecem o facto irrespondível de que Nossa Senhora, como o Papa João Paulo II admitiu publicamente em 25 de Março de 1984, "ainda espera" o acto de consagração que pedira.

(6) J.M. Alonso, Fátima Ante La Esfinge, Madrid, 1917, p. 117.

(7) Comunicado à imprensa do Vaticano para a agência UPI em Fevereiro de 1960.

(8) Frère Michel de la Sainte Trinité, The Whole Truth About Fátima, Vol. III, Imaculado Coração Publications, Fort Erie, 1990, p. 710.

(9) "crisi di tipo universale nella chiesa e nell’umanità."

(10) Cf. Il Pellegrinaggio Delle Meraviglie, p. 440. (publicado com o beneplácito dos Bispos Católicos italianos).

(11) Comunicado à imprensa do Vaticano para a agência UPI em Fevereiro de 1960.

(12) "O Sol escurecer-se-á, e a Lua tornar-se-á em sangue: antes que venha o grande e terrível dia do Senhor."

(13) The McAlvany Intelligence Advisor; Relatório Especial.

(14) The Fatima Crusader, Nº 43, p. 17.

(15) The McAlvany Intelligence Advisor, Fevereiro de 2002, p. 7.

sexta-feira, 13 de março de 2015

Cuidado! O Papa Francisco se afasta da doutrina católica (se algum dia teve intimidade com ela...).

Provas definitivas que Francisco é um Antipapa, que quebra dogmas, verdades de fé contidas na Sagrada Escritura e na Tradição da Igreja

21.11.2014 - Nota de www.rainhamaria.com.br

Por Dilson Kutscher

Recebi de um amigo religioso de Portugal este artigo, que prova definitivamente, que Francisco é verdadeiramente um Antipapa, contra todos estes fatos que serão expostos abaixo não há argumentos. Somente aqueles que realmente querem permanecer no erro continuarão a seguir este "lobo em pele de cordeiro", instrumento que já serve aos planos malignos do Anticristo, portanto, serve a Satanás.

"Nós, porém, somos de Deus. Quem conhece a Deus, ouve-nos; quem não é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o espírito do erro."(I São João 4, 6)

"A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar. Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro. Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal". (II Tessalonicenses, 2, 9)

"Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!" (Isaias 5, 20)

São Tomás de Aquino disse: “Tome nota que se houvesse um perigo para a fé, os subordinados estariam obrigados a reprovar seus prelados, mesmo publicamente.”

São Caetano disse: “Deve-se resistir ao papa que abertamente destrói a Igreja”.

Papa Inocêncio III disse: “É necessário obedecer um papa em todas as coisas enquanto não vá contra os costumes universais da Igreja, mas se ele fosse contra os costumes da Igreja, ele não precisa ser seguido”.

Se vemos um cadáver em decomposição devemos esperar pelo julgamento do instituto médico legal?

Pois, provaremos com este artigo, que Francisco é um cadáver em decomposição aos OLHOS DE DEUS.

Não esquecendo, que se ele for para o inferno, por não seguir verdadeiramente as Leis e Preceitos de DEUS e ir contra os Dogmas, as Verdades da Fé, sempre ensinadas e defendidas com o Sangue dos Mártires, pelos Santos, Doutores da Igreja e por outros Papas Santos como João Paulo II.

Francisco irá para o inferno e quem se arrisca a obedecer um falso papa, que vai contra o Magistério da Igreja e a Sagrada Escritura, poderá ter o mesmo destino!

Já pensou nisto? Pois, não se opor ao erro é aprova-lo.

Então, os católicos que mesmo lendo TUDO que será exposto neste artigo, mesmo assim, se fizerem de cegos e surdos, devido ao seu orgulho e teimosia, estejam avisados pelo CARTÓRIO CELESTIAL, QUE NÃO SE OPOR AO ERRO É APROVA-LO, sendo assim, estão sujeitos a condenação do JUSTO JUIZ E DEUS ALTÍSSIMO.

“Não te justifiques perante Deus, pois Ele conhece o fundo dos corações; não pretendas parecer sábio diante do Rei. Não procures tornar-te juiz, se não fores bastante forte para destruir a iniqüidade, para que não aconteça que temas perante um homem poderoso, e te exponhas a pecar contra a eqüidade.” (Eclo. 7, 5-6)

ESTÃO DEVIDAMENTE AVISADOS, NÃO PODERÃO DEPOIS DIZER QUE NADA SABIAM...

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EM QUÊ FRANCISCO REALMENTE CRÊ

(Texto escrito em português de Portugal, pode haver diferenças nas expressões)

Por Ir. Miguel Dimond

No dia 13 de Março de 2013, o argentino Jorge Bergoglio foi eleito Antipapa Francisco.

n/d

Esta pequena sinopse provará, com base nas palavras e acções de Jorge, que ele é um herege. Citaremos do jornal oficial do Vaticano L’Osservatore Romano e de dois livros de Francisco que documentam as suas crenças em tópicos variados: Conversas com Jorge Bergoglio e Sobre o Céu e a Terra.

AS HERESIAS DE FRANCISCO ACERCA DOS JUDEUS

Os judeus rejeitam que Jesus Cristo é Deus, mas Jesus Cristo diz em João, 8:24: “Porque se não crerdes em quem Eu sou, morrereis no vosso pecado.”

A Igreja Católica ensina infalivelmente que é necessário crer em Jesus Cristo e possuir a fé católica para a salvação. A Igreja ensina que é um pecado observar ou praticar o judaísmo, mas Francisco apoia a religião judaica e ora em sinagogas judaicas.

