terça-feira, 31 de agosto de 2010

Defenda sua fé!


Frente à proliferação de seitas protestantes, saiba defender sua Fé católica contra a heresia
Padre David Francisquini
Há uma proliferação de seitas protestantes no Brasil, em boa parte devido ao fato de que considerável número de sacerdotes católicos, tendo aderido à chamada “teologia da libertação”, quase só se preocupa com questões sociais, deixando o povo praticamente sem pregação religiosa.
Os católicos, amiúde são atacados pelos adeptos de tais seitas com uma chusma de pequenas questões relativas principalmente à Sagrada Escritura, as quais, muitas vezes, não sabem, de momento, responder. Assim sendo, leitores de Catolicismo pedem que lhes seja concedido um auxílio nesse sentido. Em vista disso, foram selecionadas parte das perguntas dirigidas à revista. Apresentamos abaixo respostas de autoria do Revmo. Pe. David Francisquini, amigo e leitor de Catolicismo desde o início da década de 60. O autor é capelão da Igreja do Imaculado Coração de Maria, em Cardoso Moreira (RJ).
Embora sejam utilizados de preferência, nessas respostas, textos da Bíblia, convém deixar claro que a Sagrada Escritura não é a única fonte de verdade religiosa. Há também a Tradição, originada no ensinamento verbal dos Apóstolos e fielmente recolhida pelos antigos Padres da Igreja, sem a qual a própria interpretação da Sagrada Escritura fica difícil de se fazer. O “livre exame” protestante, segundo o qual cada um interpreta o texto bíblico como quer, é fonte de confusão e de erro.
Esperamos, dessa forma, que tal matéria – verdadeira cartilha contra erros protestantes nos dias de hoje – seja de utilidade para os prezados leitores da revista.
* * *
1 – Por que os católicos dizem que o Senhor Jesus é Deus?
Nós, católicos, acreditamos que Jesus Cristo é Deus. Primeiramente, pelo dom precioso da fé que gratuitamente recebemos – e que está à disposição de todos os que não se fecham para ele – o qual dispensa demonstrações.
Em segundo lugar, porque isto vem provado nas Sagradas Escrituras com as próprias palavras do Redentor e testemunhos de outros. Jesus Cristo é aí referido ora como Deus, ora como Filho de Deus, o que, para efeito de provar sua divindade, dá na mesma. Pois o Filho tem a mesma natureza do Pai. Nós, simples mortais, podemos ser filhos adotivos de Deus. Filho de Deus propriamente, por natureza, gerado desde toda a Eternidade, só Jesus Cristo: “Tu és meu filho, eu te gerei hoje” (Sl 2, 7; Act 13, 35; Heb 1,5 e 5,5).
Jesus Cristo, ademais de ser verdadeiro Deus, é verdadeiro homem. Houve hereges que negaram a natureza humana de Jesus Cristo. Para eles, Jesus seria somente Deus e seu corpo uma espécie de fantasma sem substância, apenas para ser visto. Mas aqui não nos ocuparemos desses hereges, pois se perderam na noite dos tempos. Vejamos algumas passagens da Escritura que nos falam da divindade de Jesus Cristo.
Por exemplo, quando Caifás conjurou-O, “em nome do Deus vivo” a dizer se era “o Cristo, o Filho de Deus”, respondeu Jesus: “Sim. Além disso eu Vos declaro que vereis doravante o Filho do Homem [Ele mesmo] sentar-se à direita do Todo-Poderoso, e voltar sobre as nuvens do céu” (Mt 26, 63-64, Mc 14, 61,62; Lc 22, 67-70). Os sacerdotes judeus compreenderam bem toda a extensão dessa afirmação, pois rasgaram as vestes dizendo que Ele blasfemara e que, por isso, era réu de morte. Teria Jesus cometido um perjúrio?, cabe perguntar aos protestantes. Deus nos livre de o pensar!
Já antes, na festa da Dedicação, aos judeus que O rodearam perguntando peremptoriamente: – “Até quando nos deixarás na incerteza? Se tu és o Cristo, dize-nos claramente” –, respondeu-lhes Nosso Senhor: “Eu vo-lo digo, mas não credes. As obras que faço em nome de meu Pai dão testemunho de mim. Entretanto, não credes, porque não sois das minhas ovelhas ... Eu e o Pai somos um” (Jo 10, 24 a 30). Ora, ouvindo isso os judeus quiseram apedrejá-Lo “porque, sendo homem te fazes passar por Deus”. Cristo Jesus não os desmentiu; pelo contrário, admoestou-os: “como acusais de blasfemo aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque eu disse: Sou o filho de Deus? Se eu não faço as obras de meu Pai, não me credes. Mas se as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai” (id., 36 a 38).
Estando uma vez em Cesaréia de Felipe, perguntou Jesus aos Apóstolos: “No dizer do povo, quem é o Filho do homem?” Eles responderam “Uns dizem que é João Batista, outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”. Perguntou-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que sou?” São Pedro, adiantando-se, respondeu: “Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo!” Ao que respondeu Cristo Jesus: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem te revelou isto, mas meu Pai, que está nos Céus” (Mt 16, 13 a 17). Não podia ser mais claro. Essa profissão de fé mereceu a São Pedro ser declarado como a pedra angular da Igreja.
Quando Jesus Cristo foi batizado por São João Batista, “eis que se abriram os céus, viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele. E eis que ouviu uma voz do céu que dizia: Este é o meu Filho muito amado, no qual pus as minhas complacências” (Mt 3, 16-17), o que ocorreu também durante a Transfiguração no Monte Tabor, com o seguinte acréscimo: “Escutai-O”.
Há várias outras passagens nas quais Jesus afirma Sua divindade. E isso os Apóstolos e os Discípulos creram, tanto assim que o ensinaram em seus escritos e pregações. São João começa o seu Evangelho dizendo: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus”. E para que não ficasse dúvida, esclareceu: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (Jo 1, 1 e 14). E conclui seu Evangelho com estas palavras: “Estas coisas foram escritas para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em Seu nome” (Jo 20, 31). Por sua vez, São Marcos inicia assim seu Evangelho: “Princípio da Boa Nova, de Jesus Cristo, Filho de Deus” (1, 1).
2 – Por que os católicos cultuam Maria e os Santos, quando está escrito que Jesus é o único Mediador?
Realmente, São Paulo afirma em sua primeira epístola a Timóteo (2, 5), que “há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens que é Jesus Cristo”. Essa afirmação não exclui que possa haver outros mediadores secundários, pois o próprio Apóstolo dos Gentios é o primeiro a pedir a intercessão de outros junto a Deus. Assim, diz aos romanos: “Rogo-vos, pois, irmãos, por Nosso Senhor Jesus Cristo, e pelo amor do Espírito Santo, que me ajudeis com as vossas orações por mim a Deus” (Rom 15, 30); aos Corintos diz que espera que Deus o livrará de futuros grandes perigos, “se nos ajudardes também vós com orações em nossa intenção ” (2 Cor 1, 9-11).
3 – Mas vocês, católicos, substituem o Senhor Jesus por Maria.
Nós, católicos, temos – e é a única atitude coerente – uma profunda veneração, e não adoração, a Maria Santíssima. Se reconhecemos que Jesus Cristo é Deus, temos que reconhecer que Ela é a Mãe de Deus. Só esse fato já mereceria de nossa parte essa veneração especial. Se devemos honrar pai e mãe, Cristo Jesus deixaria de dar-nos nisso o mais exímio exemplo, ainda mais com tal Mãe? Ficaria Ele magoado com nossa veneração a sua santa Mãe?
No Pequeno Ofício da Imaculada Conceição figura o seguinte raciocínio, claro, lógico, adamantino para demonstrar que Maria foi isenta do pecado original: “Por decoro do Filho não podia o labéu de Eva macular Maria”; e, “não podia tal Mãe assim eleita, por um momento à culpa estar sujeita”. Sendo Deus todo-poderoso, deixaria de fazer qualquer exceção, superar qualquer regra em favor dAquela que escolheu para Mãe do seu Verbo?
Aqui aplica-se o axioma da Igreja: Podia, queria, logo fez. Quer dizer, Deus quer o mais perfeito. Poderia tomar uma carne que fosse a da mais perfeita das criaturas. Podendo fazer isso, querendo fazê-lo, por que não haveria de tê-lo feito?
Nossa Senhora, pelo papel que teve na Redenção, tornou-se Medianeira entre nós e Jesus Cristo. Não é uma mediação independente, diferente da do Filho, mas de participação, por vontade divina, na mediação de Cristo Jesus. É uma associação da Mãe à mediação de seu Divino Filho.
4 – Mas onde se encontra, nas Sagradas Escrituras, base para isso?
Narra o evangelista São Lucas que, indo Maria Santíssima visitar sua prima Santa Isabel, que esperava o futuro São João Batista, saudou-a. “Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: ‘Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu ventre’” (Lc 1, 41-42). Não se pode negar a evidência de que o Divino Espírito Santo serviu-Se da voz de Maria para santificar o menino e cumular a mãe com suas bênçãos.
Também o episódio das Bodas de Caná mostra, ainda com mais evidência, o poder da intercessão de Maria Santíssima. Foi por sua insistência que Jesus, antecipando Sua hora (Jo 2, 4), realizou seu primeiro milagre público.
5 – Como explicam os católicos a expressão “antes de coabitarem”, em Mateus, 1, 18, empregada em relação a José e a Maria?
Aqui, mais uma vez, é preciso conhecer o contexto para se compreender essa passagem. Segundo o costume judeu, o casamento se realizava em duas etapas. Na primeira, embora os noivos fossem considerados já casados, a esposa permanecia algum tempo na casa paterna. Na segunda etapa, os parentes a levavam para a casa do esposo, e aí se consumava o casamento.
Com a expressão “antes de coabitarem”, o Evangelista dá a entender que a concepção virginal de Cristo se deu antes que a Virgem Maria estivesse vivendo na casa de seu castíssimo esposo. O que não significa que tenham coabitado depois. Como alguém que diz, fulano estava dormindo e morreu antes de acordar. Não significa que depois tenha acordado.
Que não houve coabitação se constata também quando o mesmo Evangelista narra que São José, percebendo que sua esposa concebera, não conhecendo o mistério, mas não querendo difamá-la, resolveu “rejeitá-la secretamente”. Mas o Anjo do Senhor apareceu-lhe em sonhos tranqüilizando-o e aconselhando-o a recebê-la em sua casa, porque Ela concebera por obra do Espírito Santo (Mt 1, 20 a 24).
6 – E as passagens – “Não a conheceu até que deu à luz um filho...” em Mateus, e – “Seu Filho primogênito” – empregadas por Lucas, não revelam que Maria teve outros filhos depois?
Nas Sagradas Escrituras, a expressão “até que” é empregada muitas vezes para indicar um tempo indeterminado, e não para marcar algo que ainda não aconteceu, mas acontecerá depois. Assim, por exemplo, no Salmo (109, 1) Deus Pai, dirigindo-se a Deus Filho, diz: “Senta-te à minha direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo a teus pés”.
Isso não quer dizer que depois disso o Filho deixará de sentar-se à direita do Pai...
Com relação à expressão “Filho primogênito”, cumpre ressaltar que, entre os orientais (até mesmo hoje em dia em vários países), o primeiro filho nascido de um matrimônio tinha uma ascendência moral sobre todos os outros irmãos e irmãs que viessem a nascer. Assim se ressaltava que era o primogênito, ainda que ele viesse a ser o filho único.
Por isso vê-se aparecer freqüentemente nas Sagradas Escrituras a expressão “primogênito”: “todo o primogênito do sexo masculino será meu” (Ex 34, 19-20); “Resgatarás o primogênito dos teus filhos: e não aparecerás na minha presença com as mãos vazias” (Num 18, 15).
A expressão “filho primogênito” em São Lucas é entendida assim, e o foi pela Tradição oral durante quase um milênio e meio, até surgir Lutero, que “descobriu” esse detalhe para tentar “provar” que Maria não permaneceu virgem.
7 – E a expressão “a Mãe e os irmãos de Jesus?”
Nós, que temos a felicidade de sermos católicos e seguirmos a Tradição e os ensinamentos da Santa Madre Igreja, cremos firmemente que Maria Santíssima foi virgem antes, durante e depois do parto. Como se deu isso, como permaneceu virgem depois do parto? Quem criou os céus e a terra poderia perfeitamente fazer esse milagre. O corpo de Nosso Senhor, como Deus e homem, não poderia ter as características do corpo glorioso, que se manifestassem em certas ocasiões, como ao nascer? No Tabor, por exemplo, seu corpo apareceu glorioso. E faz parte das características de um corpo glorioso atravessar paredes e objetos sem dificuldade e sem danificá-los.
O grosseiro erro dos protestantes, baseados numa ignorante interpretação das Escrituras (fruto do “livre exame”), de que Ela teve filhos depois, é uma injúria ao próprio Nosso Senhor Jesus Cristo. Não se compreende como eles não percebem isso.
Analisemos o exemplo dado que é a citação do Evangelho, “A mãe e irmãos de Jesus”. Ora, é sabido que entre os orientais, os parentes mais próximos eram chamados de irmãos, como até hoje se dá em alguns países, notadamente a Índia, onde em alguns idiomas locais não há palavras para designar “primo”.
Na própria Sagrada Escritura isso está bem claro no livro de Tobias. Aconselhado pelo Arcanjo Rafael a casar-se com Sara, filha de Raquel, primo-irmão de seu pai, assim rezou a Deus: “Senhor, sabeis que não é por motivo de luxúria que recebo por mulher esta minha irmã” (Tb 7, 4-6).
Quais são os “irmãos de Jesus” citados pelos Evangelistas? São Marcos diz que, quando Nosso Senhor começou a pregar na Sinagoga, vendo Sua sabedoria, o povo se perguntava: “Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui também entre nós suas irmãs?” (Mc 6, 3).
São Lucas esclarece que Tiago e Judas eram filhos de Alfeu ou Cleofas (6, 15-16). Portanto o eram também José e Simão. Mas não Jesus, que sabemos que era filho de “José, o carpinteiro”. Portanto, não poderiam ser irmãos carnais.
Por outro lado, São Mateus dá o nome da mãe deles: “Entre as quais estava ... Maria, mãe de Tiago e de José” (Mt 27, 56).
Não se pode confundir esta Maria com sua homônima, esposa de José, o carpinteiro. São João deixa bem clara essa distinção: “Junto à cruz de Jesus estava sua mãe e a irmã (prima) de sua Mãe, Maria, mulher de Cleofas” (Jo 19, 25), cuja filha se chamava Maria Salomé. São as bem conhecidas “três Marias”.
Aliás, atualmente os protestantes mais cultos já nem levantam mais essa objeção.
9 – Quero uma prova, com base na Bíblia, do alegado poder do sacerdote de perdoar os pecados. Por que não se confessar diretamente a Deus?
A confissão é um dos mais sublimes Sacramentos da Igreja! Que outra religião pode conceder a uma alma amargurada pelo peso de seus pecados, infidelidades, más ações, aquela paz e tranqüilidade de consciência que só uma confissão bem feita pode dar?
Mas vamos aos textos bíblicos para responder, com o Pe. Júlio Maria, ao objetante protestante.
Que o homem peca, experimentamo-lo a cada momento. O próprio Espírito Santo diz, pela boca do escritor sagrado: “O justo peca sete vezes por dia” (Pv 24, 16). E “não há homem que não peque” (Ecle 7, 21). São João é conseqüente: “Aquele que diz que não tem pecado, faz Deus mentiroso” (1 Jo 1, 10).
Todo homem, pois, é pecador. Deus, pelo contrário, não é só santíssimo, mas a própria Santidade. Por isso nenhum homem pode ir a Ele com seu pecado, como diz o Salmista: “Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar” (Sl 117, 20); e o Apóstolo: “Os pecadores não possuirão o reino dos céus”.
Como ficam então as coisas? Não é o homem destinado ao Céu? Tem que haver solução para esse impasse.
Mais uma vez o divino Espírito Santo, falando pela boca do escritor sagrado, adverte e dá a solução: “Aquele que esconde os seus crimes, não será purificado; [mas] aquele que, pelo contrário, se confessar e deixar seus crimes, alcançará a misericórdia” (Pv 28, 13).
O que é ainda enfatizado por São João: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar-nos de toda injustiça” (1 Jo, 8).
Está bem, dirá o protestante. Mas não está dito que não podemos nos confessar diretamente a Deus.
É evidente que Deus pode perdoar diretamente os pecados, como Nosso Senhor Jesus Cristo afirmou de Si mesmo em sua vida terrena: “O Filho do homem, na Terra, tem o poder de perdoar os pecados” (Mt 9, 6). E vemos mesmo que “Jesus curou um paralítico e lhe disse: tem confiança, os teus pecados te são perdoados” (Id., 2-7).
Ora, Nosso Senhor comunicou esse privilégio a Seus Apóstolos quando disse: “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós”. Depois, soprando sobre eles, acrescentou: “Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo, 20, 22-23).
Se, de um lado, Cristo Jesus deu aos sacerdotes, pela sucessão apostólica, o poder de perdoar os pecados, de outro impôs aos pecadores o dever de confessá-los. Isso é de bom senso. Por isso São Tiago diz explicitamente: “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, a fim de que sejais salvos” (5, 16). Ora, esse “uns aos outros” quer dizer, os que não têm o poder de perdoar devem confessar-se com quem o tem.
Para serem coerentes com o Evangelho como alegam que o são, os protestantes deveriam confessar-se uns com os outros, ou, pelo menos, com seus pastores; por sua posição, seriam eles em tese os mais discretos, e não passariam adiante o que ouvissem. Mas isso é quase humanamente impossível sem haver a obrigação do sigilo sacramental, como temos os sacerdotes católicos.
10 – O Papado é uma invenção de Roma para subjugar as consciências timoratas. No início não havia diferença entre o bispo de Roma e os demais bispos.
Vimos acima, em São Mateus 16, 16, a profissão de fé de São Pedro na divindade de Cristo Nosso Senhor. Eis o que respondeu-lhe em seguida o Divino Mestre: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos Céus: tudo o que ligares na terra, será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra, será desligado nos Céus” (Mt 13, 18).
Que valor têm essas palavras de Cristo Jesus? Ele mesmo afirma: “Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra”. Por força desse poder, ordenou Ele: “Ide, pois, ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a observar todas as coisas que vos mandei. Eu estarei convosco todos os dias, até a consumação do mundo” (Mt 28, 18 a 20).
Para sermos breves, digamos com o Pe. Leonel Franca: no dia em que viesse a faltar o principado hieraráquico de Simão, a pedra escolhida pelo Salvador, as portas do inferno teriam prevalecido. Sem base, o edifício cairia em inevitável ruína.
Que o primado de Pedro foi reconhecido desde o início da Igreja, basta ler a farta documentação acumulada pelo Pe. Leonel Franca em seu substancioso livro A Igreja, a Reforma e a Civilização, que recomendamos aos leitores.
11 - Por que os católicos têm a pretensão de só eles terem a verdadeira religião? Outros também não a podem ter legitimamente?
Só há uma Religião verdadeira, como diz São Paulo aos Efésios: “Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (4, 5). Por outro lado, Cristo Jesus, quando concedeu o primado a Pedro, disse-lhe: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16, 18). Ressalta com muita propriedade o Pe. Júlio Maria que Ele diz “a minha”, para mostrar que só a dEle é a verdadeira Igreja.
Uma Igreja, para ser verdadeira, deve ter quatro qualidades que a diferencie das não verdadeiras: deve ser una, santa, católica e apostólica.
Una: deve sê-lo nos pontos essenciais da fé, culto e em sua constituição hierárquica.
Santa: tem que sê-lo em sua doutrina, em seu culto, e em muitos de seus membros.
Católica: tem que ser universal, como diz a palavra, devendo existir em todas as épocas, e estar difundida pelo mundo inteiro.
Apostólica: deve ter origem nos Apóstolos.
Perguntamos: que Igreja preenche esses requisitos?
Vejamos, por exemplo, a religião protestante.
Não forma uma Igreja una porque está dividida em várias “denominações” (há mais de mil seitas, e a cada dia estão surgindo outras); ademais, não têm unidade de doutrina, nem de culto, nem de governo.
Não é Santa, nem quanto a seus fundadores, nem no tocante a suas doutrinas, nem no referente a suas obras. Lutero foi um homem violento e libidinoso, um sacrílego concubinatário, cheio de orgulho e pretensão. Em sua doutrina, afirmou: “Crê firmemente, e peca sem cuidado”, e que “tudo que vem da fé é tão falso, como é certo que Deus existe” etc. É uma doutrina baseada na adulteração das Sagradas Escrituras (só Lutero fez, o que é reconhecido mesmo por protestantes, mais de 3 mil alterações na Bíblia) a seu bel prazer: pior ainda, rejeitou muitas das coisas instituídas por Jesus Cristo.
Essa doutrina não produz a santidade eminente entre seus membros. O próprio Lutero renegou seus votos, inclusive o de celibato, juntando-se sacrilegamente com uma ex-monja, que fez o mesmo. Henrique VIII, fundador do anglicanismo, casou-se várias vezes, depois de mandar decapitar duas de suas mulheres. Para ficarmos aqui. O próprio Lutero disse de seus discípulos: “A maioria dos meus discípulos são uns epicuros. Eles se chamam reformados: eu os chamo demônios encarnados ...”.
Não é católica, isto é, universal, pois, como uma só confissão, não existe desde o princípio, nem está disseminada pelo mundo inteiro. Suas igrejas são locais, regionais ou nacionais, não existindo uma igreja universal.
Por fim, não é Apostólica, pois nasceu em 1518, fundada por um padre apóstata, desenvolveu-se mediante adulterações da doutrina dos Apóstolos, um milênio e meio depois da era apostólica.
12 - Por que a Igreja proíbe os católicos de lerem a Bíblia?
A Igreja não proíbe. Apenas recomenda que ela seja lida com cuidado e só em versões inteiramente fidedignas, para não se resvalar nesses erros protestantes. O próprio São Pedro alerta os primeiros fiéis a respeito da dificuldade de compreensão que há em algumas passagens de São Paulo: “Reconhecei que a longa paciência de Nosso Senhor vos é salutar, como também vosso caríssimo irmão Paulo vos escreveu, segundo o dom de sabedoria que lhe foi dado. É o que ele faz em todas as suas cartas, nas quais fala nestes assuntos. Nelas há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem também com as demais Escrituras” ( 2 Ped 3, 15-16). E São Lucas, no Ato dos Apóstolos, narra que o Apóstolo São Felipe foi alertado por um Anjo para ir à estrada que desce de Jerusalém a Gaza. Nela viu passar um ministro da rainha Candace, da Etiópia, lendo Isaías profeta. “[Felipe] perguntou-lhe ‘Porventura entendes o que estás lendo?’ Respondeu-lhe [o eunuco]: “Como é que posso, se não há alguém que mo explique?’. E rogou a Felipe que subisse e se sentasse junto dele [para explicar-lhe o sentido do que lia]” (Atos, 8, 26 a 31).
O próprio Nosso Senhor admoestou de forma enérgica os discípulos de Emaús por sua incapacidade de interpretar as Escrituras: “Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes tudo o que anunciaram os profetas!... E, começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava dito em todas as Escrituras” (Luc 24, 25 a 27).
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Revolução Protestante, na origem da Revolução Francesa e da Revolução Comunista
Revolução Protestante
“O orgulho e a sensualidade, em cuja satisfação está o prazer da vida pagã, suscitaram o protestantismo.
“O orgulho deu origem ao espírito de dúvida, ao livre exame, à interpretação naturalista da Escritura. Produziu ele a insurreição contra a autoridade eclesiástica, expressa em todas as seitas pela negação do caráter monárquico da Igreja Universal, isto é, pela revolta contra o Papado. Algumas, mais radicais, negaram também o que se poderia chamar a alta aristocracia da Igreja, ou seja, os Bispos, seus Príncipes. Outras ainda negaram o próprio sacerdócio hierárquico, reduzindo-o a mera delegação do povo, único detentor verdadeiro do poder sacerdotal.
“No plano moral, o triunfo da sensualidade no protestantismo se afirmou pela supressão do celibato eclesiástico e pela introdução do divórcio”.
Revolução Francesa
“Profundamente afim com o protestantismo, herdeira dele e do neopaganismo renascentista, a Revolução Francesa realizou uma obra de todo em todo simétrica à da Pseudo-Reforma [protestante]. A Igreja Constitucional que ela, antes de naufragar no deísmo e no ateísmo, tentou fundar, era uma adaptação da Igreja da França ao espírito do protestantismo. E a obra política da Revolução Francesa não foi senão a transposição, para o âmbito do Estado, da "reforma" que as seitas protestantes mais radicais adotaram em matéria de organização eclesiástica:
Revolta contra o Rei, simétrica à revolta contra o Papa;
Revolta da plebe contra os nobres, simétrica à revolta da "plebe" eclesiástica, isto é, dos fiéis, contra a "aristocracia" da Igreja, isto é, o Clero;
Afirmação da soberania popular, simétrica ao governo de certas seitas, em medida maior ou menor, pelos fiéis”.
Revolução Comunista
“No protestantismo nasceram algumas seitas que, transpondo diretamente suas tendências religiosas para o campo político, prepararam o advento do espírito republicano. São Francisco de Sales, no século XVII, premuniu contra estas tendências republicanas o Duque de Sabóia. Outras, indo mais longe, adotaram princípios que, se não se chamarem comunistas em todo o sentido hodierno do termo, são pelo menos pré-comunistas.
“Da Revolução Francesa nasceu o movimento comunista de Babeuf. E mais tarde, do espírito cada vez mais vivaz da Revolução, irromperam as escolas do comunismo utópico do século XIX e o comunismo dito científico de Marx.
“E o que de mais lógico? O deísmo tem como fruto normal o ateísmo. A sensualidade, revoltada contra os frágeis obstáculos do divórcio, tende por si mesma ao amor livre. O orgulho, inimigo de toda superioridade, haveria de investir contra a última desigualdade, isto é, a de fortunas. E assim, ébrio de sonhos de República Universal, de supressão de toda autoridade eclesiástica ou civil, de abolição de qualquer Igreja e, depois de uma ditadura operária de transição, também do próprio Estado, aí está o neobárbaro do século XX, produto mais recente e mais extremado do processo revolucionário”.
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(Excertos extraídos da obra de Plinio Corrêa de Oliveira, Revolução e Contra-Revolução, Artpress, São Paulo, 4a. edição, 1988, pp. 27 a 30).
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A AUSTERIDADE PROTESTANTE
“Outra objeção poderia vir do fato de que certas seitas protestantes são de uma austeridade que toca as raias do exagero. Como, pois, explicar todo o protestantismo por uma explosão do desejo de gozar a vida?
RESP.: “Ainda aqui, a objeção não é difícil de resolver. Penetrando em certos ambientes, a Revolução encontrou muito vivaz o amor à austeridade. Assim, formou-se um "coágulo". E, se bem que ela aí tenha conseguido em matéria de orgulho todos os triunfos, não alcançou êxitos iguais em matéria de sensualidade. Em tais ambientes, goza-se a vida por meio dos discretos deleites do orgulho, e não pelas grosseiras delícias da carne. Pode até ser que a austeridade, acalentada pelo orgulho exacerbado, tenha reagido exageradamente contra a sensualidade. Mas essa reação, por mais obstinada que seja, é estéril: cedo ou tarde, por inanição ou pela violência, será destroçada pela Revolução. Pois não é de um puritanismo hirto, frio, mumificado, que pode partir o sopro de vida que regenerará a Terra”.
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(Plinio Corrêa de Oliveira, op. cit., p. 50)