Francisco, Conversas com Jorge Bergoglio, pág. 156: “Há pouco tempo estive numa sinagoga a participar numa cerimónia.

Rezei muito e, enquanto o fazia, ouvi uma frase dos textos sapienciais de que já não me lembrava: ‘ Senhor, que no meio da zombaria eu saiba manter o silêncio.’ A frase deu-me muita paz e muita alegria. ” 1

Francisco, Sobre o Céu e a Terra, pág. 180: “A Igreja reconhece oficialmente que o Povo de Israel continua a ser depositário das promessas. Em momento algum afirma: ‘Perderam a oportunidade, agora somos nós.’ É um reconhecimento do povo de Israel.” 2

Isto significa claramente que, para Francisco, as pessoas que rejeitam Jesus Cristo são o Povo Eleito aos olhos de Deus (“… o Povo de Israel continua a ser depositário das promessas.”). Isto é uma blasfémia contra Deus.

Francisco, Sobre o Céu e a Terra, pág. 48-49: “Também existe a intercessão ministerial de um rabino ou presbítero que ora ou pede pela saúde de outro, e as melhoras aparecem. Para mim, aquilo que garante que uma pessoa se encontra em conformidade com a lei de Deus na cura é a simplicidade, a humildade, a falta de espetacularidade.” 3

Portanto, Francisco acredita que rabis judeus têm um verdadeiro ministério espiritual que está de acordo com a Lei de Deus.

Francisco, Sobre o Céu e a Terra, pág. 208, dirigindo-se ao rabino judeu Skorka, Francisco disse: “ Não esqueço que me convidou duas vezes para rezar e falar na sua sinagoga. E eu convidei-o para que se dirigisse aos meus seminaristas a respeito de valores.” 4

Na catedral em Buenos Aires, Argentina, no dia 15 de Abril de 1998, Francisco organizou um serviço inter-religioso em honra dos judeus mortos. Durante esse encontro, Francisco disse aos judeus:

“… Nós somos todos irmãos porque temos a marca de Deus nos nossos corações.” 5

A marca de Deus é o Baptismo, o qual os judeus rejeitam.

Em Setembro de 2004, Francisco participou num serviço religioso judaico numa sinagoga.6 E no dia 9 de Novembro de 2005, Francisco participou em outro serviço que ocorreu no interior de uma basílica em honra de judeus falecidos7 e, neste serviço, Francisco acendeu uma vela em honra deles.

Em 2007, Francisco participou nos serviços judaicos do Rosh Hashaná numa sinagoga na Argentina. Durante a sua visita, Francisco disse à sua congregação judaica que ele fora à sinagoga para examinar o próprio coração “como um peregrino, junto convosco, meus irmãos mais velhos.” 8

No dia 7 de Julho de 2008, Francisco apoiou os livros do rabino Sergio Bergman. Francisco chamou-o de “crente” e disse que “… o seu trabalho é o de um rabino que, como nosso mestre, ajuda-nos…”. 9

No dia 7 de Junho de 2010, Francisco visitou o centro judaico na Argentina 10 e tratou os judeus por “nossos irmãos mais velhos” 11 e por “o povo eleito de Deus.” 12 Ele também orou em frente a uma lista de nomes de judeus falecidos em honra desses.

No dia 11 de Outubro de 2012, Francisco concedeu ao rabino Abraham Skorka – que é um conhecido apoiante da homossexualidade – um doutorado honoris causa numa universidade “católica.” Após o rabino ter recebido o doutorado, este disse o seguinte: “Estamos a espera do Messias, mas, para que Ele venha, temos que preparar a terra…”13

Portanto, o rabino rejeitou o Messias, Jesus Cristo, mesmo à frente de Francisco.

Não acredita, então clique abaixo: (é ver para crer)

Papa Francisco já renegou ao Messias, ao Rei Jesus Cristo (não acredita. veja isto!!)

CONTINUANDO...

No dia 12 de Novembro de 2012, Francisco foi o orador principal e participou activamente em outra cerimónia religiosa judaica numa catedral em Buenos Aires, Argentina. 14 Esta cerimónia religiosa judaica foi mais uma vez feita em honra de judeus falecidos. Um rabino e Francisco acenderam juntos a última vela em honra de judeus falecidos. 15 Sob a direcção de Francisco, foram celebrados serviços memoriais em honra de judeus falecidos nas supostas “igrejas católicas” na Argentina todos os anos desde 1998.

Participar numa cerimónia religiosa judaica em honra de judeus falecidos é apostasia completa da fé católica.

No dia 14 de Dezembro de 2012, apenas alguns meses antes da sua eleição a antipapa, Francisco celebrou o Hanukkah com judeus em Argentina, celebração na qual ele acendeu uma menorah. 16

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No dia 13 de Março de 2013, apenas algumas horas após Francisco ter sido eleito antipapa, ele enviou uma carta de saudação ao rabino-chefe de Roma, que rejeita Cristo. 17

No dia 25 de Março de 2013, Francisco enviou um telegrama de Páscoa ao rabino-chefe de Roma, dizendo-lhes que estima os judeus e pediu-lhes que orassem por ele. Ele também rogou a Deus que “o continue a livrar de todo o mal” 18 apesar do facto de o rabino rejeitar Jesus, o único que nos pode livrar do mal.

Na sua mensagem de 24 de Junho de 2013 aos membros do Comité Judaico Internacional, Francisco chamou de crentes aos judeus, e pediu-lhes que orassem por ele.

Em finais de Setembro, Francisco convidou ao Vaticano o seu amigo, o rabino judeu Abraham Skorka. Numa entrevista com o periódico La Stampa , Skorka falou de sua visita e disse que Francisco supervisionou para que a sua comida fosse kosher e, além disso, rezou com ele.

“‘Tomamos o pequeno-almoço, almoçamos e jantamos juntos cada dia. Ele cuida de mim, e supervisa-me a comida, controlando-a para que seja kosher , e segundo a minha tradição religiosa. Estes são dias festivos para mim, e tenho de dizer certas rezas a hora da refeição, e expando a última oração e traduzo-a. Ele acompanha-me junto com os demais a mesa – os seus secretários e um bispo, e todos eles respondem ao final com um «Amém»,’ disse o rabino,

‘Sonhamos em viajar juntos a Israel, e o Papa está a tratar desse assunto… Falei com ele [Francisco] acerca da evangelização, e ele afirmou enfaticamente que a Igreja Católica não pode participar em proselitismo, ’ disse.” 20

O Antipapa Francisco (foto abaixo) com os líderes judeus argentinos, num almoço kosher e oração conjunta, em 16 de Janeiro de 2014


Proselitismo é tentar converter uma outra pessoa. Francisco ensina enfaticamente que as pessoas não devem tentar converter os não-católicos à fé católica.

Francisco, Mensagem de vídeo para a Festa de São Caetano, 7 de Agosto de 2013: “Vou convencer o outro para que seja católico? Não, não, não!” 21

AS HERESIAS DE FRANCISCO ACERCA DO ISLÃ.

No dia 2 de Agosto de 2005, Francisco orou perante o corpo do falecido presidente do Centro Islâmico de Argentina. 22 O corpo foi virado para Este em direção a Meca. O imã islâmico recitou versículos do Corão e pediu bênçãos a Maomé. Francisco disse:

“Com a minha oração eu rogo ao Criador, Clemente, o Misericordioso, para recompensá-lo por todo o bem que fez.” 23

n/d

São Tomás de Aquino ensinou: “Se alguém fosse orar na tumba de Maomé, ele seria considerado um apóstata.” 24

O acto de Francisco de venerar o defunto de um líder muçulmano é equivalente a orar na tumba de Maomé.

No dia 29 de Junho de 2010, Francisco visitou um centro islâmico e disse:

“Venho como um irmão para fortalecer laços.” 25

Na sua homilia de 8 de Junho de 2013, Francisco disse o seguinte aos muçulmanos:

“Desejo saudar os queridos emigrantes muçulmanos que hoje, à noite, começam o jejum do Ramadão, desejando-lhes abundantes frutos espirituais.” 26

Em sua mensagem de 10 de Julho de 2013 aos muçulmanos pela conclusão do Ramadão, Francisco disse:

“… estima e…amizade por todos os muçulmanos, de forma especial por quantos são chefes religiosos. (…) entre cristãos e muçulmanos, somos chamados a respeitar a religião do próximo, os seus ensinamentos, símbolos e valores. Um respeito especial é devido aos chefes religiosos e aos lugares de culto (…) a pensar e falar de modo respeitoso sobre as demais religiões e os seus seguidores, evitando ridicularizar ou denegrir as suas convicções e práticas… Boa festa a todos vós!” 27

Respeitar uma falsa religião, os seus ensinamentos e os seus seguidores — como o disse Francisco — está condenado pela doutrina católica. Isto é apostasia da fé católica.

AS HERESIAS DE FRANCISCO ACERCA DE OUTRAS FALSAS RELIGIÕES

No livro Sobre o Céu e a Terra, página 222, Francisco escreveu sobre novos sistemas de crença e movimentos religiosos. Ele disse:

“Respeito novas propostas espirituais… Sobreviver ao correr do tempo é a melhor prova de pureza espiritual.” 28

Então, de acordo com o apóstata Francisco, a falsa religião Hindu é uma espiritualidade verdadeira e pura porque mantém-se de pé por 3000 anos e sobreviveu ao “correr do tempo.”

Francisco, Discurso, 18 de Maio de 2013: “…promover a liberdade religiosa para todos, para todos! Cada homem, cada mulher deve ser livre na sua própria confissão religiosa, seja ela qual for.” 29

A Igreja Católica condena a ideia de que a liberdade religiosa deve ser um direito civil universal.

Após os ataques de 11 de Setembro de 2001 nos EUA, Francisco participou num encontro de oração com líderes de outras falsas religiões junto de um obelisco em Argentina. 30 O obelisco é um símbolo fálico da maçonaria.

Na sua encíclica Mortalium Animos , de 6 de Janeiro de 1928, o Papa Pio XI condenou a participação de católicos em encontros inter-religiosos de oração como apostasia. Ele ensinou que aqueles que são a favor dessa actividade abandonaram a religião católica. Ele também disse:

“Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos…” 31

Mas, tal como já observamos, Francisco envolveu-se em inúmeros encontros inter-religiosos de oração.

No dia 24 de Janeiro de 2002, Francisco convidou vários líderes de falsas religiões para orarem na catedral de Buenos Aires, Argentina.32 O encontro incluiu líderes hinduistas, budistas, islâmicos, e judaicos. A declaração de Francisco durante o encontro foi que “cada grupo religioso fará oração de acordo com a sua própria fé, idioma e tradição, em total respeito pelos outros.” Isto é apostasia.