http://www.catolicismo.com.br/index.cfm/mes/Setembro1999

Decência no vestir.


Estaremos presenciando a morte da modéstia?

Sob o título acima, a revista americana “Catholique Online” publica artigo de Jennifer Hartline, católica combativa, esposa e dona-de-casa, mãe de três filhos preciosos. A senhora Hartline faz uma descrição das modas femininas atuais, que dispensa comentários e deixa claro por que Nossa Senhora chora. Traduzimos abaixo tópicos desse importante artigo.

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“Estou de luto pela morte da modéstia, doente por ver mulheres 'se exibindo' onde quer que eu vá. Isso é tão inevitável quanto lamentável. Entristece-me a sorte dos homens de hoje -- pelo menos dos que procuram agir como cavalheiros. Mal podem eles erguer os olhos acima de seus sapatos, sem serem confrontados com mulheres seminuas. Mais do que falta de consideração, isso é irresponsável, desrespeitoso; e se você quiser saber mais, provavelmente pecaminoso.

Mulheres expõem suas prendas em roupas colantes e curtas, que exibem mais do que escondem, mas se mostram ofendidas quando não são prestigiadas pelas suas habilidades e inteligência. Vendem-se como objeto sexual, mas se mostram chocadas quando tratadas como tal.

E não se enganem, moças, quando vocês andam por aí com a metade dos seios para fora da blusa, ou com sutiãs estreitos e pequenos, com blusas sem a parte de trás, com mini-saias, jeans apertados e saltos altos -- vocês estão se oferecendo como objeto sexual, queiram ou não. [...]

Já é péssimo que a moda feminina adulta esteja voltada para aspectos sexuais, mas o mais lamentável é que isso se tenha estendido às mocinhas. É chocante ver o que se tornou aceitável na moda das jovens. Não se passa um dia sem que eu veja meninas vestidas com roupas que expõem os ombros e os braços, além do umbigo. Roupas que, na minha infância, não me teria sido permitido usar sequer ao sair do banheiro.

Mães protejam a inocência de suas filhas e sua pureza, vestindo-as com modéstia
É doloroso e triste constatar que os pais e mães de hoje não protegem a inocência de suas filhas e sua pureza, vestindo-as com modéstia. As meninas estão aprendendo, em idade ainda muito jovem, que nada há de errado em que seu corpo seja publicamente objeto de consumo, e que sua auto-estima e auto-imagem sejam baseadas na sua capacidade de atração sexual.

Desde tenra idade as sementes da promiscuidade são plantadas, e a partir delas crescem a prática sexual entre não casados, doenças sexualmente transmissíveis, idéias aberrantes sobre sexo, gravidez indesejada, conceitos mórbidos sobre o corpo, relacionamentos destrutivos, corações partidos; e, o pior de tudo, bebês mortos por aborto. Retrocedendo passo a passo, pode-se ver que tudo começa com a falta de modéstia...

Tive recentemente uma troca de e-mails com o presidente de uma empresa de roupas infantis, depois de ficar chocada com o que vi no seu catálogo na internet, onde um maiô para meninas (abaixo de três anos de idade) consistia em apenas dois pedacinhos de tecido imitando joaninhas, presos aos ombros por fios. Muito adequado para exibicionistas do nudismo.

Estamos vivendo numa cultura saturada de sexo e perversões sexuais. Basta um pouco de bom senso para perceber que nossas filhas não devem ficar seminuas em público, mesmo se tiverem apenas dois anos de idade. Um maiô como esse é o sonho de um pedófilo, coisa que não me parece difícil de entender.

A educação de nossas crianças para a abstinência fará reviver com êxito na juventude feminina a modéstia no vestir. Ensinando à menina que seu corpo é sagrado e deve ser tratado com respeito, mostrando-lhe como fazer isso através das roupas que ela veste, será muito menos provável ela tornar-se vítima da impureza.

Vistam-se com dignidade, meninas, e mostrem a si mesmas o respeito que vocês merecem. Quem é cavalheiro compreenderá sua conduta”.(*)
http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm/idmat/4D6472F4-3048-313C-2EB146C6BFF605F1/mes/Agosto2010

Consequências da Revolução Francesa


Consequências da Revolução Francesa

A revolução foi uma ruptura em todos os domínios.

Primeiramente, no domínio político: depois de mil anos de estabilidade na França, começou o reinado da instabilidade, isto é, a sucessão de regimes, de repúblicas, de governos, de partidos. Desde 1789, a França anda à busca de uma legitimidade. O assassinato do rei Luiz XVI, crime premeditado, crime deliberado bem antes do processo que lhe foi intentado, como mostra um recente livro de Madame Coursac, revestiu-se de uma significação profunda: foi um parricídio.