No dia 5 de Maio de 2006, Francisco orou com membros do Parlamento Universal das Religiões 33; e em 2011, Francisco organizou o seu próprio encontro inter-religioso de oração.34 35

No dia 20 de Março de 2013, Francisco encontrou-se com líderes de diferentes religiões que incluiu cismáticos, judeus e muçulmanos. 36 Francisco disse:

Francisco, Discurso, 20 de Março de 2013: “Ontem de manhã, durante a Santa Missa, nas vossas pessoas reconheci presentes, espiritualmente, as comunidades que representais.” 37

Logo mais adiante disse que os apreciava.

Tal como acabamos de mostrar, Francisco rejeita completamente o ensinamento infalível da Igreja Católica de que os membros de falsas religiões necessitam de aceitar a fé católica para a salvação.

Papa Eugénio IV, Concílio de Florença, Sessão 8, 22 de Novembro de 1439, ‘Credo Atanasiano,’ ex cathedra : “ Quem quiser salvar-se deve antes de tudo professar a fé católica. Porque aquele que não a professar, integral e inviolavelmente, perecerá sem dúvida por toda a eternidade. ” 38

FRANCISCO RESPEITA OS ATEUS

No livro Sobre o Céu e a Terra, pp. 29-30, Francisco afirma que respeita os ateus e que não tenta convertê-los:

“ Não olho a relação para fazer proselitismo com um ateu, respeito-o … não lhe digo que a sua vida está condenada, porque estou convencido de que não tenho o direito de fazer um juízo de valor sobre a honestidade dessa pessoa. … todo o homem é imagem de Deus, seja crente ou não. Apenas por essa razão, conta uma série de virtudes, qualidades, grandezas.” 39

Um ateu fez uma entrevista a Francisco para o periódico La Repubblica, a qual foi publicada em 1 de Outubro de 2013. Nessa entrevista, Francisco diz explicitamente ao ateu que não era a sua intenção convertê-lo. Em quatro distintas ocasiões na entrevista, Francisco rejeitou o proselitismo. Ele declarou que:

“O proselitismo é uma solene tolice, não tem sentido.” 40

A seguir, Francisco disse que cada um tem a sua própria ideia do Bem e do Mal. Também incita ao indivíduo a proceder de acordo com aquilo que ele concebe que seja o Bem. Isto é uma apostasia indignante!

Em sua carta de 11 de Setembro de 2013 ao jornal italiano La Repubblica, Francisco ensina que os que não crêem em Deus podem salvar-se.

Francisco, Carta a La Repubblica, 11 de Setembro de 2013: “ Antes de mais nada, pergunta-me se o Deus dos cristãos perdoa a quem não acredita nem procura acreditar. Admitido como dado fundamental que a misericórdia de Deus não tem limites quando alguém se Lhe dirige com coração sincero e contrito, para quem não crê em Deus a questão está em obedecer à própria consciência: acontece o pecado, mesmo para aqueles que não têm fé, quando se vai contra a consciência. De facto, ouvir e obedecer a esta significa decidir-se diante do que é percebido como bem ou como mal; e é sobre esta decisão que se joga a bondade ou a maldade das nossas acções . ” 41

Isto é apostasia total da fé católica!

FRANCISCO RESPEITA AQUELES QUE COMETEM SUICÍDIO

Francisco, Sobre o Céu e a Terra, pág. 92 [Ed. espanhola]: “Houve tempos em que não se fazia funeral ao suicida, porque este não continuava a avançar em direção à meta, interrompia o caminho quando desejava. Mas respeito o suicida, é alguém que não conseguiu ultrapassar as contradições. Não o rejeito.” 42

O ENSINAMENTO DE FRANCISCO ACERCA DO HOMEM

Francisco, Conversas, pág. 166: “Para mim, a esperança está na pessoa humana… Acredito no homem. Não digo que ele é bom ou mau, mas sim que acredito nele…” 43

ENSINAMENTO HERÉTICO DE FRANCISCO ACERCA DO PECADO

Francisco, Conversas, pág. 102: “Costumo dizer que a única glória que temos, como sublinha São Paulo, é sermos pecadores.” 44

São Paulo não disse tal coisa. Isto é escandaloso! Francisco continua dizendo na mesma página:

“… para mim, o pecado não é uma nódoa que tenho de limpar.”

Francisco, Conversas, pág. 107: “… é, no fundo, um problema de pecado. Há já bastantes anos que a Argentina vive numa situação de pecado, porque não se tem em conta as pessoas que não têm pão, nem trabalho.” 45

Note que o único pecado que Francisco fala é não dar comida ou trabalho às pessoas. Ele nada diz sobre os pecados contra Deus e a verdadeira fé.

Francisco, Entrevista à La Repubblica, 1 de Outubro de 2013: “O mais grave dos males que afligem o mundo nestes anos é o desemprego dos jovens e a solidão em que são deixados os idosos… Isto, no meu ver, é o problema mais urgente que a Igreja tem de enfrentar.” 46

FRANCISCO SOBRE O COMUNISMO

Francisco, Sobre o Céu e a Terra, pág. 130: “Recordo de que, quando andava a estudar, havia um professor comunista. Tínhamos uma relação excelente com ele, ele interrogava-nos sobre tudo, e isso fez-nos muito bem. Mas nunca nos mentiu…” 47

Francisco, Conversas, pág. 50: “É verdade que eu era, como toda a minha família, um católico praticante. Mas a minha cabeça não estava só nas questões religiosas… Lia Nuestra Palabra e Propósitos, uma publicação do partido comunista, e adorava todos os artigos de um dos conspícuos membros… Leónidas Barletta…” 48

(Nota de www.rainhamaria.com.br - Também lembrando - Disse Francisco, no Encontro Mundial de Movimentos Populares no Vaticano, em 29 de outubro de 2014, com a participação inclusive João Pedro Stedile, líder do MST que foi convidado para fazer o discurso de encerramento. Francisco declarou: “Continuem com a vossa luta, caros irmãos e irmãs, faz bem a todos nós").