Ruptura no domínio das instituições e das leis: mil anos de leis, de costumes, de instituições, de privilégios, de liberdades, abolidos de repente, sem motivos.
Ruptura e degradação de uma sociedade: de um dia para o outro acabaram-se as ordens, as corporações, as confrarias, as companhias, e o indivíduo se viu sozinho diante do Estado.

E o que dizer de todas as conseqüências que se seguiram?

O atraso econômico em primeiro lugar. No século XVIII a França multiplicara por quatro seu comércio exterior. Vira uma notável expansão de sua costa atlântica. O crescimento só retornará no Império, mas não passará de uma recuperação das perdas sofridas durante a Revolução.

Em seguida, o atraso demográfico. Desde 1801, na França, a curva de jovens é constantemente decrescente. No século XVIII, sua população crescia no mesmo ritmo que a da Inglaterra. A partir de 1800 nota-se o crescimento da população britânica, a estagnação da população francesa. Em 1901, a densidade britânica é de 163 habitantes por km2, a francesa de 73.

Atraso enfim no ensino. De um dia para o outro, dissolveu-se uma rede de escolas que era a mais completa e a mais bela de toda a Europa (vinte e uma universidades, mais de duzentos colégios, milhares de escolas primárias) e não a substituíram por nada ou quase nada.

Depois da Revolução, foram necessários 30 anos para reconstruírem uma rede escolar tão densa quanto a do "Ancient Régime". Em 1790, a supressão das ordens religiosas teve, no domínio da vida espiritual, conseqüências desastrosas incalculáveis; milhares de mosteiros com seus arquivos, suas bibliotecas, eram centros de vida intelectual erudita. A Revolução expulsou os monges, os edifícios foram deixados ao abandono, grande quantidade de livros e manuscritos foram perdidos.

Mas tudo isso não é nada ao lado da apostasia. A Constituinte provocou o cisma. A Assembléia e a Convenção perseguiram a religião católica e descristianizaram sistematicamente a França. O resultado é fácil de ver: em 1801, no momento da Concordata, a proporção de franceses católicos praticantes caiu de 99% para 50%. A metade da nação francesa deu as costas para Deus. Um século mais tarde, depois de prodígios de apostolado e de santidade, o inventário era o mesmo: em 1914, 50% dos franceses fazem a Páscoa. O que quer dizer que a metade perdida entre 1789 e 1801, a Igreja nunca mais recuperou.

("Caractères de l´Histoire de la France" -- Itineraires no. 271. Tradução: Permanência).http://permanencia.org.br/drupal/node/1334

Linha Editorial da Confraria.


Para poupar espaço e agilizar as leituras, eis as diretrizes da linha editorial da Confraria:

VOCÊ NÃO É "ABERTO", NÃO DÁ ABERTURA A COISAS NOVAS. QUE MENTALIDADE MAIS FECHADA !

Estamos sempre abertos aos sopros do Espírito Santo e a sermos movidos por Ele, como um veleiro. Imagine dizer à tripulação dum submarino submerso:"sejam mais abertos, por que estar tão fechado ao exterior?". Porque a abertura (das escotilhas) ao que vem de fora (toneladas de água do mar) trará o afundamento à nave e a morte a seus ocupantes! Experimente abrir suas janelas enquanto o edifício ao lado está em chamas: você ficará sufocado com a fumaça tóxica ! Simples, não? Não existe abertura (e nem tolerância) para o mal que vem de fora. Não podemos abrir as janelas e as portas para a fumaça de satanás ! Só nos abrimos aos ventos do Espírito Santo. Você toleraria um casamento "aberto"? Não eu ! Igreja "aberta", promíscua, prostituída não pode ser esposa de Cristo. Nossa Santa Madre Igreja tem que ser pura e casta. E eu não sou (nem quero ser) filho da p#&@ !
“Odiai o erro, amai os que erram.” Santo Agostinho.

Não somos contra as pessoas que seguem doutrinas que atacamos. Somos contra as infiltrações dessas doutrinas na Igreja e na sociedade. Basta um Judas doutrinário para Cristo ser traído...
Estude, medite e pratique o Catecismo !

Bíblia (="evangelização") sem Catecismo pode nos levar a erros, igualando-nos aos hereges. Quem estuda, medita e pratica o Catecismo nunca abandonará sua Santa Madre Igreja nem a desobedecerá ! O melhor texto: Catecismo de S. Pio X. O mais sintético (cuidado com as heresias antropocêntricas infiltradas!): o atual "Compêndio do Catecismo". O mais sábio e místico: Catecismo Romano. O menos claro e objetivo, com citações do Concílio Vaticano II (infiltrado de heresias gnósticas antropocêntricas), muito acadêmico e prolixo: o atual Catecismo (e o menos recomendado - leia-o com cuidado !).
Por que fora da Igreja não há salvação?
SOBRE A NECESSIDADE DE UMA FÉ MAIS PROFUNDA
Fr. Reginald Garrigou-Lagrange, O.P.
Deve-se, desde o início, falar da necessidade de uma fé mais profunda, por causa dos perigos provindos de erros gravíssimos, atualmente espalhados pelo mundo, e por causa da insuficiência dos remédios a que freqüentemente recorremos contra eles.
Os perniciosos erros que se espalham pelo mundo, tendem à descristianização completa dos povos. Ora, isto começa com a renovação do paganismo no século XVI, ou seja, com a renovação da soberba e da sensualidade pagã entre cristãos. Este declínio avançou com o protestantismo, por sua negação do Sacrifício da Missa, do valor da absolvição sacramental e, por conseqüência, da confissão; por sua negação da infalibilidade da Igreja, da Tradição ou Magistério, e da necessidade de se observar os preceitos para a salvação. Em seguida, a Revolução francesa lutou manifestamente para a descristianização da sociedade, conforme os princípios do Deísmo e do naturalismo — isto é: se Deus existe, não cuida das pessoas individuais, mas somente das leis universais. O pecado, por estes princípios, não é uma ofensa à Deus, mas apenas um ato contra a razão, que sempre evolui; assim, considerava-se o furto como pecado enquanto se admitia o direito à propriedade individual; porém, se a propriedade individual é, como dizem os comunistas, contrário ao que se deve à comunidade, nesse caso, é a própria propriedade individual que é furto.
Em seguida, o espírito da revolução conduziu ao liberalismo que, por sua vez, queria permanecer numa meia altitude entre a doutrina da Igreja e os erros modernos. Ora, o liberalismo nada concluía; não afirmava, nem negava, sempre distinguia, e sempre prolongava as discussões, pois não podia resolver as questões que surgiam do abandono dos princípios do cristianismo. Assim, o liberalismo não era suficiente para agir, e após ele veio o radicalismo mais oposto aos princípios da Igreja, sob a capa de “anticlericalismo”, para não dizer anticristianismo. Assim, os maçons. O radicalismo, então, conduziu ao socialismo e o socialismo, ao comunismo materialista e ateu, como agora na Rússia, e quis invadir a Espanha e outras nações negando a religião, a propriedade privada, a família, a pátria, e reduzindo toda a vida humana à vida econômica como se só o corpo existisse, como se a religião, as ciências, as artes, o direito fossem invenções daqueles que querem oprimir os outros e possuir toda propriedade privada.
Contra todas essas negações do comunismo materialista, só a Igreja, somente o verdadeiro Cristianismo ou Catolicismo pode resistir eficazmente, pois só ele contém a Verdade sem erro.
Portanto, o nacionalismo não pode resistir eficazmente ao comunismo. Nem, no campo religioso, o protestantismo, como na Alemanha e na Inglaterra, pois contém graves erros, e o erro mata as sociedades que nele se fundam, assim como a doença grave destrói o organismo; o protestantismo é como a tuberculose ou como o câncer, é uma necrose por sua negação da Missa, da confissão, da infalibilidade da Igreja, da necessidade de observar os preceitos.
O que, pois, se segue dos erros citados no que diz respeito à legislação dos povos? Esta legislação torna-se paulatinamente atéia. Não somente desconsidera a existência de Deus e a lei divina revelada, tanto positiva como natural, mas formula várias leis contrárias à lei divina revelada, por exemplo, a lei do divórcio e a lei da escola laica, que termina por tornar-se atéia, nos três graus: escolas primárias, liceus ou ginásios e universidades, nas quais freqüentemente reduz-se a religião à história mais ou menos racionalista das religiões, na qual o cristianismo somente aparece como no modernismo, como uma forma agora mais alta da evolução de um senso religioso que sempre muda, de modo que nenhum dogma seria imutável nem imutáveis os preceitos; por fim, vem a liberdade total de cultos ou religiões, e da própria impiedade ou irreligião. Ora, as repercussões destas leis em toda sociedade são enormes; tome, por exemplo, a repercussão da lei do divórcio: qualquer que seja o ano, qualquer que seja a nação, milhares de famílias são destruídas pelo divórcio e deixam sem educação, sem direção, crianças que terminam por se tornar ou incapazes, ou exaltadas, ou más, por vezes, péssimas. Do mesmo modo, saem da escola atéia, todos os anos, muitos homens ou cidadãos sem nenhum princípio religioso. E portanto, em lugar da fé, da esperança e da caridade cristã, têm eles a razão desordenada, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, o desejo de riqueza e a soberba de vida. Todas essas coisas são erigidas em um sistema especial materialista, sob o nome de ética laica ou independente, sem obrigação e sanção, na qual às vezes remanesce algum vestígio do decálogo, mas um vestígio sempre mutável. Se, porém, os efeitos dolorosíssimos destes erros perniciosos ainda não aparecem claramente na primeira geração, na terceira, quarta e quinta se manifestam segundo a lei da aceleração na queda. — É como na aceleração da queda dos corpos: se numa 1a. etapa da descida, a velocidade é como que 20, numa 5ª será como que 100. E isto se contrapõe ao progresso da caridade, que, segundo a parábola do semeador, é por vezes 30, 50, 100 para um.
É a verdadeira descristianização ou apostasia das nações. E isto foi exposto justamente na longa epístola do grande católico espanhol Donoso Cortes escrita ao Cardeal Fornari para que a apresentasse à Pio IX; o título dela é: Sobre o princípio generativo dos graves erros hodiernos (trinta páginas) e Discurso sobre o estado atual da Europa(1830). Cf. Opera do mesmo autor 5 vol. Madrid 1856: trad. Fr, 1862, t. II, p 221, ss; t. I, p 399; trad. It. 1861. Em seguida, a mesma série de erros foi exposta no Silabo de Pio IX, 1861 (Dz. 1701).
O princípio destes erros é: Se Deus existe, não cuida das pessoas individuais, mas somente, das leis universais. Daí o pecado não ser uma ofensa contra Deus, mas somente contra a razão, que sempre evolui. Disto segue que não existiu o pecado original, nem a Encarnação Redentora, nem a graça regenerativa, nem os sacramentos que causam a graça, nem o sacrifício e, por isso, não é útil o sacerdócio, nem é útil a oração.
No fundo, o Deísmo não parece verdadeiro, pois se os homens individualmente não precisam de Deus, porque se admitiria que Deus existe no céu? É preferível admitir que Deus se faz na humanidade, que é a tendência mesma ao progresso, à felicidade de todos, sobre a qual falam o socialismo e o comunismo.
Portanto, qual é, segundo este princípio, o modo de discernir o falso do verdadeiro? O único modo é a livre discussão, no parlamento ou em algum outro lugar, e esta liberdade é, portanto, absoluta, nada pode ser subtraído à sua jurisdição, nem a questão do divórcio, nem a necessidade da propriedade individual, nem a da família ou da religião para os povos.
Assim, a discussão fica libérrima, como se não existisse a Revelação divina; se se objeta, por exemplo, que o divórcio é proibido no Evangelho, isto pouco importa.
Destas coisas nascem, como é patente, grandes perturbações, inúmeros abortos, crimes, e não se encontra remédio, senão o de aumentar cada vez mais a polícia ou o exército.
Mas, a polícia obedece àqueles que estão no poder e não raro, depois destes, vêm seus adversários e ordenam o contrário. De outra parte, tendo-se suprimido a propriedade privada, suprime-se, de modo geral, o patriotismo, que é como a alma do exército.
Donde estes remédios não serem suficientes para conservar a ordem e evitar as graves e intermináveis perturbações, pois não mais se admite a lei divina, e nem a lei natural escrita por Deus em nossos corações (E tudo isso é uma demonstração per absurdum da existência de Deus.)
Neste caso, é para se concluir com Donoso Cortes que estas sociedades, fundadas sobre princípios falsos ou sobre uma legislação atéia, tendem para a morte. Nelas, com o auxílio da graça, as pessoas individuais podem ainda se salvar, mas estas sociedades, como tais, tendem para a morte, pois o erro, sobre o qual se fundam,mata, como a tuberculose ou o câncer que, progressiva e infalivelmente, destrói nosso organismo. — Só a fé cristã e católica pode resistir a estes erros, e tornar a cristianizar a sociedade, mas, para isso, requer-se uma condição, uma fé mais profunda, conforme a Escritura: « Esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. » (1 Jo 5, 4).
(De Sanctificatione Sacerdotum, intro.)

FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO MESMO!
FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO MESMO!

por Claudiomar Ferreira de Medeiros Filho

Hoje, se tem desenvolvida teologicamente uma teoria que milita ampliar o conceito de Igreja para que se sustente a letra do dogma Fora da Igreja Não Há Salvação. Diante da solidez da afirmação dogmática, arquitetou-se incrementar o número dos que integram a Igreja e assim poder continuar afirmando que fora da Igreja (bem mais ampla do que é realmente) não há salvação. Com isso, a problemática passou a ter seu foco principal voltado para uma questão de eclesiologia mais ampla, o que, conseqüentemente, tornou ainda mais complexa a discussão do tema nos dias atuais, levando analistas a abdicarem da árdua tarefa do aprofundamento exigido e a aceitar passivamente tal teoria.
Porém, colocada à devida prova, rapidamente se constata que essa teoria amplia indevidamente o número dos que se qualificam como membros integrantes da Igreja. Mas, como a doutrina da Igreja não se restringe às atuais propostas teológicas, recorre-se ao Catecismo Romano, o qual apresenta de forma bastante precisa quem não deve ser contado entre os integrantes da Igreja:
Só três classes de homens são excluídos da comunhão com a Igreja. Em primeiro lugar, os infiéis; em segundo, os hereges e cismáticos; por último, os excomungados. Os pagãos, realmente, porque nunca estiveram no seio da Igreja; não a conheceram, nem se tornaram participantes de nenhum Sacramento, na comunidade do povo cristão. Os hereges e cismáticos, porque apostataram da Igreja. Pertencem tampouco à Igreja, como os desertores fazem parte do exército, que abandonaram. É certo todavia, que continuam sob o poder [coercitivo] da Igreja, que os pode julgar punir e excomungar. Afinal, os excomungados, que são excluídos judicialmente da Igreja, que os pode julgar punir, e excomungar. (CATECISMO ROMANO. Redigido por decreto do Concílio Tridentino. Anápolis: Serviço de Animação Eucarística Mariana, 2006, p. 162).
Há não poucas iniciativas de se tentar assinalar uma divisão e uma não-coincidência entre a Igreja visível e a Igreja invisível. Porém, catalogamos mesmo a Lumen Gentium, que chega a dizer explicitamente o contrário:
A sociedade provida de órgãos hierárquicos e o Corpo Místico de Cristo, a assembléia visível e a comunidade espiritual, a Igreja terrestre e a Igreja enriquecida dos bens celestes, não devem ser considerados duas coisas, mas formam uma só realidade complexa. (Constituição dogmática Lumen Gentium, n. 8. In: Compêndio do Vaticano II. Constituições, decretos, declarações. 27. ed. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 46).
Leão XIII, na encíclica Satis Cognitum, enfatiza tal questão, esclarecendo como se dá essa união:
Cristo é uno pela união das duas naturezas e nas duas naturezas, a visível e a invisível. Analogamente Seu Corpo Místico não seria a verdadeira Igreja se seus elementos visíveis não recebessem a força e a vida dos dons sobrenaturais e dos outros elementos invisíveis, dos quais nasce sua própria essência e natureza. (LEÃO XIII. Encíclica Satis Cognitum, n. 4).
Pio XII, em sua encíclica Mystici Corporis, também contribui para maior elucidação e reto entendimento:
Se a Igreja é um corpo, deve necessariamente ser um todo sem divisão, segundo aquela sentença de Paulo: "Nós, muitos, somos um só corpo em Cristo" (Rm 12, 5). E não só deve ser um todo sem divisão, mas também algo concreto e visível, como afirma nosso predecessor de feliz memória Leão XIII, na encíclica "Satis cognitum": "Pelo fato mesmo que é um corpo, a Igreja torna-se visível aos olhos". Estão pois longe da verdade revelada os que imaginam a Igreja por forma, que não se pode tocar nem ver, mas é apenas, como dizem, uma coisa "pneumática" que une entre si com vínculo invisível muitas comunidades cristãs, embora separadas na fé.(PIO XII. Encíclica Mysticy Corporis, n. 14. In: Documentos de Pio XII: Trad. Poliglota Vaticana. São Paulo: Paulus, 1998, p. 147).
Não se quer dizer que todos dentro da Igreja estejam salvos. O Catecismo Romano deixa bem claro este ponto:
Há, porém, na Igreja militante duas categorias de homens: bons e maus. Certo é que os maus participam com os bons, dos mesmos Sacramentos, professam a mesma fé, mas não lhes são semelhantes nem na vida, nem nos costumes. Os bons, na Igreja, são aqueles que estão unidos e ligados entre si, não só pela profissão de fé e participação dos sacramentos, mas também pelo espírito da graça e pelo elo da caridade. Deles é que se declarou: "O Senhor sabe quem são os seus". (2 Tm 2, 19). Nós homens podemos conjeturar, mas nunca saber com certeza, quais são os que pertencem ao número dos justos. (CATECISMO ROMANO. Redigido por decreto do Concílio Tridentino. Anápolis: Serviço de Animação Eucarística Mariana, 2006, p. 161).
Essa mesma proposta também é endossada pelo Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã:
Não basta para nos salvarmos sermos de qualquer maneira membros da Igreja Católica, mas é preciso que sejamos seus membros vivos. Os membros vivos da Igreja são todos os justos e só eles, isto é, aqueles que estão atualmente em graça de Deus. Membros mortos da Igreja são os fiéis que estão em pecado mortal. Quem, sendo muito embora membro da Igreja Católica, não pusesse em prática os seus ensinamentos, seria membro morto, e portanto não se salvaria, porque para a salvação de um adulto requer-se não só o Batismo e a fé, mas também as obras conformes à fé. (PIO X. Catecismo maior de São Pio X. Anápolis: Edições Santo Tomás, 2005, n. 165-171, p. 69-70).
Portanto, erram aqueles que diminuem as condições exigidas para o homem se fazer apto a ver Deus face a face no além-físico, e relativizam os preceitos da fé católica.
http://arenadateologia.blogspot.com/2010/06/pode-haver-membros-da-igreja-invisivel.html?showComment=1277126699998_AIe9_BGUF9vwK_sYJjF8qrK2x_lZkPbXqA7JnjLYUNyUJmi0rtyci1i1TxIoFaYCubnFBFr9r4o3Tx5uOtnR28WfCi8Q7rqiEDXTESg5Vm0UTdwbGvUndb8lhaIAJtpivEyFL75vq0mNhnTZwViiG2sqFBwWZ3bkkxOSDeG6i8OuSJEZvs8lKaNb3h3NuTw7Y_o7rcsu67kWDuFdyU-MOLpCQbdKdHcizotcDVmx0nOqPZf8X3Mvp-EQXtUmh2c_KBLb-5HOG60L#c59887451750267460

Saudação aos Católicos.
Carta Pastoral de S. Em. Sr. Cardeal D. Sebastião Leme quando Arcebispo de Olinda, saudando os seus diocesanos. Vozes, Petrópolis (16 de julho de 1916).

Ora, da grande maioria dos nossos católicos, quantos são os que se empenham em cumprir os mandamentos de Deus e da Igreja?
É certo que os sacramentos são caudais divinos por onde corre a seiva vivificadora da fé. E, no entanto, parte avultada dos nossos católicos vive afastada dos sacramentos. A Penitência e a Eucaristia, focos de luz divina, são sacramentos conhecidos tão somente da maioria eleita dos nossos irmãos. E os outros? Não carecem do perdão magnânimo do Cristo? Não precisam, quem sabe, das luzes, do conforto e das inenerráveis graças do Pão Eucarístico? Não são católicos! É que são católicos de nome, católicos por tradição e por hábito, católicos só de sentimento.
Ensinou-lhes uma santa mãe a beijar a cruz e a Virgem. Eles ainda o fazem. Mas, das práticas cristãs, dessas que purificam e salvam, eles se apartaram desde os primeiros dias da mocidade.
(...)Somos a maioria absoluta da nação. Direitos inconcussos nos assistem com relação à sociedade civil e política, de que somos a maioria. Defendê-los, reclamá-los, fazê-los acatados, é dever inalienável. E nós não o temos cumprido. Na verdade, os católicos, somos a maioria do Brasil e, no entanto, católicos não são os princípios e os órgãos da nossa vida política.
Não é católica a lei que nos rege. Da nossa fé prescindem os depositários da autoridade. Leigas são as nossas escolas; leigo, o ensino. Na força armada da República, não se cuida da Religião.
Enfim, na engrenagem do Brasil oficial não vemos uma só manifestação de vida católica. O mesmo se pode dizer de todos os ramos da vida pública.
Anticatólicos ou indiferentes são as obras da nossa literatura. Vivem a achincalhar-nos os jornais que assinamos. Foge de todo à ação da Igreja a indústria, onde no meio de suas fábricas inúmeras, a religião deixa de exercer a sua missão moralizadora.
O comércio de que nos provemos parece timbrar em fazer conhecido que não respeita as leis sagradas do descanso festivo.
Hábitos novos, irrazoáveis e até ridículos, vai introduzindo no povo o esnobismo cosmopolita. Carnavais transferidos para tempos de orações e penitência, danças exóticas e tudo o mais que o morfinismo inventou para distração de raças envelhecidas na saturação do prazer.
Que maioria-católica é essa, tão insensível, quando leis, governos, literatura, escolas, imprensa, indústria, comércio e todas as demais funções da vida nacional se revelam contrárias ou alheias aos princípios e práticas do catolicismo?
É evidente, pois, que, apesar de sermos a maioria absoluta do Brasil, como nação, não temos e não vivemos vida católica.
(...)Os deveres religiosos, como não cumpri-los? Ou cremos em Deus e na sua Igreja ou não cremos. Sim? Então não podemos recusar obediência ampla e incondicional às suas leis sagradas. Não cremos em Deus e na Igreja? Nesse caso, não queiramos esconder a nossa descrença. Digamo-lo francamente: não somos católicos.
Se, porém, temos a dita de o ser, não há tergiversação possível. Pautando a vida pelos ditames do Credo e dos Mandamentos, deles não nos é permitido selecionar o que nos agrada e o que nos contraria as paixões. Seria ofender a consciência e faltar à coerência. Dessa incoerência, menos rara do que se pensa, resulta a quase nenhuma influência dos princípios regeneradores do cristianismo nos atos da vida individual. E não é só. Privados do influxo benéfico e incomparável do Cristo, privamos a família, a sociedade e a pátria da nossa influência salvadora.
Se Cristo não atua sobre a nossa vida individual, como poderemos atuar sobre o meio social?E, no entanto, da influência social dos católicos é certo que muitos precisa a nossa pátria amada. Ela tem o direito indiscutível a exigir de nós uma floração de virtudes privadas e cívicas que, estimulando a todos no cumprimento do dever, em todos se infiltrem para germe de probidade e são patriotismo.
Da nossa parte, a consciência nos impele a nos desobrigarmos dos deveres que temos para com a sociedade e a pátria. Eles nascem da fé que nos anima e vivifica.
Temos fé, somos possuidores da verdade! Como não querer propagá-la? Como não difundi-la? Seria desumano que pretendêssemos insular a nossa fé nas inebriações de perene doçura extática.
É natural, é cristão, é lógico que devo pôr todo o empenho em que meu Deus seja conhecido e amado. Devo esforçar-me para que se dilate o seu reinado e ele – o meu Jesus – viva e reine, impere e domine nos indivíduos, na família e na sociedade. Devo esforçar-me, em tudo e por tudo, para que o meu Deus, Mestre e Senhor, viva e reine, principalmente, nos indivíduos, na família e na sociedade que, irmanadas comigo nos laços do mesmo sangue, da mesma língua, das mesmas tradições, da mesma história e do mesmo porvir, comigo vivem sobre a mesma terra, debaixo do mesmo céu.
Sim, ao católico não pode ser indiferente que a sua pátria seja ou não aliada de Jesus Cristo. Seria trair a Jesus; seria trair a pátria! Eis por que, com todas as energias de nossa alma de católicos e brasileiros, urge rompamos com o marasmo atrofiante com que nos habituamos a ser uma maioria nominal, esquecida dos seus deveres, sem consciência dos seus direitos. É grande o mal, urgente é a cura. Tentá-lo – é obra de fé e ato de patriotismo. Fonte: Deus e a pátria: Igreja e Estado no processo de Romanização na Paraíba (1894-1930) / Roberto Barros Dias. – João Pessoa, 2008. http://advhaereses.blogspot.com/2009/11/cardeal-leme-em-1916-que-catolicos-sao_07.html

Não fazemos parte da Opus Dei e nem da TFP .

Não somos familiarizados com os ensinamentos nem com as práticas dessas instituições. Não aderimos ao que não é tradicional !
Fora com a maçonaria iluminista, o satanismo pagão, o capitalismo vampiresco e o comunismo !

Inimigos da fé Católica e da civilização ocidental, que está retornando ao paganismo e tornando-se uma civilização inferior às outras, como o islamismo e os outros paganismos, que a dominarão se não exorcizarmos esses quatro demônios das nossas vidas.
Não simpatizamos com a maçonaria nem nada parecido !!!

Sociedades secretas de inspiração maçônica, elitizadas, burguesas, orientadas para o poder e o prestígio sócio-econômico, amantes do dinheiro e de pessoas influentes na política e na economia a serviço da desestabilização da sociedade e contra a Igreja (divulgação da gnose pagã modernista e anticatólica) : definitivamente, esse não é o caminho de Cristo. Mas também não simpatizamos com a vulgaridade popular: bem-aventurados são os pobres de (=em) espírito (=os que mendigam a Deus, estão em Suas mãos e O agradecem) ; estar sem dinheiro não faz da pessoa um preferido por Deus. Há falta de pobres realmente mansos, humildes e pacíficos de coração. "Não seguirás o mau exemplo da multidão." Ex 23, 2. Arrependei-vos todos !!!
Não simpatizamos com a CNBB, a "anti-Igreja Católica" que abandonou a missão que recebeu de Cristo.

CNBB, Sinédrio redivivo, quem vos ouve não necessariamente ouve ao Cristo porque o desprezastes dando as costas ao sacrário e não obedeceis ao Romano Pontífice. CNBB = teologia da libertação marxista, heresias geradas no ecumenismo falso e no iluminismo maçônico e burguês, orientação para o poder sócio-político-econômico, ateísmo prático, apostasia, neopaganismos modernos e pseudo-intelectuais, burocracia soviética, idolatria ao falso intelectualismo e ao poder estatal (estatolatria), negação das riquezas da Tradição Católica e a consequente difusão de um catolicismo aguado, rosado, sem sal e açucarado. Poucas coisas da CNBB se salvam. Não confie em tudo que vem da CNBB: apesar de honrosas exceções, eles não são o Papa !
Não simpatizamos com as Campanhas da Fraternidade da CNBB !

Campanhas políticas de pregação ideológica marxista não são gestos concretos de conversão (penitência) praticáveis na vida social ou familiar. Isso é coisa para sindicato ou partido político, e leva as pessoas à frustração e ao desânimo por serem inalcançáveis. Por que não lançam campanhas políticas dentro da doutrina sócio-político-econômico-ambiental da Igreja separadas de outras (a da fraternidade) para atos de fé, paz e misericórdia na vida prática? Onde está a penitência quaresmal? Não é hora de purificar o coração, de onde saem coisas que mancham o homem? Por que essa insistência marxista de culpar estruturas, e não o espírito que as move?
CNBB: ANTICRISTO E ANTI-IGREJA!

CNBB espalha heresias contrárias ao ensinamento tradicional da Igreja! Cuidado com a CNBB! Não confie em tudo que vem desse bando de comunistas!
Não simpatizamos com o protestantismo, o ecumenismo e nem o diálogo interreligioso.

Não podemos dialogar com religiões que exigem o respeito que não nos querem oferecer e ainda propõem uma desfiguração de nossa fé para não sermos hostilizados por eles. Ecumenismo falso = forma insidiosa de eliminar a devoção mariana, a Tradição, os sacramentos e a veneração aos santos (já que temos que nos ater ao que é comum, isto é, sem Nossa Senhora, os sacramentos, a Tradição, o Magistério, a Hierarquia da Igreja, a liturgia e os santos !), não defender a Verdade de nossa Fé, não atacar os erros das "outras igrejas" e ideologias que se infiltram em nossa Igreja, ser hostilizado sem direito à defesa (=covardia), desfiguração e deformação do ensinamento católico e seu "modus agendi" por heresias e apostasias (=catolicismo "aguado, rosado, sem sal e açucarado"). Heresias são tomates podres no molho: não reclamamos dos tomates bons (pontos convergentes de nossas crenças, como a misericórdia, por exemplo); o perigoso é a podridão mentirosa e intoxicante das outras doutrinas, os tomates podres que vêm junto na mistura. Nada mais perigoso do que mentiras misturadas à Verdade (confira as postagens sobre mentiras protestantes, inquisições, protestantismo e história). Aliás, "fariseu" significa "separado, sectário" (seriam os "irmãos separados"?). Os fariseus sempre hostilizaram Cristo e a Igreja, e isso continua até hoje. Mas sempre há santas exceções chamadas à companhia do Mestre (Nicodemos, José de Arimatéia,etc.). Viva a dignidade da nossa Fé Católica ! Viva Nossa Senhora e Rainha !!!
Não simpatizamos com o feminismo maçônico !!!

Feminismo=hostilização contra os homens, rebeldia violenta e estúpida feminina, provocando desconfiança, medo de casamento, ódios, desprezos, torturas psicológicas na família (voltada contra seus maridos, pais e filhos), abortismo (=genocídio infanticida), descaso feminino por seu lar e sua família (e perdição de marido e filhos), frescuras de "Barbie" (o ícone feminista por excelência) e suas futilidades consumistas e voluntariosas de mulher-objeto (profanando a dignidade da mulher-pessoa sagrada), falso igualitarismo (sabemos que não podemos ser iguais), barateamento da mão-de-obra (mais oferta=menor salário, desmoralizando ainda mais o homem como provedor e como autoridade responsável pela proteção de sua famiília, sendo desprezados e ridicularizados por suas mulheres, se pobres, ou endeusados por elas, se ricos - os burgueses financistas aplaudem!). É a mesma tática satânica que desviou Eva: perverta a mulher, e sua família (e, com ela, a sociedade) será pervertida. Mas não achamos que a mulher deva ser confinada em casa. Nossa Senhora nunca foi feminista e nem ficava presa a sua casa (confira a visitação, o censo em Belém, a fuga para o Egito, a peregrinação ao templo, o acompanhamento da Via Crucis) . Arrependei-vos e fazei penitência!!!
Não simpatizamos com o machismo burguês estúpido, também !!!

Machismo = orgulho e violência burguesinhos que fazem um homem sentir-se superior porque é fisicamente mais forte, tem mais dinheiro ou prestígio, ou está mais familiarizado com os negócios da vida pública ou privada, desprezando a dignidade da mulher e suas peculiariedades, fazendo, delas, meros objetos de deleite, uso e abuso, profanando o lar com sua tirania e seu despotismo arrogante. Homem, teu poder é a responsabilidade de estar a serviço das pessoas que estão sob tua proteção: tua esposa, teus filhos, teus pais, teus irmãos, teus empregados e até ilustres desconhecidos. Aprende com Cristo, manso e humilde de coração. Não sejas um tirano, converte-te !!!
ABORTO = UMA CRIANÇA MORTA E UMA MULHER GRAVEMENTE FERIDA : É CLARO QUE SOMOS CONTRA !!!