FRANCISCO PROMOVE A EDUCAÇÃO SEXUAL

Francisco, Conversas, pág. 95: “A Igreja não se opõe à educação sexual. Pessoalmente acho que deve existir ao longo de todo o crescimento dos jovens, adaptada a cada etapa. Na verdade, a Igreja sempre promoveu a educação sexual, embora eu aceite que nem sempre o tenha feito de um modo adequado.” 50

Papa Pio XI, encíclica Divini illius magistri, 31 de Dezembro de 1931: “Assaz difuso é o erro dos que, com pretensões perigosas e más palavras, promovem a pretendida educação sexual…” 51

FRANCISCO ENCORAJA PADRES A DEIXAR O SACERDÓCIO NO CASO DE SE TEREM APAIXONADO

Francisco, Conversas, pp. 100-101: “É verdade que às vezes acontece o enamoramento, e o sacerdote tem de rever o seu sacerdócio e a sua vida. Nesse caso, vai ao bispo, informa-o de que ‘cheguei até aqui… não sabia que viria a sentir uma coisa tão bonitinha… amo realmente esta mulher…” e pede para deixar o ministério sacerdotal.

— E o que é que faz perante estes casos?

Francisco: … não o deixo sozinho, acompanho-o no caminho todo; na elaboração espiritual do que ele está a viver. Se ele estiver seguro da sua decisão, ajudo-o inclusivamente a conseguir trabalho. … que solicitemos a Roma a licença — aquilo a que chamamos ’a dispensa‘ — e, assim, ele pode ficar em condições de receber o sacramento do Matrimónio.” 52

Portanto, Francisco ajudaria assim um homem que fez um voto permanente de castidade perante Deus, a quebrar o seu voto e a deixar o sacerdócio.

O ENSINAMENTO HERÉTICO DE FRANCISCO ACERCA DO CASAMENTO” GAY E DA HOMOSSEXUALIDADE

Está agora documentado e confirmado que Francisco foi a favor das uniões civis entre homossexuais quando vivia na Argentina. Ele apenas não queria que a união civil homossexual fosse chamada de “matrimónio.” Isto é heresia. Isto significa que Francisco aprovou o comportamento sexual pervertido e abominável que é condenado pelas Escrituras e pela doutrina católica. A sua posição não difere em nada de apoiar o aborto com a condição de que o Estado não atribua a esse estatutos especiais, ou privilegiados, através da utilização de fundos estatais.

Atente-se às seguintes interessantes declarações que Francisco faz sobre o ”casamento” gay e sobre homossexuais.

Francisco, Sobre o Céu e a Terra, pp. 116-117: “Quando o chefe do Governo da cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri, não apelou da sentença de uma juíza de primeira instância autorizando o casamento, senti que tinha algo a dizer, e, como forma de orientação, senti-me obrigado a manifestar a minha opinião. Foi a primeira vez em dezoito anos de bispo que fiz uma crítica a um funcionário. Se analisarem as duas declarações que formulei, em momento algum falei de homossexuais ou fiz alguma referência que lhes fosse prejudicial. (…) Macri disse-me que eram as suas convicções; eu respeito-as, mas um chefe de governo não tem de transportar as sua convicções pessoais para o âmbito da lei. Em momento algum falei depreciativamente dos homossexuais…” 53

Francisco diz que respeita aqueles que são a favor do abominável “casamento” homossexual e diz que nunca foi desrespeitoso para com os sodomitas e pervertidos.

Francisco também menciona como ele permitiu o ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner — que foi a favor do casamento gay, — a presidir num serviço memorial “católico” em honra de “padres” e seminaristas falecidos.

Francisco, Conversas, pág. 117: “… quando ele chegou à igreja, pedi-lhe que fosse ele a presidir à cerimónia…” 54

Mais tarde, quando o presidente apóstata morreu, Francisco ofereceu imediatamente uma “missa de requiem” para ele. 55 56

Francisco também permitiu que políticos que são abertamente a favor do aborto e do “casamento” gay recebessem “comunhão” na sua “missa” de instalação.

Em 19 de Agosto de 2013, Francisco foi entrevistado pela revista Razón y Fe, e, na página 14, Francisco ensina claramente que os homossexuais activos não são rejeitados nem condenados por Deus.

Francisco, Entrevista à revista Razón y Fe, 19 de Agosto de 2013, pág. 14: “Em Buenos Aires, recebia cartas de pessoas homossexuais que são verdadeiros ’feridos sociais,’ porque me dizem que a Igreja sempre os condenara.. Mas a Igreja não quer fazer isso. Durante o voo que regressava do Rio de Janeiro, disse que se uma pessoa homossexual tem boa vontade e busca a Deus, eu não sou ninguém para julgá-la… Uma vez uma pessoa, para provocar-me, perguntou-me se eu aprovava a homossexualidade. Eu então lhe respondi com outra pergunta: ‘Diz-me, Deus quando olha para uma pessoa homossexual aprova-a com afecto ou a rejeita e a condena?’ Há que ter sempre em conta a pessoa. E aqui entramos no mistério do ser humano. Nesta vida Deus acompanha as pessoas, e é nosso dever acompanhá-las de acordo com a sua condição.” 57

No entanto, a Igreja, baseada na Escritura, ensina o contrário.