Aborto é o genocídio infanticida silencioso sem campos de concentração. É preciso combatê-lo em todas as frentes possíveis, portanto. "Católicas pelo direito de decidir" = farsa (católicos não decidem pela morte de crianças inocentes, optam sempre pela vida, ou não são católicos!). Herodes nunca foi amigo de Cristo. Uma criança morta e uma mulher gravemente ferida no corpo e na alma não são o caminho de Cristo ! A VIDA É SAGRADA !
T.V.: máquina para destruir almas !
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Consequências para o telespectador, especialmente crianças e adolescentes
5.1 Excesso de peso e obesidade
5.2 Riscos de doenças
5.3 Problemas de atenção e hiperatividade
5.4 Agressividade e comportamento antissocial
5.5 Medo e depressão
5.6 Intimidação a colegas (bullying)
5.7 Indução de atitude machista
5.8 Dessensibilização dos sentimentos
5.9 Indução de mentalidade de que o mundo é violento e violência não gera castigo
5.10 Prejuízo para a leitura
5.11 Diminuição do rendimento escolar e prejuízo para a cognição
5.12 Confusão de fantasia com realidade
5.13 Isolamento social e problemas de relacionamento
5.14 Aceleração do desenvolvimento
5.15 Prejuízo para a criatividade
5.16 Autismo
5.17 O problema do vício
5.18 Indução ao consumismo
5.19 Condicionamento e não informação
5.20 Paralisia mental
5.21 Indução de mentalidade de competição
5.22 Destruição da vida familiar
5.23 Falta de ritmo e sono saudável
5.24 Massificação
5.25 Indução de impulsividade e negatividade
5.26 Indução de admiração pelas máquinas
5.27 Indução de mentalidade materialista

Morte ao nazismo (nacional-"socialismo"), estatolatria totalitarista,coletivista e demoníaca atual!

O nazismo é o modelo da atual "demon-cracia": totalitarismo estatal que sufoca o indivíduo. Os EUA (imperialistas e seus serviços secretos conspiradores e torturadores), a URSS e a China (totalitárias, genocidas, torturadoras de mentes e corpos) são herdeiros dessa mistura de capitalismo diabólico maçônico + comunismo maçônico e demoníaco (a China atual: capitalismo explorador+comunismo esmagador=fascismo totalitário): ambos os sistemas governam pelo terror das guerras e perseguições, o jogo de cartas marcadas da economia e a disseminação de pragas (doenças, poluição, envenenamento alimentar por aditivos tóxicos, lavagem cerebral pelos meios de comunicação e o ensino laico) - os cavaleiros do Apocalipse ! Cuidado: todos os governos e estados atuais são nazistas e anticristãos pois tendem a seguir o mesmo modelo do nazismo hitleriano totalitário, massificador, pagão e coletivista que crucifica o indivíduo ! A China é a síntese totalitária . Morte ao nazismo e a "demon-cracia" !!! "S. Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, seja nosso auxílio contra a malícia e as ciladas do demônio. Exerça Deus, sobre ele, império, como instantemente vos pedimos. E vós, Príncipe da Milícia Celeste, pelo poder divino, precipitai no inferno a Satanás e todos os espíritos malignos que vagueiam pelo mundo a perder almas! Amém!" Pequeno Exorcismo do Papa Leão XIII.
Odiamos a gnose da "nova era" e os erros religiosos que a defendem !

A gnose foi o conhecimento do bem e do mal que levou Eva e Adão ao orgulho de se acharem deuses (idolatria do "eu", a egolatria desobediente) e cairem do Paraíso. Sintomas dessa "doença": autonomia do indivíduo (antropocentrismo), confiança no senso comum (opinião coletiva), racionalidade pura , crença no progresso, secularismo "neutro" (seguir modas e modismos da época e lugar em que se vive = "maria-vai-com-as-outras"), perda de consenso sobre valores centrais básicos, contradição, cultura promíscua de múltiplas verdades relativas, superficialidade e frivolidade (vazio espiritual), dessacralização (profanação do sagrado), anomia (ausência de normas claras e uniformes = crimes, comportamentos abusivos e falta de ética), superstição (magia, astrologia, adivinhação, ocultismo), sincretismo, pragmatismo ("sentir-se bem" , o hedonismo é o que importa), crítica secularista à religião (neopaganismo e reavivamento de práticas pagãs), ruptura de laços de solidariedade (individualismo do "salve-se quem puder", falta de misericórdia, comportamento comercial-jurídico-contratual farisaico), falta de grandes ideais (objetivos mundanos, ambições pessoais), narcisismo ególatra (egolatria), autoconhecimento desvinculado de Deus (certas correntes filosóficas e psicológicas antropocêntricas), relativismo, técnicas persuasivas de comunicação, construção de "torres de babel",etc. Sim, a gnose está ao redor de todos nós: "Sede sóbrios e vigiai.Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé..." 1 Pd 5, 8-9. A gnose, heresia condenada pela Igreja, ressurgiu na "Renascença" (neopaganismo antropocêntrico, a "renascença" do paganismo), cresce e se impõe como modo de vida graças ao protestantismo, à maçonaria, ao capitalismo financista e burguês, aos "modernismos", ao espiritismo, aos cultos pagãos reeditados e à "nova era" norte-americana (E.U.A. = divulgador de tudo isso, solo fértil para erros graças ao protestantismo do povo e à maçonaria infiltrada no poder - todas as corrupções da sociedade norte-americana que se espalham pelo mundo). Vacina: devoção mariana e ensinamentos tradicionais da Igreja.
Antropocentrismo: heresia gnóstica de tradição maçônica no Concílio Vaticano II.
VATICANO II : INTRODUÇÃO A UMA NOVA RELIGIÃO
Por ocasião do quadragésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, alguns católicos, entre bispos, padres e leigos, reuniram-se em simpósio no Instituto Universitário São Pio X, nos dias 4 e 5 de outubro de 2002. Eles estudaram os textos do Concílio que se definiu como pastoral e não dogmático, à luz da Tradição da Igreja. A coerência interna da doutrina conciliar foi posta em evidência. Eis a síntese que eles gostariam de apresentar.
Síntese da doutrina de Vaticano II
1- A novidade: Vaticano II elabora um novo cristianismo, na medida da "fase nova da história [do gênero humano]" (GSnº4§2), inclusive na ordem espiritual. Trata-se, no dizer dos próprios historiadores e sociólogos, de uma religião diferente: apesar de reivindicar não haver mudança de fé, a religião é profundamente transformada pelo aggiornamento espiritual que traz a desordem entre os dogmas (cf. UR nº11 sobre a hierarquia das verdades)
2- A Inversão de fins: A nova relação entre o cristão e seu Deus resume-se na idéia de "serviço do homem" (GS nº3). De fato, ele é "a única criatura que Deus quis por si mesma" (GS nº24§3). Ele aparece no plano temporal como "centro e ponto culminante" de tudo. (GS nº12). O homem torna-se, portanto, um fim para a própria Igreja, a qual será definida doravante como "sacramento, isto é, um sinal e um meio" para o homem (LG nº1). Esta idéia do serviço do homem inverte o coração da religião, pois a vocação do homem é estar à serviço de Deus, da Igreja e do próximo, na Caridade.
3- A consciência é fonte da religião: A verdade religiosa aparece à consciência do homem (DH nº 1 e 3) por sua luz própria (DH nº 1). O documento Dei Verbum, que trata das fontes da fé, não afirma que nós acreditamos em razão da autoridade de Deus que se revela, mas apresenta a fé como resposta existencial do homem ao "diálogo da salvação" (DV nº5) exercido por Deus (DV nº2). Neste documento, o depósito da fé não aparece mais em seu contúdo objetivo e imutável, mas é transmitido pela "tradição viva" (DV nº12), pela qual "a Igreja, ao longo dos séculos, tende contínuamente para a plenitude da verdade divina" (DV nº8)
4- Uma teologia da celebração: A liturgia deve tornar-se a expressão privilegiada dessa nova religião. Daqui para a frente, o homem cristão - consagrado pelo batismo - é o sujeito do rito sagrado e do sacerdócio (LG nº 9 a 11). Tema fundamental da constituição "Sacrosanctum Concilium", a "participação ativa" dos fiéis não é a participação fervorosa desejada por São Pio X, mas da assembléia enquanto atora do rito. A celebração se apresenta como um memorial, não da cruz, mas da ceia, onde a assembléia se oferece ela mesma.
5- A Igreja torna-se um sacramento: "A Igreja do Concílio" (cf. Paulo VI, discurso de encerramento, 7/12/1965) entende ser somente um "sinal" da presença invisível de Deus entre os homens (UR nº2), renunciando a ser a única sociedade de salvação. Enquanto sinal, ela é um "meio" (LG nº1) a serviço da vinda do verdadeiro Reino de Deus, o qual se estende às dimensões do universo (LG nº5). A doutrina da Igreja-sacramento, tornada clássica após o Concílio, sintetiza esta temática. Ela nos afasta da realidade da Igreja, sociedade visível a qual pertencemos pelo batismo, pela profissão de fé católica e pela submissão aos legítimos pastores.
6- A humanidade apresentada como Reino: As religiões convergem para este reino (NA). Ele coincide com o gênero humano inteiro, enquanto este tende à unidade (LG nº1; GS nº42 §3) A Igreja do Concílio, junto com as instituições públicas e privadas, deverá servir esta unidade crescente cujos sinais - verdadeiros sinais dos tempos, no dizer de João XXIII - são a "socialização de todas as coisas" (distribuição de rendas), "a revindicação dos direitos dos homens" (GS nº41 §1) e a preocupação comum com os valores espirituais (ecumenismo, diálogo interreligioso) (GS nº42) a serviço da paz mundial. A idéia tradicional de cristandade pelo reinado social de N. Sr Jesus Cristo aparece como caduca, tendo a Igreja aderido à visão liberal do laicismo do Estado, como sendo o único capaz de favorecer a unidade do gênero humano. (cf. a política concordatária de Paulo VI com os estados católicos após o Concílio) Esta adesão ao liberalismo aparece como condição da influência cristã e confere à Igreja do Concílio um papel político (GS nº42 §2).Devemos assinalar que a "unidade do gênero humano" não é uma idéia cristã (p. ex. Jo V,28-29) mas um esquema gnóstico que se encontra na tradição maçônica (discurso de Ramsay, 1737) e que o Pe. Teilhard de Chardin usou como objeto teológico antes do concílio.
7- A unidade espiritual da humanidade: Teologicamente, esta noção de unidade do gênero humano se apresenta sob a forma de graus de comunhão (UR nº3). Para favorecer a unidade religiosa do gênero humano, a Igreja deve se arrepender do seu passado (UR nº3 e GS nº19§3 e 21§5) e entrar em diálogo com todos os grupos religiosos (cf. Paulo VI, Ecclesiam Suam, 1964). Não é mais necessário de impor a eles uma conversão à Igreja Católica já que se pretende que todos os cristãos, mesmo não católicos já estejam unidos a Cristo pelo batismo (LG nº15) e que os não cristãos sejam ordenados ao povo de Deus (LG nº16) e possuam em suas religiões as "sementes do Verbo" (AG nº11).
8- A salvação: Paralelamente a este crescimento histórico da unidade do gênero humano, a Incarnação do Filho de Deus realiza, "de certo modo" a identificação de todos os homens a Cristo (GS nº22). A questão fundamental da salvação ou da condenação perde sua urgência. Doravante a pastoral conciliar vai economizar no que toca o pecado original e a queda da natureza humana. A salvação torna-se uma tomada de consciência.ConclusãoVaticano II mostra-se em ruptura radical com a Tradição católica.Enquanto esta é toda centrada em Deus, seu louvor e seu serviço, não seria exagero considerar que o Concílio estabeleceu as bases de uma nova religião destinada principalmente a exaltar a pessoa humana e a realizar a unidade do gênero humano.Os membros do Simpósio (62 conferencistas entre os quais 25 leigos) reafirmam seu apego indefectível à religião católica tal como foi vivida pelos fiéis e ensinada por todos os papas até às vésperas de Vaticano II.http://www.capela.org.br/Crise/Vaticano2/comis%20final.htm

A FALTA DE PAZ É CONSEQUÊNCIA DO PECADO !

Falta paz na terra porque não se dá Glória a Deus. Se as pessoas proclamarem cada vez mais o senhorio de Jesus Cristo, e que nos faz proclamar que Jesus é o Senhor, estaremos caminhando para que o mundo tenha mais paz. Sem isso ficaremos num impasse, como num beco sem saída. Mas é necessário que nos confrontemos com Aquele que é a nossa paz: Jesus Cristo.E escutamos na voz de João Batista: ‘Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!‘. A voz de João Batista é uma seta, é aquele que prepara os caminhos do Senhor. Que nós acolhamos todas as indicações que nos levem Àquele que tira o pecado do mundo. E estejamos com os olhos abertos para descobrir isso.Dom Alberto Taveira Corrêa. Arcebispo de Belém – PA
A Ciência da Cruz.

Cruz: morte a si mesmo. Morrer ao próprio corpo, ao próprio espírito, à própria fama, à própria vontade, à própria família, ao mundo. Imolar-se no silêncio, na oração, no trabalho, na penitência, no sofrimento, na morte. Quanto mais morremos, mais vida teremos e mais vida daremos."Deus ama imensamente cada um de nós. Nossa vocação é amar a Deus em retribuição.Amamos a Deus quando realizamos sua santa vontade. O egocentrismo é nosso inimigo.Não existe amor sem oração."S. Afonso de Liguori
Oração é o alimento da alma.
FRUTOS DA ORAÇÃO
O DIÁRIO de Santa Faustina "É pela oração que a alma se arma para toda espécie de combate.Em qualquer estado em que se encontre, a alma deve rezar. Tem que rezar a alma pura e bela, porque de outra forma perderia a sua beleza; deve rezar a alma que está buscando essa pureza, porque de outra forma não a atingiria; deve rezar a alma recém-convertida, porque de outra forma cairia novamente; deve rezar a alma pecadora, atolada em pecados, para que possa levantar-se. E não existe uma só alma que não tenha a obrigação de rezar, porque toda a graça provém da oração" (Diário, 146).
"...a alma deve ser fiel à oração, apesar dos tormentos, da aridez e das tentações, porque em grande parte e principalmente de uma oração assim depende, às vezes, a concretização de grandes desígnios de Deus. E, se não perseveramos nessa oração, transtornamos o que Deus queria realizar através de nós, ou em nós. Que toda alma se lembre destas palavras: E, estando em agonia, rezou mais longamente" (Diário, 872).
"A paciência, a oração e o silêncio - eis o que fortalece a minha alma. Há ocasiões em que a alma deve calar-se e não lhe convém conversar com as criaturas. São momentos em que não está satisfeita consigo mesma (...) nestes momentos vivo exclusivamente pela fé..." (Diário, 944).
"O silêncio é como a espada na luta espiritual (...) A alma recolhida é capaz da mais profunda união com Deus, ela vive quase sempre sob a inspiração do Espírito Santo. Deus opera sem obstáculo na alma silenciosa" (Diário, 477).
"Devemos rezar, muitas vezes, ao Espírito Santo pedindo a graça da prudência. A prudência compõe-se de: ponderação, consideração inteligente e propósito firme. Sempre a decisão final pertence a nós" (Diário, 1106).
"O próprio Senhor me estimula a escrever orações e hinos sobre a Sua misericórdia..." (Diário, 1593).
"Desejo que conheças mais a fundo o Meu amor, de que está inflamado o Meu Coração pelas almas, e compreenderás isso quando refletires sobre a Minha Paixão. Invoca a Minha misericórdia para com os pecadores, pois desejo a salvação deles. Quando de coração contrito e confiante rezares essa oração por algum pecador, Eu lhe darei a graça da conversão. Esta pequena prece é a seguinte: " Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós" (Diário, 187).
"A oração contemplativa é esta adega de vinho em que nosso amor é ordenado de modo que amemos ao próximo como a nós mesmos e a Deus acima de tudo. Quem ama a Deus ama a oração, e quem não ama a oração, a este é quase impossível reprimir as paixões." S. Afonso de Liguori, doutor da Igreja, "Novena do Espírito Santo", 4º dia.

Stat crux, dum volvitur orbis!

A cruz permanece firme, o mundo dá voltas! (Lema da Ordem dos Cartuxos).
S. Paulo da Cruz (19 de outubro).

São Paulo da Cruz fundador da Congregação da Paixão de Jesus Cristo. São Paulo da Cruz nasceu em Ovada, Itália, a 3 de Janeiro de 1696, de nobres e virtuosos pais. Muito pequeno ainda, castigava o seu corpo com vigílias e açoites. Desejava assemelhar-se a Jesus Crucificado, chegando a tomar várias vezes vinagre e a meditar nas dores de Jesus - deitado sobre as tábuas da cama. Recebeu várias visões do céu. Um dia aparecer-lhe a Rainha dos Anjos, revestida de uma túnica negra, levando sobre o peito um coração no qual estavam os cravos de Jesus Cristo e a divisa da Paixão: JESU XPI PASSIO. Maria tinha no seu rosto a amargura do Calvário e disse a Paulo: "Vês como estou vestida de luto? Deves fundar uma Congregação em que os seus membros se vistam desta forma e façam contínua memória da Paixão e Morte do meu querido Filho."São Paulo da Cruz instituiu também uma Congregação de monjas, cujo objectivo principal é contemplar dia e noite as agonias de Jesus, compadecer-se das suas dores e salvar o mundo por meio da oração e do sacrifício.Pela pregação de Paulo, Deus renovou os prodígios dos tempos apostólicos. Foi admirável o seu poder sobre os demónios, sobre as enfermidades, o dom da profecia e o conhecimento interior dos corações.Depois de anunciar o dia e a hora da sua morte, São Paulo morria em Roma a 18 de Outubro de 1775, aos 82 anos de idade. Foi canonizado por Pio IV a 29 de Junho de 1867. Solenidade a 19 de Outubro.
Imaculado Coração de Maria: doce coração de Maria, sede nossa salvação !

O seguimento e a imitação da Virgem Maria é o caminho mais seguro para configurar nossos corações ao de Cristo porque ela foi a criatura mais semelhante a Ele, segundo S. Luís Maria Grignion de Montfort. A Devoção Mariana tradicional é um caminho seguro e sem erros para o Coração Misericordioso de Jesus !
Sagrado Coração de Jesus, fazei nosso coração semelhante ao vosso !

A imitação e o seguimento de Cristo é o exercício para configurar nosso coração ao do Mestre e Senhor. Jesus, manso e humilde de coração, fazei nosso coração semelhante ao vosso ! "Preservai vosso servo do orgulho: não domine sobre mim! E assim puro serei preservado dos delitos mais perversos." Sl 18, 14.
S. José, defensor da Igreja.

Exemplo de ação pronta, obediente e sábia: modelo de atitude.
São Domingos de Gusmão, rogai por nós contra as heresias e apostasias! Dia 08 de agosto.

A meditação e a contemplação do Rosário e da Palavra de Deus segundo os ensinamentos da Santa Madre Igreja contra as heresias, a ignorância , as idolatrias, superstições, politeísmos e outros paganismos.
S. Luís Maria Grignion de Montfort:"Só Deus" é o lema de São Luís.

A espiritualidade Montfortiana pode ser resumida através da fórmula: "Para Deus, pela Sabedoria de Cristo, no Espírito, em comunhão com Maria, para o reino de Deus."São Luís foi um forte crente no poder do rosário e seu popular livro "O Segredo do Rosário" é aprovado pela Igreja Católica e de fácil leitura."Se fizermos qualquer coisa para não correr riscos por Deus nunca iremos fazer algo de grande por ele."
Depressão? Solidão? Confusão? Só Deus é a solução!

A psiquiatria narcotiza seus pacientes e é paliativa. A psicologia provou ser muito eficiente para manipular mentes mas não é como Deus para nos salvar dos sofrimentos mentais ou da alma. A depressão, a agressividade, a solidão, o desespero e a falta de sentido da vida são sintomas da sede de Deus. "...o que beber da água que Eu lhe der jamais terá sede."Jo 4,14. "Todos vós, que estais sedentos, vinde à nascente das águas(...). Por que despender vosso dinheiro naquilo que não alimenta, e o produto do vosso trabalho naquilo que não sacia?(...) Prestai-me atenção, e vinde a mim; escutai, e vossa alma viverá..." Is 55, 1-3
Alimento espiritual: oração e eucaristia.

"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo." Ap 3, 20 "Meu alimento é fazer a vontade d'Aquele que me enviou e realizar a Sua obra." Jo 4, 34. Após a missa (sacrifício eucarístico), a missão se torna a crucificação do egoísmo, do egocentrismo, da egolatria, do orgulho e da vaidade. Enterramos a Hóstia nos sepulcros de nossas bocas e nossos corações a fim de que Cristo ressuscite em nós, e nós com Ele, para a Misericórdia, a Paz e a Humildade.
Missa : esclarecimentos necessários.
Explicação sobre o que é a Missa:
Vemos então a definição eterna e infalível (sem falhas) do que é a Missa de acordo com a Igreja Católica.
A Missa é onde ocorre a Paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas incruenta, ou seja, de forma que Jesus não sente dor. È A Atualização da Paixão.
Por ser o mesmo Sacrifício da Cruz as pessoas recebem os mesmos frutos e graças que recebemos na Cruz de há 2000 anos atrás. São graças infinitas, nada comparável ao que se recebe em um culto ou adoração dos evangélicos ou qualquer católico reunido. Veja o Dogma (aceito obrigatoriamente) que a Igreja diz:
" Os frutos da oblação cruenta se recebem abundantemente por meio desta oblação incruenta, nem tão pouco esta derroga aquela [cân. 4]. Por isso, com razão se oferece, consoante a Tradição apostólica, este sacrifício incruento, não só pelos pecados, pelas penas, pelas satisfações e por outras necessidades dos fiéis vivos, mas também pelos que morreram em Cristo , e que não estão plenamente purificados [cân. 3]." (Concílio de Trento 940)
Alguns dizem que a Missa é monótona , mas é esse o ponto que traduz o essencial da Missa que é um "funeral", é ver novamente o Sacrifício e Paixão de Jesus Cristo . Quando um parente seu morre, você vai festejar até na hora do funeral e no cemitério ? Quando alguém morre sempre não se faz um minuto de silencio em honra daquela pessoa ? Então se você tivesse la há dois mil anos atrás estaria sorrindo e pulando ? no lugar de estar contemplando silenciosamente ?
Então porque algumas pessoas insistem e ir a cultos evangélicos e shows para substituir a Missa ? Vejo que é para sentir e ver emoção e alegria, que são passageiras produzidas naquele momento, porque as graças que recebemos na Missa não podemos ver é invisível, mas as coisas invisíveis são infinitas.
As inúmeras graças invisíveis é que vão produzir alegria na vida da pessoa ao longo da vida dela e não apenas naquele momento...
...Porque: "A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados. Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível." (Hebreus 11,1)
- Inimigos destroem a Missa por meio do humanismo. (em breve)

Devemos ter cuidado sobre o que NÃO é a Missa:
1. Um show. Artigo por Cardeal Ratzinger
A MISSA DEGENERADA EM SHOW por Joseph Ratzinger
O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé fala sobre a reforma litúrgica
Um jovem sacerdote disse-me recentemente: "Hoje precisamos de um novo movimento litúrgico". Era a expressão de um desejo que, nos nossos dias, só espíritos voluntariamente superficiais poderiam descartar. Para aquele sacerdote, o importante não era a conquista de liberdades novas e audaciosas: nós já não tomamos todas essas liberdades? Ele entendeu que nós precisamos de um novo começo, que nasça no íntimo da liturgia, como queria o movimento litúrgico quando estava no apogeu de sua verdadeira natureza e não se preocupava em fabricar textos, inventar gestos e formas, mas em redescobrir o centro vivo, penetrar no tecido propriamente dito da liturgia, para que a sua realização nascesse da substância da liturgia. A reforma litúrgica, na sua realização concreta, afastou-se dessa origem. O resultado não foi uma reanimação mas uma devastação. De um lado, temos uma liturgia que se degenerou em show, com a tentativa de fazer com que a religião seja interessante com a ajuda de tolices da moda e de máximas morais sedutoras, que fazem sucesso momentâneo no grupo de fabricantes litúrgicos, e leva a uma atitude de fechamento ainda mais pronunciada entre aqueles que procuram na liturgia não um show-master espiritual mas o encontro com o Deus vivo diante do qual o "fazer" se torna insignificante, porque só esse encontro é capaz de nos possibilitar o acesso às verdadeiras riquezas do ser. Do outro lado, há a conservação das formas rituais cuja grandeza comove ainda hoje, mas que, levado ao extremo, manifesta um isolamento obstinado e no fim só produz tristeza. Certamente, existem entre esses extremos sacerdotes e paroquianos que celebram a nova liturgia com respeito e solenidade, mas eles são contestados pela contradição entre os dois extremos, e a falta de unidade interna na Igreja faz com que a sua fidelidade pareça, erradamente em muitos casos, como uma simples variação pessoal do neoconservadorismo. Em vista dessa situação, é necessário um novo impulso espiritual para que a liturgia seja novamente para nós uma atividade comunitária da Igreja e para que ela seja arrancada da arbitrariedade dos párocos e das suas equipes de liturgia. Não podemos "fabricar" um movimento litúrgico desse tipo - como não podemos "fabricar" nada vivo - mas podemos contribuir para o seu desenvolvimento, esforçando-nos para assimilar novamente o espírito da liturgia e defendendo publicamente o que recebemos. Esse novo início precisa de "pais" que sejam modelos e não se contentem em indicar o caminho a seguir. Quem hoje procura esses "pais" encontrará sem dúvida a pessoa de monsenhor Klaus Gamber, que infelizmente nos deixou cedo demais, mas que pode ser, justamente pela sua partida, realmente presente com toda a força das perspectivas que nos abriu. Partindo, ele evita a querela dos partidos e pode, nesta hora de dificuldade, ser o "pai" em um novo começo. Gamber atuou de coração a esperança do antigo movimento litúrgico. Sem dúvida, visto que provinha de uma escola estrangeira, sempre foi um outsider no cenário alemão, onde não quisemos admiti-lo. Recentemente, um jovem pesquisador teve dificuldades na sua tese porque ousou citar Gamber abundantemente e com muita benevolência. Mas pode ser que esse ostracismo seja providencial, porque forçou Gamber a seguir o seu caminho e evitou o peso do conformismo. È difícil dizer em poucas palavras aquilo que, na querela dos liturgistas, é realmente essencial e o que não é. Pode ser a indicação seguinte seja útil. J. A. Jungmann, um dos grandes liturgistas do nosso século, definiu a liturgia como a entendemos no Ocidente, sobretudo através das pesquisas históricas, como uma "liturgia fruto de um desenvolvimento", provavelmente para contrastar a noção oriental que não vê na liturgia um devir e um crescimento histórico mas só o reflexo da liturgia eterna, na qual a luz, através da função sacra, ilumina o nosso tempo e o reveste com a sua beleza e grandeza imutáveis. As duas concepções são legítimas e não inconciliáveis. O que aconteceu depois do Concílio foi muito diferente: em lugar de uma liturgia fruto de um desenvolvimento contínuo, surgiu uma liturgia fabricada. Saímos do processo vivo de crescimento e de devir para entrar na fabricação. Não quisemos prosseguir o devir e o amadurecimento orgânico do que vive através dos séculos, e o substituímos - como na produção técnica - por uma fabricação, um produto banal do instante. Gamber, com a vigilância de um autêntico profeta e a coragem de um testemunha, opôs-se a essa falsificação e nos ensinou incansavelmente a plenitude viva de uma liturgia verdadeira, graças ao seu grande conhecimento. Como homem que conhecia e amava a história, ele nos mostrou as múltiplas formas do devir e do caminho da liturgia; como homem que via a história por dentro, ele viu nesse desenvolvimento o reflexo intocável da liturgia eterna, que não é objeto da nossa ação mas pode continuar maravilhosamente a amadurecer e a afirmar-se se nós nos unimos intimamente ao seu mistério. A morte desse homem e sacerdote eminente deve nos estimular; a sua obra pode nos ajudar a tomar novo impulso.

2. Apenas banquete e ceia espiritual. - Muitos só vêem a missa nesse sentido e esquecem de que sem o Sacrifício não há nem mesmo a Hóstia, Corpo do Senhor. Ou melhor como diz o Concilio Dogmático de Trento: " Se alguém disser que o sacrifício da Missa... ...que só aproveita ao que comunga ... seja excomungado " 950. Cân. 3. [cfr. n° 940].
3. Um culto (oração dos fiéis) sendo que católico. - Não tem desrespeito maior como essa indiferença e faz como mostrado anteriormente de que culto protestante e Missa sejam a mesma coisa.
4. Reunião comunitária. - A presença do Senhor é real, substancial e física sob as espécies eucarísticas, prescindindo (dispensável) da presença do povo. (Catecismo de São Pio X)
5. Algo chato por ser monótomo. - É o mesmo Sacrifício de 2000 anos atrás, tamanho acontecimento qualquer pessoa fica paralisada, calada...
6. Um curso de liturgia da palavra. - Muitos só prezam e gastam tempo nessa parte da missa, enquanto que na hora da consagração (a mais importante) é tudo rápido. Alguns levantam o livro da leitura (bíblia ou ordinário) por alguns segundos para que todos aplaudam, mas não dão a mesma estima ou respeito à Eucaristia.
7. Somente louvor e ação de graças - Observe o que diz o dogma: 950. Cân. 3. Se alguém disser que o sacrifício da Missa é somente de louvor e ação de graças, ou mera comemoração do sacrifício consumado na cruz(...) - seja excomungado [cfr. n° 940].


Fica conosco, Senhor!

Deus permanece conosco quando enxergamos Seu rosto no próximo, cuidamos dele com misericórdia e Sua Sagrada Face é impressa em nossos corações.
Cristo reina!

Cristo reina no coração contrito e convertido ao exemplo de vida do Rei, Mestre e Senhor.
Devoção a Cristo.

Rezar bem é meditar e contemplar os mistérios de encarnação, vida, paixão, morte e ressurreição de Cristo para amá-lo, segui-lo e crescermos em misericórdia, obediência, sabedoria e graça. Pratique a oração contemplativa, a leitura orante ("lectio divina") e os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola.Fique, como Maria, com a melhor parte: aos pés do Mestre !
Imitação de Cristo.

Seguir os passos de Cristo: misericórdia, fidelidade, paciência, esperança, fé, caridade, escuta, oração, obediência, mansidão, humildade... A "Imitação de Cristo" é nosso manual de vida e de humildade, base das virtudes monásticas.
Imitação de Maria: a oração do Angelus.

A Bem-Aventurada Virgem Maria foi o ser melhor configurado a Cristo. Imitar Maria é seguir os passos do Salvador, segundo as lições de S. Luis Maria Grignion de Montfort.
Bases firmes.

Pilar seguro: espiritualidade mariana.A Virgem Maria é o trono de Cristo pois o Sagrado Coração do Salvador nasceu do Espírito Santo e do Imaculado Coração de Maria.
Senhor dos Passos, guiai os meus!

Confraria dos Penitentes de São João Batista: seguir os passos do Senhor e Mestre."Ensinai-me, Senhor, vosso caminho. Conduzi-me pela senda reta." Sl 26 (27), 11 ; Dt 8,6.
A loucura da Cruz.

Espiritualidade da Confraria: Via Crucis."Restaurai-nos, ó Senhor, Deus dos Exércitos; mostrai-nos serena a Vossa Face e seremos salvos." Sl 79 (80), 4.8.20. Quando percebemos o rosto de Cristo nas pessoas e nos acontecimentos, a face do Salvador é impressa em nossas almas porque a misericórdia marca nossos corações para sempre.
O Alvo.