O ENSINAMENTO HERÉTICO DE FRANCISCO SOBRE OS HEREGES E CISMÁTICOS

Francisco, Sobre o Céu e a Terra, pág. 127: “Também não concordo com aulas de Religião e Moral que pressuponham discriminação dos não-católicos.” 58

Em Argentina, Francisco recomendava aos “católicos” que procuravam o exorcismo a dirigirem-se a um “exorcista” luterano. 59

No seu livro Sobre o Céu e a Terra, pág. 78, Francisco cita o que a sua avó lhe disse quando era mais novo a respeito das mulheres não-católicas:

“Ela respondeu-me: ‘Não, são protestantes, mas são boas.’ Esta foi a sabedoria da verdadeira religião.” 60

Em 2006, Francisco ajoelhou-se para ser abençoado por protestantes durante um encontro ecuménico. 61

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Francisco fez o mesmo imediatamente após ter sido eleito antipapa em 13 de Março de 2013. Francisco, ao invés de abençoar a multidão, pediu que essa abençoasse a ele (na multidão estavam muitos membros de várias religiões não-católicas.) 62

No dia 18 de Março de 2013, Francisco escreveu ao novo líder da seita anglicana. 63 Ele tratou o leigo Justin Welby por “reverendo” apesar de a Igreja Católica, sob o papado de Leão XIII, ter reafirmado em 13 de Setembro de 1896 que o rito de ordenação anglicano é totalmente inválido. Francisco disse que Welby tem um “ministério pastoral” e o trata-o por “Arcebispo” de Cantebury, o que significa que ele crê que o líder da herética e cismática seita anglicana é o verdadeiro líder jurisdicional da Una e Verdadeira Igreja em Canterbury, Inglaterra. Ele também pediu ao líder herege e cismático que orasse por ele.

Abaixo Francisco pediu a benção deste (falso) Arcebispo anglicano


Na carta de 14 de Junho de 2013 endereçada ao cismático Welby, Francisco dá-lhe as boas vindas “não como hóspede e forasteiro, mas como concidadão dos Santos e da Família de Deus.”64 Francisco ensina então categoricamente que o não-católico Welby, o qual Francisco trata por “Vossa Graça,” é um membro da Igreja de Cristo. Isto é uma heresia escandalosa. Francisco continua dizendo que está “profundamente grato” pelo facto de o leigo herege e cismático ter orado por ele. Francisco continua dizendo que tem “um profundo respeito” pelos anglicanos e que mantém agora uma maior apreciação pelas tradições espirituais e pelas assim chamadas “tradições litúrgicas” anglicanas.

Tal como é ensinado no Vaticano II, Francisco crê que os protestantes e os “ortodoxos” são membros da Igreja de Cristo e que não necessitam de serem convertidos à fé católica para a salvação. Isto é heresia.

Não acredita, então, VEJA AQUI

Francisco, Discurso ao cismático “Papa ortodoxo” de Alexandria, Egipto , 10 de Maio de 2013: “Santidade, enquanto lhe asseguro de coração a minha prece a fim de que toda a grei confiada aos seus cuidados pastorais possa ser sempre fiel ao chamamento do Senhor, invoco a salvaguarda comum dos Santos Pedro Apóstolo e Marcos Evangelista…” 65

Francisco trata o cismático por ”Santidade” e diz que Deus confiou o Seu rebanho a um cismático. Ele também o trata por “pastor,” o que significa que ele acredita que o líder cismático é um líder com verdadeira jurisdição na Una e Verdadeira Igreja de Cristo.

No seu discurso de 28 de Junho de 2013 à delegação da Igreja cismáti c a oriental “ortodoxa” de Constantinopla, Francisco suplica-lhes que rezem por ele dizendo: “Por fim, peço-vos que rezeis por mim e que façais orar por mim…” 66

Francisco, Audiência geral, 19 de Junho de 2013: “… hoje, antes de sair de casa, passei mais ou menos quarenta minutos, ou meia hora, com um Pastor evangélico e pudemos rezar juntos …” 67

No livro Sobre o Céu e a Terra, pág. 205, Francisco propõe às distintas denominações “… caminharmos juntos numa diversidade reconciliada(…) façamos coisas juntos… rezemos juntos(…) sem anular as diversas tradições…” 68

Francisco promove aqui a heresia de que não deveríamos tentar converter não-católicos, mas sim caminhar e orar juntamente com eles sem que se anule as suas diversas tradições heréticas e cismáticas.

Francisco, falando acerca dos cismáticos “ortodoxos” numa entrevista de 19 de Agosto de 2013, disse:

Francisco, Entrevista à revista Razón y Fe, 19 de Agosto de 2013, pág. 17: “Temos de caminhar juntos nas diferenças: não existe outro caminho para unirmo-nos. O caminho de Jesus é esse.” 69

Então, para Francisco, os cismáticos devem continuar na sua rejeição dos ensinamentos católicos e não precisam converter-se.

Papa Pio XI, Mortalium animos, #10, 6 de Janeiro de 1928: “… por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela. ” 70

FRANCISCO, O REVOLUCIONÁRIO LITÚRGICO

Aqui está Francisco a celebrar uma modernista a realizarem danças litúrgicas.71

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Francisco, Sobre o Céu e a Terra, pág. 103: “No catolicismo, por exemplo, muitas mulheres conduzem uma liturgia da palavra…” 72

Francisco deu, é claro, “comunhão” na mão durante toda a sua vida.

OS MAÇONS APOIAM FRANCISCO

Francisco foi recentemente louvado pelos grão-mestres das Grandes Lojas Orientais de Itália 73 e da Argentina 74 . Esses apoiaram publicamente a eleição de Francisco como o novo antipapa.