"Se vos possuo, nada mais me atrai na terra." Sl 72 (73), 25b. Beato Antônio Chevrier, fundador do Instituto do Prado, escreveu no seu grande livro, “O Verdadeiro Discípulo” que "É necessário que se veja Jesus Cristo no nosso exterior, na nossa atitude, no nosso porte, na nossa palavra, nas nossas ações, nas nossas mãos, nos nossos pés, nos nossos olhos, na nossa cabeça, em todo o nosso ser, porque todo o nosso ser deve revelar Jesus Cristo e espalhar o poder das suas virtudes. O corpo é a expressão da alma. É pelo corpo que nós edificamos. É também pelo corpo que nós escandalizamos. Os fiéis não vêem a alma, só vêem o corpo." “Devemos, pois, suprimir do nosso exterior todo o adorno inútil e ocupar-nos muito mais em adornar o homem interior que se não vê, do que em adornar o homem exterior que se vê. Devemos suprimir das nossas vestes tudo o que cheira a luxo, elegância, etiqueta, finura, requinte, arranjo, limpeza excessiva, tais como roupa branca fina, engomada, colarinhos, punhos, sapatos de verniz, borlas etc...tudo o que agrada, é bonito, engraçado, amável, o que seduz o olhar.”
Ora et Labora.

Espiritualidade da Confraria: ler, orar, meditar e contemplar para laborar sob a bandeira de Cristo com "...doçura que mostráveis a vossos filhos" ( Sb 16, 21 ) pois "a glória de Deus é que o homem viva" ( Orígenes ). A espiritualidade monástica dos Padres e dos monges beneditinos (Regra de S. Bento) também ilumina nossas vidas.
Quem é Cristo? E quem sou eu?

Numa antiga igreja em Lubeck, Alemanha, encontra-se gravada a seguinte inscrição: Chamais-me Mestre, e não me obedeceis;Chamais-me Luz, e não me vedes;Chamais-me Caminho, e não me percorreis;Chamais-me Vida, e não palpitas com Meu Coração;Chamais-me Sábio, e não me escutais;Chamais-me Adorável, e não me adorais;Chamais-me Providência, e não me pedis;Chamais-me Eterno, e não me procurais;Chamais-me Misericordioso, e não confias em Mim;Chamais-me Senhor, e não me servis;Chamais-me Todo-Poderoso, e não me receais;Chamais-me Justo, e não vos justificais;Se Eu vos condenar, não me culpeis, só a vós culpai!
Seja um anacoreta da Confraria dos Penitentes de São João Batista!

"Tomai, Senhor, e recebei toda minha liberdade: minha memória, minha inteligência e toda minha vontade. Tudo o que tenho e possuo vós me destes com amor, a vós devolvo com gratidão. Tudo é vosso! Disponde de tudo segundo a vossa vontade. Dai-me apenas vosso Amor e vossa Graça e já serei bem rico, nada mais hei de vos pedir." S. Inácio de Loyola. A espiritualidade inaciana é o treinamento primordial do guerreiro de Cristo, Mestre, Senhor e Rei.
Anacoreta da Confraria dos Penitentes de São João Batista.

[3] O segundo gênero é o dos anacoretas, isto é, dos eremitas, daqueles que, não por um fervor inicial da vida monástica, mas através de provação diuturna no mosteiro, [4] instruídos então na companhia de muitos aprenderam a lutar contra o demônio [5] e, bem adestrados nas fileiras fraternas, já estão seguros para a luta isolada do deserto, sem a consolação de outrem, e aptos para combater com as próprias mãos e braços, ajudando-os Deus, contra os vícios da carne e dos pensamentos.http://www.osb.org.br/regra.html#CAPÍTULO%201:
CRISTO EM AGONIA É TRAÍDO : CONCÍLIO VATICANO II E A INFILTRAÇÃO MAÇÔNICA E MODERNISTA NA IGREJA.

A infiltração "progressista" ( = maçônica ) e "modernista" entre o clero entregou o Corpo de Cristo aos pagãos, hereges, ateus e apóstatas para ser condenado, ferido e ridicularizado pelos meios de comunicação (principalmente a TV) e os "intelectuais" nas escolas, revistas e jornais (= pseudo-intelectuais, desonestidade científica e "auto-ajuda"), doutrinando ideologicamente os incautos e levando-os ao abandono de Cristo. Agora, os seguidores de Cristo se dispersam assustados. RESTAURAÇÃO DA TRADIÇÃO CATÓLICA JÁ!
TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: JESUS É CONDENADO E TORTURADO POR COMUNISTAS E MODERNISTAS.

“O cristão não pode ser, de forma alguma, insensível à miséria dos povos do Terceiro Mundo. Todavia, para acudir cristãmente a tal situação, não lhe é necessário adotar um sistema de pensamento que é anticristão como a Teologia da Libertação; existe a doutrina social da Igreja, desenvolvida pelos Papas desde Leão XIII até João Paulo II de maneira cada vez mais incisiva e penetrante. Se fosse posta em prática, eliminaria graves males de que sofrem os homens, sem disseminar o ódio e a luta de classes”.Cardeal Ratzinger, Papa Bento XVI. http://confrariadesaojoaobatista.blogspot.com/2009/09/teologia-da-libertacao-destruicao-do.html e (Card. Ratzinger – Eu vos explico a Teologia da Libertação). As paróquias nas quais a TL predomina se tornam clubes recreativos, sindicatos de moradores, ONG's ou associações de bairro, abandonando a religião.TL=comunismo e ativismo ateu=ódios entre grupos de pessoas=fragmentação da sociedade. Não confunda socialismo com doutrina social da Igreja ! "O ódio é a base do comunismo". Lênin.
TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO: HERESIA DE DESTRUIÇÃO DO SER HUMANO, DA SOCIEDADE E DA IGREJA.
Sobre a Teologia da Libertação
É importante conhecer o pensamento do nosso Papa em alguns assuntos que são fundamentais para a fé e a moral cristã, pois o Papa é o Pastor universal das almas. Esses ensinamentos foram dados quando ele era ainda o Cardeal Ratzinger.
«Encontramo-nos, em resumidas contas, em uma situação singular: a teologia da libertação tentou dar ao cristianismo, cansado dos dogmas, uma nova praxe mediante a qual finalmente teria lugar a redenção. Mas essa praxe deixou, para trás de si, ruínas em lugar de liberdade. Fica o relativismo e a tentativa de nos conformar com ele. Mas o que assim nos oferece é tão vazio que as teorias relativistas procuram ajuda na teologia da libertação, para, a partir dela, poder ser levadas a prática». (Conferência em Guadalajara (México). Novembro de 1996.) «Não se pode tampouco localizar o mal principal e unicamente nas ‘estruturas' econômicas, sociais ou políticas más, como se todos os outros males se derivassem, como de sua causa, destas estruturas, de sorte que a criação de um 'homem novo' dependesse da instauração de estrutura econômicas e sócias-políticas diferentes. Certamente há estruturas iníquas e geradoras de iniqüidades, que é preciso ter a valentia de mudar. Frutos da ação do homem, as estruturas, boas ou más, são conseqüências antes de ser causas. A raiz do mal reside, pois, nas pessoas livres e responsáveis, que devem ser convertidas pela graça de Jesus Cristo, para viver e atuar como criaturas novas, no amor ao próximo, a busca eficaz da justiça, do domínio de sim e do exercício das virtudes». «Quando fica como primeiro imperativo a revolução radical das relações sociais e se questiona, a partir daqui, a busca da perfeição pessoal, entra-se no caminho da negação do sentido da pessoa e de sua transcendência, e se arruína a ética e seu fundamento que é o caráter absoluto da distinção entre o bem e o mal. Por outra parte, sendo a caridade o princípio da autêntica perfeição, esta última não pode conceber-se sem abertura aos outros e sem espírito de serviço». «Recordemos que o ateísmo e a negação da pessoa humana, de sua liberdade e de seus direitos, estão no centro da concepção marxista . Esta contém pois enganos que ameaçam diretamente as verdades da fé sobre o destino eterno das pessoas. Ainda mais, querer integrar na teologia uma 'análise' cujos critérios de interpretação dependem desta concepção atéia é encerrar-se em ruinosas contradições. O desconhecimento da natureza espiritual da pessoa conduz a subordiná-la totalmente à coletividade e, portanto, a negar os princípios de uma vida social e política de acordo com a dignidade humana». «Esta concepção totalizante impõe sua lógica e arrasta as 'teologias da libertação' a aceitar um conjunto de posições incompatíveis com a visão cristã do homem. Em efeito, o núcleo ideológico, tirado do marxismo, ao qual faz referência, exerce a função de um princípio determinante. Esta função lhe deu em virtude da qualificação de científico, quer dizer, de necessariamente verdadeiro, que lhe atribuiu». «As «teologias da libertação», que têm o mérito de ter valorizado os grandes textos dos Profetas e do Evangelho sobre a defesa dos pobres, conduzem a um amalgama ruinosa entre o pobre da Escritura e o proletariado de Marx . Por isso o sentido cristão do pobre se perverte e o combate pelos direitos dos pobres se transforma em combate de classe na perspectiva ideológica da luta de classes. A Igreja dos pobres significa assim uma Igreja de classe, que tomou consciência das necessidades da luta revolucionária como etapa para a libertação e que celebra esta libertação em sua liturgia». (Instrução sobre alguns aspectos da Teologia da Libertação LIBERTATIS NUNTIUS. Agosto de 1984.)
"O ódio é a base do comunismo". Lênin.

RENOVAÇÃO CARISMÁTICA: ABUSOS E HERESIAS PROTESTANTES INFILTRADOS NA IGREJA !

A RCC teve origem em grupos de oração protestantes pentecostais em 1968 nos Estados Unidos (pentecostalismo protestante) . Produz fenômenos estranhos, espíritas ("orar e falar em línguas, descanso no espírito"); seu modo de ser (agitado, independente e desobediente) e de agir (abusos litúgicos, oração e adoração protestantes, discurso neopentecostal, música "gospel" protestante) é muito afastado da Tradição orante contemplativa, catequética e litúrgica da Igreja. Tem práticas e discursos protestantes e acabarão por protestantizar e descatolicizar as paróquias em que for apoiada e difundida. Transformar nossas capelas e igrejas em salões de festas aumenta a quantidade de pessoas presentes mas diminui a qualidade do público, viciado em emocionalismos "arrebatadores"...além de espantar os verdadeiros fiéis tradicionais. Com seus abusos, a RCC acaba esbofeteando Cristo numa falsa adoração da coroação de espinhos. Emocionalismo e "Senhor, Senhor" sem conversão é coroar Cristo com espinhos. Queremos católicos de atitude, não de "boca" !
JESUS TOMA A CRUZ: ÓDIOS E DESCONFIANÇAS ENTRE AS PESSOAS E CLASSES = ATEÍSMO MARXISTA !

Ódios e desconfianças mútuas (pais x filhos, jovens x adultos, homens x mulheres, ricos x pobres, homos x héteros, brancos x negros, etc.) retalham a pele do Corpo do Salvador. Cristo não mais caminha entre nós, mas se arrasta torturado por nossas iniquidades. Tudo fruto da dialética hegeliana ("diaprax"), maçônica e comunista (a origem é a mesma!). O pensamento marxista gera inimizades e conflitos (pensamento dialético "diaprax" hegeliano): ódio gera ódio, medo e divisão. E o Anticristo avança sobre nós! CHEGA DE DELÍRIOS, ACORDE!
CRISTO MORRE NA CRUZ: VIDA PAGÃ É MORTE PARA OS CRISTÃOS.

Nihilismo, modernismo, feminismo, gayzismo, orgulhos raciais, divulgação de culturas pagãs (burguesas, feministas, capitalistas ou comunistas) e faveladas (vulgaridades e baixarias), violência, sensualismo, erotismo, rebeldias estúpidas adolescentes e materialismo se tornaram o modo de vida predominante difundido pela TV e por maus exemplos de vida. REBELE-SE!
Nova Era: heresia desmascarada - leia mais em "O Mito da Nova Era".
"Parafraseando Gilson, poderíamos dizer que a pós-modernidade está cheia de idéias modernas que se tornaram loucas. A última utopia parece ser a do individualismo egocêntrico, que vem constituir-se na caricatura de ideal nobre moderno, a autonomia pessoal.O homem das metrópoles, liberado da luta pela vida, graças à tecnologia, vai tornando-se mais expectador do que ator; tem uma identidade fragmentária e solidariedade anestesiada: seu mais alto ideal é o prazer, e sua paixão é a avidez de "experiências". É um indivíduo capaz de substituir a convivência com as pessoas de carne e osso ou o contato com a natureza pelas ilusões eletrônicas da 'realidade virtual', quando não de fugir do mundo real pelo caminho suicida da droga. Pelo menos, isto é o que se pretende fazer dele. A Nova Era dirige-se a esse indivíduo fragmentado e propõe-lhe reconciliá-lo com a natureza sem renunciar ao bem-estar; no máximo , toma consciência de que fora da ilha de privilégios existem 'os pobres do Terceiro Mundo', tão dignos de compaixão quanto as focas , as baleias ou o urso panda...(...)Com respeito aos crentes, uma fé educada sobre bases bíblicas, assumida com autenticidade e mantida pela vida sacramental, só pode chegar a experimentar uma certa sedução ou ainda confundir-se momentaneamente com essas idéias; porém é capaz de ser esclarecida a tempo. Lamentavelmente, este é o caso ideal, porque de fato a serenidade de espírito é a que mais falta em tempos de crise. Aqueles que acreditaram na fé tíbia, com cultura religiosa escassa e muito de adesão sentimental, são presa fácil de um discurso sedutor que não pede sacrifícios nem enfrenta a dor senão que promete paraísos privados ao alcance de todos. Não estão menos expostos aqueles que têm alguma instrução, e inclusive os intelectuais de formação unilateral, filosoficamente precária, mas auto-suficiente. O desafio da Nova Era não é algo que possa resolver-se no campo científico ou filosófico, porque esconde um conflito essencialmente religioso: interpela as grandes religiões históricas, em especial os cristãos.Na sua curta carreira, a Nova Era parece ter sofrido o mesmo destino que acompanhou as ideologias, e já começa a enfrentar a decadência. Vista em escala histórica, não é mais que novo avatar da gnose, que nasceu nos primeiros séculos da nossa era como um retorno ao paganismo, voltou a brotar na Idade Média com a heresia cátara, seduziu o Renascimento e o Barroco sob a forma hermética e renasceu com o ocultismo romântico. A gonose sempre foi inimiga da fé, porque é profundamente elitista e exclui aqueles que não podem aceder ao saber, único caminho de salvação. Do mesmo modo, a magia sempre foi uma perversão da experiência religiosa: assim como a religião supõe o diálogo e a entrega a Deus, a magia quer apoderar-se de seu poder.Embora admitamos que a Nova Era tivesse o caráter de uma moda sustentada por poderosos interesses, sua decadência não implica que tenham desaparecido as necessidades espirituais que lhe deram origem. Elas continuam firmes, tal como o estiveram em cada vez que as crises se aprofundavam e o desenlace não estivesse à vista. Tampouco desapareceu o mercado cultural, sempre pronto a gerar outras propostas igualmente espúrias. Menos ainda podemos desconhecer a influência exercida sobre a nova sensibilidade religiosa, e as marcas que deixará nas atitudes religiosas.A única maneira de fazer frente ao desafio é partir de um cuidadoso exame das necessidades, para tratar de sair a seu encontro com fé renovada. Para nos opor aos falsos profetas que nos prometem 'sermos como deuses' só contamos com as armas de uma fé capaz de descobrir o mistério no fundo do coração; o sentido, no fato de que as coisas sejam como são; a presença de Deus, em nossas vidas e no rosto do irmão.(...)Nesse diálogo, os argumentos racionais não serviriam para nada, se não fossem acompanhados do testemunho cristão que sejamos capazes de dar. Só assim poderemos falar-lhe da oração em lugar da meditação; da fé e do saber, do sentido da criação, perante o panteísmo acósmico; do valor e da responsabilidade únicos da pessoa humana, e de ressurreição em lugar da reencarnação.Esse desafio deve mover-nos a uma nova conversão e reforma à luz do evangelho: uma reforma que nos leve a aprofundar a oração e a autêntica meditação da Palavra, a revitalizar a liturgia para satisfazer as novas formas que adota a sensibilidade espiritual, para formar comunidades autênticas nas quais seja possível encontrar identidade, diálogo e fraternidade.Por fim e para terminar, a Nova Era surgiu numa semeadura cristã que, após ser açoitada pelos ventos seculares, entrou na aridez sufocante da pós-modernidade. Se Deus nos colocou nesta época é para que déssemos testemunho dele com a linguagem desta época, enfrentando suas necessidades.""O Mito da Nova Era", Pablo Campanna, AM Edições, São Paulo,1996, p.105-106;122-125.

Auto-conhecimento e penitência.
Conhecimento de si próprio.
O Conhecimento de Si Próprio, Por Padre Anselmo Longpré, Fraternidade São Pio X
O Amor próprio ,O Amor das Riquezas: Meio para deles se libertar.
Sinais que nos permitem reconhecer as nossas afeições e maneira de as combater
I SINAIS DE AFEIÇÃO ÀS RIQUEZAS
01.Solicitude, preocupação, diligência em adquiri-las: "Não vos inquieteis pela vossa vida: que haveis de comer ou que haveis de beber; nem pelo vosso corpo: que haveis de vestir" (Mt 6,25).
02.Medo que falte alguma coisa: "Quando vos enviei sem bolsa, nem alforge, nem sandálias, faltou-vos alguma vez alguma coisa?"(Lc 22,35).
03.Grande preocupação pelo futuro: "Buscai primeiro o Reino de Deus, e tudo mais vos será dado em acréscimo" (Lc 12,31).
04.Busca de luxo nas habitações, na mobília, nos meios de transporte, na mesa, etc.: "Posto que não temos aqui cidade permanente, mas vamos em busca da futura" (Hb 13,14).
05.Não estar nunca contente nem satisfeito com que se tem: "Quando, porém, temos o que comer e o que vestir, com isso nos contentaremos.Mas aqueles que querem enriquecer caem em tentações, em laços e em muitas cobiças insensatas e nocivas, que mergulham os homens na perdição e na ruína.Com efeito, a raiz de todos os males é a cobiça do dinheiro, na qual alguns se desviam da fé, atormentando-se com muitas aflições" (I Tm 6,8-10).
06.Cobiçar as riquezas: "Aos ricos deste século recomenda que não sejam altivos, nem ponham a esperança em riquezas incertas, mas em Deus, que nos dá todas as cosias com abundâncias, para delas usarmos" (I Tm 6,17).
07.Agir com espírito de propriedade e agarrar-se ao que se tem: "Não entesoureis para vós tesouros na terra (...) mas entesourai tesouros no céu" (Mt 6,19-20).
08.Dar esmola recalcitrando: "Mas quando tu deres esmola, não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita" (Mt 6,3).
09.Ter estima e consideração pelos ricos e pouca consideração pelos pobres: "Mas ai de vós, ricos!...Ai de vós, que estais agora fartos!"; "Bem aventurados os pobres em espírito" (Lc 6,24-25; Mt 5,3).
10.Apoiar-se nas riquezas ao fazer apostolado: "Não ponham esperança em riquezas incertas, mas em Deus" (I Tm 6,17).

Para Combater a Afeição às Riquezas

01.contentar-se com o necessário e verdadeiramente útil, no alojamento, mobiliário, alimentação, vestuário, etc..
02.Estar contente com o que se tem e agradecer a Deus o que Ele nos dá.
03.aceitar alegremente a falta, por vezes, do útil e mesmo do necessário.
04.nunca se queixar das incomodidades da pobreza.
05.não se agarrar ao que se possui ou ao que se usa: quarto, livros, vestuário, meios de transporte, etc..
06.Não se entristecer com as perdas que acontecem.
07.Dar generosamente conforme os seus meios.
08.Aceitar, por vezes, prestar serviços gratuitamente.
09.Amar e visitar os pobres.
10.Tratar com cuidado e economizar as cosias de nossos uso.
11.Adaptar a maneira de viver da gente do povo, dos trabalhadores normais.
12.Moderação na utilização das comodidades modernas.
13.Não se associar em negócios temporais, investimentos especulativos, pequenas "habilidades" que dão lucro, etc..
II SINAIS DE AFEIÇÃO AOS BENS DO CORPO A SAÚDE - O REPOUSO - AS SATISFAÇÕES - O CONFORTO

01.O desejo da estima dos homens, a complacência nos louvores.
02.O afeto às suas idéias, à sua maneira de ver e agir.
03.A teimosia, a obstinação na defesa do seu ponto de vista.
04.A independência, que leva a agir a seu modo, a desprezar o conselho dos outros, a subtrair-se à obediência.
05.A impaciência e a cólera perante a oposição.
06.A artimanha para chegar aos seus fins.
07.A presunção e a temeridade.
08.A susceptibilidade, que não pode suportar nenhuma observação.
09.A arrogância, que leva às palavras que ferem.
10.A ostentação, a afetação, que leva a fazer gala do seu saber, das suas relações, da sua influência.
11.A desobediência aos superiores e o pouco casa deles.
12.O hábito de tudo criticar, de tudo julgar, de tudo condenar.
13.A preguiça intelectual; crê-se dispensado de estudar.
14.O amor das novidades, o entusiasmo pelo inédito."Guarda o depósito, evitando as vaidades profanas de palavras e as contradições de uma pretensa ciência" (I Tm 6,20).

Para Combater As Afeições Ao Amor Próprio

01.Desconfiar de nós mesmos, dos nossos pensamentos, dos nossos julgamentos, das nossas idéias.
02.Pedir conselho com freqüência, e aceitar com alegria aqueles que nos dão.
03.Viver na obediência a um superior.Submeter-se, em espírito e coração, à Igreja e suas autoridades.
04.Combater as afeições assinaladas com atos opostos.

IV SINAIS DE AFEIÇÃO Á VONTADE PRÓPRIA

01.O desgosto, a apatia e a negligência em fazer um trabalho que não seja de sua escolha.
02.A inconstância, o capricho e a moleza no cumprimento do dever.
03.A indecisão, que faz com que se queira e não se queira.
04.A tristeza, o desencorajamento, o abandono da tarefa empreendida, perante dificuldades.

Para Combater as afeições à vontade própria

01.Nada fazer por nós próprios, mas submeter a nossa vontade, em tudo, à dos Superiores.
02.Não procurar fazer o que nos agrada, mas o que agrada a Deus e nos é pedido pelos Superiores.
03.Obedecer sem réplica mesmo nas mais pequenas coisas.
04.Ser fiel ao seu regulamento de vida.

V SINAIS DE AFEIÇÃO DO CORAÇÃO

01.Amar alguém sobretudo por causa das suas qualidades naturais.
02.Procurar a companhia dessa pessoa pelo prazer que nisso se tem.
03.Estar incessantemente inquieto e atormentado a seu respeito.
04.Irritar-se com os que não partilham os mesmos sentimentos.
05.Aceitar e oferecer mutuamente prendas.
06.Dar provas sensíveis de afeição.
07.Guardar a sua simpatia para os amigos e receber friamente os outros.
VI SINAIS DE AFEIÇÃO ESPIRITUAL

1.Orgulho espiritual

a)- Estar satisfeito consigo e não ver o que falta aperfeiçoar.
b)- Colocar-se como mestre e julgar os outros com severidade
.c)- Fazer grandes projetos e negligenciar os deveres do seu estado.
d)- Deleitar-se com a leitura dos autores espirituais sem cuidar de pôr em prática o que eles ensinam.
e)- Não ver a distância que existe entre o conhecimento teórico do Evangelho e a imitação de Jesus Cristo.
f)- Julgar-se avançado no caminho da perfeição e desprezar os outros.
g)- Sentir despeito a seguir às suas faltas e vergonha em declará-las na confissão.
h)- Procurar desculpar as suas faltas e defender-se quando se é acusado.
i)- Precipitação e pressa no estudo das coisas menos importantes para a salvação.

2.Avareza espiritual e inveja

a)- Nunca estar satisfeito com o que Deus dá.
b)- Tristeza, ciúme dos bens espirituais que se descobrem nos outros.
c)- Procurar rebaixar os outros, tentar provar que não são tão santos como se diz.
d)- Afeição a certas formas de piedade, aos seus métodos.

3.Luxúria Espiritual

a)- Procurar as amizades sensíveis, com o pretexto de progresso espiritual.Necessidade de se expandir.
b)- Afeiçoar-se ao seu confessor, ao seu diretor, por motivos demasiado humanos.
c)- Simpatias demasiado humanas para com certas pessoas e antipatia para com outras.
4.Avidez espiritual
a)- Afeiçoar-se imoderadamente às consolações sensíveis que Deus às vezes concede, como um meio, mas que não se devem buscar como um fim.
b)- Procura de si próprio no apostolado exterior; necessidade de atrair a si, de ser o centro.Comprazimento nas suas obras.

5.Preguiça espiritual

a)- Arrastar-se na vida espiritual, porque já não se encontra gosto nela.
b)- Desgosto no trabalho da sua santificação, logo que se trate de avançar pela "via estreita".
c)- abandono dos meios de santificação ao nosso alcance, na espera de meios imaginários.
d)- Tristeza, pusilanimidade, perante os esforços para se santificar.
e)- Deixar para mais tarde o que se devia fazer hoje.

6.Cólera espiritual

a)- Impaciência e amuo com Deus, que não nos dá o que se pede.
b)- Zelo amargo em relação ao próximo, necessidade de admoestar.
c)- Falta de doçura para consigo próprio, á vista dos nossos defeitos e imperfeições.
d)- Rudeza insuficientemente dominada pela paciência.

As cinco vias da penitência

São João Crisóstomo ensina-nos:"Queres que cite as vias da penitência? São muitas, é certo; variadas e diferentes; mas todas levam ao céu:

PRIMEIRA VIA DA PENITÊNCIA: a reprovação dos pecadosSê tu o primeiro a dizer os teus pecados para seres justificado. O Profeta tão bem dizia: ‘Confessei contra mim mesmo a minha injustiça ao Senhor, e Ele perdoou a impiedade do meu coração’. Reprova também tu aquilo em que pecaste; basta isto ao Senhor para desculpar-te. Quem reprova aquilo em que pecou, custará mais a recair. Estimula o acusador interno, a tua consciência, para que não venhas a ter acusador lá adiante no tribunal do Senhor. Esta primeira, é óptima via de penitência.

SEGUNDA VIA DA PENITÊNCIA: o perdão das faltas do próximoNão guardemos lembrança das injúrias recebidas dos inimigos, dominemos a cólera, perdoemos as faltas dos companheiros. Esta segunda via não é nada inferior à primeira. Com esta via, aquilo que se cometeu contra o Senhor será perdoado. Eis outra expiação dos pecados. ‘Se perdoardes aos vossos devedores, também vos perdoará o vosso Pai celeste’.

TERCEIRA VIA DA PENITÊNCIA: a oraçãoNesta via, a oração deve ser muito ardente e bem feita; uma oração que brote do mais fundo do coração.

QUARTA VIA DA PENITÊNCIA: a esmolaA esmola possui muita e poderosa força no caminho para a conversão e transformação do coração. Leva à prática da caridade e ao desprendimento dos bens e de si mesmo.

QUINTA VIA DA PENITÊNCIA: a humildadeSer modesto no agir e humilde, não menos que tudo o mais, destrói os pecados. Testemunha disto é o publicano que não podia dizer a seu favor nada feito com rectidão, mas em vez disso ofereceu a humildade e depôs pesada carga de pecados.Estão indicadas assim, as cinco vias da penitência. Não sejas preguiçoso, meu irmão, mas caminha todos os dias por elas. São fáceis e portanto, não podes nem sequer objectar a pobreza, pois ainda que pela indigência leves vida dura, renunciar à ira e mostrar humildade está em teu poder, bem como rezar assiduamente, condenar os teus pecados e perdoar os dos outros. Em parte alguma a pobreza é impedimento. O que digo aqui, naquela via de penitência que consiste em dar dinheiro (falo de esmola) ou em observar os mandamentos, será obstáculo à pobreza? A viúva que deu dois tostões já respondeu. Tendo, pois, aprendido o meio de curar as nossas chagas, usemos deste remédio. E com isso, recuperada a saúde, vamos com confiança à mesa sagrada e corramos gloriosos ao encontro de Cristo, Rei da glória; e alcançaremos os eternos bens, por graça, misericórdia e benignidade de nosso Senhor Jesus Cristo."


"Importa que Ele cresça e eu diminua."Jo 3, 30.
O Beato Pe. Antônio Chevrier, fundador do Instituto do Prado, escreveu no seu grande livro, “O Verdadeiro Discípulo” que "É necessário que se veja Jesus Cristo no nosso exterior, na nossa atitude, no nosso porte, na nossa palavra, nas nossas ações, nas nossas mãos, nos nossos pés, nos nossos olhos, na nossa cabeça, em todo o nosso ser, porque todo o nosso ser deve revelar Jesus Cristo e espalhar o poder das suas virtudes. O corpo é a expressão da alma. É pelo corpo que nós edificamos. É também pelo corpo que nós escandalizamos. Os fiéis não vêem a alma, só vêem o corpo." “Devemos, pois, suprimir do nosso exterior todo o adorno inútil e ocupar-nos muito mais em adornar o homem interior que se não vê, do que em adornar o homem exterior que se vê. Devemos suprimir das nossas vestes tudo o que cheira a luxo, elegância, etiqueta, finura, requinte, arranjo, limpeza excessiva, tais como roupa branca fina, engomada, colarinhos, punhos, sapatos de verniz, borlas etc...tudo o que agrada, é bonito, engraçado, amável, o que seduz o olhar.”

Não divulgamos catolicismo aguado, rosado e nem açucarado !

As riquezas do catolicismo são ocultadas do povo por quem tem o dever de divulgá-las (clero e religiosos). Divulgam-se heresias e sentimentalismos como nunca ! Apresentamos as pérolas do catolicismo : espiritualidade, devoções, livros, métodos de meditação cristã para alimentar a alma e matar nossa sede de Deus. "Eles já não têm vinho.Fazei tudo o que Ele vos disser." Jo 2,3.5. O consumismo e o hedonismo de nosso tempo não deixam de ser uma prova constante para os que optaram por um seguimento mais radical de Jesus, o que supõe matar o egoísmo, origem de todo mal e das contendas entre irmãos.
Nossa Senhora, a Mãe da Igreja: modelo de vida religiosa.

Pobreza: humildade de entregar-se às mãos de Deus. Obediência: fidelidade a Deus somente para cumprir Sua santa vontade. Castidade: sem misturas com desejos e pensamentos humanos e mundanos, amor único e puro a Deus somente.
Amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a ti mesmo. Que significa isso ?

"Deus ama imensamente cada um de nós. Nossa vocação é amar a Deus em retribuição.Amamos a Deus quando realizamos sua santa vontade. O egocentrismo é nosso inimigo.Não existe amor sem oração." Espiritualidade Redentorista de S. Afonso de Liguori.
Apresentação de slides

Monarquista, sim! Mas contra a dinastia liberal e maçônica!

D.João VI foi o último monarca decente que tivemos. Lamentavelmente, D.Pedro I e sua descendência maçônica liberal não podem assumir trono nenhum sem se converterem ao Rei dos reis.
Foice e martelo:

Ceifar vidas com a foice, esmagar a alma e a liberdade do homem com o martelo, derramar sangue para tingir bandeiras: eis os objetivos do comunismo e da "social-democracia"! Abaixo a estatolatria e o liberalismo que a cria!
"Meu Senhor e meu Deus!"

"Deus ama imensamente cada um de nós. Nossa vocação é amar a Deus em retribuição.Amamos a Deus quando realizamos sua santa vontade. O egocentrismo é nosso inimigo.Não existe amor sem oração." Espiritualidade Redentorista de S. Afonso de Liguori.
Nossa Senhora: modelo de vida religiosa orante e laboradora.

Pobreza: humildade de entregar-se às mãos de Deus. Obediência: fidelidade a Deus somente para cumprir Sua santa vontade. Castidade: sem misturas com desejos e pensamentos humanos e mundanos, amor único e puro a Deus somente.
Não divulgamos catolicismo aguado, sem sal, açucarado nem rosado !

As riquezas do catolicismo são ocultadas do povo por quem tem o dever de divulgá-las (clero e religiosos). Divulgam-se heresias e sentimentalismos como nunca ! Apresentamos as pérolas do catolicismo : espiritualidade, devoções, livros, métodos de meditação cristã para alimentar a alma e matar nossa sede de Deus. "Eles já não têm vinho.Fazei tudo o que Ele vos disser." Jo 2,3.5. O consumismo e o hedonismo de nosso tempo não deixam de ser uma prova constante para os que optaram por um seguimento mais radical de Jesus, o que supõe matar o egoísmo, origem de todo mal e das contendas entre irmãos.

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