Nesta foto de Francisco, podemos vê-lo fazendo o que parece ser o “Sinal do Mestre do Segundo Véu” da Maçonaria.


Isto é um claro gesto de mão feito por maçons ao longo da história. Não seria surpresa nenhuma descobrir que o antipapa Francisco é um maçom porque as suas crenças, que têm se reflectido nas suas palavras e actos, são de facto maçónicas. O principal ensinamento da Maçonaria é de que todas as religiões levam-nos a Deus. Como já claramente provamos neste pequeno resumo sobre Francisco, é exactamente nisto que ele crê!

Em resumo, Francisco acredita nas e professa firmemente as mesmas heresias que foram promovidas pelos outros antipapas do Vaticano II. Francisco é um completo herege e um apóstata.

n/d

O dogma católico define que um herege não é um membro da Igreja Católica. Logo, é infalível a conclusão de que Francisco não é um papa válido, mas sim um antipapa herético e não-católico.

(E, finalmente lembrando, que Francisco chamou o traidor Judas de pobrezinho e ainda declarou que a Teoria da Evolução de Darwin e o Big Bang são reais e não contradizem os ensinamentos cristãos...ver nos links no final da página)

Conferir as notas abaixo se desejar.

1 Sergio Rubin & Francesca Ambrogetti, Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, 3ª Edição, Paulinas Editora, 2013, pág. 156

2 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, 1ª Edição, Clube do Autor, 2013, pág. 180.

3 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 48-49.

4 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 208.

5 YouTube, “Cardenal Bergoglio recuerda a Victimas del Holocausto” – http://www.youtube.com/watch?v=YgZ8ba74mmg

6 http://www.lanacion.com.ar/637973-el-gesto-de-dos-amigos

7 http://www.parroquiasannicolas.com.ar/noche_de_los_cristales_rotos.htm

8 http://www.lanacion.com.ar/942600-teshuva-fidelidad-y-ternura

9 YouTube, “Palabras del Papa Francisco sobre libro de Sergio Bergman” – http://www.youtube.com/watch?v=5qAXW5Bsmqc

10 YouTube, “Bergoglio en la AMIA firma el libro de visitas ilustres” – http://www.youtube.com/watch?v=yBcjoNnv1xc

11 http://www.radiojai.com.ar/online/notiDetalle.asp?id_Noticia=49261

12 http://www.periodistadigital.com/religion/america/2010/06/07/cardenal-bergoglio-mutual-judia-buenos-aires-iglesia-argentina-religion.shtml

13 http://pagina-catolica.blogspot.com.ar/2012/11/rabino-ofende-la-iglesia-en-la-uca.html

14 http://www.aica.org/4058-conmemoracion-judeo-cristiana-de-la-noche-los-cristales-rotos.html

15 YouTube, “Profanan la Catedral de Buenos Aires Primera Parte 12 11 12” – http://youtu.be/hOyLzrOSBug?t=10m47s

16 http://es.jn1.tv/video/news/los-jud-os-argentinos-celebran-januc.html

17 http://www.news.va/es/news/intercambio-de-mensajes-entre-el-papa-y-el-rabino

18 http://www.news.va/pt/news/francisco-felicita-pesach-al-rabino-jefe-de-la-c-2

19 http://www.vatican.va/holy_father/francesco/speeches/2013/june/documents/papa-francesco_20130624_international-jewish-committee_sp.html

20 http://vaticaninsider.lastampa.it/en/the-vatican/detail/articolo/francesco-francis-francisco-28206/ [Tradução nossa].

21 YouTube, “ Mensaje del Papa Francisco para San Cayetano 2013 ” – http://youtu.be/XwG8-7yHN60?t=3m57s

22 http://edant.clarin.com/diario/2005/08/02/sociedad/s-03601.htm

23 http://www.lanacion.com.ar/726634-se-hara-hoy-el-sepelio-de-adel-made

24 São Tomás de Aquino, Summa Theologiae, Pt. II, q. 12, art. 1, obj. 2.

25 http://www.aicaold.com.ar/index.php?module=displaystory&story_id=22291

26 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2013/documents/papa-francesco_20130708_omelia-lampedusa.html

27 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/messages/pont-messages/2013/documents/papa-francesco_20130710_musulmani-ramadan.html

28 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 222.

29 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2013/may/documents/papa-francesco_20130518_veglia-pentecoste.html

30 http://www.lanacion.com.ar/334678-ceremonia-ecumenica

31 Claudia Carlen, The Papal Encyclicals [As Encíclicas Papais], Raleigh: The Pierian Press, 1990, vol. 3 (1903-1939), pág. 317.

32 http://www.lanacion.com.ar/368653-sintesis

33 http://www.par.org.ar/bergoglio.htm

34 http://comipaz.wordpress.com/2011/10/13/peregrinos-de-la-paz/

35 YouTube, “Papa Francisco, entonces Cardenal Jorge Bergoglio, en el 110º Aniversario de YMCA Argentina” – https://www.youtube.com/watch?v=2O_5ForfDCo

36 YouTube, “Papa Francisco: sí al diálogo ecuménico e interreligioso” – http://www.youtube.com/watch?v=Lo_07FJhJi4

37 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2013/march/documents/papa-francesco_20130320_delegati-fraterni.html

38 Decrees of the Ecumenical Councils [Decretos dos Concílios Ecuménicos] , Sheed & Ward and Georgetown University Press, 1990, vol. 1, pp. 550 ‐ 553; Denzinger 39 ‐ 40.

39 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pp. 29-30.

40 http://www.repubblica.it/cultura/2013/10/01/news/el_papa_as_voy_a_cambiar_la_iglesia-67692129/

41 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/letters/2013/documents/papa-francesco_20130911_eugenio-scalfari.html

42 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 94; Bergoglio, A. Skorka, Sur la Terre comme au Ciel, La famille, la foi, le rôle de l’Eglise au XXI e siècle Robert Laffont, 2013, pág. 101. [Tradução nossa]

43 Francesca Ambrogetti & Sergio Rubin , Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, pág. 166.

44 Francesca Ambrogetti & Sergio Rubin , Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, pág. 102.

45 Francesca Ambrogetti & Sergio Rubin , Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, pág. 107.

46 http://www.repubblica.it/cultura/2013/10/01/news/el_papa_as_voy_a_cambiar_la_iglesia-67692129/

47 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 130.

48 Francesca Ambrogetti & Sergio Rubin , Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, pág. 50.

49 Francesca Ambrogetti & Sergio Rubin , Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, pág. 89.

50 Francesca Ambrogetti & Sergio Rubin , Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, pág. 95.

51 Denzinger, El Magisterio de la Iglesia, Editorial Herder, 1963, no. 2214.

52 Francesca Ambrogetti & Sergio Rubin , Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, pp. 100-101.

53 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pp. 116-117.

54 Francesca Ambrogetti & Sergio Rubin , Papa Francisco. Conversas com Jorge Bergoglio, pág. 117.

55 http://www.aicaold.com.ar/index.php?module=displaystory&story_id=24073&edition_id=1362

56 YouTube, “C5N MURIÓ NÉSTOR KIRCHNER: MISA DE BERGOGLIO” – http://www.youtube.com/watch?v=DjY7V3zHvLs

57 http://razonyfe.org/images/stories/Entrevista_al_papa_Francisco.pdf

58 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 127.

59 http://www.diariopopular.com.ar/notas/150119-la-historia-del-exorcista-favorito-del-papa-francisco

60 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 78.

61 http://www.lanacion.com.ar/816217-masiva-oracion-por-la-unidad-cristiana

62 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/elezione/index.html

63 http://www.osservatoreromano.va/en/news/in-fidelity-to-the-gospel

64 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2013/june/documents/papa-francesco_20130614_welby-canterbury.html

65 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2013/may/documents/papa-francesco_20130510_tawadros.html

66 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2013/june/documents/papa-francesco_20130628_patriarcato-ecumenico-costantinopoli.html

67 http://w2.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2013/documents/papa-francesco_20130619_udienza-generale.html

68 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 205.

69 http://razonyfe.org/images/stories/Entrevista_al_papa_Francisco.pdf

70 The Papal Encyclicals , vol. 3 (1903-1939), pág. 317.

71 YouTube, “MISA DE NIÑOS 2011 – 2.wmv” – http://www.youtube.com/watch?v=RwS9umpEkvs

72 Jorge Bergoglio & Abraham Skorka, Sobre o Céu e a Terra, pág. 103.

73 http://www.grandeoriente.it/comunicati/2013/03/il-gran-maestro-raffi-con-papa-francesco-nulla-sara-piu-come-prima.aspx

74 http://www.impulsobaires.com.ar/nota.php?id=175015

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Nota final de www.rainhamaria.com.br

DIZ NA SAGRADA ESCRITURA:

"No que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e nossa reunião com ele, rogamo-vos, irmãos, não vos deixeis facilmente perturbar o espírito e alarmar-vos, nem por alguma pretensa revelação nem por palavra ou carta tidas como procedentes de nós e que vos afirmassem estar iminente o dia do Senhor.

Ninguém de modo algum vos engane. Porque primeiro deve vir a apostasia, e deve manifestar-se o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o adversário, aquele que se levanta contra tudo o que é divino e sagrado, a ponto de tomar lugar no templo de Deus, e apresentar-se como se fosse Deus.

Não vos lembrais de que vos dizia estas coisas, quando estava ainda convosco?

Agora, sabeis perfeitamente que algo o detém, de modo que ele só se manifestará a seu tempo.

Porque o mistério da iniqüidade já está em ação, apenas esperando o desaparecimento daquele que o detém.

Então o tal ímpio se manifestará. Mas o Senhor Jesus o destruirá com o sopro de sua boca e o aniquilará com o resplendor da sua vinda.

A manifestação do ímpio será acompanhada, graças ao poder de Satanás, de toda a sorte de portentos, sinais e prodígios enganadores. Ele usará de todas as seduções do mal com aqueles que se perdem, por não terem cultivado o amor à verdade que os teria podido salvar.

Por isso, Deus lhes enviará um poder que os enganará e os induzirá a acreditar no erro.

Desse modo, serão julgados e condenados todos os que não deram crédito à verdade, mas consentiram no mal. Nós, porém, sentimo-nos na obrigação de incessantemente dar graças a Deus a respeito de vós, irmãos queridos de Deus, porque desde o princípio vos escolheu Deus para vos dar a salvação, pela santificação do Espírito e pela fé na verdade. E pelo anúncio do nosso Evangelho vos chamou para tomardes parte na glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, pois, irmãos, ficai firmes e conservai os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por palavras, seja por carta nossa.
Nosso Senhor Jesus Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu consolação eterna e boa esperança pela sua graça, consolem os vossos corações
e os confirmem para toda boa obra e palavra!" (II Tessalonicenses, 2)

http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/17128/Provas-definitivas-que-Francisco-e-um-Antipapa-que-quebra-dogmas-verdades-de-fe-contidas-na-Sagrada-Escritura-e-na-Tradicao-da-Igreja

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